quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

26. "Não pode ser" – Não Existem Poesias

ps.: A revisão deste capítulo não foi muito atenciosa, por isso pode ser encontrado  erros de ortografia e talvez, alguma parte tenha ficado confusa. Caso vocês encontrem esses erros, favor notificar-me nos comentários.
Peço perdão pelo inconveniente.
Obrigada.

Penúltimo Capítulo

                Demi desperta, sentindo o cheiro de panquecas e bacon. Ela sorri, ainda com os olhos fechados. Ela sabia que o seu relacionamento com Joe estava evoluindo rápido demais, e que, assim como na primeira vez, isso poderia ter um fim não muito agradável. Mas no fundo, Demi esperava que, a primeira experiência dos dois, tenha servido como lição, e que desta vez tudo desse certo. Joe a fazia bem, ela a fazia sorrir boba, fazia se sentir em casa e protegida, mesmo estando tão longe. Ela poderia viver aqui com ele e nos finais de semana visitar seus pais ou vice-versa... Mas, será que os pais aceitariam? Será que ela conseguiria administrar isso?
Demi suspira, porque se preocupar com isso agora?
Demi se levanta, e com cuidado vai até onde Joe está...
_ Você não vai me assustar. –diz Joe, se  virando para Demi, quando ela está perto o suficiente. Demi se aproxima mais de Joe, e o abraça.
_ Como você adivinhou que eu estava vindo te assustar? – pergunta.
_ Eu estava te observando de canto de olho. – sorri e tenta beija-la, porém Demi vira o rosto. _ O quê? – pergunta Joe, surpreso.
_ Nem escovei meus dentes ainda. – diz. Joe ri.
_ Eu não ligo. – diz.
_ Deveria.
_ Mas eu não ligo. – a aperta mais contra seu corpo, Demi sorri tímida.
_ Você vai insistir, não é? – desiste.
_ Vou. – diz e vai beijar Demi.
_ Acho que tem algo queimando. – diz, quando Joe está quase tocando seus lábios. Joe suspira frustrado, soltando-a. Demi gargalha e corre para o bainheiro, para fazer sua higiene pessoal.

Quando Demi volta para sala, o café da manhã já está pronto e posto em um prato, que Joe a entrega, assim q a vê.
_ Agora posso te beijar? – pergunta. Demi sorri.
_ Claro. – responde e já o beija.
 Os dois comem nos sofá da sala, e passam a maior parte do tempo em silêncio. Para Joe isso não chega a ser um problema, mas para Demi é. Joe não percebe no começo, mas assim que termina de comer, vê que há algo errado.
_ É hoje sua reunião com o diretor da editora? – pergunta.
_ É. – responde. Demi está escondendo algo, e Joe quer saber o quê.
_ Está tudo bem? – pergunta. Demi ainda não terminou de comer, mas quase. Demi hesita em responder, mas acaba se abrindo.
_ Você sabe o que vai acontecer depois que meu livro ser publicado, não é? – Joe suspira.
_ Muitas coisas vão acontecer. Você poderia ser mais especifica. – Joe já sabia onde Demi queria chegar, mas ele não queria ser o que puxaria o assunto.
_ Eu... Voltaria para minha cidade. – diz. Ela não entende a expressão de Joe, ele não parece triste, nem preocupado, mas tampouco está feliz.
_ Eu... Eu sei. – assumi.
_ E porque você não disse nada?
_ Por que... Não sei, acho que não seria necessário.
_ Você não achou necessário? – agora Demi fica um pouco brava.
_ Demi, calma. – diz rindo, deixando-a ainda mais brava. _ Não é exatamente assim. Não é como se eu não me importasse, é só que, eu já pensei nisso e eu já tenho uma solução.
_ Você... Você já tem uma solução? – Joe ri da cara de Demi, que está claramente espantada.
_ Sim, bom, eu ainda tenho que conversar com você sabe isso, eu não quero que você fique assustada, nem nada, mas... Eu posso me mudar com você, tenho certeza que deve haver alguma escola onde você mora e mais cedo ou mais tarde eles vão precisar de um professor, nem que seja um substituto. – Demi ainda está espantada, mas agora, ela também sorri maravilhada com o que Joe falou.
_ Você tem certeza? – pergunta.
_ Tenho. – assume. _ Eu não posso negar que eu não sou o mesmo Joe de antes, hoje tenho alguns amigos, no trabalho, mas, não é como se alguma coisa me prendesse aqui, eu não me importaria em ir com você.  – Demi não sabe se ri ou se chora, mas acaba apenas largando tudo, e pulando para cima dele, dando-o um beijo apaixonado.

Ambos passam boa parte da manhã, entre beijos e abraços, porém, logo Joe tem que começar a se arrumar para o trabalho.
_ Hoje você sairá que horas? – pergunta Demi.
_ 17h30min. – responde. _ Você acha que já está aqui?
_ Provavelmente não. – faz uma careta. _ devo sair daqui às 16h40min.
_ Bom, posso te preparar um jantar. – sorri.
_ Eu adoraria. – sorri e o dá um selinho.

Quando Joe saí para o trabalho, Demi tenta dar uma arrumada em seu apartamento, aparentemente, transar no chão da sala, causa a maior bagunça.
Logo após a arrumação, Demi começou a cuidar de si, tomou um longo  banho e lavou seu cabelo, saiu do banho, fez sua unha, secou seu cabelo, e foi arrumar alguma roupa.
Antes que ela decidisse o que vestir, ligou para Camila, para contar o que Joe havia dito, segundo Camila, o que Joe fizera era, “Muito fofo, mais muito brega.”, isso claramente arrancou algumas gargalhadas de Demi. Entre Camila e Sam, tudo estava indo bem, Sam ia todos os dias a cafeteria, passando quase toda a sua parte livre, com ela, e quase todas as noite Camila ia para casa de Sam, após seu expediente, não é necessário muito esforça para adivinhar o conteúdo das visitas.

Devidamente vestida, porém ainda bem adiantada, Demi liga para Joe.
_ Ei, acertei o horário do intervalo? – pergunta.
_ Acertou sim. – Joe ri. _ Estou aqui na sala do professores, ignorando a todos, lendo seu livro. – Demi sorri.
_ Já conseguiu sair dos primeiros capítulos? – ri.
_ Ah, você está rindo de mim é? – finge desapontamento. _ Pois saiba que estou quase na metade de seu livro.
_ Uau. – surpreende Demi. _ Que mudança rápida. – comenta.
_ Acho que você conseguiu me prender com seu livro.
_ Então tenho meu primeiro fã?
_ Você tem seu fã número um. – Demi sorri, alegre.
_ Eu te amo. – diz, com a voz boba, com um sorriso bobo, como uma menina boba.
_ Eu te amo. – repete Joe, tão bobo quanto.
Os dois conversam até que o intervalo de Joe acaba. Demi ainda tem tempo de sobra, mas acaba saindo mesmo assim.
Ela para em uma lanchonete para comer, mesmo sabendo que poderia ter ido a um restaurante, e ter um almoço digno. Ela enrola para terminar de comer e quando termina se dirige ao ponto de ônibus, se tudo desse certo, ela chegaria a Editora, com tempo para se acalmar, para não fazer feio.

O horário de Joe, finalmente, termina e ele vai direto para seu apartamento. Quando chega, liga a TV e começa a pensar  no cardápio que faria para Demi.
Um grave acidente, entre um ónibus e um caminhão desgovernado, acaba de acontecer no Bulevar Áustria, ainda não temos informações sobre as vítimas, mas...” Joe desliga da televisão, não dá para pensar em nada de bom, com um noticia ruim na cabeça.
No final ele pensa em fazer vários pratos, já estava cansado de sempre fazer massas para ela.
Arroz, carne cozida, um puré de batata, com uma salada verde. Para completar, para sobremesa, Joe prepara uma mousse de limão.
Como não sabia a hora de Demi chegaria, Joe deixa tudo apenas pré-pronto, arroz na primeira água, as batatas apenas amassadas, sem ainda por nenhum tempero, ou leite, a carne, como precisaria de um tempo a mais para ficar macia, não chegou a ser um problema, nem a mouse, que poderia ficar pronta na geladeira, o tempo que precisasse.
19 horas, Joe começa a ficar um pouco frustrado, não sabia que a reunião poderia demorar tanto. Como se imaginasse seu pensamento, Joe recebe uma ligação em seu celular, quando vê de quem, sorri, é Demi.
_ Oi amor. – começa aliviado e sorridente.
_ Perdão, é o Joe? – pergunta uma voz masculina, Joe fica um pouco tímido, mas logo a preocupação o toma.
_ Sim, sou o Joe, com quem eu falo?
_ Eu sou o tenente Erik, você conhece a dona deste telefone? – pergunta. Várias hipóteses passam pela cabeça de Joe.
_ Sim, é da minha namorada... Por quê?
_ Joe, preciso que você compareça a rua San Louis, 500, você poderia? – pergunta.
_ Sim. – Joe responde com a garganta seca.
Não pode ser!

Continua

Capítulo postado ;)



Caah: kkkk não precisa ficar preocupada, todo fim leva a um outro começo ;) 

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