1º e 2 de maio de 2015
Parecia até cômico que Demi, uma pessoa
tão extrovertida, pudesse ter os mesmos medos que Joseph, seu oposto. No fundo
Joseph achava aqui tudo louco, como que seria isso possível? Mas isso também o
acalmava, talvez, no fim das contas, ele não fosse tão estranho assim.
Os dois já estavam conversando há quase
uma hora, quer dizer, Demi falava e Joseph escutava, e nesse meio tempo
Demetria havia confessado que ficara indecisa sobre vir conversar com Joseph ou
não, pois temia que ele estivesse chateado com ela, enquanto que Joe remoía-se,
achando que a culpa de tudo era ele. Como se pode ver, cômico.
_ Sua mãe cozinha muito bem. – disse Joseph, enfiando mais um pedaço inteiro da torta
de frango na boca, ele havia passado grande parte do dia preparando as provas e
organizando o cronograma das aulas que nem mesmo percebera que estava com tanta
fome, no começo ele até pensou que a fome fosse a razão de ele ter achado a
torta tão boa, mas agora, após ambos terem terminado, em questão de poucos
minutos, uma travessa inteira, e mesmo após cheio ele ter encarado mais um
pedaço final só significava uma coisa, aquela torta de frango estava realmente
boa.
_ Muito mesmo. – respondeu nostálgica,
lembrando-se de sempre ver a mãe cozinhar tudo com tanto capricho e gosto. _
pena que eu não puxei nenhum pouco desse talento.
_ Nada, nada? – perguntou Joe, desconfiado
de que era apenas charme da garota.
_ Eu corto uma salada como ninguém. –
disse, fazendo Joseph rir.
_ Nem miojo? – insistiu. Se até ele
podia fazer milagres com um pacote do macarrão instantâneo.
_ A primeira vez que eu fiz miojo eu
queimei a panela. – confessou. Joe riu.
_ Meu Deus, você é realmente uma
negação.
_ A segunda vez foi bem melhor. –
defendeu-se.
_ Você é persistente então.
_ Não te provei isso naquele elevador?
– lembrou-o.
_ Eu ainda não acredito que eles
fizeram isso com você. – lamentou Joe.
_ Eu vim para cá já preparada para
isso. Doeu, mas era possível. Não irei desistir só por isso.
_ Fico feliz que esteja disposta a
lutar por seus sonhos.
_ E você por acaso não lutaria pelos
seus? – questionou.
_ Acho que meus sonhos não exigem tanto
assim de mim. – respondeu. Demi ajeitou-se no sofá de Joe, era estranho, ele a
intrigava muito, mas a razão para isso é que ele não é intrigante, a vida de
Joseph não tem surpresas ou mistérios, você provavelmente poderia resumi-la
inteira fazendo poucas perguntas. Isso, para Demi, não parecia real, deveria
ter algo a mais, ninguém poderia viver assim, sempre na mesmice.
_ Me diga algo legal sobre você. –
pediu Demi, começando sua jornada em busca de algo, se ele estivesse escondendo
alguma coisa, ali era descobriria.
_ Algo sobre mim? – pareceu extremamente
surpreso. _ Como assim algo sobre mim?
_ É. Algo interessante, um momento
legal em sua vida.
_ Minha formatura. – disse Joe indeciso
quase que sem pensar.
_ Ok, e o que aconteceu em sua
formatura? – perguntou curiosa por saber mais. Muitas coisas podem acontecer em
uma formatura. Romances, brigas... As possibilidades são muitas.
_ Eu me formei. – respondeu obvio, mas
assim que viu a decepção nos olhos de Demi, percebeu o que ela queria dele. Ah que ótimo Joseph, você é oficialmente o
cara mais chato do mundo.
_ Tudo bem. – se recompões para recomeçar.
_ Me fale sobre seu primeiro amor. – foi mais obvia, todo mundo sempre tem uma
história sobre um primeiro amor.
Joseph sentiu um nó na garganta. Seu
primeiro amor? Bom, seu primeiro amor?... Ah que grande merda, que primeiro amor?
_ É. – tentou criar algo em sua cabeça,
pena que a escritora era ela, se ele tivesse esse dom poderia criar uma linda
história, com um inicio provável, um meio louvável, e um fim agradável. _ É.
Foi, foi bom.
_ Bom? – perguntou nada convencida. _
Sua primeira vez? – foi mais fundo.
_ Bom também. – respondeu gaguejando.
Ele nem mesmo conseguia olha-la nos olhos mais.
_
Você é virgem? – perguntou sem crer.
_ Você não é? – perguntou após alguns
segundos de hesitação. Só naquele momento, após tanta insistência, Demi
percebeu que em sua ânsia de descobrir mais sobre o rapaz, acabou não só o
assustando, como também o deixando bem desconfortável.
_ Oh, eu acho bem legal esperar pela
pessoa certa. – tentou concertar-se. Mas ela não percebia que esse era o problema
de Joseph. Não era questão de esperar ou não, a coisa era bem mais simples, nunca
havia existido uma pessoa, nem a certa nem a errada.
_ É. – confirmou Joseph, era melhor
concordar do que assusta-la mais ainda com sua esquisitice, pensou ele.
Demi não se atreveu falar mais nada,
sabia que tinha ido longe demais e agora não sabia como voltar atrás sem acabar
piorando tudo, talvez fosse melhor ela ir embora, voltar para sua casa, amanhã
ela esquentaria mais uma marmita feita pela sua mãe, novamente ela bateria na
porta de Joseph e pediria desculpas, como um déjà vu.
_ Eu posso tentar te ensinar algo. –
disse Joe, após um breve silêncio. _ Para quanto a comida que sua mãe te mandou
acabar você não vai depender de fast-food. – ótima saída Joe, pensou ela. A mudança
de assunto lhe caiu como uma luva.
_ Você vai ter que ter muita paciência.
_ Eu sou professor, dependo da minha
paciência. – falou.
_ Acho que não tenho muita escolha.
Pelo jeito que as coisas estão, vou ficar aqui por um bom tempo.
_ Que bom. – disse quase que de
imediato.
_ É. Acho que é bom mesmo. – sorriu.
(...)
Aquela noite não sairia da cabeça de
Joseph, pela primeira vez eles tinham se despedido sem ter nada para o que se
torturar durante a noite. Apenas uma boa promessa, amanhã, sábado, dia da folga
de Joe, eles novamente se encontrariam, e ele a ensinaria a cozinhar, ou pelo
menos tentaria.
Demi também não poderia estar mais
feliz, até que fim ela tinha acertado com o vizinho, tudo bem que tinha
cometido uma pequena garfe no meio do caminho, mas no fim das contas eles
passaram por cima do incidente e tudo terminou bem.
Ela tinha que ligar para a amiga,
Camilla saberia de tudo.
O dia amanheceu e Joe acordou cedo o
suficiente para ver os primeiros raios do sol. Não havia necessidade para
acordar tão cedo, hoje ele não precisava ir a escola, hoje era seu dia livre, ele
poderia dormir até o horário que bem entendesse, mas era obvio que ele não
conseguiria. Algo hoje o despertara mais cedo que o necessário, e não foi preciso
muito esforço para descobrir o que era. Seu primeiro pensamento do dia foi ela,
Demetria, e a aula que culinária que ele a daria hoje, meu Deus, o que ele a ensinaria? Era como se toda sua experiência em
sala de aula tivesse desaparecido em questão de uma noite. Mas agora era tarde,
Joe já tinha prometido a ela, e em questão de algumas horas eles se
encontrariam novamente, só de pensar Joe sentiu o estomago revirar.
A campainha tocou e Demi já sabia quem
era. Camilla não escondera seu entusiasmo em relação a Demi e seu vizinho, Joe.
Demi achou exagero, ambos não tinham nada em comum, mas estava claro que a amiga
via algo a mais que Demi não era capaz de ver.
_ Você? Na cozinha? – perguntou chocada.
_ Ele realmente não sabe o risco que está correndo.
_ Para, eu não sou tão má assim. –
reclamou Demi.
_ Demi? Má? Você é péssima! – contrapôs.
_ Me diga algo que você fez na cozinha e que tenha ficado bom.
_ Eu já fiz uma omelete que até mesmo
meu pai elogiou. – disse orgulhosa. Camilla olhou-a desconfiada. _ Você pode ir
parando com isso tá, sua chata? Você não é nenhuma chef de cozinha.
_ Seu bolo de caixinha não cresceu.
_ Aquele bolo deveria estar vencido. –
defendeu-se.
_ Não estava.
_ Estava sim. – insistiu. _ E sabe, eu
melhorei muito desde que você foi embora.
_ Sei, parece que dona Diana não
percebeu isso. – relembrou-a do monte de comida congelada que a mãe de Demi tinha
feito para a filha trazer.
_ Eu vou te jogar pela janela. –
ameaçou brincando.
_ Você pode até cozinhar muito mal, mas
você é uma ótima amiga. – falou Camilla. _ Agora, sobre esse Joseph, realmente
não tem nenhuma chance? – perguntou.
_ Claro que não. – respondeu Demi.
_ Nem uma ficada? – perguntou sugestiva.
_ Ah, sobre isso, sem duvidas, não.
_ Explique-se.
_ Ele não é esse tipo de homem.
_ Não é esse tipo de homem? Como assim
não. Aí, ele é realmente gay? – perguntou. _ Pelo que você falou dele, era
quase que óbvio.
_ Antes fosse isso. – suspirou. _ Eu
sempre quis um amigo gay, eles são mais divertidos.
_ Obrigada pela parte que me toca.
_ Você também é divertida. – concertou-se.
_ Só que, eles são divertidos de uma maneira diferente.
_ Tá, tudo bem, eu entendi, mas como
assim, antes fosse isso?
_ É que... – Demi debatia mentalmente
se era correto dizer a amiga sobre Joe ser virgem. Camilla é amiga e ela sabe
que pode confiar nela, o problema mesmo era a boca de Camilla, e nisso Demi não
poderia por a mão no fogo.
_ Fala logo, garota, você sabe que se
eu quiser eu descubro. – disse.
_ Ele meio que nunca teve alguém.
_ Como assim? Nunca namorou?
_ Mais o menos assim. – Camilla fez uma
cara de confusa. _ É, ele nunca namorou. Nunca mesmo.
_ Eu espero estar entendendo errado,
porque se não, você simplesmente conheceu o cara mais estranho da face da
terra.
_ Ele é uma boa pessoa, só não é sociável,
talvez eu possa mudar isso.
_ Demi. – aproximou-se de sua amiga, demostrando
a sua preocupação. _ ele pode nunca ter tocado na mão de uma mulher que não
fosse sua própria mãe.
_ Camilla. – Demi gargalhou. _ Você
deveria conhecê-lo, você ia ver como ele não é um esquisitão. Só um... Um pouco
esquisito, mas um tipo de esquisito legal. – Camilla riu da amiga.
_ Nenhuma chance, é?
_ Nenhuma. – reafirmou Demi. _ Só
amizade viu?
_ Aham. Sabe de uma coisa? Vou querer
conhecer esse cara, e vai ser hoje.
Agora sim Joseph deveria temer.
Onze da manhã em ponto, parece até que ele
tinha cronometrado, e talvez até mesmo tenha, já que Joe passou o dia
organizando tudo para que na hora certa, tudo estivesse certo.
Demi abriu a porta, tentando não se
mostrar nervosa, ela sabia que um encontro entre a amiga e Joseph, agora,
poderia ser uma péssima ideia, se Demi já era um susto na vida dele, imagine
Camilla? Logo ela percebeu as sacolas nas mãos do rapaz.
_Oi. –sorriu ele. _ Como não sabia se
você tinha tudo aqui, resolvi fazer umas compras.
_ Oi Joe, claro, foi até bom, confesso
que não fiz nenhuma compra ainda. – Joe a acompanhou para dentro de seu
apartamento.
_ Então você é o famoso Joseph. – disse
Camilla, assim que eles entraram na sala, Joseph deu um passo para trás de
sobressalto, assustado. _ Ai, vinho, amo vinho. – disse ela, vendo a garrafa um
pouco exposta saindo da sacola de compras, na mão de Joseph.
_ Está é Camilla. – apressou-se Demi,
antes que a amiga o assustasse mais. _ a minha amiga de infância. Eu cheguei a
falar sobre ela...
_ Ah, sim, sei, você falou sim. É,
prazer, Joseph.
_ Eu sei muito bem quem você é. E
sabe...
_ Camilla. – interrompeu Demi.
_ Cale a boca. – brincou, mas Joe
arregalou o olho, sem duvidas, Camilla era demais para o pobre homem. _ Como eu
dizia, eu acho muito legal da sua parte vir ensinar a ela cozinhar. – Demi suspirou.
Pelo menos ela não estava falando nada de ruim ou constrangedor. _ você não
sabe o quanto ela precisa disso. Eu posso encher um dia inteiro só com
histórias sobre como ela é ruim na cozinha. – Joe sorriu, relaxando-se.
_ Pena que esse não é o caso, não é
Camilla?
_ Sem problemas, Demetria. – Joseph
sentia certa tensão na maneira de falar das duas, mal ele sabia que na verdade
não tinha nada de errado ali, tudo bem que Demi claramente queria que a amiga
calasse a boca e os deixasse sozinhos, mas para ambas a maneira de dizer era
até uma brincadeira, nada de briga, só uma tentativa de não parecerem duas
loucas frente a ele, não que estivesse realmente funcionando. _ Sabe, vou para
o seu quarto, me deu um sono agora, me chamem na hora que o almoço estiver
pronto. – sorriu. _ Mas só se estiver muito bom, claro. – Demi revirou os
olhos, mas sorriu. _ Prazer Joseph. Acho que vamos ser bons amigos também. –
disse antes de sair para o quarto de Demi.
Joseph parou por alguns segundos para assimilar
tudo.
_ Não ligue para ela, ela é uma boa
pessoa, mas metade das coisas que ela fala é bobagem. – disse, acalmando-o.
_ Sem problemas.- disse, mesmo tenho todos
os problemas. _ Eu... Quer dizer... Não, é... Isso mesmo... Eu vou começar pelo
simples hoje, macarronada. – falou. Demi gargalhou.
_ Ei, acalme-se, somos só nós dois
aqui. – e por acaso isso não é desesperador
o suficiente? – pensou Joe.
_ Eu sei, é só que... Nada. – sorriu. _
Vamos começar?
_ Vamos! – respondeu empolgada.
Logo de cara Joe pode perceber que
Camilla não brincava quando disse que Demi precisaria de ajuda, até mesmo para
ligar o fogão Demi mostrou ter dificuldade, não ajudava que o fogão era de
segunda mão e velho, seu acendimento automático não funcionava e só era possível
liga-lo na base do fósforo. Após vencer esta primeira barreira, as coisas
começaram a fluir mais rapidamente, ela poderia até ser ruim, mas sem duvidas
era esforçada, prestava atenção em cada palavra e ato de Joe, fazia tudo do
jeito que ele dizia.
_ Mas como que você sabe que está
realmente no ponto? E se estiver duro?
_ Se você estiver na duvida, pode pegar
um pouco e experimentar, mas já deu o tempo necessário para que o macarrão
cozinhe, não precisa de mais tempo que isso. – explicou.
_ Tudo bem. – concordou Demi, para ela
acertar o tempo dos alimentos sempre foi o maior desafio, a maior parte das
comidas que ela tinha feito tinha queimado, a outra parte tinha ficado crua.
_ Deixe a água escorrer. – orientou
Joe. _ Se precisar balance o escorredor. – disse. Demi sem pensar duas vezes
levantou o escorredor de ferro, para balança-lo, mas assim que sentiu a dor em
sua mão, soltou-o, deixando-o se espatifar dentro da pia. Joseph logo foi à seu
socorro. _ Você não pode se esquecer do pano ou das luvas. – disse enquanto, rapidamente,
com um pano de prato tirou o escorredor de dentro da pia, deixando-o na bancada,
ao lado e pegando na mão de Demi e passando-o na água corrente da pia. _ Está
doendo muito? – perguntou.
_ Parece pior do que é. – sorriu. Sua
mão estava bem avermelhada. _ Eu estava indo muito bem para ser verdade.
_ Bom, pelo menos parece que a
macarronada vai estar boa. – tentou dizer algo positivo. Demi sorriu.
_ No fim, deu certo. – concordou. _
Agora é só por o molho? – perguntou enquanto Joseph colocava o pano de prato em
sua mão, pressionando delicadamente, para que não a machucasse.
_ Sim, bem simples, não é?
_ Até que não foi um bicho de sete
cabeças. – concordou.
A contra gosto, Demi foi até seu
quarto, lá encontrou a amiga ainda acordada, trocando incansavelmente os canais
de TV.
_ Ai que ótimo, pensei que vocês não
iriam acabar nunca. – reclamou. _ Mas o cheiro até que está bom.
_ Você sabe que não precisa ficar.
_ Nossa. Às vezes você parece ter
vergonha de mim.
_ Não é vergonha de você, só é
preocupação com o que você pode falar. – explicou-se.
_ Eu falei alguma besteira por acaso? –
perguntou. _ Não. Sabe, nem tudo o que eu falo é besteira.
_ Eu sei, mas a maior parte é. –
Camilla fez careta. _ Olha, Joe é tímido, extremamente tímido, estou indo bem
devagar com ele, não quero que ele fique assustado, e eu gostaria muito que
você pegasse leve também.
_ Demi, eu não sou nenhuma criança, nem
ele, não tente agir como uma mãe para nós.
_ Não estou tentando. – reclamou. _ Mas
se possível, perto dele, pelo menos por agora, finja ser muda.
_ Amiga errada, Demi, amiga errada.
Almoço servido, sem duvida Joseph sabia
do que estava falando, o tempero do molho estava no ponto, a massa estava
macia, mas não ficava desmanchando, tudo no ponto exato, assim como ele gosta.
_ Está muito bom. – disse Demi lambendo
os beiços.
_ Pois é, e foi você quem fez. – ele relembrou.
Demi sorriu orgulhosa, tudo bem que sem Joe na sua cola, dizendo o quanto por,
quando parar, quando por mais, provavelmente aquela macarronada estaria intragável,
mas no fim das contas, teoricamente, quem cozinhara realmente fora ela. Seu primeiro
prato bem feito, sua mãe não acreditaria se ela contasse.
Camilla comia em silêncio, vez ou outra
sorria para Joseph quando seus olhares se encontravam, e ele, gentilmente,
sempre correspondia. Ficar calada era extremamente torturante para ela,
principalmente frente àquela figura, ela poderia encher Joe de perguntas e
sentia que ainda ficaria com um monte que duvidas sobre ele. Porém Demi estava
ali, de olho na amiga, sempre a relembrando do pedido, agir como uma muda.
_ Sabe, cozinhar até que pode ser
legal, principalmente se sua mão não se queima. – sorriu. Camilla revirou os
olhos, sério que ela teria que aguentar esse papo chato? Ela não tinha ficado
por isso. Mesmo a macarronada estando boa, sua língua coçava por algo a mais.
_ Foi apenas um pequeno acidente, só
mesmo para sempre te lembrar de usar o pano ou luva para se proteger. – Ah que se foda o pedido!
_
É sério que você é virgem? Seu pinto por acaso é muito pequeno?
Continua
Oi gente?
Tudo bem? Bom, esse capítulo ficou um pouco menor, porque meu notebook está com
algum problema na bateria ou no fio do carregador, não sei, e eu tive que apressar
por um pouco para escrever enquanto está tudo funcionado, mas espero que tenha saído
algo que agrade a vocês.
Não se
sei se vai precisar ir para o concerto, por isso não foi atualizar os dias de
postagem hoje, amanhã, dependendo do que o técnico dizer, eu atualizo ou não.
Comentem.
Bjsss
Katiele:
Fico muito feliz em saber que está gostando, espero que tenha gostado deste
capítulo também, muito obrigada por comentar. Bjsss
Caah:
Essa história vai ser mais fofa mesmo, mas ainda vai ter seu lado mais picante rerere, e quem sabe um draminha?
Kk muito obrigada por comentar. Bjss
Cassia:
Desta vez tentarei caprichar mais nesse ponto da personalidade kk, espero que
tenha gostado deste capítulo, muito obrigada por comentar. Bjsss