O telefonema havia sido bem claro, o que não
ficara claro para mim era o que fazer a partir dali.
Eu poderia
muito bem deixar o trabalho ser totalmente da polícia, eu sei que eles fariam o
que era preciso naquele momento, mas eu não mais sabia em que parte daquela
história eu me encaixava agora.
Após a briga
que tive com Demetria, eu tinha algo bem claro em minha mente: ela não me
queria mais por perto, e talvez, fosse bem melhor assim. Seja lá o que éramos
(ex-amantes, amigos, cliente e detetive...) não existia mais.
Mas, mesmo
entendendo isso muito bem, eu não podia deixar de ter dúvidas, eu deveria ir
até ela, tentar falar? Ou deixaria com que os policiais fizessem isso?
Cheguei à cozinha
e lá encontrei Selena e minha mãe, Selena estava recostada na bancada da pia,
em sua mão tinha uma maça, na qual só tinha uma mordida. Minha mãe estava
começando a fazer o almoço. Percebi que elas estavam conversando antes que eu
chegasse, mas assim que entrei elas pararam.
_ Não adianta
ficar olhando assim para mim. – falei me direcionando a Selena que me criticava
com o olhar, mas minhas palavras também valia para minha mãe, que se estivesse
virada para mim, olhar-me-ia da mesma maneira.
_ Você precisa
de algo Joe? – perguntou minha mãe sem esconder sua insatisfação.
_ Dá para
vocês pararem? – pedi.
_ Por quê? Vai
brigar? – perguntou Selena com a sobrancelha direita levantada. Suspirei
entediado. Como pude ter uma irmã tão
chata?
_ Não. –
respondi rispidamente.
_ Ah claro,
você só briga com quem não merece...
_ Ainda bem
que você sabe que você merece.
_ Bom, não
estou te provocando o dia inteiro atoa, né garoto? – deu uma mordida na maça.
_ Você está me
provocando? Porque você quer brigar? Não consegue viver sua vida quieta não? –
apelei.
_ Eu estou
nervosa, nervosa não, furiosa! Eu estou tentando ajeitar minha vida e você faz
merda com a sua e me prejudica. – gritou, com a boca ainda meio cheia.
_ Selena!
Engula primeiro. – reclamou Denise.
_ Pois é, mal
educada. – ri.
_ Pobre de
nossa mãe, tem uma má educada com filha e um tapado como filho. – disse.
_ Pois esse
tapado aqui vai à casa do namorado da filha mal educada. Mas sem duvidas é
tapado demais para levar a irmã junto.
_ Você vai lá?
Porque você vai lá e está me impedindo de ir. – veio até a mim com cara de
pidona.
_ Talvez, se
você merecer, eu te levo.
_ Merecer? –
perguntou desconfiada. Confirmei.
_ Ah, Joe,
cale a boca! – reclamou. _ E quer saber mais? Você não é quem manda aqui. Eu
vou ver o Nick. – bateu o pé. _ E vai ser hoje. – olhou-me com cara de desafio,
como se esperasse minha resposta. Olhei para minha mãe, que ria baixo com a
cena. Ótimo.
_ Saio em meia
hora. –falei._ Vê se não me atrasa.
(...)
A alegria de
Selena por ir ver Nick era tão grande que chegava ser contagiante, isso, caso
eu não estivesse nervoso demais com toda essa situação. Meu problema não era
com Nick, muito menos com o namoro deles, não posso dizer que morro de amores
pelo primo da Demi, mas se o namoro deles significar nunca mais ter Jacob na
vida da Selena, eu beijaria os pés do Nicholas só para que ele ficasse com ela
para o resto da vida.
Meu nervosismo
hoje era causado por outra pessoa e por outro motivo: Demetria.
Eu sei que a
devia desculpas, assim como também acho que ela me deva, porém eu não quero
pedir e algo me diz que ela também não queira.
Eu dirigia sem
pressa, apesar de Selena não parar de falar na minha cabeça, por algum motivo
creio que escuta-la falando, seja lá
o que fosse, era melhor do que me esperava por lá, no apartamento de Demi.
_ Joe? Joe? –
olhei para Selena no banco do carona e percebi que ela estava impaciente.
_ Quê? –
perguntei.
_ Você não
estava me escutando, não é? – perguntou ela claramente decepcionada.
_ Mais o
menos, você sabe, preciso concentrar-me na estrada.
_ Estrada? –
perguntou nada convencida. _ Você é capaz de dar uma festa de arromba dentro do
carro e ainda dirigir sem problemas, eu já andei com você antes ok? Não venha
com desculpas esfarrapadas.
_ Tá, fale
então, juro estar escutando. – ela seguiu emburrada, mas concordou.
_ Porque você
resolveu ir a casa deles, se já tinha prometido não voltar?
_ Eu...
Descobri algo.
_ O que? –
perguntou curiosa. _ Ah – suspirou assustada. _ Não me diga? – ela entendeu
tudo ou ver minha hesitação em falar. _ Você descobriu quem foi? Você descobriu
o assassino! – ela quase dava pulinhos de excitação.
_ Não fui eu
exatamente, no final das contas quem fez o trabalho foi os policias, eu só... Eu
só indiquei que era o certo a se fazer.
Mas ainda assim, mereço minha remuneração, e é isso que irei buscar.
_ Mas que
merda, Joe. Do que você está falando? Como assim? Você acabou de encontrar um
assassino e você vem me falar de remuneração?
_ E o que mais
você quer que eu fale? – perguntoi um pouco alterado pelo seu tom de acusação.
_ Que está
feliz? Que você conseguiu o que queria. Que você está indo comemorar, dar as
boas novas?
_ Eu acabei de
dizer, o trabalho não foi exatamente meu, eu não tenho o porquê ficar tão feliz
assim, mas já que você insiste, eu estou
feliz! Vou receber uma bolada grande e podemos comemorar em família se você
quiser.
_ Foi pra isso
então? Foi pra isso que você topou o trabalho? – falou, paramos em um sinal
vermelho.
_ E para quê
mais você acha que foi Selena?
_ Por que você
gosta do seu trabalho?
_ Ah, pare.
Você também cobra pelas fotos que você tira, não venha dar uma de boa moça.
_ Eu faria de
graça se fosse necessário. – defendeu-se.
_ Bom, me
desculpe, senhorita bem feitora, alguns gostam de ter seu próprio dinheiro,
gostam de gastar e depois pagar sem precisar pedir para os pais.
_ Ah tá,
claro, eu sou a filha exploradora, que extorque seus pais.
_ Eu não quis
dizer isso.
_ Ah não? Pois
foi exatamente o que você disse.
_ Eu não tenho
culpa se você não entende o que eu falo.
_ Claro, eu
não entendo o que você fala; a Demi não entendeu o que você falou. Você sabe
né? Mulheres... – disse irônica.
_ O que você
quer então? Que eu desista? Eu posso dar meia volta. – falei. O sinal tornou a
ficar verde, hesitei em seguir e os carros atrás de mim começaram a buzinar. Selena
cruzou os braços, emburrada. Acelerei cantando o pneu e chamando atenção dos
pedestres.
_ Sabe o que
eu quero? Que você pare de fingir para mim. Você ama a Demi, eu não morro de
amores por ela e sei muito bem que ela não morre de amores por mim, mas...
Vocês se amam. São dois tolos que preferem bater de frente e sofrerem a admitir
que se amam.
_ E o que você
é agora? Especialista em amores? – perguntei, sem provocação, apenas tentando
fazer com que ela pestanejasse, não achasse que havia ganhado, mesmo sendo
claro que ela tinha vencido, afinal, ela estava certa.
_ Pode parecer
bobo, mas eu sei o que é amar, já amei o cara errado, mas acho que aprendi, eu
acredito estar amando o cara certo agora... Bom. – riu nervosa. _ No final eu
só queria dizer que sei o que é amar e sei quando alguém está amando e Joe,
você lamberia o chão por ela... Estou certa, não estou? – perguntou, ao ver-me
hesitando.
_ Tenho minhas
duvidas sobre lamber o chão. – ela
riu.
_ Mas sobre o
resto? – insistiu.
_ É
complicado... Acho... – assumi. Estávamos a apenas uma quadra do prédio de
Demetria, desacelerei o carro a busca de uma vaga para estacionar.
_ Não tenho
duvidas que seja mais fácil que essa investigação que vocês fizeram.
_ A
investigação foi concluída, eu e Demi não. – contrapus, finalmente achando a
vaga e estacionando.
_ Vocês dois
se merecem. – concluiu. _ Um mais cabeça dura que o outro. – eu ri fraco.
(...)
Eu não
esperava uma recepção alegre, mas tampouco esperava encontrar o que encontrei.
Após certo
problema em conseguir entrar, graças aos seguranças, eu e Selena entramos e
encontramos todos ocupados em seus telefones, Lara, acabara de desligar um
telefonema e andava de um lado para o outro, Lauren não ligava a ninguém, mas
também tinha seu celular na mão, Lucas também segurava seu celular, porém
parecia perdido, sem saber o que deveria fazer exatamente, fazia cara de choro,
como se estivesse se segurando para não desmoronar, Nick discava para alguém
quando chegamos, mas assim que viu Selena, largou o que estava fazendo e veio
até a ela. Após a melação, típico de casais jovens, da qual se não estivesse
tão intrigado com o que estava acontecendo além do casal apaixonado, teria tido
ânsia de vomito, perguntei:
_ O que está
acontecendo?
_ Estamos
ligando para amigos e conhecidos da Demi. – respondeu Nick, que finalmente
parou de beijar (ou melhor, engolir) minha irmã. _ Ela desapareceu tem dois
dias e não ligou nem falou nada com ninguém. Estamos desesperados. – senti meu
coração parar por alguns segundos, e depois acelerar fazendo com que eu não
sentisse só dor emocional, mas também física.
_ Como assim
desapareceu? Vocês não têm esses seguranças aí não? – revoltei-me. Nick olhou
com um olhar cansado até os seguranças, que fingiram não escurarem minha
revolta, mesmo estando perto o suficiente para escutarem.
_ Ela os dispensou
por um segundo e no outro... – não terminou a frase.
_ Tá, mas onde
ela estava indo? Com quem?
_ Logan. –
respondeu Nick. _ Já ligamos para ele, ele disse que não sabia dela, fomos até
a casa dele e nada, ela realmente não estava lá.
_ E o prédio,
ninguém viu? Esse prédio é cheio de câmeras.
_ Nós pedimos
ao porteiro, ele disse que só com a autorização e presença do chefe de
segurança do prédio, e ele está viajando, conseguimos falar com ele, mas ele
falou que só chega em dois dias, enquanto isso, vamos ter que torcer pelo
melhor.
_ Celular? Não
tem rastreador.
_ Tem, deu no
quarto dela. – respondeu. _ Ela saiu sem nada, só com a roupa do corpo.
_ Vocês já
contataram a polícia.
_ Sim, eles já
começaram uma investigação, mas até agora nada, nenhuma notícia.
_ Deve ter
sido o cara do telefonema anônimo. – disse Lauren choramingando. Lara veio até
a ela, e a abraçou. Lara parecia devastada, como se já esperasse o pior.
_ Pois então
acho que esse problema estará resolvido. – falei. Todos pararam para me olhar
confusos. _ A policia descobriu a origem de telefonema, descobrimos quem é. Em
poucas horas ele estará na delegacia.
_ Ele? –
perguntou Nick baixo.
_ Sim, ele.
_ Ele quem? –
perguntou Lara cuidadosamente.
_ Creio que a
senhorita conheça muito bem. – respondi, todos olharam para ela, entendendo
menos ainda. Lara não reagiu, não disse nada, se não fosse Lauren se
desaproximando dela, ela nem mesmo teria se mexido.
_ O que o
senhor esta insinuando? – perguntou já alterada, ao perceber que todos a
olhavam com um olhar de julgamento.
_ Lawrence,
conhece esse nome senhorita Lara? – perguntei. Naquele estante, suspiros de
pavor rondaram pela sala.
(...)
Ninguém quis
esperar, todos saíram do jeito em que estavam para a delegacia, o dia estava quente o suficiente para que casacos não
fossem exigidos, apenas uma fina camada de blusas de mangas seria o suficiente
para nos manter aquecidos. Lara e Lucas, foram junto aos seguranças em um
carro, já Lauren, Selena, Nick e eu fomos em meu carro, a contra meu gosto, o
terceiro segurança foi com nós. Lauren sentou-se no banco de passageiros ao meu
lado, parecia ainda muito abalada com minha revelação, mas o que mais me
intrigava era sua reação, Lara também sentiu isso, todos nós sentimos. Lauren a
culpava, Lauren acredita que a mãe também esteja envolvida e não escondia isso.
Naquele momento me perguntei se só ela se sentia assim. A única coisa que
consegui concluir era que eu também compartilhava do mesmo pensamento.
O transito não
ajudou muito, ainda estávamos no começo do caminho quando demos em um
engarrafamento, causado por um acidente entre dois carros e uma moto. Por incrível
que pareça, o motociclista foi o que se meu menos mal nisso tudo. Após a
chegada de guardas de transito ao local, finalmente conseguimos ultrapassar
aquela barreira e seguimos até a delegacia.
(...)
A delegacia
hoje estava bem cheia, bem mais do que da última vez que estive aqui, uma
grande movimentação se concentrava na sala do delegado.
_ Você é o
Joseph Jonas, não é? – perguntou um policial, assim que chegamos. Assenti, e
ele cumprimentou-me com um aperto de mão. _ Ele está aí. – disse.
_ Lawrence?
Lawrence está aí? – perguntou Lauren afobada.
_ Sim. –
respondeu o policial.
_ São os
parentes do senhor Lovato. – falei ao policial, que parecia bastante surpreso
com tanto de pessoas.
_ Ah sim, compreendo. – disse.
_ E ele já
disse alguma coisa? – perguntei.
_ Não, ele
está na sala do delegado, mas só vai falar após conversar com o advogado dele.
_ Mas, ele não
vai ser solto, vai? – perguntou Nick.
_ Não, fiquem
tranquilos quanto a isso. O delegado já declarou a prisão preventiva dele,
mesmo que ele não seja o assassino, já é comprovado que ele fez a ameaça.
_ E a Demi? –
perguntou Lucas.
_ Bom... Tem
uma equipe aqui da policia fazendo uma busca. – falou o policial em um tom mais
amigável, para que soasse menos assustador para o garoto. _ Iremos fazer uma
busca mais aprofundada no apartamento do ex-namorado dela, no carro dele
também, usaremos cães farejadores e luzes infravermelhas desta vez.
_ Pra quê Luzes infravermelhas? – perguntou
Lucas, inocentemente. O Policial olhou para Lara, que o segurava bem a seu
lado, como se pedisse autorização para dar mais detalhes.
_ Lucas, o
importante é que estão procurando por ela. Não fique enchendo o policial de
perguntas. – disse Lara.
_ Mas mãe. –
reclamou.
_ Lucas, se
“mas”, por favor. – ordenou.
_ Vocês não
acham que pode ter sido o proprio Lawrence? Ele é quem ameaçou, não é? –
perguntou Nick.
_ Lawrence é o
suspeito mais forte, porém a última vez que ela foi vista foi junto ao ex,
então é melhor descartar as duvidas. – respondeu. _ Olha, se vocês quiserem
esperar na sala de reuniões, não acho que isso vá terminar tão cedo. Se
preferirem também podem voltar a casa de vocês, entraremos em contato, sempre
que houver novidades. – falou.
_ Eu não saio
daqui sem respostas. – disse Lauren firme.
_ Nós vamos
ficar. – confirmou Nick.
A sala de
reunião ficara a maior parte do tempo bem silenciosa, salvo apenas pequenos
momentos de cochichos, trocados principalmente por Selena e Nick. Este silêncio
de muito contrastou com o caos fora da sala, bandidos sendo presos; várias
chamadas policiais, pessoas querendo fazer bagunça, pessoas chorando, o
movimento era intenso, mas ainda assim pude parar para pensar. No fim tudo
faria sentido, partindo da conclusão de que Lawrence era mesmo o assassino,
Juan tinha realmente acertado. Eu sabia que Lawrence era amigo de Eddie, e
também sabia que os dois não tinham mais laços muito fortes há um bom tempo,
então eles poderiam ter brigado, vai lá saber o porque e com isso se afastaram,
porém o afastamento não tinha sido o suficiente para Lawrence que resolveu
mata-lo. O circulo se tocava, mas não fechava, havia uma pequena brecha: O que
Lawrence fazia na festa de Ano Novo no apartamento dos Lovato?
Tínhamos aí
duas opções, Lawrence aproveitou-se da fragilidade da família e tentou uma
reaproximação, talvez para afastar suspeitas, ou talvez, o que seria ainda
pior, para causar mais prejuízos? E se o ódio que ele sentia por Eddie fosse
grande o suficiente para que ele tentasse algo contra o resto da família de
Eddie? Isso explicaria o desaparecimento de Demi, não explicaria?
Mas e se,
apenas, e se, Lara também estivesse envolvida? E se, naquele momento eles
estivessem comemorando? E se aquele encontro no Ano Novo fosse o fechamento de
um contrato entre eles? E se a aparência devastada de Lara, quando cheguei a
seu apartamento, fosse, na verdade, a percepção do rumo que sua aliança a
Lawrence estava tomando? E se ela souber exatamente o que está acontecendo? Seu
abalo pode significar o fim das esperanças para Demi?
Tentei me
acalmar, não deixar-me levar por conclusões precipitadas, aquele não era o
momento de dar um de detetive. Eu teria que saber esperar, o delegado logo
tiraria tais informações, tudo seria explicado.
A movimentação
aumentou na sala do delegado e o mesmo policial que havia me cumprimentado mais
cedo aproximou-se da sala e disse:
_ O advogado
chegou. Agora saberemos a verdade.
O tempo
passava bem lentamente, já estávamos a mais de uma hora e meia sem nenhuma
novidade, todos estávamos claramente estressados com a situação. Porque ninguém aparecia para nos dar
notícias? Ainda assim, sair não parecia uma opção para nenhum de nós.
_ Senhora Lara
Lovato. – chamou o delegado, aparecendo na sala em que estávamos, após mais uma
longa espera. _ A senhora poderia nos acompanhar? – aquela não parecia muito
uma pergunta, seu tom demonstrava certa obrigação. Dois policiais apareceram
atrás dele o que assustou a todos nós. Lara ficou tensa e hesitou a primeiro
momento. Todos nós a olhávamos, esperando por sua reação ou resposta.
Lentamente ela se levantou a cadeira de ferro, desconfortável, que todos nós
estávamos sentados. Lucas a puxou de volta pela alça de sua blusa, ela tirou,
gentilmente, a mão de seu filho, fazendo com que ele a soltasse.
_ Mãe, o que
está acontecendo? – perguntou ele, começando a chorar.
_ Nada, meu
amor. – disse Lara, abaixando-se até a ele, tocando seu rosto, carinhosamente.
_ Mamãe te ama, tá? – ele assentiu com a cabeça, porém começou a chorar mais
ainda. _ Mamãe te ama demais, e está muito arrependida.
Continua
Olá a todos, peço desculpas pela minha pausa
nas postagens, tem muita coisa acontecendo e não ajuda muito eu estar com um
bloqueio de criatividade, mas agora estou de volta, a fic já está quase
finalizada em meu computador e com isso posso garantir que cumprirei com as
datas que pus no último capítulo, como podem ver, a fic está terminando e o assassino
foi descoberto, ou não?
Tirem suas conclusões.
Comentem.
Bjsss
Caah: kkkk prometo não mais fazer isso. Obrigada por comentar. Bjsss
Kah: Já posso lhe dizer que esse ‘tudo’ vai bem longe viu? Obrigada por
comentar. Bjsss