quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

22. Gabriel, mas nada de Anjo – Não Existem Poesias



Demi foi a ultima a chegar a uma “festa” feita para ela, uma garfe? Sem duvidas, mas algo a dizia, ao entrar na casa de Sam, que ninguém ali se importava muito.
 Ela não conhece ninguém, e tinha bem mais gente que o planejado, pelo menos por ela.
_ Pelo jeito vai ser uma festa bem animada. – diz Joe, um pouco incomodado, da ultima vez que ele se “aventurara” em uma festa, ele acabara bêbado, dormindo encima de Demi.
_ Acredite. – começa Demi. _ Estou tão surpresa quanto você.
Demi vai adentrando mais na casa de Sam, olhando para todos os lados, tentando encontrar um rosto familiar.
_ Demi. – chama Sam, eufórico, do outro lado da sala. _ Oi Demi. – a abraça forte, claramente um pouco alterado.
_ Sam. – Demi o cumprimenta alegre. _ Esta não era uma festa pequena? – pergunta, fazendo de tudo para não parecer grossa.
_ Bom... Era... – começa meio sem jeito. _ Mas você sabe né... Artistas... Conhecem muita gente... São animados... Geralmente sem horários... – ele ri.
_ Pelo menos vai ser uma festa bem animada. – Demi sorri tímida, porém não sincera.
_ Exatamente, precisamos fazer algo bem animado, não é?
_ Claro. – mas Demi não estava realmente animada. Demi não tem problemas com grandes festas, nem multidões, na verdade, ela até gosta. Mas hoje, por algum motivo, ela queria um pouco de paz, algo tranquilo, só um encontro entre pessoas legais, algo calmo, nada demais.
Agora ela se pegava pensando, será que Sam sentiria falta dela, caso ela não tivesse vindo?
_ Vou te apresentar para todos aqui. – diz Sam, mas alguém o chama. _ Só... Daqui a pouco eu te apresento a todos. – ri e Demi ri junto, ele não iria a apresentar a todos, isso ficara obvio já.

Demi suspira, quando Sam sai, ela não conhece muito da casa, mas “arrasta” Joe consigo, até encontrar um lugar com menos gente, que é no fundo da casa, no primeiro andar, perto de onde Sam guarda seu lixo.
_ Você não parece muito feliz. – percebe Joe.
_ Queria algo mais calmo. – confessa.
_ Sério? – pergunta Joe, descrente.
_ Bom, é bem obvio que ninguém aqui está por mim, então não faz muito sentindo eu estar aqui. Eu poderia estar em casa... Com você... – se aproxima de Joe, levantando seus braços, para abraçar a nuca de Joe.
_ Só comigo? – pergunta Joe, sugestivo.
_ Só com você. – confirma Demi, também sugestiva.
Os dois se beijam por um longo minuto.
_ Demi. – começa Joe, assim que separam o beijo. _ Do que se trata seu livro? – pergunta. Demi ri.
_ Porque você está perguntando isso agora? – estranha.
_ É tão raro as pessoas perguntarem? – pergunta Joe.
_ Não. – responde. _ Mas você nunca pareceu muito interessado. – confessa. Joe não diz nada, mas no fundo ele se sente mal, ele era um péssimo namorado.
_ Mas agora eu estou. – disfarça.
_ Bom... – Demi se separa um pouco, mas ainda segue próxima de Joe.  _ Fala sobre uma garota, que se mete em problemas por causa do seu namorado. – começa. _ Mas como ela é de uma família importante, sua única punição é cuidar de idosos em um asilo. Lá ela encontra um casal de idosos, e se torna muito amiga da senhora, e bom... O resto é história.
_ Como assim “o resto é história”? – pergunta Joe.
_ Você vai querer que eu te conte tudo? E a surpresa? – indaga.  
_ Bom...
_ Você vai ter que ler para saber o que acontece.
_ Ela muda? – pergunta.
_ Sim... – responde.
_ Então este é o fim? – pergunta.
_ Mais o menos. – responde.
_ Como assim, mais o menos?
_ Joe, eu não vou te contar.
_ Mas porque não?
_ Se você quiser saber o que acontece, leia.
_ Você faz isso com todo mundo? – pergunta.
_ Sim.
_ E todo mundo cai? – pergunta Joe.
_ Bom... Todos leram. – dá de ombros.  Demi suspira presunçosa.
_ Então... Como que eu posso ler?
_ Faço uma copia para você. – sorri e o dá um selinho.

_ Aí está você. – Demi se assusta, se separando de Joe.
_ Camila?! – As duas se abraçam.
_ Pensei que você nem vinha mais, tampinha. – se separam.
_ Tive... Um pequeno... – Camila já viu Joe, e desfaz o sorriso.
_ Não precisa explicar. – a interrompe. _ Pelo menos não agora. – encara Joe, que, tímido, desvia o olhar. _ Hoje é noite de festa.
_ E você não tem que trabalhar amanhã? – pergunta Demi, encaixando outro assunto, para ignorar o clima que ficara por ali. Demi não sabia sobre a conversa que Camila e Joe tiveram, mas Camila acompanhou a briga, e tinha deixado bem claro que achava que deixar Joe de lado fosse o melhor a se fazer.
_ Bom, ter eu tenho. –admite. _ Mas quem liga quando... – Demi acha que a amiga esta fazendo suspense, mas na realidade Camila avalia se vale a pena falar na frente de Joe ou não. _ Você é pedida em namoro pelo cara mais gato do universo.
_ Não!
_ Sim!
_ Não!
_ Sim! – as duas gritam histéricas, assustando a Joe.
_ Quando? Como? – Demi pergunta.
_ Longa história, mas, resumindo, eu cheguei mais cedo, conversamos um pouco, e descobrimos que gostamos um do outro. – resume. Demi dá pulinhos de alegria.
_ Isso é ótimo!
_ Não é? Mais um motivo para comemorar! 
_ Logico. – agora Demi esta realmente mais empolgada.
_ Vocês dois. – diz Camila, ignorando o fato de não estar tão satisfeita com a escolha da amiga, e incluindo Joe. _ Já pra dentro aproveitar a noite.

Demi e Joe aproveitaram da melhor maneira possível. Joe arriscou-se a beber um pouco, mas desta vez se controlou, não queria ficar bêbado novamente, no máximo um pouco zonzo. Sam acabou a apresentando para alguns convidados, quando ele podia, pois toda hora alguém o chamava, ou ele estava se agarrando a Camila em algum canto.
_ Vou ao banheiro. – sussurra Joe, no ouvido de Demi, e ela apenas acena como confirmação. Joe vai até o banheiro, que não está muito longe de onde eles estavam, no segundo andar.
_ Oi Demi. – Demi procura de onde a voz vem, e vem de Gabriel, que está logo atrás dela.
_ Oi Gabriel. – os dois se abraçam.
_ Oi Demi. – repete. _ Fico feliz por não termos colocado você muito pra baixo. – diz sorrindo tímido.
Na verdade colocaram. –pensa Demi.
_ Bom, o Sam me ajudou bastante. – admite, rindo de canto.
_ Peço perdão pelos meus colegas. – diz ele.
_ Sem problemas, vida que segue. – tenta manter-se positiva.
_ Bom, mandei a copia do seu livro para o nosso editor chefe. – diz Gabriel.
_ Como? – Demi não entende.
_ Mandei a copia do seu livro para o nosso editor chefe. – repete.
_ Mas por quê? – pergunta Demi.
_ Ele vai ler seu livro e talvez ele aceite publicar. – responde calmo.
_ Mas se vocês... Desculpa, não redimindo seu trabalho... Mas se você e seus amigos não publicaram porque justo seu editor chefe iria? – pergunta Demi.
_ Talvez porque ele seja um dos fundadores da editora e saiba, como ninguém, o que é melhor para ela?
_ Mas, se não passou por vocês... – insiste.
_ Demi, eu amo minha profissão, amo meus amigos, mas com o tempo nós ficamos um pouco... Previsíveis? – não encontra a palavra ideal. _ Nós acabamos nos guiando pelo que já está aí. Se o livro do momento é sobre bruxos, vamos procurar lançar livros que envolva magia; se o livro mais vendido do ano é sobre vampiros, vamos lançar um monte de livro sobre vampiros, se o livro que todos estão falando é sobre um sadomasoquista, vamos procurar lançar livros que contenha sadomasoquistas... É assim, acabamos seguindo a corrente, mas nos esquecemos de que para estes livros se destacarem, alguém teve que acreditar nele e publica-lo, mesmo quando seu enredo não estava no auge. – Explica. Demi sente como se todo o seu mundo tivesse ganhado uma explicação. Aquilo fazia sentido.
Talvez o livro de Demi não fosse ruim, talvez ele não fosse publicável porque é ruim, mas sim porque o assunto do livro, não é o que prende a todos no momento, o que não significa que nunca prenderá.
_ Mas... Então você acha que ainda tem alguma chance? – pergunta eufórica.
_ Claro que tem. – responde sem pestanejar.
_ Gabriel, você é meu anjo! – Demi, alegre, abraça Gabriel, e ele corresponde.
Demi não sabia, mas isso foi um erro.
Assim que Demi separa o abraço, Gabriel a pega pelo rosto e a beija.
Joe que já voltava do banheiro vê.


Continua



Nesta altura do campeonato, já é bem obvio que não consegui cumprir com as datas da maratona. Mas, acreditem, sempre tem um lado bom.
Quando fiz as datas da maratona, fiz uma organização que coubesse todos os capítulos restantes da fic, sim, a fic iria acabar dia 31, no seu 27º capítulo, bom, ainda vai acabar no 27º capítulo, mas não mais no dia 31.
Então, sim, vocês ficaram sem atualização, mas de certa forma, garantiu um pouco mais de “Não existem poesias” para vocês ...

Caah: Postado. Muito obrigada por comentar. Bjsss
Anonimo: Peço perdão por te fazer sentir assim, não é intencional, só que confesso que não consigo organizar meu tempo de modo que eu consiga realizar todas as tarefas que prometo, estou tentando, mas está bem difícil. Ainda assim muito obrigada por comentar. Bjsss
Nessa: JURA!!!?? Parabéns moça, felicidades!!!! Desculpa não ter postado pra lhe dar esse presente, mas ainda assim, lhe desejo tudo de bom. Muito obrigada por comentar. Bjsss
Fabiola:  Sentiu certo viu moça kkkkk, agora é ver como isso vai se desenrolar. Muito obrigada por comentar. Bjsss 

2 comentários:

  1. Aaf vei logo agora q tava tudo no lugar vem ele e atrapalha u.u quero porradaria entre eles kkkkk posta logo bjs

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  2. Aí meu Deus. Tudo pra ajudar essas dois aff
    Querida sabe aquela vontade de pular no pescoço de alguém? É a minha vontade agora COMO VOCÊ PARA AI? E O MEU CORAÇÃO COMO FICA???
    É MELHOR A SENHORITA POSTAR MAIS E LOGO.
    BEIJOOOS

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