quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
20. Seja 'O' Joe - Não Existem Poesias
terça-feira, 29 de dezembro de 2015
19. Largada pelos pais - Não Existem Poesias
ps.: A revisão deste capítulo não foi muito atenciosa, por isso pode ser encontrado erros de ortografias e talvez, algumas partes tenha ficado confusas. Caso vocês encontrem esses erros, favor notificar-me nos comentários.
Peço perdão pelo inconveniente.
Obrigada.
Camila não sabia quais eram os horários de Joe, o que a deixava sem muitas opções, ela teria que ficar ali, na porta da escola em que ela sabia que ele trabalha, até conseguir encontra-lo.
O último sinal do turno da manhã bate. Logo Camila precisa ir para a cafeteria, pegar o turno da tarde e noite. Camila torcia para que Joe saisse pelo menos no pátio da escola, único local que ela era permitida a entrar, já que não era aluna ou mãe de algum aluno, a segurança ali era levada muito a sério.
Por sorte de Camila, sua torcida deu certo, após alguns minutos terem se passado, ele apontou na porta do prédio sa escola, se dirigindo ao pátio. Camila correu até a ele, não o deixando escapar. O pátio não era grande, por isso não foi preciso muito para os dois se encontrarem.
Assim que Joe viu Camila ele se espantou.
será que ela está perdida? - pensou consigo mesmo.
_ Nós precisarmos conversar. - disse séria.
_ Bom...
_ Nada de bom ou de ruim, a conversa é longa e eu não tenho muito tempo, onde você prefere conversar? Aqui ou na praça ali da frente? - perguntou interrompendo Joe.
_ Pode ser aqui. - respondeu Joe, para tristeza de Camila, ela realmente estava tentada a se sentar nos bancos da praça.
_ Ok. Como você preferir.
_ Se você veio falar sobre Demi, tudo bem que fui muito ciumento, mas eu sinceramente acho que ela exagerou. - já deixou bem claro.
_ Tudo bem, mas uma pergunta, você sabe como esta o relacionamento dela com a mãe? - pergunta.
_ Bom. - Joe enrola. _ Ela... Acho que não estavam muito bem... - termina Joe, ele não sabia muito bem da história. _ Mas o que isso importa em?
_ Me fale sobre o livro.
_ Livro?
_ Ah, sei lá, o seu?
_ Oi? - Joe já não entendi nada.
_ O de Demi, seu idiota!
_ Sei lá, ela vai lança-lo.
_ Sobre a história.
_ É um romance.
_ Enredo. - insistia.
_ Não sei, ela nunca me falou.
_ Você já perguntou?
_ Não! - não parecia necessário.
_ Ótimo. - conclui Camila. _ Sem dúvidas um ótimo namorado.
_ O que você quer de mim em?
_ Nada Joe, ou melhor, Joseph. Só, melhore, não exija muito, se você dá tão pouco.
_ Então você acha que a culpa é só minha? - perguntoh nervoso.
_ Não, a culpa nunca é de um só, mas você tampouco fez muito para evitar. - disse, e antes que ele pudesse falar algo, ela o deixa sozinho, correndo contra o tempo, para chegar a seu trabalho.
Joe ainda discordava de Demi e de Camila, mas... Bom, ela tinha um ponto a se considerar.
Demi só chegou em seu apartamento quando o sol já tinha se posto, ela nem mesmo queria ter voltado, para ser bem sincera. Os últimos dias tinham se mostrado um verdadeiro teste para Demi, só que ela nunca foi resistente, por mais que ela quisesse, ela nunca conseguia.
Quando decidiu vir tentar publicar seu livro Demi se preparara para receber "não", como resposta, mas não o tipo de "não" que ela recebera hoje. O livro dela não era algo que pessoas procurariam para ler, simples assim, ela escrevia bem, mas a história não era boa o suficiente para atrair leitores. Ela não precisaria escutar isso novamente. Não foi uma boa idéia sair de sua cidade. Demi é jovem, não tem muita experiência, ela achava que era boa, mas, olha aí, ela não é. Talvez se ela se preparasse un pouco mais...
Demi disca o número de sua casa, normalmente quem atendia o telefone era sua mãe, mas desde que Demi viera para a cidade grande, sua mãe só a atendera uma vez, provavelmente por um erro, erro que ela não cometeu novamente.
_ Demi, minha menina. - cumprimentou alegre, o pai de Demi, do outro lado da linha. _ Como vai minha escritora favorita? - sorri. Ele parecia feliz, será que algo tinha acontecido e ela não sabia? Seria uma pena estragar sua felicidade.
_ Estou bem papai. - mente. Talvez ela não precisasse dizer todaa verdade.
_ E o que me conta de novo, minha menina?
_ Tenho boas notícias. - diz ela. Suspirando.
_ Ah me diga! - estava ansioso.
_ Voltarei para casa papai. - diz ela, mostrando um falso entusiasmo.
_ Não creio! - se anima. _ Você conseguiu publicar o livro! - comemora o pai, sem pensar, nem por um segundo, que não era isso, sem nem mesmo pensar que, na verdade, Demi esta desistindo. _ Para qual editora minha querida? Já posso fazer reserva do meu exemplar? - ele parece tão eufórico.
_ Não sei pai. - responde, não mais fingindo felicidade, ela não queria desapontar o pai, não queria dizer a verdade, mas deixá-lo assim, todo empolgado, feliz, por uma mentira, parecia tão injusto como.
_ Filha, aconteceu algo? Porque você não esta feliz? Não era isso que você queria? - seu pai agora estava preocupado.
_ Só estou cansada pai, foi um dia longo. - continua mentindo. Quando ela voltasse para sua cidade natal, ela contaria a verdade.
_ Tem certeza que é só isso filha? - pergunta cauteloso.
_ Tenho pai. - cada mentira é um peso em sua costas.
_ Mentirosa - ela escuta uma voz dizer, não é a voz de seu pai, mas sim de uma mulher, e não qualquer mulher, sua mãe.
_ Mamãe? - ela diz fraco, mas sua mãe a responde.
_ Você está mentindo. - agora a voz aparece mais perto.
_ Você esta me escutando? - pergunta confusa.
_ Claro que sim, sempre te escutei. - revela a mãe de Demi.
_ Mas... Como?
_ Todo telefonema seu, minha menina, é escuta pelo viva voz. - responde seu pai. Demi não sabe o que dizer.
_ Mas...
_ Você realmente acha que te odeio tanto Demetria? - pergunta a mãe de Demi.
_ Você... Bom... Você estava com raiva.
_ Raiva todo mundo tem, mas eu sou sua mãe, Demetria, não te odeio, eu não conseguiria viver todo este tempo sem ouvir sua voz. - assume. Demi respira fundo, tentando não chorar. _ Agora me diga Demetria, porque você esta mentido?
_ Não estou mentindo mãe. - mente.
_ Demetria, eu te pus no mundo, te ensinei a andar, te ensinei a falar e fui eu que te ensinei a mentir. - Demi esboça um breve sorriso, a mãe não estava brincando, fora ela que a ensinara a mentir, segundo a mãe, as vezes mentir era necessário.
_ Depois eu falo mamãe. - responde.
_ Pelo menos nisso não mente. - diz a mãe.
_ Filha. - chama o pai. _ Seu livro... - o coração de Demi se aperta. _ Ele vai ser lançado, não vai? - pergunta.
_ Sim papai, ele vai. - diz. Poderia não ser lançado agora, ou poderia não ser esse, mas Demi ainda poderia escrever um novo livro e quem sabe, desta vez acertar.
_ Mas, quando filha?
_ Não sei papai.
_ Filha. - ele falava calmamente, como se temesse as possíveis repostas que a filha pudesse dar. _ porque você vai voltar? - Demetria engole o seco.
_ Sinto falta de vocês.
_ Esta não me parece uma boa razão. - diz a mãe.
_ Vocês não sentem minha falta? - tenta mudar o jogo.
_ Sim, mas não te quero aqui, não enquanto você não tiver conquistado o que foi fazer. - diz o pai.
_ Mas pai...
_ O que foi Demi? - a interrompe. _ Te disseram não? E daí se te disseram não? - advinha.
_ Não é só um não papai. Minha história não é boa.
_ E quem eles pensam que são para falar isso? - a mãe parece se sentir ofendida.
_ Eles são pessoas importantes na editora.
_ Pois eu sou sua mãe e digo que eles são um bando de babacas. - diz ela, fazendo Demi rir.
_ Mãe, talvez eles estejam certos. - diz.
_ E talvez o homem nunca tenha pisado na lua. - diz a mãe. _ Mas sabe o que eu digo para as pessoas que falam isso? - não espera por uma resposta. _ Que elas deveriam ir para o inferno.
_ Mãe.
_ Não Demi, não comece garota, você vai continuar onde esta e se... Ah Demetria, aí de você se você se atrever a voltar agora, aí de você se atrever a desistir. Eu não estou esse tempo todo sofrendo com sua falta para você vir e jogar todo meu esforço no lixo.
_ Mas...
_ Nem o meu sofrimento, minha menina, sua mãe ficou dias sem cozinhar para mim, e até hoje ela não faz mais amor comigo.
_ Pai! Me poupe dos detalhes.
_ Bom, você precisar ver que estou sofrendo, mas que não ligo, desde que não seja um sacrifício em vão.
_ Do jeito que vocês falam, só me fazem me sentir pior.
_ Então se sinta pior aí, pois não te quero aqui. - diz sua mãe.
_ Vocês não podem tomar essa decisão para mim.
_ Pois então divirta-se indo a rodoviária pagar a passagem de volta para casa, pois não vou te buscar aí. - diz o pai.
_ Eu posso muito bem pagar uma passagem com o dinheiro que o senhor me manda.
_ E vai deixar tudo aí é?
_ Você vai acabar tendo que buscar com o tempo.
_ Pois não vou. - bate o pé.
_ Porquê vocês estão fazendo isso? Não me querem mais por perto? - Demi já esta quase desistindo de desistir.
_ Sim, mas antes de tudo queremos o seu sucesso. E você não vai ter isso voltando para casa.
_ Mas...
_ Mas nada Demetria, durma um pouco e repense a burrada que você esta prestes a cometer. - diz a mãe. _ tchau.
_ Eu aind...
_ Tchau Demetria. - insiste a mãe.
_ Tchau mãe.
_ Tchau minha menina.
_ Tchau pai.
_ Vê se não faz nenhuma besteira, mocinha.
Continua
Ei galera, com as tarefas do fim do ano, acabei me perdendo nas datas e bom, esqueci que era para postar kkkkk
Não me matem, mas bom. Vai acabar saindo um monte de capítulo, até eu voltar as datas corretas, então estejam atentos ;)
Outra coisa, estou postando pelo celular, por isso não responderei aos comentários, mas os li e agradeço muito a todos.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
18. Segunda-feira de segunda - Não Existem Poesias
O domingo de Demi, poderia ter facilmente ficado no primeiro lugar de piores dias da sua vida. Mesmo Camila tendo passado parte da tarde com ela em sua casa, tentando diverti-la, mesmo as risadas sinceras, pareciam falsas. Mas nada, nada, poderia superar sua segunda-feira.
Demi acordou cedo, ela estava ansiosa, ela mais que nunca queria lançar seu livro, assim, ela poderia finalmente voltar para sua casa, na sua cidade, junto a seus parentes, longe de qualquer chateação.
Ela se arrumou vagarosamente, tomando um longo banho, penteou seu cabelo sem pressa, escolheu sua roupa com calma, tentando parecer matura, mas sem ficar com jeito de velha, ou parecer brega. Acabou optando por vestir um vestido cinturado, que ia até um dedo acima do joelho e um terminho preto por cima, salto baixo, e um colar simples de uma pedrinha de bijouteria em formato de coração, de maquiagem apenas um batom claro e uma base de leve.
Saindo mais cedo, evitando chegar atrasada, graças imprevistos, como da última vez. Antes de entrar no elevador, Demi dá uma rápida parada frente a porta de Joe, ela não bate, nem fica por muito tempo, apenas a olha, pensando nele, tentando se convencer de que fez o melhor para ela. Ela não poderia continuar em um relacionamento em que não exista confiança, não era saudável, não era divertido, não era certo, e por mais que ela gostasse de Joe e o quisesse de volta, ela tinha que se manter firme, ela não viera para cá para namorar e sim para lançar seu livro, e era isso que faria.
O prédio da editora ficava no centro da cidade, o acesso era fácil, foi preciso apenas um ônibus para que ela chegasse a seu destino. Ao entrar percebeu que não precisava ter se preocupado tanto com a aparência. Ela sabia que esta era uma editora conhecida por focar-se aos jovens, e eles levam isso bem a sério. Todos ali vestem roupas despojadas, nada de terno e gravata ou saia de secretaria, os tênis eram Converse, Vans e algumas mulheres usavam rasteirinhas, nada de salto, as roupas eram coloridas, emblemas de bandas e filmes eram encontrados em várias camisas de funcionários de lá, calças jeans estilosas, rasgadas e de cores fortes andavam de lá para cá, deixando Demi ainda mais nervosa. Era obvio que ela estava descolada ali. Apesar de ainda estar sentido um pouco de frio, Demi tira seu casaco, ficando apenas com o vestido, o que a deixa com o visual um pouco menos sério.
_ Posso ajuda-la? - pergunta uma garota simpática. Ela parecia ter a idade de Demi, e usava óculos.
_ Sim. Eu tenho uma entrevista com o editor George. - responde.
A garota pega seu ipad e parece mexer sem muita pressa.
_ Demetria Lovato, correto? - pergunta.
_ Sim. - confirma.
_ No segundo andar, primeira direita, George estará te esperando. - sorri.
_ Obrigada. - agradece Demi e logo após se dirige ao elevador.
Ao chegar ao segundo andar, percebe que é um lugar brm espaçoso e vazio. Penas um sofá e uma mesa secretaria de secretaria, depois uma grande porta e tem o nome de George escrito.
_ Lovato, correto? - pergunta outra secretaria, esta com idade mais avançada.
_ Sim. - confirma Demi.
_ Por favor, me acompanhe. - diz se dirigindo a porta de George. _ Boa sorte. - diz, ao abrir a porta, dando espaço para Demi entrar. Demi sorri agradecendo.
_ Lovato. - a comprimenta alegremente o que ela acredita ser George. Na sala ainda havia outras três pessoas, dois homens e uma mulher.
George é um homem de meia idade, porém muito charmoso.
_ Este. - diz apontando para um dos homens que estava sentado em um pufe, mas se levantou para cumprimenta-la. _ É Antony. - diz George.
_ Olá.
_ Olá. - Antony é um homem negro alto e forte, totalmente careca, parece ser sério, mas assim que abre um sorriso para Demi, ela relaxa um pouco.
_ Esta é Debora. - diz e Debora, que não é muito mais alta que Demi, a abraça forte e sorridente.
_ Este é Louis. - diz, apontando para um homem, que parece mais velho, tem uma grande entrada de careca e a maior parte de seu cabelo é branco.
_ Perdão por não me levantar, estou com a coluna doendo. - se desculpa.
_ Sem problemas. - diz Demi.
_ E finalmente, este é Gabriel. - apresenta. Gabriel é um cara jovem. Provavelmente o mais jovem de todos naquela sala, talvez até mais jovem que Demi.
_ Olá. - a cumprimenta com um aperto de mão.
Acabado os cumprimentos, Demi se junta a eles nos pufes espalhados pela sala s George.
_ Demi, todos aqui leram, ou pelo menos passaram o olho. - riem. _ pelo arquivo com seu livro, que nos foi enviado pelo ilustríssimo ilustrador Sam. Aqui, diferente de algumas editoras, gostamos de ter várias mentes diferentes avaliando os livros que chegam em nossas mãos. Todos aqui já temos nossas críticas, porém não sabemos uns as dos outros, descobriremos aqui, junto a você, mas antes, gostaríamos de ouvir a história de você. Porque você a escreveu, porque cada personagem ser do jeito que é, porque tal história, venda este livro para nós, nos convença que este livro pode ser o livro do ano. - diz George. O coração de Demi dispara. Ela sabe o que dizer, mas seria seu discurso bom o suficiente para convencê-los, caso não tenham gostado do livro?
Demi começa pela razão que começou a escrever o livro, explicando de onde se inspirou com os personagens principais. Depois começou a explicar o porquê ela acreditava que se tratava de um bom livro. Todos a escutaram sem objeções, apenas ela falou por minutos a fio. E quando finalmente acabou, foi cercada por um silêncio que a deixou desesperada.
_ Demi. - começa Antony. _ Sem dúvidas é uma história inspiradora, me surpreende que uma pessoa tão jovem tenha escrito algo que nos faz pensar tanto sobre o presente e o futuro. Mas eu não sei se sou o único a pensar assim, mas apesar de linda, não é uma história que atraía muitas pessoas, somente a um grupo muito seleto, não sei se valeria a pena o investimento. - naquele momento o mundo de Demi foi ao chão.
_ Concordo. - começou Debora. _ pelo menos em parte. Acho que não é uma história muito procurada pelos jovens de hoje, mas com a propaganda apropriada poderia atrair alguns leitores e com certeza seriam surpreendidos pela qualidade da escrita e poderíamos fazer esse nicho crescer, precisamos de algo novo, os livros de sucesso ultimamente tem tido uma base muito parecida, precisamos urgentemente de algo novo.
_ Infelizmente a juventude de hoje não esta a procura de reflexão em uma história, mas sim super poderes e bombas, poderíamos tentar vender aos mais velhos, mas não sei... Velhos não são um grupo de leitores muito lucrativo, são muito, mas se limitam muito ao livro, não são de ir em entrevistas ou coletivas, nem comprar produtos extras... - diz George e tudo o que Demi quer é pular da janela.
_ Discordo. - diz Gabriel. _ Acho que é um livro promissor. Pode ser um daqueles livros que subestimamos, mas que no fim se mostra campeão de vendas.
_ E você vê este livro como campeão de vendas? - questiona Antony.
_ Sim, e também o vejo como um livro adaptável para filme. Sério daria um ótimo filme.
_ Sem duvidas Gabriel tem razão, é um livro que daria um ótimo filme, mas a propaganda envolvida para conseguir fazer com que esse livro seja vendido em quantidade suficiente para que algum diretor queira adapta-lo. - diz Louis. Demi se sente encolhendo naquele pufe, cada vez ficando menor e menor. Eles falavam como se ela nem estivesse aqui, toda aquela magia do começo tinha se quebrado.
_ Por acaso temos uma decisão? - pergunta George.
_ Por mim é um sim. - diz Gabriel.
_ Por mim não. - diz Antony.
_Por mim é um sim, com ressalvas. - diz Louis.
_ Debora?
_ sim. - diz. Demi sorri, talvez ainda tenha uma esperança.
George a fita sem expressão.
_ Bom. Peço perdão, mas para mim é um não.
_ São três sim e dois não. - diz Louis.
_ Mas o seu sim foi com ressalva. - contrapõe Antony. Todos olham para George.
_ Temo que tenhamos que dizer não, pelo menos por enquanto, podemos enviar o livro a outro departamento, talvez juntando os votos saía um resultado melhor.
_ Não acho que outros departamentos aceitariam esta história. - diz Debora._ Você sabe como eles são rigidos. É melhor resolvermos isso agora.
Todos olham para Demi.
_ Alguém disposto a investir nesta história?
_ Sozinho, um tiro no escuro?
_ Se não chegamos a um acordo em conjunto, creio que separarmos seria o melhor a se fazer.
Todos se calam.
_ Ninguém? - insiste. _ Gabriel?
_ Não sozinho. - diz. _ Se alguém aceitar se juntar a mim...
_ Alguém? - pergunta George, porém ninguém se manifesta. É isso, o livro de Demi não será lançado, e a razão é simples, ninguém realmente pagaria para lê-lo.
Continua
Ei galera, postando do celular, porque to sem notebook de novo? (Alguém quer me dar um de presente? ). Bom feliz natal para todos. Mais capitulo mais tarde.