domingo, 31 de janeiro de 2016

25. Começo e Despedida – Não Existem Poesias



Antepenúltimo capítulo


Demi e Joe dormiram juntos naquela noite, não fizeram nada demais, apenas se deitaram juntos e conversaram até dormirem. Joe ainda parecia estar feliz até dormir, e Demi deixou que assim fosse, depois, quando fosse inevitável, ela falaria com ele.
Assim que Joe saiu para ir trabalhar, Demi começou as ligações para espalhar a boa nova.
Primeiro ligou para seu pai, que atendeu tão rápido, que Demi tinha a impressão de que ele já a esperava.
_ Demi, minha menina prodígio, minha filha preferida. – o pai a cumprimenta com entusiasmo, entusiasmo nunca antes visto, por mais que ele sempre a cumprimentara com carinho.
_ Pai, eu sou sua única filha. – diz risonha. _ E pelo jeito já te contaram a notícia. – diz um pouco chateada.
_ Sua mãe estava tão feliz ontem que até mesmo fez jantar, e como você não voltou a ligar, ela não aguentou... – explica. Demi agradece mentalmente por seu pai não estar te vendo neste momento, pois logo ele veria que ela estava envergonhada. Ela sabia que deveria ter ligado para o pai, mas quando ela esta ao lado de Joe,  coisas como ligar para os outros, mesmo que seja para seu próprio pai, se tornam obsoletas.
_ Ah, ainda sim, queria tanto ter visto sua reação.
_ Ah, pode saber que foi a melhor possível. Hoje a noite alguns amigos do meu trabalho virão aqui comemorar.
_ Você vai comemorar sem mim? – Demi ri.
_ Bom, uma festa sem você, e outras várias com vocês aqui. – Demi sorri, como ela sentia falta do pai, será mesmo que ela abriria mão da vida dela ao lado deles só por Joe? Não que Joe fosse pouco, só per ela ter dúvidas sobre voltar para a sua cidade natal ou não, já demonstra que ele importa e muito, para ela.
_ Vê se não exagera, pai, ainda é só o começo.
_ Como assim só o começo? Você ainda vai demorar muito para voltar? – pergunta. Seu coração aperta, seu pai poderia até mesmo apoia-la, mas ele também compartilhava o desejo de que ela voltasse, assim como sua mãe.
_ Não é isso, pai, mas o livro ainda vai ser editado, até lançar, existem algumas etapas que eu quero estar presente.
_ Ah, sim, claro, mas por mim está tudo bem, o que vale é que o mais importante você conseguiu. – fala, novamente, animado.
_ Sim, o mais importante já foi. – confirma Demi. _ Eu te amo pai.
_ Eu te amo muito minha filha. – diz com uma voz saudosa. _ Nós aqui te amamos. – Demi não queria chorar, mas chorou, então, não querendo que pai soubesse que ela chorava, inventou uma desculpa para desligar o telefone com urgência.
Após alguns minutos, mas calma, Demi liga para Sam, ela queria ligar primeiramente para Camila, mas resolveu que mais tarde passaria na cafeteria, para contas a novidade para ela.
Se seu aí atendeu rápido, Sam demorou e muito, quando Demi já estava pensando em desligar e tentar mais tarde, Sam atende.
_ Ei, Demi. – ele parece um pouco ofegante.
_ Ei, Sam, estou te atrapalhando em algo? – pergunta.
_ Não, não, claro que não, pode falar. – diz, mas tranquilo.
_ Bom, acho que você ainda não ficou sabendo da novidade. – arrisca dizer, ao perceber que ele não comentou nada.
_ Acho que não, o que é? – pergunta.
_ Ontem o Gabriel veio aqui...
_ Oh. – diz, como se previsse algo ruim.
_ Não. – Demi ri. _ Ele veio me dizer que meu livro será lançado. – diz e escuta Sam comemorando do outro lado da linha.
_ Demi isso é ótimo! – Demi fica feliz ao ver que ele ficara realmente feliz por ela, isso significa que ele realmente importa. _Sim, o livro dela vai lançar. – escuta a voz de Sam dizer, quase que em sussurro. Mas com quem ele estava falando? Demi escuta gritinhos finos, que, com toda certeza, não era de Sam, mas sim de uma mulher.
_ Demi. – Demi se assusta com o grito de mulher em sua orelha. Mas não qualquer mulher, e sim, de... Camila?_ Você conseguiu...
_ Camila? – Demi tentava a interromper, mas não conseguia.
_ Eu ainda não acredito que você conseguiu.
_ Camila o que você está fazendo aí? – grita, enfim, conseguindo a atenção da amiga.
_ Demi, foque no importante, seu livro vai ser lançado!
_ Você deveria estar trabalhando. – Demi a ignora.
_ Aff, Demi, estou gripada. – mente.
_ Você não parece gripada.
_ O meu patrão não precisa saber disso. – contrapõe. Demi ri.
_ E porque na casa do Sam?
_ Você realmente está me perguntando isso? – pergunta Camila, mas não espera Demi responder. _ Estou aqui para terminar o que você atrapalhou, há alguns dias atrás.  – responde. Demi gargalha.
_ Vê se não o machuca, ainda vou precisar dele para ilustrar meu livro. – Camila ri.
_ Uau, que compreensivo da sua parte. – Demi ri.
_ Você sabe que estou brincando. – diz depois. _ Ele é um bom homem, só isso.
_ Disso você pode ficar despreocupada, Demi, ele é... – hesita... _ Ele é pra ficar. – diz com uma voz boba, a voz de uma garota apaixonada...

Agora que todos estavam devidamente avisados, Demi relaxa um pouco, toma um banho, come o que encontra na geladeira e assiste TV até que dê a hora de Joe chegar.

Assim que Joe chega, ele vai direto ao apartamento de Demi, sem nem mesmo olhar o seu.
Quando Demi o recebe, ele já logo a entrega uma sacola, com um sanduiche do Subway e uma latinha de Coca-Cola.
_ A cada sai você me faz ficar mais apaixonada por você. – comenta Demi, já abrindo sua latinha, e tomando um gole.
_ É esta a intenção. – a abraça e a beija.
Aquele beijo tinha tudo para ser apenas mais um beijo, mas não foi. A cada segundo ele ficava mais intenso e quente.
_ Acho que podemos comer depois. – diz Demi, sugestiva, quando finalmente se separam.
_ Sem duvidas. – concorda Joe.
Nem Demi, nem Joe prestam atenção a onde jogam seus lanches, Demi tem quase certeza que sua Coca-Cola, esta derramada no chão. Mas porque se importar com isso agora?
Assim que Joe a guia para o sofá da sala, deitando-a por lá, Demi já começa a retirar a blusa de Joe, que não a impede, apenas continua a beija-la, enquanto pode. Assim que Demi termina de tirar sua blusa, Joe se levanta, apenas um pouco, para tirar sua própria calça, Demi, enquanto isso, também se levanta um pouco, morde de leve seu queixo, e vai descendo do pescoço, a barriga, beijando e dando pequenas mordidinhas, que fazia Joe se arrepiar por completo. Joe volta a se deitar, encima de Demi, e vai direto beija-la, com ferocidade.
Quando o beijo para, Demi já está mais que animada, e tira o resto de suas peças, com rapidez, Joe também faz o mesmo.
Os se unem mais uma vez, podia ser apenas a segunda vez dos dois juntos, mas a sincronia era imensa, como se eles já tivessem experiência, como se o corpo um do outro estivesse sempre um colocado no outro.
Desta vez Joe comanda tudo, era a vez dele proporcionar o prazer a ela.
E, apesar da pouca experiência dele, Joe não decepciona, logo encontra a posição e velocidade ideal, fazendo Demi gemer e arranha-lo.
Beijos, arranhões, gemidos, dentes cerrados, suor, amor... Hoje não houve nenhuma preocupação, nem mesmo, se por acaso os vizinhos estariam sendo incomodados, hoje só importava aquele momento de puro prazer e amor. Momento que para Joe, tinha sinônimo de começo, mas pra Demi, era sinônimo de despedida.

Continua

Como prometido, capítulo postado, espero que tenham gostado.


Caah: Muito obrigada por comentar. Bjsss.  

sábado, 30 de janeiro de 2016

24. No paraíso – Não Existem Poesias



Demi não o dá espaço para entrar, Joe poderia não estar ali, mas ela ainda não confiava nele o suficiente para deixa-lo entrar. Gabriel percebe sua tensão, mas não reclama.
_ Preparada? – pergunta. Demi pensa em todas as possibilidades, ele disse que era uma boa noticia, e, Demi espera que ele esteja falando sobre o livro, então possibilidade número um: o editor chefe gostou do livro, possibilidade número dois: ele conseguiu convencer mais alguém do grupo dele que meu livro deveria ser lançado, dando-a assim, uma segunda chance...
_ Sim? – respondeu, não dando muita segurança.
_ Seu livro Demi... Seu livro será lançado.
Demi não sabia como reagir. Abraçar Gabriel, desta vez, estava fora de cogitação, mas alegria que estava dentro dela, ah, esta deveria ser extravasada. Gritar? Pular? Tudo junto?
Tudo junto!

Gabriel gostaria de comorar junto com ela, mas sabia que tinha perdido este direto na noite anterior, então, teve que se contentar em despedir-se, e deixar Demi, sozinha, eufórica.
Camila e Joe estavam trabalhando, pelo menos até onde Demi estava ciente, então ela não poderia comemorar com ele, pelo menos não por agora, sendo assim, Demi correu até seu telefone e ligou para a casa de seus pais.
O telefonema demorou um pouco para ser atendido, numa hora dessas o pai, geralmente, ainda estava trabalhando, mas ela tinha uma pontada de esperança que sua mãe a atendesse, já que da última vez em que elas se falaram, ela foi mais receptiva com a filha.
_ Olá, Demetria. – fala a mãe de Demi, claramente não muito feliz em atender aquela chamada. _ O seu pai não está. – a relembra.
_ Eu sei mãe. – diz Demi, tentando não deixar se abalar pela frieza da mãe. _ Eu gostaria de falar com você também. – a mãe não diz nada. _ Mãe? – a chama, querendo saber se ela ainda esta a escutando.
_ Sim.
_ Mãe, eu... O meu livro. Ele vai ser lançado! – Demi vai reanimando ao dar a notícia para sua mãe.
_ Isso... Isso... Isso é realmente... Ótimo. – a mãe não parece saber como reagir, e isso, para Demi, é um bom sinal, pois significa que a mãe se importa.
_ Eu queria que você e papai fossem os primeiro a receber essa notícia. – na realidade, foi por falta de opção, mas Demi não precisava dizer algo assim, era até melhor os pais serem os primeiros a descobrirem, afinal de contas, eles foram os primeiros a apoia-la, bom, pelo menos o pai de Demi a apoiou desde o começo.
_ Fico muito feliz por isso Demi, muito mesmo. – diz, mas não desenvolve o assunto. Demi se pergunta como será sua relação com sua mãe daqui pra frente. As duas eram tão unidas, mas agora, mal conseguem se falar por muito tempo. _ Isso significa que você vai voltar? – pergunta depois de alguns minutos de silêncio.
_ Depois que o livro lançar, sim. – responde Demi.
_ E isso leva muito tempo?
_ Ainda não sei. – responde. _ Mas o importante é que vai lançar e que eu vou voltar. Não é? – pergunta.
_ Sim. – o silêncio volta.
_ Mãe?
_ Sim.
_ Você ainda está magoada comigo? – pergunta já com medo da resposta.
_ Não. – responde, mas não parece sincera. _ Eu me preocupo com você Demi, só isso.
_ Não há porque se preocupar, mãe, eu estou bem. – a consola.
_ Eu sei. Mas... Prefiro você perto. Só isso. – assume.
_ Eu sinto sua falta mãe. – diz Demi, quase chorando.
_ Você ainda tem comida? – pergunta ignorando o momento fofo com a filha, mas Demi ri, afinal de contas, era só preocupação.
_ Alguns restos, mas eu me arranjo, não precisa se preocupar.
_ Eu sei. – repete. _ Mas não significa que eu não vá me preocupar. – a reprime. _ Você quer que eu diga para seu pai, ou vai querer ligar para falar você mesma? – pergunta.
_ Eu quero ligar. – responde, o pai ficaria tão eufórico, ela queria ver, quer dizer, escutar, esta reação em primeira mão.
_ Tudo bem então. – diz a mãe. _ Eu tenho algumas coisas para fazer, Demi. – começa. _ Então é melhor desligarmos. – diz.
_ Tudo bem. – diz Demi, ela queria falar mais com a mãe, mas este telefonema já havia sido um avanço e tanto, ela estava feliz assim. _ Tchau mãe. Eu te amo.
_ Tchau Demetria... É... Eu te amo filha. – desliga.
Demi estava feliz, mas isso não a impede de chorar feito um bebê após o telefonema com a mãe.
Ela sentia tanta falta de casa... Ela sentia falta de como as coisas eram antes, mas ao mesmo tempo, Demi estava tão feliz com o que tinha conquistado. Seu livro iria ser lançado, ela estava namorando... Tudo estava se encaminhando para um desfeche perfeito, mas...
Se ela voltar para casa, isso significa dar adeus a Joe.
Demi se sentia no paraíso, porém seu paraíso estava ameaçando se ruir.

No local e hora marcada, Demi se encontra com Joe. Ambos se beijam na porta da escola, assim que se encontram, sem nenhum pudor. Joe nunca faria isso há um tempo, bom, há um tempo Joe nem mesmo beijado tinha...
_ Você está linda. – diz Joe.
_ Nem estou arrumada. – reclama Demi. _ Esse frio... – Demi queria ter vindo mais elegante, mas como não tem muitas roupas para tempo frio, teve que se virar com um jeans claro, uma bota que ela nem mesmo sabia o porquê tinha trago, já que apertava seu pé, mas que, só por hoje, agradeceu por ele estar ali, e uma blusa de lã com alça caída.
_ Você está linda. – reafirma, agora com veemência. Demi sorri. _ Vamos? – pergunta.
_ Vamos. – responde sorridente.
O restaurante que Joe a leva e perto de onde ele trabalha, porém não na rua principal, mas em sua interjeição, que é uma rua bem mais tranquila.
O restaurante tem uma fachada simples, Demi só percebe que é ali, quando Joe para na frente, pois senão ela passaria sem notar nada. Dentro é um lugar espaçoso e iluminado, uma boa parte das mesas está ocupada, a maioria por casais mais velhos, com uma ou duas famílias por ali. O lugar tem cheiro de massa, e isso faz o estomago de Demi roncar.
O garçom os guia para uma mesa no canto do salão, os entrega o cardápio e os deixa sozinhos.
_ Esta com fome? – pergunta Joe.
_ Seria muito mal educado dizer que sim em nosso primeiro encontro? – pergunta.
_ Não é exatamente nosso primeiro encontro. – responde.
_ Bom, é o primeiro oficial. – contrapõe. Joe ri.
_ Bom, eu não ligo muito se você disser que sim, no fundo até prefiro, pois apesar de ser a opção mais barata, não quero pedir salada só para fazer pose. – Demi gargalha.
_ Então estou. – responde.
_ Então pizza? – sugere.
_ Pizza. – concorda.

Após fazer o pedido, Demi e Joe começam a conversar.
_ E como foi seu dia? – ela pergunta.
_ Foi bom, na verdade, foi bem normal. – sorri tímido. _ Provas e mais provas, mas foi bom, pois eu pude começar a ser seu livro.
_ E você já tem alguma opinião formada? – pergunta.
_ Quando eu digo começar, eu digo bem no começo mesmo. – cora. Demi ri.
_ Tudo bem, sem pressa.
_ Mas e você? Como foi seu dia? – Demi hesita; antes ela estava tão eufórica para contar, mas agora não parecia uma notícia tão boa assim.
_ Foi bom. – começa.
_ Só?
_ Joe, eu tenho que te contar uma coisa. – diz seria. Joe se assusta um pouco, mas tenta não demonstrar. _ Meu livro vai ser lançado. – Joe parece paralisado no começo e Demi se pergunta se foi uma boa ideia falar isso ali, enquanto ambos estavam tão bem.
_ Demi. – ele sorri. _ Isso é ótimo! – ele se empolga. _ Isso é muito bom. – Demi sorri ao vê-lo feliz por ela, mas será que ele não percebeu o que isso implica? _ Demi, eu deveria ter levado você a um lugar melhor, para comemorarmos, podemos cancelar o pedido, eu já ouvi falar de um restaurante aqui perto que dizem que é o melhor da região... – Joe fala sem nem mesmo dar espaço para respirar.
_ Joe. – Demi o interrompe. _ Não precisa, aqui está ótimo. – sorri. _ É pizza, não há melhor maneira de comemorar. – diz e Joe relaxa.
_ Demi, isso é tão bom. – ele sorri todo bobo, assim como Demi no inicio.
_ Você realmente está assim, feliz por mim? – pergunta, só para garantir.
_ Claro, e porque não estaria? – pergunta Joe.
Ele não fazia ideia, Demi pode perceber, ele não percebe que quando o livro for lançado, ela irá embora, que eles provavelmente teriam que terminar. Demi poderia até ficar, por ele; aqui é um bom lugar, mas ficar envolvia perder seus pais, e ir envolvia perder Joe.
_ Nada. – ela sorri. Joe estava feliz, não tinha percebido nada, então porque estragar isso agora? Demi seria feliz, viveria, pelo menos por enquanto, em seu paraíso, mesmo que ele fosse uma  doce ilusão.

Continua


Capítulo postado, espero que tenham gostado.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

23. Boas Notícias – Não Existem Poesias



Joe havia entendido bem que deveria esperar explicações de Demi, que não era certo julga-la só por ser abraçada por um homem ou o convidado para seu apartamento, mas beijá-lo? Na frente de todos?
Demi, ainda sem ver que Joe estava logo atrás de si, empurra Gabriel, e o dá um tapa no rosto, fazendo um barulho alto, chamando a atenção de todos.
Gabriel, com olhos arregalados e com a mão no lado do seu rosto que havia sido atacado, vira a Demi sem entender nada.
Camila, que pegara o beijo forçado em seu final, observa que Joe está paralisado, com uma expressão que mistura tristeza e ódio. Ela teria que intervir.
_ Resolva com Gabriel, eu resolvo com Joe. – disse rapidamente, ao passar por Demi e ir até Joe, e Demi, que só agora o vê ali, se desespera. _ Venha comigo. – diz Camila, puxando Joseph pelo braço, a força, arrastando-o para o quarto mais próximo.
Dentro do quarto, Joe vai diretamente até a cama e se senta nela, como se estivesse derrotado.
_ Eu não acredito que você ache que a Demi está te traindo. – Camila não fica feliz.
_ Não é isso. – responde Joe, sim, ele teve duvidas no começo, isso antes de Demi bater em Gabriel.
_ Então?
_ Parece que sempre tem algo. – diz Joe. _ Sempre tem algo no meio do caminho, para nos atrapalhar, às vezes sou eu, às vezes é outra pessoa, às vezes a própria Demi. Vai ser sempre assim? – pergunta Joe, realmente cansado.
_ Talvez. – admite Camila. Joe se espanta com a resposta, ele esperava por um pouco de consolo, mas também, ele estava falando com Camila, não é? Ele não podia esperar falso consolo. _ Mas isso não quer dizer que não vale a pena insistir. – conclui. Joe espera um pouco para se pronunciar.
_ Pensei que você não me quisesse junto a Demi. – observa.
_ Não é que eu não quero, só acho que vocês dois são dois tipos de pessoas diferentes demais, porém, você a faz feliz, e sei lá, você parece feliz com ela, no final é isso que importa, não é? – sorri fraco.
_ Obrigado. – diz Joe. _ Por me apoiar, mesmo... Com tudo.
_ Você é um cara legal. – diz Camila. _ Então vê se não fode. – diz, fazendo Joe rir, e deixando-o lá.
Demi entra no quarto após um tempo, ela já havia se esclarecido com Gabriel, que pediu desculpas.
_ Joe...
_Demi. – Joe a interrompe. _ Não precisa dizer nada. – Joe se levanta,  vai até a ela e a toca no rosto, acalmando-a.
_ Mas...
_ Shhh. – Joe a interrompe e a beija. Era só isso que ambos precisavam.


_ Você sabe que não precisa ficar aqui, me ajudando. – diz Sam, amarrando o último saco de lixo.
_ É impressão minha, ou você já está me querendo longe? – pergunta.
_ Claro que não. Mas você vai trabalhar e bom... Você deveria descansar, não?
_ Eu trabalho em uma cafeteria, qualquer coisa é só me entupir de cafeína.
_ Não acho algo muito saldável de se fazer. – diz, Se aproximando de Camila, tirando a vassoura de sua mão e a abraçando. _ Mas já que você diz...
_ Pode não ser saudável. – o dá um selinho. _ Mas também não mata. – Da outro selinho, mas desta vez, puxa o lábio de Sam, com delicadeza no final, deixando-o todo arrepiado.
_ Você realmente tem que ir trabalhar amanhã?  - pergunta, fazendo careta e apertando Camila ainda mais contra si.
_ Não sei... – diz sugestiva. _ Acho que vou acordar gripada amanhã. – pisca.
_ Então seria bom eu cuidar de você... – a beija, já a levando para o sofá. Desta vez Demetria não atrapalharia.


O dia amanheceu, e antes mesmo que Joe saísse para seu trabalho, Demi tocou sua campainha.
Joe a atendeu, alegre, ele já estava pronto, havia acabado de tomar seu café da manhã.
_ Não pensei que você iria acordar tão cedo. – observa, ainda eram 6 da manhã.
_ Hoje tenho uma entrega especial. – diz, mostrando o montante de folhas em sua mão. _ Meu livro. – Joe encara o bloco de folhas A4 na mão de Demi.
_ Pensei que fosse menor. – admite, pegando o livro.
_ 180 folhas A4. – diz satisfeita. _ Não seja tão cruel, você mesmo me disse que em tempo de aplicação de provas, vocês professores costumam ter um tempo livre. – Joe ri.
_ Tudo bem, eu vou ler, eu realmente preciso saber o que acontece no final. – Joe acaricia a mão de Demi. _ Nos encontramos durante a tarde? – pergunta.
_ Esta me convidando para sair?
_ Se você me prometer não pedir o prato mais caro do restaurante. – diz Joe, fazendo-a rir.
_ É um lugar muito chique? – pergunta. _ Só para saber o que vestir.
_ É um lugar bom. – fala um pouco tímido. _ Mas não acho que eles ligariam tanto se você fosse de pijama. – Demi ri.
_ Que horas então?
_ Saio do serviço às 17 horas.
_ Te encontro na porta da escola então. Pode ser?
_ Nunca quis tanto que o tempo passasse mais rápido. – a da um selinho.


O dia vai passando e Demi vai se afundando cada vez mais na leitura de seu próprio livro, ela queria ver novamente sua obra, entender o ponto de vista dos editores, amigos de Gabriel, e enxergar o que ele a dissera, sobre o novo que seu livro poderia trazer.  Talvez ela realmente pudesse mudar algo, pois, por mais que quisesse, Demi não tinha tanta expectativa sobre o editor chefe lendo seu livro, ela queria acreditar que ele gostaria, mas publica-lo? Não que ela menosprezasse sua historia, mas após tudo o que ela escutara, ela tinha ficado um pouco insegura.

A campainha toca.

Demi estranha, pois não tinha combinado nada com ninguém, ainda assim, por descuido talvez, ela abre a porta sem nem mesmo checar quem era.

Seus olhos se arregalam a ver a figura do lado de fora. O que ele estava fazendo ali?
_ Gabriel?
_ Ei Demi. Hoje trago boas notícias.


Continua


Ei gente, capítulo postado, espero que gostem.
Outra coisa, queria pedir um favor para vocês, tem como vocês se inscreverem no meu canal do youtube? https://www.youtube.com/user/nandaisfuc se quiserem visualizar meus vídeos, fiquem a vontade.



Caah: Não vai ter porrada, mas no final deu tudo certo entre os dois :D Muito obrigada por comentar. Bjssssss
Fabíola: kkkkkkkkkkkkkk pula não, pense que eu preciso estar viva pra escrever, mas olha pelo lado bom, deu certo no final :D. Muito obrigada por comentar. bjsssssssss

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

22. Gabriel, mas nada de Anjo – Não Existem Poesias



Demi foi a ultima a chegar a uma “festa” feita para ela, uma garfe? Sem duvidas, mas algo a dizia, ao entrar na casa de Sam, que ninguém ali se importava muito.
 Ela não conhece ninguém, e tinha bem mais gente que o planejado, pelo menos por ela.
_ Pelo jeito vai ser uma festa bem animada. – diz Joe, um pouco incomodado, da ultima vez que ele se “aventurara” em uma festa, ele acabara bêbado, dormindo encima de Demi.
_ Acredite. – começa Demi. _ Estou tão surpresa quanto você.
Demi vai adentrando mais na casa de Sam, olhando para todos os lados, tentando encontrar um rosto familiar.
_ Demi. – chama Sam, eufórico, do outro lado da sala. _ Oi Demi. – a abraça forte, claramente um pouco alterado.
_ Sam. – Demi o cumprimenta alegre. _ Esta não era uma festa pequena? – pergunta, fazendo de tudo para não parecer grossa.
_ Bom... Era... – começa meio sem jeito. _ Mas você sabe né... Artistas... Conhecem muita gente... São animados... Geralmente sem horários... – ele ri.
_ Pelo menos vai ser uma festa bem animada. – Demi sorri tímida, porém não sincera.
_ Exatamente, precisamos fazer algo bem animado, não é?
_ Claro. – mas Demi não estava realmente animada. Demi não tem problemas com grandes festas, nem multidões, na verdade, ela até gosta. Mas hoje, por algum motivo, ela queria um pouco de paz, algo tranquilo, só um encontro entre pessoas legais, algo calmo, nada demais.
Agora ela se pegava pensando, será que Sam sentiria falta dela, caso ela não tivesse vindo?
_ Vou te apresentar para todos aqui. – diz Sam, mas alguém o chama. _ Só... Daqui a pouco eu te apresento a todos. – ri e Demi ri junto, ele não iria a apresentar a todos, isso ficara obvio já.

Demi suspira, quando Sam sai, ela não conhece muito da casa, mas “arrasta” Joe consigo, até encontrar um lugar com menos gente, que é no fundo da casa, no primeiro andar, perto de onde Sam guarda seu lixo.
_ Você não parece muito feliz. – percebe Joe.
_ Queria algo mais calmo. – confessa.
_ Sério? – pergunta Joe, descrente.
_ Bom, é bem obvio que ninguém aqui está por mim, então não faz muito sentindo eu estar aqui. Eu poderia estar em casa... Com você... – se aproxima de Joe, levantando seus braços, para abraçar a nuca de Joe.
_ Só comigo? – pergunta Joe, sugestivo.
_ Só com você. – confirma Demi, também sugestiva.
Os dois se beijam por um longo minuto.
_ Demi. – começa Joe, assim que separam o beijo. _ Do que se trata seu livro? – pergunta. Demi ri.
_ Porque você está perguntando isso agora? – estranha.
_ É tão raro as pessoas perguntarem? – pergunta Joe.
_ Não. – responde. _ Mas você nunca pareceu muito interessado. – confessa. Joe não diz nada, mas no fundo ele se sente mal, ele era um péssimo namorado.
_ Mas agora eu estou. – disfarça.
_ Bom... – Demi se separa um pouco, mas ainda segue próxima de Joe.  _ Fala sobre uma garota, que se mete em problemas por causa do seu namorado. – começa. _ Mas como ela é de uma família importante, sua única punição é cuidar de idosos em um asilo. Lá ela encontra um casal de idosos, e se torna muito amiga da senhora, e bom... O resto é história.
_ Como assim “o resto é história”? – pergunta Joe.
_ Você vai querer que eu te conte tudo? E a surpresa? – indaga.  
_ Bom...
_ Você vai ter que ler para saber o que acontece.
_ Ela muda? – pergunta.
_ Sim... – responde.
_ Então este é o fim? – pergunta.
_ Mais o menos. – responde.
_ Como assim, mais o menos?
_ Joe, eu não vou te contar.
_ Mas porque não?
_ Se você quiser saber o que acontece, leia.
_ Você faz isso com todo mundo? – pergunta.
_ Sim.
_ E todo mundo cai? – pergunta Joe.
_ Bom... Todos leram. – dá de ombros.  Demi suspira presunçosa.
_ Então... Como que eu posso ler?
_ Faço uma copia para você. – sorri e o dá um selinho.

_ Aí está você. – Demi se assusta, se separando de Joe.
_ Camila?! – As duas se abraçam.
_ Pensei que você nem vinha mais, tampinha. – se separam.
_ Tive... Um pequeno... – Camila já viu Joe, e desfaz o sorriso.
_ Não precisa explicar. – a interrompe. _ Pelo menos não agora. – encara Joe, que, tímido, desvia o olhar. _ Hoje é noite de festa.
_ E você não tem que trabalhar amanhã? – pergunta Demi, encaixando outro assunto, para ignorar o clima que ficara por ali. Demi não sabia sobre a conversa que Camila e Joe tiveram, mas Camila acompanhou a briga, e tinha deixado bem claro que achava que deixar Joe de lado fosse o melhor a se fazer.
_ Bom, ter eu tenho. –admite. _ Mas quem liga quando... – Demi acha que a amiga esta fazendo suspense, mas na realidade Camila avalia se vale a pena falar na frente de Joe ou não. _ Você é pedida em namoro pelo cara mais gato do universo.
_ Não!
_ Sim!
_ Não!
_ Sim! – as duas gritam histéricas, assustando a Joe.
_ Quando? Como? – Demi pergunta.
_ Longa história, mas, resumindo, eu cheguei mais cedo, conversamos um pouco, e descobrimos que gostamos um do outro. – resume. Demi dá pulinhos de alegria.
_ Isso é ótimo!
_ Não é? Mais um motivo para comemorar! 
_ Logico. – agora Demi esta realmente mais empolgada.
_ Vocês dois. – diz Camila, ignorando o fato de não estar tão satisfeita com a escolha da amiga, e incluindo Joe. _ Já pra dentro aproveitar a noite.

Demi e Joe aproveitaram da melhor maneira possível. Joe arriscou-se a beber um pouco, mas desta vez se controlou, não queria ficar bêbado novamente, no máximo um pouco zonzo. Sam acabou a apresentando para alguns convidados, quando ele podia, pois toda hora alguém o chamava, ou ele estava se agarrando a Camila em algum canto.
_ Vou ao banheiro. – sussurra Joe, no ouvido de Demi, e ela apenas acena como confirmação. Joe vai até o banheiro, que não está muito longe de onde eles estavam, no segundo andar.
_ Oi Demi. – Demi procura de onde a voz vem, e vem de Gabriel, que está logo atrás dela.
_ Oi Gabriel. – os dois se abraçam.
_ Oi Demi. – repete. _ Fico feliz por não termos colocado você muito pra baixo. – diz sorrindo tímido.
Na verdade colocaram. –pensa Demi.
_ Bom, o Sam me ajudou bastante. – admite, rindo de canto.
_ Peço perdão pelos meus colegas. – diz ele.
_ Sem problemas, vida que segue. – tenta manter-se positiva.
_ Bom, mandei a copia do seu livro para o nosso editor chefe. – diz Gabriel.
_ Como? – Demi não entende.
_ Mandei a copia do seu livro para o nosso editor chefe. – repete.
_ Mas por quê? – pergunta Demi.
_ Ele vai ler seu livro e talvez ele aceite publicar. – responde calmo.
_ Mas se vocês... Desculpa, não redimindo seu trabalho... Mas se você e seus amigos não publicaram porque justo seu editor chefe iria? – pergunta Demi.
_ Talvez porque ele seja um dos fundadores da editora e saiba, como ninguém, o que é melhor para ela?
_ Mas, se não passou por vocês... – insiste.
_ Demi, eu amo minha profissão, amo meus amigos, mas com o tempo nós ficamos um pouco... Previsíveis? – não encontra a palavra ideal. _ Nós acabamos nos guiando pelo que já está aí. Se o livro do momento é sobre bruxos, vamos procurar lançar livros que envolva magia; se o livro mais vendido do ano é sobre vampiros, vamos lançar um monte de livro sobre vampiros, se o livro que todos estão falando é sobre um sadomasoquista, vamos procurar lançar livros que contenha sadomasoquistas... É assim, acabamos seguindo a corrente, mas nos esquecemos de que para estes livros se destacarem, alguém teve que acreditar nele e publica-lo, mesmo quando seu enredo não estava no auge. – Explica. Demi sente como se todo o seu mundo tivesse ganhado uma explicação. Aquilo fazia sentido.
Talvez o livro de Demi não fosse ruim, talvez ele não fosse publicável porque é ruim, mas sim porque o assunto do livro, não é o que prende a todos no momento, o que não significa que nunca prenderá.
_ Mas... Então você acha que ainda tem alguma chance? – pergunta eufórica.
_ Claro que tem. – responde sem pestanejar.
_ Gabriel, você é meu anjo! – Demi, alegre, abraça Gabriel, e ele corresponde.
Demi não sabia, mas isso foi um erro.
Assim que Demi separa o abraço, Gabriel a pega pelo rosto e a beija.
Joe que já voltava do banheiro vê.


Continua



Nesta altura do campeonato, já é bem obvio que não consegui cumprir com as datas da maratona. Mas, acreditem, sempre tem um lado bom.
Quando fiz as datas da maratona, fiz uma organização que coubesse todos os capítulos restantes da fic, sim, a fic iria acabar dia 31, no seu 27º capítulo, bom, ainda vai acabar no 27º capítulo, mas não mais no dia 31.
Então, sim, vocês ficaram sem atualização, mas de certa forma, garantiu um pouco mais de “Não existem poesias” para vocês ...

Caah: Postado. Muito obrigada por comentar. Bjsss
Anonimo: Peço perdão por te fazer sentir assim, não é intencional, só que confesso que não consigo organizar meu tempo de modo que eu consiga realizar todas as tarefas que prometo, estou tentando, mas está bem difícil. Ainda assim muito obrigada por comentar. Bjsss
Nessa: JURA!!!?? Parabéns moça, felicidades!!!! Desculpa não ter postado pra lhe dar esse presente, mas ainda assim, lhe desejo tudo de bom. Muito obrigada por comentar. Bjsss
Fabiola:  Sentiu certo viu moça kkkkk, agora é ver como isso vai se desenrolar. Muito obrigada por comentar. Bjsss 

21. Dois casais? Sim, dois casais! – Não Existem Poesias


Camila tinha dito que chegaria mais tarde, mas assim que saiu do trabalho, resolveu que era melhor ir direto, Sam mesmo havia insistido que não era algo chique, ela poderia muito bem ir com sua calça jeans, e sua blusa branca simples, não precisava se arrumar como se fosse ir para uma balada de verdade.
Assim que chegou a porta de Sam, Camila olha a hora na tela do seu celular e percebe que chegara quinze minutos mais cedo.
Ótimo. – pensa frustrada. Agora era esperar alguém mais chegar, assim não precisaria pagar muito mico.
E assim foi, Camila encostou-se ao poste de luz, frente a casa de Sam e por lá ficou.
Mas não por muito tempo.

_ Eu duvidei um pouco que fosse você. – começou Sam, parando ao lado de Camila. _ pois você disse que iria atrasar, mas quando olhei pela janela, eu não pude deixar de ficar curioso. – Camila ri.
_ Você disse que não teria problemas eu vir simples. – disse apontando para si.
_ Bom, se simples assim você já fica tão bonita... – sorri.
_ Porque você é assim? – pergunta Camila. Sam estranha.
_ Como assim?
_ Tão simpático comigo?
_ Você nunca não foi simpática comigo. – respondeu obvio.
_ Você sabe que eu tenho interesses por você? – pergunta Camila. _ Desde o primeiro dia?
_ Bom, não sabia que era desde o primeiro dia, mas... Da última vez que nos vimos ficou bem claro que você tem interesses por mim. – sorri tímido.
_ Mas, você me trata com respeito mesmo após isso... – Camila parece confusa.
_ Eu não estou entendendo aonde você quer chegar. – admite.
_ Eu nunca fui de relacionamentos sérios, e, apesar de gostar de você, naquele dia iria ser só um caso rápido, talvez eu nem mais olhasse para você, não tão cedo... Mas você ainda é simpático comigo.
_ Eu nunca disse que sou santo. – responde. Camila ri. _ Você gosta de mim? – pergunta, após alguns segundos de silêncio.
_ Gosto. – admite, após pensar um pouco. _  E você? –pergunta Camila. _ Gosta de mim? – ela agora o fita esperançosa.
_ Gosto. – responde Sam. _E muito.


Não Demi!
Não é para isso que você veio para cá!
É pelo seu livro! Santo Deus! Pense no seu livro!
Pare Demi! Pare!
Faça-o parar!
Você não pode!
Não novamente!

_ Joe. – tentava interrompê-lo para poder se recompor. Mas Joe não deixava, mais um beijo.  _ Joe. – tentou novamente, desta vez, de verdade. _ Eu preciso ir. – se esforça, para não se deixar levar novamente. _ Joe, não. – agora Joe se afasta.
_ Não haja como se não tivesse gostando.
_ Eu não falei que não estava. – diz sem pensar, e se arrepende, custava tanto mentir desta vez? _ Quer dizer...
_ Volta comigo. Eu juro melhorar. – pede.
_ Joe...
_ Demi, eu não sou perfeito para você, mas eu juro que vou tentar fazer meu melhor, me dê só mais uma chance.
_ Joe...
_ Só me diga que sim. – insiste. Demi suspira.
Ah Joe, porque você faz isso comigo?
_ É isso que você quer? Você realmente quer isso? – questiona.
_ Sim. É o que eu quero. – responde. _ E eu não estou bêbado desta vez. – Demi ri. _ Podemos recomeçar? – pergunta.
_ Isto não está certo Joe. – diz Demi.
_ Eu fui correto minha vida inteira Demi, mas só fui feliz quando te encontrei. – confessa, Demi não resiste.
_ Só não diga que eu não avisei.

Continua


Mais daqui a pouco...