terça-feira, 27 de outubro de 2020

Capítulo 3: Lisa (Red Blood Lipstick)





Atenção! Essa história aborda assuntos como abuso, sexo, drogas e violência, e pode não ser adequado a todos. Por favor, se algum desses assuntos é gatilho para você, não prossiga com a leitura, e caso você seja menor de idade, não leia esta história, há muitas outras mais indicadas para você! Agradeço pela compreensão, e aos que podem, boa leitura. Vanda tinha menos de dois meses no seu novo posto como delegada no 33º batalhão da cidade, quando Lisa apareceu em sua vida. A jovem garota de pele branca chegou junto a seus pais, ela olhava o tempo todo para baixo e era visível que se pudesse, cavaria um buraco no meio da delegacia e pularia nele, deixando que seus pais testemunhassem por ela. A sua história não é incomum (infelizmente). Ela era bonita, menor de idade e influenciável, prato cheio para que um homem por volta dos 50 anos a seduzisse com pequenos agrados e presentes em troca de favores que não pareciam muito graves de início... Mas após um tempo, as exigências do homem se tornaram asquerosas e quando percebeu no que se metera e tentou fugir, Lisa viu sua intimidade espalhada por toda internet. Fotos de seu corpo mion servia de estímulo para várias pessoas ao redor do mundo. Seu caso tinha tudo para se tornar um exemplo de justiça, havia provas e um testemunho conciso, mas os pais de Lisa não puderam pagar por um bom advogado e o promotor de justiça escalado para defendê-los não foi perspicaz o suficiente para prever a jogada planejada pelo advogado do réu. No fim, convenceram ao júri que o fato de nunca ter existido conjunção carnal, o velho não poderia ser considerado um abusador violento, convenceram também, que Lisa tinha total consciência do que estava fazendo e gostava dos presentes que recebia, que no final era ela quem tomava a iniciativa de retribuir com fotos e vídeos íntimos, e como uma cartada final, de alguma forma, comprovou que os pais de Lisa não só sabiam do envolvimento dos dois, como apoiava e se aproveitavam disso. O pedófilo passou apenas quatro anos e meio na cadeia, seu comportamento exemplar e a pena pequena conquistada graças a forma em que ele conseguiu quase se colocar como a vítima, fizeram com que sua pena fosse reduzida ao extremo. Já os pais de Lisa, não só perderam sua guarda, fazendo com que a menina passasse 3 anos vivendo num orfanato, como também foram presos, acusado de maus-tratos e abandono de incapaz, passaram 5 anos atrás das grades. Quando os pais de Lisa conquistaram a liberdade, a mãe, desgostosa da vida, sucumbiu-se a depressão e seu pai, apesar de ainda fazer questão de manter-se presente na vida da filha, nunca esconde o ressentimento que tem por ela e que a culpa pela destruição de sua família. Quando foi recrutada para fazer parte do grupo secreto da ONG de Vanda, ela foi a única a ter o prazer de já na sua primeira missão vingar-se do seu abusador. O vídeo de sua morte ainda corre pela internet e pode ser facilmente encontrado em site com conteúdos macabros. Seus métodos nada ortodoxos no início foram reprimidos, mas após um tempo e algumas conversas com psicólogos, contatou-se que a sua forma de agir fazem parte de uma forma conturbada para superar o seu abuso, por isso Vanda não a reprime e muitas vezes usa isso como vantagem nas missões que lhe encarrega. A próxima (e até então última) missão de Lisa seria contra um homem de 30 anos, empresário, possuidor de todos os privilégios que o mundo pode oferecer a alguém com dinheiro, boa aparência e boa influência. Com um ego imensurável e a necessidade de se mostrar como o desejado, suas festas são regadas de bebidas caras, buffets exclusivos e modelos exuberantes. A lista de denúncias de abusos e violência por parte das modelos contra o homem é extensa, ainda assim, nunca nenhuma delas foram capazes de provar suas versões, a maioria inclusive se contentava em apenas fechar um acordo onde ele pagava um bom montante de dinheiro; aquelas que não aceitavam tal acordo ficavam com a carreira manchada e eram taxadas de mentirosas e gananciosas, já que o empresário sempre falava que as modelos só o denunciava para lhe arrancar dinheiro e aquelas que ainda não tinham aceitado tais acordos o negava apenas porque pediam por valores acima do que ele seria capaz ou estaria disposto a pagar. Lisa está encarregada de fazê-lo pagar por seus crimes há aproximadamente três meses, desde então ela vem se infiltrando em suas festas e assim observando seus pontos fracos e podendo também comprovar suas maldades que variam de toques inapropriados nas modelos até mesmo tapas, empurrões na piscina e ameças de morte como tortura psicológica. A própria Lisa tinha passado por tal situação, em uma das festas que se infiltrou, foi obrigada pelo empresário a sentar-se em seu colo, enquanto ele passava as mãos sobre sua perna e virilha, o homem nem mesmo se importava que os convidados vissem tais atos. O plano de Lisa seria simples, por ter sido uma "modelo obediente" nas festas dos últimos meses, a mesma tinha a confiança do empresário, que quando recebeu uma mensagem com uma proposta de encontro a sós, não recusou. Para o homem Lisa não passava de uma modelo interessada em seu dinheiro, não é a primeira vez que uma modelo o chama para algo assim, ele só não fazia ideia de que desta vez seria a última. O recepcionista do motel não estranhou quando Lisa chegou com um óculos escuro, mesmo estando de noite, e com uma roupa que cobria quase todo seu corpo, é normal que algumas mulheres sintam vergonha de frequentar motéis. O empresário tampouco se importou quando a suposta modelo apareceu loira e de franja, o cabelo continuava curto e liso, o que o fez pensar que havia sido uma mudança no visual, claro que era apenas uma peruca, para dificultar a sua identificação caso investigassem e procurassem por suas imagens nas câmeras de vigilância do motel. Excitado demais pela noite que teria, o empresário também não reparou que na identidade exigida na recepção, Lisa aparecia com o nome de Emanuele. A identidade era tão falsa quanto a peruca. Já no luxuoso quarto, de cama redonda, espelho no teto, luzes baixas e um balde de champagne disponível, o empresário se sente à vontade. Sem paciência para as preliminares, mal adentram o quarto e ele já tira sua blusa e desabotoa seu cinto. Apesar de sempre ter preferido mulheres corpulentas, com bundas grandes e peitos volumosos, ele está empolgado por experimentar Lisa, sua aparência inocente e corpo mion lhe faz sentir ainda mais poderoso e se há algo que ele ama é o poder. No início parece que a promessa de uma noite perfeita será cumprida, Lisa veste uma lingerie vermelha que deixa todos os seus trejeitos destacados. Porém, pouco a pouco Lisa o coloca na posição ideal para que seu plano possa ser executado. Algemas seguram suas mãos no suporte próximo a cama, a posição não o deixa confortável, mas antes mesmo que possa fazer algo mais, percebe que seus pés estão amarrados com uma corda, sua excitação não permitiu que o mesmo percebesse isso antes que fosse tarde demais. – Me solta, vai... - o empresário ri. – Eu prefiro que você fique algemada. - dá uma piscadela. Lisa morde os lábios e sorri travessa, ela sabia que ele gostava de ser o dominador, ficar na posição de dominado já era por si uma espécie de castigo para ele. – Fique calmo. - ela fala. – Vai ser legal. - ela retribui a piscadela enquanto pega o cinto que o mesmo veio vestido. – O que você está pensando em fazer? - ele pergunta, pela primeira vez aparentemente preocupado. – Umas brincadeirinhas. - responde com o cinto em sua mão e a maldade em seus olhos. – Que tal pularmos a parte das brincadeiras? Vamos direto para ação. - o homem pede, tentando se salvar daquela situação. – Tem certeza disso? - agora Lisa se encontra bem próximo ao homem. – Eu estava pensando em pegar leve com você... - ela se ajoelha na cama, próximo ao rosto do homem. Ele ri nervosamente. – Precisa disso não... Só me desamarra, posso ser rápido se preferir. - ele agora já está nervoso e não é capaz de esconder. – Lembre-se, foi você que pediu direto ao ponto. Lisa se afasta, mas antes de ir até a bolsa que trouxe, para buscar seus materiais, ela golpeia o empresário com o cinto em sua mão, na parte de baixo da barriga do homem, que berra de dor. – Você está louca, garota? - ele a pergunta e começa a se contorcer para soltar-se. Lisa porém não se abala, ela sabe que ele não conseguirá escapar e ela ainda tem muito a fazer com ele. Da bolsa Lisa tira barbantes, gomas de amarrar cabelo, alicate, tesoura, fita crepe, uma faca e uma máquina fotográfica. – É dinheiro que você quer? - ele diz enquanto ela retorna para começar sua missão. – Eu posso te deixar rica! Só falar... Fale seu preço! - o homem se desespera. Lisa já está ao lado do homem novamente, sorrindo enquanto começa a mexer na fita crepe. – Eu vou receber meu pagamento. - ela diz convicta. – Com o seu sofrimento. - antes que o homem possa responder a mesma já tapou sua boca com o durex.

Ele se contorse, tenta grita, pedir socorro, mas apenas gemidos podem ser escutados com sua boca tampada. Ele se contorce, e de tanto raspar seus pulsos sobre as apartadas algemas, sua pele já se abria, aos poucos seus gritos foram ficando mais baixos, pois já não conseguia manter o fôlego. Lisa tira fotos de cada feição de desespero do homem, sua humilhação a satisfaz. Por fim, passam-se agonizantes 40 minutos para o homem e mais de meia-hora prazerosas para Lisa, que sente que já é hora de pôr fim às suas brincadeiras. Lisa sobe sobre o homem, suas pernas atravessam seu tronco e o homem fica imóvel, sem saber o que esperar. Numa de suas mãos ela tem a faca, pequena, mas de serra e de ponta bem afiada; na outra ela tem um pedaço do barbante de aproximadamente 60 cm. – Para você ver como sou boazinha, vou deixar você escolher dessa vez. - ela diz. – Eu posso usar a faca. - diz e levemente encosta a ponta da faca bem no meio do peitoral do homem. – Eu faria vários furinhos, e outros não tão furinhos assim. - sorri. – Você vai sangrar muito, eu vou ficar bem suja, tudo aqui vai ficar bem sujo... Mas você vai poder viver por mais tempo, o que é bom, não é? Prolongar sua vida. - dá de ombros. – Ou eu posso usar esse barbante no seu pescoço. Eu apertaria, mais e mais, você vai sentir dor, vai sentir como se o barbante estivesse lhe decapitando, talvez isso aconteça, depende de você, se sua traqueia for atingida rapidamente eu não preciso me esforçar tanto, eu odeio isso de cabeças cortadas. - ri divertida. – Se você prefere a primeira opção, pisque uma vez, bem forte para eu ter certeza. Se for a segunda opção pisque duas vezes. - ela ordena e o homem arregala os olhos não permitindo-se piscar, como se isso fosse lhe salvar. – Ah, quanta rebeldia, você é muito mal agradecido, estou lhe dando opções, coisa que você nunca deu a ninguém. - diz brava. – Já que é assim, acho que vou querer me sujar um pouquinho, tem uma banheira maravilhosa no banheiro onde eu posso me limpar depois. - seu sorriso é largo e a ironia de ver uma mulher com feições meigas, mas perversidade ilimitada é quase inacreditável. Lisa começa as facadas por partes menos vitais, ela quer que ele sinta a dor, que sangre, que saiba porque está sofrendo, porque tudo aquilo está acontecendo, ela não o deixará morrer sem que saiba o que o fez parar nesta situação.


A cada novo golpe, o nome de uma de suas vítimas e seu assédio eram revelados. Lisa sempre fazia questão de decorar uma por uma, mesmo que fosse uma lista grande, o esforço valia a pena. A sensação de quando ela podia ver a reação nos olhos dos criminosos, dando conta do que estavam pagando é impagável. – Este é por Mariana. - as facadas agora estavam começando a atingir áreas mais perigosas, ela não estava usando força o suficiente para que atingisse algum órgão, pelo menos não por enquanto, pois ela queria ter certeza que o mesmo estaria consciente até que a lista terminasse. – Por ter enfiado seus dedos nojentos em sua vagina quando a mesma ainda era virgem; Este é por Olivia, por quase tê-la afogado na piscina da sua mansão, jogando-a a força, após a mesma falar que não sabia nadar; Este é por Júlia, por ter arrancado sua roupa a força, para que seus amigos pudessem vê-la nua e se masturbassem com essa visão. - este golpe o atingiu bem no estômago, o colchão já se encharcava com o sangue que jorra de seu corpo e o mesmo já agoniza. – Este. - Lisa posiciona a faca bem no coração do homem. – É por me obrigar a sentar em seu colo e tocar-me como se eu tivesse lhe permitido algo. A força necessária para que aquela faca atingisse o coração do homem é descomunal, mas aquela não era a primeira vez de Lisa, a experiência lhe trouxe precisão. Após certificar-se que o homem morrera, Lisa observa o cenário que deixará para trás, uma verdadeira obra de arte em vermelho. Enquanto ela toma banho na banheira com hidromassagem do motel, já imagina, ansiosa, pela notícia de sua missão estampada na primeira página dos jornais.



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