Duas semanas, duas semanas suportando
vê-la por apenas 15 minutos por dia, sendo que na maior parte dos dias, por
estar sentindo muitas dores ou por estar muito fraca, ela nem mesmo estava
acordada. 15 minutos era pouco, pouco demais, eu queria mais, queria poder
abraça-la sem ter medo de machuca-la, queria poder responder a suas perguntas
sem medo de que isso piorasse seu caso, eu queria poder dizer que a amo sem eu
ter medo de que ela me rejeitasse. É horrível ter medo, mas medo era tudo o que
eu tinha por agora.
_ Joe! Joe! – entrou Selena correndo dentro do meu quarto, claramente
muito empolgada. _ Ela recebeu alta. Ela saiu do hospital. – levantei-me da
cama em um pulo, sem saber se comemorava ou se ia direto vê-la. No fim das
contas, acabei abraçado Selena, o mais forte que pude. Nem sei o porquê
exatamente. Mas eu estava feliz. Há melhor maneira de mostrar essa felicidade?
Sei que Demi mereceria mais, porém na ansiedade acabei nem mesmo me
ajeitando direito, do jeito que eu estava eu sai até seu apartamento. Sorte
minha que o transito resolveu colaborar, nenhum engarrafamento, tudo bem que
não era hora do rush, mas Nova Iorque é Nova Iorque, uma cidade que sempre está
na hora do rush.
Assim que entrei no elevador percebi que eu não sabia exatamente o que fazer.
Bom, eu já tinha vindo a este lugar por várias vezes, mas desta vez era bem
diferente, a minha desculpa de ser o detetive não mais era válida, meu trabalho
ali tinha acabado. Eu não sabia se eu seria bem recebido, bom, sei que não
seria muito mal recebido, mas e se ela não quisesse me ver? Ela sem duvidas
estava cansada, havia acabado de sair do hospital, não era o melhor momento
para visitas.
As portas se abriram.
Tarde demais.
Não poderia ser tão ruim assim não é?
O jeito era me preparar para um sim e para um não.
_ Joe. – cumprimentou-me Nick, todo animado. Mas percebi que ele olhava
para trás, ansioso, como se esperasse por mais alguém.
_ Olá Nick. – cumprimentei-o, chamando sua atenção novamente para mim. _
Ela não pode vir, ela tem um ensaio fotográfico hoje. – falei, já sabendo quem
ele esperava.
_ Ah sim. – riu sem graça. _ Veio ver a Demi, não é? – perguntou.
_ É. – admiti.
_ Ela está no quarto dela. Pode ir. – deu de ombros.
_ Sério? – perguntei. Tão fácil assim?
_ Sério. – sorriu.
_ Ela não está cansada, nem nada?
_ Ela teve duas semanas de descanso, Joe, na verdade ela está
insuportável. – riu. _ O que? Tá com medo? – perguntou ao ver-me hesitar.
_ Não... É... Da última vez que nos vimos... – Nick começou a rir. _
Que? – perguntei confuso.
_ Você acha que ela liga para aquela briga depois disso tudo? Na verdade
ela também quer te ver, agradecer por não ter parado quando ela pediu. –
explicou. Sem perceber acabei sorrindo bobo. Nicholas viu e sorriu para mim.
Sua porta estava aberta, vi-a de pé, ao lado da janela, ela não me viu
entrar.
_ Demi. – falei tão baixo, que quase saiu como um sussurro, o que não
impediu que ela se assustasse. _ desculpa. – pedi.
_Não. – sorriu e veio até a mim. _ Não precisa pedir desculpas. Oi Joe.
– abraçou-me. _ É muito bom te ver. – disse ainda no abraço, hesitei em
corresponder, tinha medo de machuca-la, ainda podia ver os vários arranhões, o
antebraço direito todo sobre o gesso, e logo a cima da sua sobrancelha um longo
ponto feito pelos médios, que provavelmente deixaria uma bela marca para qual
ela levaria por toda a vida. Não que isso fosse tirar sua beleza. Ela seguia
tão linda. _ Não precisa ficar com medo. – apertou-me mais forte. _ Os médicos
disseram que eu sou forte como um touro. – riu.
_ Isso é ótimo. Você deu um susto e tanto. – falei e nos separamos do
abraço. Ela riu fraco.
_ Digamos que também levei bastantes sustos.
_ Não tenho duvidas disso.
_ Mas o que mais me incomoda é que ninguém aqui quer me dizer nada. Será
você o que vai finalmente tirar minha angustia?
_ Eles talvez tenham um motivo para não dizer nada.
_ No começo tinham recomendações médicas, mas agora eu estou liberada e
bem.
_ Se está tão bem, porque eles ainda não te dizem nada?
_ Sei lá, superproteção?... Vamos lá Joe, eu preciso saber, eu não te
contratei para que eu fosse a última a saber de tudo. – suspirei. Não era justo
deixa-la sem respostas.
_ Até onde você sabe? – perguntei.
_ Traição da Lara com o Lawrence, Lucas talvez não ser filho do meu pai,
Lawrence culpado. Lara sabia de tudo... Isso.
_ Já é a maior parte. – sorri, mas ela não me acompanhou com a mesma
empolgação. _ Não quer sentar?
_ Passei duas semanas numa cama, o que eu menos quero agora é sentar ou
deitar. Ficar de pé parece até um presente... E dos mais valiosos. – disse. _
Mas se você quiser sentar. Sinta-se a vontade. – completou.
_ Vou te acompanhar de pé. – falei. _ Preparada? – perguntei. Ela apenas
assentiu ansiosa. _ Lawrence foi preso, o julgamento vai ser daqui umas três
semanas e ele vai ser mantido em custodia até lá... Os advogados e os polícias
estão escondendo um pouco o caso da mídia, tudo o que se sabe é que Lawrence e
seu pai tiveram um desentendido e Lawrence o matou e armou tudo para que
parecesse um suicídio. Não se sabe sobre o Lucas, nem mesmo o Lucas sabe, todos
concordaram que seria melhor para o garoto não saber que era o motivo da briga.
_ Isso é ótimo. – sorriu. _ Não precisavam ficar fazendo tanto drama.
São boas noticias.
_ Não é só isso, Demi. – falei.
_ Há mais algo para acontecer? Para mim parece até bem resolvido. Só
precisamos nos concentrar no que dizer a ele sobre a Lara, já que ela deve
pegar algum tempo na cadeia também. –
Parecia tão injusto com ela. Seu mundo havia mudado muito em tão pouco tempo, e
ela nem mesmo tinha ideia de como tudo era diferente agora.
_ Eu acho que isso não vai ser preciso. – falei.
_ Por quê? – hesitei e ela se aproximou mais, bem intrigada com minha
hesitação. _ O que vocês inventaram?
_ A Lara. – suspirei, já esperando pelo seu desapontamento. _ Ela não
será presa.
_ Como assim não? Ela sabia de tudo! – esbravejou se afastando e
retornando para mais perto da janela. _ Ela pode ter até mesmo o ajudado!
_ Lawrence confessou que Lara sabia de tudo, mas negou que ela o ajudou.
E Lara confirmou isso.
_ Mas se ela sabia! Ela era cúmplice.
_ Lara alegou que não o denunciou por causa da ameaça que Lawrence fez.
Isso a tornou uma vitima.
_Não! Essa ameaça não foi real, eles combinaram isso! – ela parecia tão
nervosa, que até mesmo temi continuar a falar e ela acabar descontando sua
raiva em mim.
_ Não há provas disso, Demi. A ligação foi gravada e nela ele realmente
a ameaça. Lawrence confirmou e Lara também confirmou. Não há o que se fazer.
Lawrence ainda ama sua madrasta, e vai protegê-la, mesmo que isso o leve para
uma prisão perpetua. – ela olhou para fora da janela frustrada, sabendo que nem
toda a justiça que ela tanto procurara iria ser cumprida.
_ E onde que ela está? – perguntou sem olhar para mim.
_ Acho que na casa da praia. Ou em outro apartamento. Eles acharam
melhor afasta-la daqui por agora. Lauren também não está muito receptiva com
ela, e Lucas parece estar querendo afastar-se também, mesmo sem saber o porquê
devesse. Talvez esteja só copiando a Lauren. – falei. Ela não disse nada por
longos minutos.
_ O Logan. – falou como se a ideia tivesse acendido em sua cabeça. Ela
pareceu tão empolgada. Seria triste desaponta-la novamente. _ Ele sabe de tudo.
Lawrence o confessou que Lara sabia de tudo. Ela pode testemunhar contra ela.
Eu sei que ele faria isso para... Sei lá... Diminuir a pena dele. Afinal de
contas ele me raptou e... Você sabe que é ele que estava roubando a conta do
meu pai? A pena dele vai ser imensa, se ele falar algo, quem sabe a diminuem um
pouco. – falou tão rápido, que teve que respirar bem fundo ao final, para
recuperar o folego.
_ Isso não vai acontecer, Demi.
_ Ah não. – ela sabia que dali viria outra decepção. _ O que aconteceu
desta vez? Ele fugiu? Conseguiu não ser preso? – perguntou deixando demonstrar
seu desespero.
_ Ele... – como dizer? Eu não queria parecer grosso, tudo bem que não me
sentia mal, mas não precisava agir como alguém sem sentimentos. _ No acidente.
– tentei recomeçar. _ vocês dois foram resgatados bem rapidamente, mas no
caminho do hospital o Logan sofreu uma parada cárdica e não... Não resistiu. –
ela não disse nada, apenas tapou sua boca com uma das mãos e fechou seus olhos.
Sua expressão era de dor. Eu não queria que ela se sentisse assim, para ser bem
sincero, não acho que Logan merecesse seu sofrimento. Tentei apagar este último
pensamento. Eu não precisava sentir ciúmes de um morto.
_ Eu acho que... – começou já deixando algumas lágrimas tímidas saírem
de seus olhos. _ talvez fosse uma boa ideia me sentar. – vagarosamente ela
andou até sua cama e se sentou lá. Seu luto era silencioso e incomodo. Não mais
por ciúmes da minha parte, mas por ser tão sem reação. Se ela gritasse ou
avançasse até a mim, seria tão mais fácil acalma-la. Como acalma-la, fazê-la se
sentir melhor, se ela já estava calma?
Aproximei-me de sua cama e não tive nenhuma resistência. Sentei-me a seu
lado, acompanhei-a em seu silêncio, respeitando-a. E assim passamos alguns
minutos. Durante esses minutos, comecei a questionar o que eu estava fazendo
ali, o meu plano era diferente. Eu queria me declarar, eu tinha minhas duvidas
e medos, mas ao vê-la no hospital, tão frágil, pensar que por pouco eu poderia
tê-la perdido para sempre, me fez perceber algo, algo que eu não conseguia ver
quando ela estava bem ao meu lado, forte, bem e disposta a abrir mão de toda
uma relação por mim. Eu a amo. Eu não queria perdê-la, eu não queria deixá-la,
eu não queria que nossas visitas fosse exclusivamente por causa do namoro de
Selena com o Nick, eu queria que nossos encontros fossem para nós, queria poder
vê-la todos os dias, queria poder toca-la todos os dias, eu a queria para mim e
também queria que eu fosse dela. Mas agora, como fazer isso? Eu acabara de
dizer a ela que seu noivo tinha morrido. Eu não sabia muito bem dos sentimentos
da Demi para com Logan, eu torcia para que após tudo o que aconteceu seu
sentimento fosse de ódio. Mas ela estava chorando por ele, não estava? Isso
significava que ela não o odiava, e, pior, isso poderia significar que ela
ainda o ama.
É, e agora Joseph?
_ Eu não deveria estar chorando por ele, não é? – perguntou, dando um
sorriso fraco. Isso me fez questionar se ela poderia ler minha mente, ou pelo
menos adivinhar o que eu estava pensando.
_ Ele foi seu namor... Noivo. – corrigi-me. Fui bonzinho demais? Fingido
demais? Merda, quem eu queria enganar? Eu não queria que ela chorasse por ele!
_ Isso não apaga o fato dele ter sido um idiota. – disse e pós sua mão
sobre a minha, que estava pousado no pequeno espaço que havia entre nós, no
colchão. _ Mesmo antes de tudo isso, ele era um idiota. Roubou minha família.
Enganou-me. Machucou-me...
_ Se você sabe disso tudo, porque choras?
_ Talvez eu ainda acreditasse nele. – parecia decepcionada consigo
mesma, por pensar assim. _ A morte é algo tão definitivo, não há chances, isso
não te assusta? – perguntou.
_ Não sei, nunca pensei nisso.
_ Eu também não, mas eu quase morri. E tudo o que pude pensar foi em
tudo o que eu poderia ter feito e não fiz, em tudo o que eu poderia ter vivido
e não vivi. Eu não iria feliz. Se eu morresse ali, eu não morreria feliz com
tudo o que aconteceu comigo, nem com tudo o que eu deixei. – disse.
_ Está é uma conclusão bem triste de se ter. – falei.
_ Sem duvidas... E você? Se este fosse seu último dia na terra, você
iria feliz? – perguntou.
_ Não completamente.
_ Por quê?
_ Eu não vivi tudo o que eu poderia ter vivido, não experimentei tudo o
que eu queria. Eu não vivi o amor.
_ E o que falta para você viver o amor? – perguntou, olhando diretamente
a mim.
_ Você dizer que me ama também. – falei sem nem mesmo pensar nas palavras.
Percebi que ela se assustou um pouco com minha resposta, mas disfarçou, ou pelo
menos tentou. Arrependi-me imediatamente. Mas assim que ela sorriu para mim e
levou sua mão a meu rosto, acariciando-me, esqueci-me de qualquer
arrependimento, aquilo valia a pena.
_ Só não invente de morrer, tá? – e antes que eu pudesse respondê-la,
ela tascou-me um beijo, sem hesitações, e eu correspondi, passei meus braços a
sua cintura, trazendo-a até a mim. Aquele beijo era a resposta para todas as
minhas perguntas, e o ponto final para todos os meus medos, e também um novo
paragrafo em minha vida.
Terminamos o beijo, com pequenos selinhos.
Ao olha-la vi que ela sorria em meus braços. Seus olhos ainda estavam
vermelhos pelo choro, mas seu sorriso era real, o que me fez sorrir também.
_ Você iria achar ruim se nós mal começássemos este relacionamento e eu
já te pedisse algo?
_ Relacionamento? – ri esperançoso. E ela riu também.
_ Não venha me dizer que você teve este trabalho todo para só um beijo?
– perguntou rindo.
_ Não, claro que não. – respondi defensivo. _ Mas pode pedir, seu desejo
é uma ordem. – ela sorriu e acariciou-me mais uma vez.
_ Me tira daqui? Só um pouco. Me leve para algum outro lugar? Ar livre.
– pediu.
_ Eu não acho que você possa sair daqui. – respondi.
_ Sem querer fazer comparações ridículas, mas Logan conseguiu me tirar
daqui com dois três seguranças na minha cola, o que você consegue fazer com um
primo e dois irmãos me vigiando? – perguntou, desafiando-me.
_ Para onde? – perguntei, aceitando a desafio.
_ Você dirige, você que escolhe. – sorriu.
Já que é assim...
Sair não foi complicado, digamos que, como protetores, Nick, Lauren e
Lucas eram uns verdadeiros fracassos, conseguimos sair sem encontrar ninguém
pelo caminho.
Pelo menos desta vez o porteiro mostrou um pouco de eficiência,
questionando-a se ela estava bem e se realmente queria sair comigo, não me
senti ofendido nem nada, no fundo sabia que era o melhor.
Programei para que aquele dia fosse divertido, mas não cansativo, sabia
que ela havia passado por muito em muito pouco tempo, exigir demais dela, tanto
fisicamente quanto emocionalmente não era meu plano. Algo simples era melhor.
Primeiro paramos em supermercado, falei para que ela comprasse o que
quisesse, e digamos que ela exagerou na quantidade. Balas, chicletes, chips, e umas
quatro latinhas de Coca Cola Cherry.
_ Onde você pretende enfiar tudo isso? – perguntei, enquanto eu pagava
tudo. _ Não acha um pouco demais, para só nós dois?
_ Eu passei duas semanas inteiras comendo apenas uma sopa insossa e sem
sal, meu corpo implora por gordura, diabetes e colesterol. – eu ri com a
maneira que ela falou, e olhando de canto de olho, pude ver que a moça do caixa
também riu.
_ High Line Park. – disse ela, admirada, olhando para todos os detalhes,
das artes nas paredes dos prédios, as flores plantadas nos jardins
improvisados. _ Sabia que eu nunca tinha vindo aqui? – perguntou sorridente.
_ E você ainda se considera uma nova-iorquina? – brinquei.
_ Nunca ninguém me levara para lugares como estes. – disse.
_ Eu acho que intendi a indireta. Você queria algo mais sofisticado, mas
do seu nível. – falei, tentando pensar em algum lugar melhor.
_ Eu não estou falando isso. Não comece com isso de nível, Joe, eu não
ligo para nada disso, e gostaria muito que você também não ligasse. –
repreendeu-me. _ Eu sempre quis vir para essas áreas da cidade, ser mais da
cidade. Sabe? É tão bonito aqui e ao mesmo tempo em que é tranquilo é tão
movimentado.
_ Estamos em um parque, encima de uma avenida. – sorri.
_ Deve ser lindo o por do sol por aqui. – ainda faltavam umas três horas
para o sol começar a se pôr, o que me indicava que ela tinha gostado do local e
queria passar todo aquele dia comigo. Era bom saber que ela queria o mesmo que
eu.
_ Durante a noite o efeito de luzes aqui deixa tudo bem bonito também. –
falei.
_ Então não posso perder. – sorriu o sorriso mais lindo que alguém
poderia dar.
_ Você sabe que eu te amo? – ela sorriu tímida e olhou ao chão.
_ Eu também te amo, e muito. – falou, após alguns segundos.
_ Você ainda duvida que eu te ame de verdade, não é? – perguntei e ela
pareceu indecisa ao responder.
_ É só estranho, Joe, nós dois, no começo, parecíamos tão nada a ver, eu
era noiva e você... Você queria curtir, e não escondia isso. – sorriu fraco,
esperando uma reação minha, que não veio. _ e agora, eu estou apaixonada, você
está apaixonado, foi tão rápido, as vezes penso que estou sonhado.
_ Então eu te pergunto se isso aconteceria em seus sonhos. – falei e
corri até as grades de limite da ponte.
_ Joe! Você vai cair Joe! – veio Demi atrás de mim, desesperada tentando
me puxar de volta pela camisa. _ Eu te pedi para não morrer!- eu gargalhei.
_ Nova Iorque, grande maça. – Comecei a gritar para quem quisesse
ouvir. _ Eu estou apaixonado. Apaixonado
pela mais linda nova-iorquina que já pisou nesta terra. Estou apaixonado por
Demetria Lovato. A garota que ainda sorri o sorriso mais lindo do mundo, mesmo
após passar por tanta coisa ruim. A garota que conseguiu transformar um cara
que não queria se envolver com ninguém, em alguém dependente dos seus abraços e
beijos. É a essa garota que eu entrego o meu coração. – Olhei para ela e
ela ria grande, tinha o rosto vermelho pela timidez. Algumas pessoas que também
estavam no parque olhava tudo encantados e curiosos, um carinha até mesmo
filmava. Pulei de volta para a ponte e me aproximei de Demi, até que eu pudesse
agarra-la em meus braços. _ Promete cuidar do meu coração? – perguntei.
_ Se você prometer cuidar do meu. – respondeu e eu sorri, dando-lhe um
beijo logo em seguida. Ignoramos os aplausos e suspiros de quem estava em volta
vendo tudo aquilo. Se eu contasse achariam até mesmo que eu estava mentindo,
afinal de contas isso só acontece em filmes, não é? Mas aqui é Nova Iorque, a
cidade em que tudo pode acontecer, principalmente o amor.
Fim
Aqui acaba a história, fazendo um
apanhado de tudo, posso dizer que fiz o melhor pude, mas que poderia ter sido
bem melhor. Tentei fazer algo novo, na qual não tinha experiência: Mistério. No
final acabou não funcionando muito bem e ficou como um romance mesmo. Tentei
fazer uma história com muitos detalhes e acabou que alguns personagem não foram
bem trabalhados e sumiram, tivemos também capítulos com pouco acontecimentos,
fracos. Porém, ainda assim consegui bastantes seguidores e muitos comentários
positivos, o que me faz acreditar que não tenha ficado tão ruim assim. Mas
talvez o melhor tenha sido o fato de ninguém acertou quem era o assassino, tudo
bem que o culpado foi bem fora de tudo, mas eu realmente tinha pensado nele
desde o começo, claro que pretendi trabalha-lo melhor na história, porém, ao
perceber que a fic estava ficando longa demais e nada estava andando, acabei
cortando várias etapas.
Bom, agora já foi...
Espero que tenham gostado deste final...
Agradeço a todos pelo carinho e paciência
que tiveram comigo durante essa fic, confesso que desde o ano passado venho
tendo dificuldades para escrever, graças aos estudos, curso e minha busca por um emprego, isso afetou diretamente na atividade aqui
no blog, até mesmo venho pensando em parar de escrever, dar um tempo para por minha vida
no lugar novamente e voltar quando tudo estiver mais tranquilo. Porém, escrever
vem sendo para mim um momento de relaxamento, algo que eu faço por hobbies e
que não me vejo parando por agora, por isso, venho confirmar a existência de
uma próxima fic, ela será bem mais simples e acredito que será assim por agora,
fics menores e mais simples para que eu consiga postar com mais frequência.
Farei um próximo texto explicando tudo
melhor.
Muito obrigada.
Bjsss
Caah: Bom, acabou mais não é o fim kk. Muito
obrigada por ter me acompanhado durante está fic. Bjss.
Kah: Pois é, no final acabou que ela
realmente estava envolvida. Muito obrigada por ter me acompanhado durante está
fic. Bjss
Aaaaah eu ameii :)
ResponderExcluirEsse ultimo capitulo foi emocionante, tao fofinho o joe dizendo essas coisas ;')
Enfim quando começar a px fic estarei aqui, bjs bjs
MEU DEUS QUE LINDO
ResponderExcluirPerfeito esse final
Ansiosa para ver a próxima fanfic