Música Paradise do
Coldplay, sugestão da leitora Beatriz Carolina.
Ela não pareceu me perceber, não até eu estar
perto o suficiente para toca-la no braço. Ela me olhou assustada.
_
Ei, eu preciso conversar com você. – falei, tentando acalma-la.
_
Me solte. – disse séria.
_
Prometa que não irá fugir. – pedi. Ela não respondeu. Receoso eu soltei-a. Ela
não fugiu, apenas cruzou os braços acima do peio.
_
Você é o doido que me atacou ontem, não é? – perguntou.
_
Não sou doido e nem lhe ataquei! – defendi-me.
_
Ah não?
_
Não, eu queria apenas lhe tocar.
_
Ah! Agora é assim que se chama?
_
Eu... Eu...
_
O que foi? O gato quis tocar sua língua? – ironizou.
_
Dá pra parar? Eu só quero conversar com você.
_
Você não sabe o quanto eu odeio quando vocês chegam e acham que pode me ter na
mão. Olha aqui. – disse, descruzando os braços e apontando o dedo em minha cara
– o que era bem engraçado, já que ela era, pelo menos, vinte centímetros mais
baixa que eu –._ Eu não vou pra cama com você. – disse e se virou pronta para
entrar na casa de strippers.
_
Eu não quero te levar pra cama! – falei, apesar de que não ter tanta certeza da
minha sinceridade naquele momento. _ Eu quero conversar. – novamente a peguei
pelo braço. Ela olhou-me nervosa.
_
Vá a um asilo, velhos amam conversar e estão sempre solitários. – disse fazendo
força para se soltar.
_
Eu quero conversar com você! Será tão difícil assim? – perguntei.
_
Se você achou que eu seria fácil só porque sou uma stripper se enganou feio.
Prostitutas são um pouco mais fáceis que strippers. – disse.
_
Você está me entendendo errado. – disse. _ Eu juro que não irei lhe agarrar ou
tentar transar com você, eu só queria falar com você, nós podemos ser amigos. –
falei, ela me olhou estranho e logo começou a rir.
_
Oh você é gay?
_
Não!
_
Sem problemas, eu posso falar para seus amigos que você é um garanhão, não é a
primeira vez que me pedem isso. – falou. _ Mas eu realmente acho que se abrir
honestamente com eles seria o melhor a se fazer.
_
Não! Não! Não! – falei soltando-a sem muita delicadeza.
_
Calme-se rapaz, também não é pra tanto, se quer continuar nessa farsa, tudo
bem. – falou.
_
Eu não sou gay! – gritei. Um casal de idosos que passavam na calçada do nosso
lado olhou-nos assustados. Respirei fundo. _ Olha, vamos recomeçar. – falei
calmo. _ Prazer, meu nome é Joseph. – falei estendendo-lhe a mão, ela ficou
olhando-me sem reação, parecia desconfiada, ao perceber que ela não me
cumprimentaria abaixei a mão.
_
Hoje eu estou de folga, só vim pegar o minhas coisas e meu dinheiro de ontem,
me espere aqui e vamos ver o que acontece. – falou nem um pouco animada e
entrou sem dar-me a chance de agradecê-la.
Assim
que ela entrou eu parei para pensar no que eu estava fazendo, o que eu
realmente queria com ela?
A
aliança em meu dedo começou a ferver como brasa, eu pensava em Rachel ansiosa
para o casamento, em meus pais orgulhosos da minha escolha, e onde eu estava?
Eu estava em Las Vegas de joelhos por outra qualquer que eu nem mesmo conhecia.
Eu
tinha penas duas opções. Ficava ou ia embora, minha parte consciente dizia para
eu ir, mas a outra parte dizia para eu ficar, como se fosse um anjinho e um
diabinho um em cada ouvido, eu sabia muito bem que o anjinho estava me mandando
ir embora e que o diabinho era quem me pedia para ficar, e eu também sabia que
eu deveria escutar apenas ao anjinho, mas ao invés disso ou tirei minha aliança
do dedo e coloquei no bolso da minha calça. Não pense. Haja. Escute ao diabinho.
Por
alguns minutos pensei que ela tinha me enganado, esperei quase meia hora do
lado de fora, até que ela enfim saiu.
Ela
olhou-me séria, como se não estivesse nada feliz com minha insistência.
_
Você ainda esta aqui? – perguntou, confirmando o que eu pensava.
_
Você me pediu para esperar.
_
Você poderia ter cansado de esperar e ter ido embora. – falou desanimada.
_
Eu não tinha nada para fazer mesmo. – dei de ombros.
_
Percebe-se.
_
Você parecia mais simpática enquanto dançava. – reclamei.
_
Você me pareceu chato desde o primeiro segundo. – contra-atacou. Suspirei
rendendo-me. Comecei a me arrepender de ter insistido tanto nela. Mas o que eu
podia fazer? Minha cabeça tinha se fixado nela como se fosse um carrapato. _
Porque você quer tanto conversar comigo? – perguntou. Eu hesitei.
_
Porque eu gostei de você. – falei baixo, mas alto o suficiente para que ela
pudesse me escutar. Ela sorriu fraco e relaxou-se.
_
Olha, eu não sei qual é a sua idade, mas eu acho que você já esta grande o
suficiente para perceber que as coisas não funcionam assim.
_
Como assim?
_
Você me conheceu ontem, eu apenas dancei para você, não tem como você já gostar
de mim. – disse compreensiva. _ Você sentiu uma atração por mim... Quer
dizer... Você sentiu uma atração pela mulher que dançou com você, eu nem mesmo
sou aquela...
_
Então me deixe conhecer a verdadeira. – pedi, interrompendo-a. Ela olhou-me
hesitante, mas calma.
_
Eu tenho outro trabalho em uma lanchonete, como garçonete. – deixou claro. _
Meu turno vai começar daqui à uma hora e meia, são apenas duas quadras de
distancia, podemos conversar pelo caminho. – disse gentil.
_
Pra mim parece ótimo. – respondi.
(...)
_
Então, você vai me dizer seu nome? – perguntei após termos andado alguns metros
em completo silêncio. Agora estávamos parados no sinal, esperando que ele
ficasse verde para os pedestres.
_
Demetria. – respondeu.
_
Demetria. – repeti. Aquele nome me parecia familiar, mas eu não me lembrava de
onde. _ Você nasceu aqui? – perguntei, tentando fazer com que a conversa não
morresse.
_
Sim. – respondeu sorrindo, como se estivesse lembrando-se de uma boa memoria. _
As pessoas sempre veem Las Vegas como o lugar de casinos, prédios luminosos e
altos, casas de strippers... – disse olhando para mim, como se estivesse
julgando-me, eu ri tímido. _ E casamentos que podem ser celebrados por Elvis
Presley. – eu ri concordando, esse último é o que faz Las Vegas ser Las Vegas. _ Mas existem muitas
casas de família por aqui. E eu nasci em uma dessas. – concluiu. O sinal abriu
para os pedestres, começamos a andar.
_
E o que aconteceu? – perguntei, não acredito que ela tenha sonhado em virar
stripper, se ela era uma, tinha acontecido alguma coisa.
_
Você é de onde? – perguntou, claramente na defensiva.
_
De Utah. – respondi. _ Lewis. Conhece? – perguntei. Ela hesitou.
_
Eu era aquela garota na sala de aula que confundia Washington estado, em que a
capital é Seattle, com Washington D.C., capital do país, eu nunca acertava qual
era qual.
_
Não lhe culpo esses lugares com nomes iguais dão um nó na minha cabeça. –
falei, ela riu tímida. _ Eu, por exemplo, nunca entendi porque o Alasca é um
estado americano e não canadense.
_
Eu acho que ninguém nunca entendeu. – riu. Atravessamos correndo outra esquina,
antes que o sinal ficasse verde para os carros. _ E o que você está fazendo por
aqui? – perguntou.
_
Despedida de solteiro. – respondi.
_
Sua? – levantou uma das sobrancelhas. O anel pesou em meu bolso.
_
Não. – menti.
Por
quê?
_
Típico. – disse ela. Ela devia saber que eu estava mentindo. _ Homem vem aqui
para fazer uma despedida de solteiros e logo procuram strippers e prostituas,
parece que acham que tem que trair antes de começar um relacionamento. A mulher
já casa tenho dois chifres enormes na cabeça. – falou. A carapuça serviu mais
que bem em minha cabeça.
_
Nem todos são assim, alguns veem obrigados. – tentei defender-me.
_
Não se obriga a quem não quer, se alguém faz algo é porque no fundo quer, a não
ser que coloquem uma arma em sua cabeça ou na cabeça de alguém que você ame. –
contrapôs. _ Se não tem arma, não tem obrigação. – ela tinha razão. Se eu vim
foi porque quis e se eu estava mentindo para ela agora, era porque eu queria.
_
Você faz com que os homens pareçam monstros.
_
O único homem que prestou em minha vida foi meu pai.
_
Talvez você só não tenha achado o cara certo. – ela gargalhou.
_
Talvez eu não tenha o homem certo.
_
Todo mundo tem.
_
Tudo tem sua exceção. – falou. _ Aqui é o meu outro trabalho. – disse parando
na frente de uma lanchonete. O lugar tinha uma área externa com algumas mesas
de madeira com guarda chuva (no caso de Las Vegas tampa sol) no meio e era cercado com tuia. A porta
era de vidro e logo que se entrava podia sentir o refresco do ar condicionado,
e o cheiro forte de café e coisas assadas. As paredes eram de um tom vermelho
vinho e o piso era de madeira, as cadeiras do lado de dentro era como a de
qualquer fast food, o que fazia que contrastasse com o clima do lado de fora,
que parecia bem mais natural e sofisticado. Um grande balcão ocupava toda a
parte direita da lanchonete, se podia ver a fumaça das maquinas que guardavam o
café, e as estufas cheias de pasteis assados e outros salgados na mesma linha,
na parede também tinham algumas prateleiras que carregavam vários tipos de
garrafas cheias de bebidas alcoólicas.
_
Olá Demi. – cumprimentou uma garota que estava no balcão. _ Chegou cedo hoje,
vai pegar o turno mais cedo? – perguntou.
_
Olá Marissa, não, irei pegar no meu horário habitual, eu só vou conversar com
esse cara aqui. – falou. A Marissa olhou-me e pareceu não gostar muitos de mim,
deu-me um sorriso falso, não sabia o porquê, eu nem tinha feito nada – ainda –
não precisava me odiar tão prematuramente. _ Ah é, traz uma garrafa d’agua para
o Lopes não reclamar que estamos sentados aqui sem consumir nada. – disse
Demetria feliz.
_
Bom mesmo, Lopes hoje acordou de mal humor. A mulher estourou o limite do
cartão de crédito novamente. – disse, indo até o freezer e pegando a garrafa
d’agua.
_
Pensei que ele já tinha acostumado, ela estoura o limite todo o mês. – falou
Demetria, pegando a garrafa.
_
Pois eu sonho com um Lopes em minha vida, gastar o dinheiro dele todo, viver
como uma madame. – disse Marissa, sonhando enquanto passava pano no balcão.
_
Com aquela careca e aquele cheiro de cigarro saindo dos seus poros? Não. Passo.
– Demetria riu. Marissa fez careta e depois a acompanhou na risada.
Demetria
começou a andar até o fundo da lanchonete, a acompanhei. Sentamos bem no fundo,
um de frente para o outro, ela abriu a garrafa d’agua e tomou um gole.
_
Quer? – ofereceu.
_
Não, obrigada. – respondi.
_
O que você quer de mim?
_
Eu já disse, te conhecer.
_
Se eu fosse você não faria isso. – falou.
_
Porque não? – perguntei.
_
Pra quê me conhecer?
_
Você me instiga uma curiosidade, um...
_
Não termine. – interrompeu-me._ Olha, minha vida é um desastre, eu sou um
desastre, essa sou eu, não há nada a se conhecer. – disse.
_
Não fale assim, talvez alguma coisa tenha dado errado, mas...
_
Como era seu pai? – perguntou.
_
Meu pai é... Bom... É meio sério, mas é o meu ídolo. – falei o que veio em
minha cabeça, a repentina mudança de assunto tinha me pegado desprevenido.
_
Meu pai era um bom homem, mas vivia vendendo tudo o que a família tinha só para
poder jogar, ele me fez muito feliz, ele sempre me lavava para lugares legais,
mas ele era um viciado em jogos.
_
Você tinha dito que ele foi o único homem que prestou em sua vida.
_
Se o único homem que prestou em minha vida era um viciado em jogatina, você
pode imaginar como eram os outros? – perguntou. É não deveriam ter sido o
príncipe encantado que toda garota espera. _ Sua mãe? – perguntou.
_
Ela é uma dona de casa, doce, cozinheira de mão cheia, super dedicada à
família...
_
A minha mãe sofreu na mão do meu pai, por causa do vicio dele, mas sempre foi
forte, ela sempre o amou, até que um dia ele morreu. – disse. Eu podia sentir a tristeza através de seu
olhar. _ Minha mãe tentou de todo jeito continuar vivendo bem... Faz um ano que
descobrimos que ela tem câncer de mama, ela esta fazendo todos os tratamentos,
e esta bem agora, ainda tem que tomar vários medicamentos e fazer
quimioterapia, mas se olharmos para trás... Ela esta bem. – disse, um meio
sorriso tentou surgir em seus lábios, mas logo desapareceu.
_
Porque você é uma stripper? O que aconteceu? – perguntei. Ela hesitou. Pegou a
garrafa e tomou mais um gole de água.
_
Minha vida não é um mar de flores. – disse.
_
Você não vai dizer, não é?
_
Deveria? – perguntou.
_
Talvez.
_
Por quê?
_
Se eu te sigo por que quero saber mais de você, se você me falasse tudo talvez
eu parasse de te seguir.
_
E se eu não quiser que você pare. – meu coração se acelerou só com a
possibilidade.
_
Por algum motivo o fato de eu ser homem me faz pensar que você quer que eu
pare. – falei. Ela suspirou.
_
Quando eu tinha nove anos meu pai me levou em uma apresentação de balé, foi a
coisa mais lindo que já vi em toda minha vida, eu me apaixonei com a dança e
desde daquele dia eu falava que eu iria ser uma dançarina. – fez uma pausa. _
Meus pais eram bons, mesmo tendo crises graças ao vício do meu pai. Eles me
colocaram em todos os cursos de dança que eles conseguiam pagar por. Minha
paixão pela dança foi crescendo, crescendo, mas quando eu fiz 17 anos eu
conheci alguém. – disse ela, o sorriso do seu rosto ao lembrar-se dos bons
momentos desapareceu. _ Você já se apaixonou? – perguntou.
_
Sim. – respondi, lembrando-me de Rachel, a culpa subiu em meus ombros e por
algum motivo eu sabia que não sairia de lá tão cedo.
_
Essa pessoa te decepcionou? – perguntou.
_
Não... Eu a decepcionei. – falei baixo, eu ainda não tinha decepcionado Rachel,
mas o que eu estava fazendo agora claramente a faria sentir-se mal, caso ela
venha descobrir no futuro. Demetria não disse nada, parecia perdida em
pensamentos. _ Esse alguém lhe decepcionou? – perguntei ‘despertando-a’ dos
seus pensamentos.
_
Não no começo. – disse ela.
_
Você não pretende falar mais nada, não é? – perguntei.
_
Quando você irá embora? – perguntou.
_
Daqui a dois dias. – respondi.
_
Começar uma amizade sendo que ela irá terminar em dois dias não é muito legal
da sua parte. – disse ela.
_
Não precisa acabar em dois dias. – ela hesitou um pouco.
_
Nossos dois primeiros anos de namoro foi um mar de flores, ele fazia eu me
sentir uma princesa... Meu pai não gostava dele, nem minha mãe... Eu nunca
entendi o porquê... Eles nunca tinham me dito o motivo para tanto ódio...
Quando eu fiz 19 anos eu entendi... – ela parou de falar um pouco, eu queria
saber o que aconteceu, mas entendi a sua necessidade de ter um momento. _ Eu
descobri que ele estava envolvido com drogas e que tinha entrado no mundo do
crime, ele ficou preso por cinco meses, por pequenos furtos... Foi um susto...
Eu tentei afasta-lo, mas eu o amava muito... Eu acabei dando-o outra chance e
ele prometeu que iria mudar e ele realmente pareceu mudar no inicio... Até que
um dia eu descobri que estava gravida, ele me abandonou durante toda a
gravidez, se não fossem meus pais, eu nem sei o que teria acontecido comigo...
– ela parecia segurar o choro, até eu estava com o coração rompido. _ Assim que
eu ganhei minha filha, ele voltou, cheio de amores, querendo o perdão... Eu
tinha acabado de ganhar minha filha, eu tinha esperanças que minha filha
tivesse um pai, um pai que a levasse para algum lugar e graças a esse passeio
ela descobrisse algo que gostasse tanto... Assim como eu descobri a dança... Eu
perdoei novamente – suspirou. _ Dois meses depois eu descobri que ele estava devendo
um traficante perigoso aqui de Las Vegas. – eu podia ver a mistura de raiva e
tristeza em sua feição. _ Eu só fui descobrir que ele fez isso quando dois
capangas vieram a minha casa, eu entrei em desespero, eu prometi a eles que
pagaria a divida dele se eles deixassem a mim e a meu filho fora daquilo, eles
me deram dois meses. – disse. _ Eu tinha que pagar oito mil dólares, em dois
meses, eu não tinha condições financeiras para isso. Graças a Marissa eu
consegui esse emprego aqui, mas o meu salario não foi o suficiente, quando
chegou o dia do pagamento eu tinha apenas dois mil, então o traficante me deu
uma opção, ou eu trabalhava para ele, pelo preço mínimo ou eu e meu filho
morreríamos, foi assim que virei um stripper, até hoje eu não consegui parar de
ser. Minha divida é infinita. – concluiu.
_
Aquele lugar é de um traficante?
_
Ele precisa justificar o tanto de dinheiro que consegue, que melhor lugar do
que uma casa de strippers? – disse.
_
Esse cara é um lixo. – falei nervoso, eu queria mata-lo, como ele era capaz de
fazer aquilo?
_
Eu disse, minha vida não é um mar de flores.
_
Era a filha dele, a mulher que deu luz a filha dele! – esbravejei. Ela estava
calma, ela sabia que ficar com raiva não ajudava em nada.
_
Ficou satisfeito? – perguntou.
_
Satisfeito?
_
Agora você sabe tudo sobre mim. Como eu fui parar naquele lugar. – era tanta
coisa que eu tinha que assimilar...
Ela
tem uma filha, o pai da criança é um vagabundo, a mãe estava doente e pai
morto, ela trabalhava naquele lugar obrigada... No fim das contas era só uma
garota que sonhou e se apaixonou, mas que foi brutalmente arrancada da sua
felicidade. Eu queria ajuda-la, queria faze-la feliz. Eu sabia o que ela queria
e eu a ajudaria a encontrar seu paraíso.
CONTINUA
Olá galera, eu estou desde quarta-feira para postar este capitulo,
mas na quarta-feira eu fiquei quase o dia inteiro na fila pra comprar o
ingresso por show da Demi, e ontem eu tive que fazer todos os cursos que eu
cancelei na quarta-feira, eu cheguei a minha casa esgotada. Mas estou postando
hoje, espero que tenham gostado.
Mas e então, vocês conseguiram comprar o seus ingressos? Para
onde? Espero que sim. Para as leitoras brasileiras que conseguiram vocês ainda
terão mais chances e para as leitoras portuguesas, estou na torcida para que
ela marque um show aí também.
Eu provavelmente não postarei no domingo (porém tentarei), mas
vou tentar postar segunda-feira.
Não se esqueçam de comentar/avaliar
Bjssss
Thay: haha eu seu, eu demorei,
mas não foi de proposito. Demorei um pouquinho, mas foi menos foi mais rápido que
o último ;) Muito obrigada por comentar. Bjsss
Carine Santana: HAHAHA Pois é, a Demi tem o
poder sobre Joe nessa fic haha. Muito obrigada por comentar. Bjsss
Thau Ane: De nada linda. Bom, aí
vamos ver, pode ser que tenham algo, ou não... Mas posso te garantir que os
dois terão bons momentos juntos nesses dois dias restantes. Muito obrigada por
comentar. Bjsss
Shirley Barros: haha Você me deixa muito
feliz ao falar assim, eu demorei mais postei :D. Espero que tenha gostado deste
também. Muito obrigada por comentar. Bjsss
Kika: Aw linda, agradeço muito
pelo seu carinho, você está sempre aqui comentando. Espero que tenha gostado
deste capítulo. Muito obrigada por comentar. Bjsss
Estela: Espero ter ajudado em algo,
e como eu disse, sempre que eu puder eu irei comentar J Bom, eu também nunca li
uma fic em que a principal fosse uma stripper, mas acho que no fundo essa é a
ideia, sempre inovar ;) Muito obrigada por comentar. Bjsss
Silvia: HAHA pois é, Joe já está
caidinho por ela. Muito obrigada por comentar. Bjsss