domingo, 31 de janeiro de 2016

25. Começo e Despedida – Não Existem Poesias



Antepenúltimo capítulo


Demi e Joe dormiram juntos naquela noite, não fizeram nada demais, apenas se deitaram juntos e conversaram até dormirem. Joe ainda parecia estar feliz até dormir, e Demi deixou que assim fosse, depois, quando fosse inevitável, ela falaria com ele.
Assim que Joe saiu para ir trabalhar, Demi começou as ligações para espalhar a boa nova.
Primeiro ligou para seu pai, que atendeu tão rápido, que Demi tinha a impressão de que ele já a esperava.
_ Demi, minha menina prodígio, minha filha preferida. – o pai a cumprimenta com entusiasmo, entusiasmo nunca antes visto, por mais que ele sempre a cumprimentara com carinho.
_ Pai, eu sou sua única filha. – diz risonha. _ E pelo jeito já te contaram a notícia. – diz um pouco chateada.
_ Sua mãe estava tão feliz ontem que até mesmo fez jantar, e como você não voltou a ligar, ela não aguentou... – explica. Demi agradece mentalmente por seu pai não estar te vendo neste momento, pois logo ele veria que ela estava envergonhada. Ela sabia que deveria ter ligado para o pai, mas quando ela esta ao lado de Joe,  coisas como ligar para os outros, mesmo que seja para seu próprio pai, se tornam obsoletas.
_ Ah, ainda sim, queria tanto ter visto sua reação.
_ Ah, pode saber que foi a melhor possível. Hoje a noite alguns amigos do meu trabalho virão aqui comemorar.
_ Você vai comemorar sem mim? – Demi ri.
_ Bom, uma festa sem você, e outras várias com vocês aqui. – Demi sorri, como ela sentia falta do pai, será mesmo que ela abriria mão da vida dela ao lado deles só por Joe? Não que Joe fosse pouco, só per ela ter dúvidas sobre voltar para a sua cidade natal ou não, já demonstra que ele importa e muito, para ela.
_ Vê se não exagera, pai, ainda é só o começo.
_ Como assim só o começo? Você ainda vai demorar muito para voltar? – pergunta. Seu coração aperta, seu pai poderia até mesmo apoia-la, mas ele também compartilhava o desejo de que ela voltasse, assim como sua mãe.
_ Não é isso, pai, mas o livro ainda vai ser editado, até lançar, existem algumas etapas que eu quero estar presente.
_ Ah, sim, claro, mas por mim está tudo bem, o que vale é que o mais importante você conseguiu. – fala, novamente, animado.
_ Sim, o mais importante já foi. – confirma Demi. _ Eu te amo pai.
_ Eu te amo muito minha filha. – diz com uma voz saudosa. _ Nós aqui te amamos. – Demi não queria chorar, mas chorou, então, não querendo que pai soubesse que ela chorava, inventou uma desculpa para desligar o telefone com urgência.
Após alguns minutos, mas calma, Demi liga para Sam, ela queria ligar primeiramente para Camila, mas resolveu que mais tarde passaria na cafeteria, para contas a novidade para ela.
Se seu aí atendeu rápido, Sam demorou e muito, quando Demi já estava pensando em desligar e tentar mais tarde, Sam atende.
_ Ei, Demi. – ele parece um pouco ofegante.
_ Ei, Sam, estou te atrapalhando em algo? – pergunta.
_ Não, não, claro que não, pode falar. – diz, mas tranquilo.
_ Bom, acho que você ainda não ficou sabendo da novidade. – arrisca dizer, ao perceber que ele não comentou nada.
_ Acho que não, o que é? – pergunta.
_ Ontem o Gabriel veio aqui...
_ Oh. – diz, como se previsse algo ruim.
_ Não. – Demi ri. _ Ele veio me dizer que meu livro será lançado. – diz e escuta Sam comemorando do outro lado da linha.
_ Demi isso é ótimo! – Demi fica feliz ao ver que ele ficara realmente feliz por ela, isso significa que ele realmente importa. _Sim, o livro dela vai lançar. – escuta a voz de Sam dizer, quase que em sussurro. Mas com quem ele estava falando? Demi escuta gritinhos finos, que, com toda certeza, não era de Sam, mas sim de uma mulher.
_ Demi. – Demi se assusta com o grito de mulher em sua orelha. Mas não qualquer mulher, e sim, de... Camila?_ Você conseguiu...
_ Camila? – Demi tentava a interromper, mas não conseguia.
_ Eu ainda não acredito que você conseguiu.
_ Camila o que você está fazendo aí? – grita, enfim, conseguindo a atenção da amiga.
_ Demi, foque no importante, seu livro vai ser lançado!
_ Você deveria estar trabalhando. – Demi a ignora.
_ Aff, Demi, estou gripada. – mente.
_ Você não parece gripada.
_ O meu patrão não precisa saber disso. – contrapõe. Demi ri.
_ E porque na casa do Sam?
_ Você realmente está me perguntando isso? – pergunta Camila, mas não espera Demi responder. _ Estou aqui para terminar o que você atrapalhou, há alguns dias atrás.  – responde. Demi gargalha.
_ Vê se não o machuca, ainda vou precisar dele para ilustrar meu livro. – Camila ri.
_ Uau, que compreensivo da sua parte. – Demi ri.
_ Você sabe que estou brincando. – diz depois. _ Ele é um bom homem, só isso.
_ Disso você pode ficar despreocupada, Demi, ele é... – hesita... _ Ele é pra ficar. – diz com uma voz boba, a voz de uma garota apaixonada...

Agora que todos estavam devidamente avisados, Demi relaxa um pouco, toma um banho, come o que encontra na geladeira e assiste TV até que dê a hora de Joe chegar.

Assim que Joe chega, ele vai direto ao apartamento de Demi, sem nem mesmo olhar o seu.
Quando Demi o recebe, ele já logo a entrega uma sacola, com um sanduiche do Subway e uma latinha de Coca-Cola.
_ A cada sai você me faz ficar mais apaixonada por você. – comenta Demi, já abrindo sua latinha, e tomando um gole.
_ É esta a intenção. – a abraça e a beija.
Aquele beijo tinha tudo para ser apenas mais um beijo, mas não foi. A cada segundo ele ficava mais intenso e quente.
_ Acho que podemos comer depois. – diz Demi, sugestiva, quando finalmente se separam.
_ Sem duvidas. – concorda Joe.
Nem Demi, nem Joe prestam atenção a onde jogam seus lanches, Demi tem quase certeza que sua Coca-Cola, esta derramada no chão. Mas porque se importar com isso agora?
Assim que Joe a guia para o sofá da sala, deitando-a por lá, Demi já começa a retirar a blusa de Joe, que não a impede, apenas continua a beija-la, enquanto pode. Assim que Demi termina de tirar sua blusa, Joe se levanta, apenas um pouco, para tirar sua própria calça, Demi, enquanto isso, também se levanta um pouco, morde de leve seu queixo, e vai descendo do pescoço, a barriga, beijando e dando pequenas mordidinhas, que fazia Joe se arrepiar por completo. Joe volta a se deitar, encima de Demi, e vai direto beija-la, com ferocidade.
Quando o beijo para, Demi já está mais que animada, e tira o resto de suas peças, com rapidez, Joe também faz o mesmo.
Os se unem mais uma vez, podia ser apenas a segunda vez dos dois juntos, mas a sincronia era imensa, como se eles já tivessem experiência, como se o corpo um do outro estivesse sempre um colocado no outro.
Desta vez Joe comanda tudo, era a vez dele proporcionar o prazer a ela.
E, apesar da pouca experiência dele, Joe não decepciona, logo encontra a posição e velocidade ideal, fazendo Demi gemer e arranha-lo.
Beijos, arranhões, gemidos, dentes cerrados, suor, amor... Hoje não houve nenhuma preocupação, nem mesmo, se por acaso os vizinhos estariam sendo incomodados, hoje só importava aquele momento de puro prazer e amor. Momento que para Joe, tinha sinônimo de começo, mas pra Demi, era sinônimo de despedida.

Continua

Como prometido, capítulo postado, espero que tenham gostado.


Caah: Muito obrigada por comentar. Bjsss.  

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