Musica Heart Attack do Enrique Iglesias, sugestão da leitora
Silva e um leitor Anônimo.
Explicar o que aconteceu depois, seria
bem complicado, pelo simples fato de que devo ter passado grande parte do
processo desacordado e não saber realmente o que aconteceu.
Bom, Jonathan me atacou, como o esperado, e
todas aquelas pessoas que apareceram só para observar realmente ficaram do lado
dele.
Talvez, juntando esses dois fatos – que eram
mais que esperados – não seja tão complicado de entender o porque eu estava em
uma maca de hospital agora.
Na mesma sala em que eu estava haviam outros
enfermos, apenas uma cortina branca me impedia de vê-los, mas os barulhos das
máquinas e vozes evidenciavam a sua presença , do lado da minha cama havia uma
cadeira ocupada por Dianna.
Ela não dizia nada em nenhum momento, o que
fazia tudo ficar pior do que já estava. Os médicos também pouco me diziam, na
maior parte do tempo apenas me levavam de um lado para o outro, fazendo exames
atrás do outro, radiografias em todas as partes possíveis, mas nada havia sido
passado para mim, continuava lá, deitado naquela cama, ‘escutando’ o silêncio
de Dianna e esperando, nem sei muito bem o que...
Não sei quanto demorou, mas já deveria ser
madrugada, quando Demi finalmente apareceu.
_Joe, por Deus, o que você fez? – perguntou
desesperada, suas roupas eram as mesmas da última vez que a vi, porém a
maquiagem estava bem mais forte e ela tinha feito um penteado meio extravagante
e que deixava seu pescoço mais amostra.
_ Eu fui conversar com o...
_ Pare! – exigiu. _ Você é louco? –
perguntou com o tom alterado.
_ Não, eu só...
_ Não me diga que você só queria conversar
novamente, que eu sou capaz de piorar a sua situação. – disse, interrompendo-me
novamente. _ Mãe? – Dianna que não tinha falado até o momento, olhou
vagarosamente para a filha, claramente constrangida pela situação.
_ Eu tentei alerta-lo. Mas ele não me
escutou. – defendeu-se. Demetria tornou a olhar para mim e ela estava bem
nervosa.
_ Porque você fez isso Joe? – perguntou, não
mais gritava, falava calmamente, quase que dolorosamente.
_ Tem certeza que quer a resposta? –
perguntei. Ela suspirou desapontada.
_ Qual é o seu problema em? – perguntou. Eu
não respondi nada, podia ver o quanto ela estava chateada, e eu podia sentir a
pressão do olhar de Dianna em mim, repetindo em minha mente ‘Você já a
machucou’ e lá estava eu novamente, machucando-a novamente. _ Mãe, onde esta
Gabriela? – perguntou Demi.
_ Na casa de Dona Elis. – respondeu.
_ Vá busca-la, fique com ela, eu volto para
casa mais tarde.
_ Eu posso falar com você em particular
antes? É bem rápido. – pediu Dianna, levantando-se da cadeira a meu lado. Demi
apenas assentiu e as duas foram para trás da cortina branca. Eu ainda podia ver
suas sombras, mas não escutei nada do que elas diziam. O barulho de bip das
maquinas e os passos apressados dos enfermeiros, cobriu qualquer coisa que
saísse de suas bocas.
...
Quando ela voltou não estava nervosa, pelo
menos não parecia estar.
_ Você me perdoa? – perguntei.
_ Eu iria abrir mão da minha vida aqui...
Não que fosse grande coisa... – deu um sorriso torto. _ mas eu iria para onde
você quisesse me levar, e a única coisa que eu queria era que você ficasse em
casa com minha mãe, só para ver... Ver como seria uma convivência de todo mundo
junto. – hesitou a continuar. _ e olha o que você fez Joe. – falou com uma voz
cansada.
_ Eu não queria magoar e nem queria que as coisas
chegassem a esse ponto.
_ Ah claro, eu te falei como ele era,
aparentemente minha mãe lhe avisou! Porque você ainda insiste? – falou a ultima
frase novamente alterada.
_ O problema de vocês é que vocês tem medo
dele, mas eu... Eu... Eu não tenho, eu queria mostrar que o tempo dele com você
tinha acabado, que agora é eu que estou a seu lado. – falei também alterado.
_ Satisfeito com resultado? – olhou-me séria,
fiquei quieto, não seria bom discutir, principalmente porque ela provavelmente
estaria certa no final e eu, novamente, ficaria com cara de retardado. _ Que
seja. – deu de ombros depois de esperar um tempo. _ Os seus pais estão vindo
para cá.
_ O que? – perguntei apavorado.
_ Foi necessário avisa-los. – falou. _ Eu já
vou indo, não estou preparada para encara-los.
_ Demi? – chamei-a, quando ela fez menção de
ir embora. Ela olhou-me, com um olhar cansado e totalmente desanimado, hesitei,
ela pareceu entender qual seria a minha próxima pergunta e eu pude sentir que eu
me arrependeria caso a fizesse. Se por algum momento eu pensei que ela nunca
mais me deixaria, eu estava completamente enganado.
...
O tempo que passei sozinho só fez com que eu
me sentisse bem pior, relembrar o olhar de Demetria antes de ela sair por
aquelas cortinas pareciam facadas em meu coração, a dor física já não era mais
párea para o que eu sentia por dentro, eu sei que eu já tinha errado com Demi
antes e sei que já a havia feito sofrer antes, mas desta vez eu não havia feito
pensando que o fim seria esse, eu ainda não entendia o porque ela ter ficada
tão decepcionada, tudo bem que agora posso ver que a ideia de ir ‘só conversar’
tinha sido péssima, mas ainda assim, não era necessário tal drama.
Não sei em tempo exato quanto tempo demorou
até que meus pais chegassem, mas posso garantir que demorou bastante, o que era
mais que obvio, considerando que eles estavam em outro estado, horas atrás.
O desespero de minha mãe foi monumental, já
meu pai ficou claramente preocupado, mas conseguiu se controlar com louvor.
Enquanto minha mãe fazia perguntas atrás de
perguntas, me tocava em toda parte que conseguia perguntando se estava doendo
(aparentemente o fato de eu estar em um hospital, com o olho inchado e com
vários hematomas roxas, não era suficiente para ela ver que eu estava com
dor.), meu pai manteve distancia, apenas observando tudo, tomando um leve susto
toda vez que reclamava de dor, (quando minha mãe apertava mais do que deveria
em algum local).
Por algum motivo bem estranho, eles não
tocaram no assunto “Demetria”, talvez estivessem preocupados demais com o meu
estado para se lembrarem dela.
Foi custoso para conseguir acalmar minha
mãe, mas quando isso aconteceu, ela ainda se manteve atenta a qualquer sinal de
incomodo que eu fizesse.
_ Os médicos disseram que você ficará de
observação até mais tarde, só para terem certeza que está tudo bem. – disse meu
pai. _ No mais foram só alguns pontos na sobrancelha e no braço direito. –
falou.
_ Que hora que é? Eu não sei há quanto tempo
estou aqui.
_ Quando nos ligaram em Lewis já era onze da
noite. – falou. _ Já estamos no domingo, caso não tenha percebido ainda. Cinco
da manhã. – falou após um pequeno intervalo.
Ficamos em silêncio por um tempo, até que
mamãe resolveu falar.
_ Tem uma pessoa querendo lhe ver... Você
quer vê-la? – perguntou.
_ Noah? – perguntei, totalmente desconfiado
de que essa era uma pergunta completamente idiota, já que Noah jamais teria
interesses em me ver.
_ Não. – respondeu minha mãe. _ É ela. –
limitou-se a dizer, logo me lembrei de Demi, será que ela tinha voltado, será
que ela tinha ficado e encarado a meus pais e esse seria o motivo deles não
terem comentado sobre ela?
Tentei levantar-me um pouco, para poder ver
Demetria melhor, mas assim que me mexi, senti uma pontada nas minhas costas,
acabei ficando como estava. Ela me entenderia...
Quando a cortina se abriu novamente, meu
coração parou por alguns segundos, nem nos meus mais ilusórios sonhos eu podia
esperar vê-la ali.
Rachel.
Um vestido branco, que ia até os joelhos e
com alças grossas, parecia tão inocente e puritana, era difícil de ver a Rachel
que eu conheci nela.
_ Posso entrar? – perguntou. Demorei um
pouco a responder, por estar viajando em minha própria mente, tentando
encontrar a pessoa com qual vivi tantos anos da minha vida naquela que eu via
em minha frente.
_ Claro. – respondi por fim. Rachel se
aproximou sem pressa. _ Eu não esperava que você viesse. – falei.
_ Eu sei, ninguém esperaria isso de mim. –
falou. _ Nem mesmo eu sei o que estou fazendo aqui. – riu de canto.
_ Você sabe o que eu estou fazendo aqui? –
perguntei, Rachel olhou em meus olhos e a vi engolindo o seco.
_ Você se envolveu em uma briga e saiu bem
machucado...
_ Não. O que eu estou fazendo em Las Vegas. –
interrompi-a, senti-a hesitar novamente.
_ Ver a... A sua atual. – falou com clara
dificuldade.
_ Meus pais lhe contaram?
_ Não foi muito necessário, mas... Sim, eles
me contaram.
_ Até onde eles te contaram? – perguntei preocupado.
_ Até onde foi necessário... – respondeu calma.
_ Que é?
_ Você tem algo a me dizer, Joe? Algo que eu
deva saber? – perguntou. Agora foi minha vez de hesitar e engolir o seco. Desviei
meus olhos de seu olhar.
_ Não. – respondi quase como um sussurro.
_ Você deu um susto e tanto na sua mãe. –
falou, depois de um incomodo silêncio. _ Quando a vi chorando entrando no carro
junto a seu pai eu corri para ver o que tinha acontecido.
_ Seu pai sabe que você está aqui? –
perguntei.
_ Mais o menos. – respondeu, dando de
ombros.
_ Ow, bem rebelde da sua parte. – falei.
_ Já fiz pior. – rimos.
_ Você veio mesmo sabendo que estou aqui por
outro alguém.
_ Me chame de masoquista se quiser, ou de
boba, mas... Por algum motivo eu ainda te amo, eu te tinha quando queria, te
via quando queria, mas agora você anda por aí sem mim, sai, mas não é para me
encontrar... Eu não sabia que você ia me machucar tanto... Quando você deixou
você me fez sofrer tanto que eu pensei que nunca iria te querer de volta, mas
isso não foi o que aconteceu...
_ Rachel... – tentei interromper.
_ Não Joe... – interrompeu-me de volta. _ Eu
sei que agora você não irá fugir de mim e eu preciso desse momento para falar
tudo o que eu quero. – disse.
_ Eu nunca fugi de você, naquele dia foi
você que saiu.
_ Porque você deixou bem claro que eu era
totalmente indesejada. – disse com pesar. _ Eu não quero viver em um mundo sem
você, e eu me sinto uma completa idiotar por isso, principalmente agora que... –
parou no meio da frase.
_ Agora que? – incentivei-a a continuar.
_ Que descobrir sobre você e a Demetria,
minha prima. – respondeu.
_ Rachel, eu posso te explicar...
_ Te amar foi fácil e eu jamais pensaria que
você iria me deixar desse jeito. – falou, interrompendo-me. _ Mas quando te
conheci, você me atingiu como um ataque cardíaco...
CONTINUA
Demorei mais postei, e como vocês estão, FELIZ PÁSCOA PARA
TODOS VOCÊS!! :D e DEMI ESTÁ NO BRASIL!!!! Falta apenas 11 dias até o show dela
aqui em BH, tó quase morrendo aqui, não sei quando eu vou postar próxima
semana, mas vou tentar ser mais rápida, não sei o que está acontecendo, mas
parece que estou cada vez mais lenta para escrever :\ sei que vocês devem estar
chateados comigo (isso justifica o menor numero de comentários) mas juro que
não é por maldade... Bom, faltam 6 capítulos até o fim da fic, com quem vocês
acham ele vai ficar no final, em?
Façam suas apostas, pois no capítulo 21 vocês já terão a
resposta ;)
Muito obrigada, feliz páscoa!
Kika: Que bom que você gostou, eu te entendo, escola também está
tomando grande parte do meu tempo, tanto que eu também desapareci das fics que
eu comento, vou ter que fazer uma super maratona para ver se consigo me
atualizar em alguma :\ Jura que foi seu aniversário? PARABÉNS!!! Felicidades J Foi a primeira sim, parabéns. Muito obrigada por comentar.
Bjssss
Erii: hahahahaha tudo bem, o importante é que você comentou ;)
Muito obrigada, a viagem foi ótima, mas agora estou de volta, esse capítulo
talvez esteja no seu agrado, já que teve um momento jachel aí, não é? Espero
que tenha gostado. Muito obrigada. Bjssss
Gostar? Nada Nem um pouco. AMEI.
ResponderExcluirDesde o momento que a Demi disse que tiveram que contactar os pais dele, eu fiquei dentro de mim chamando pela Rachel, e não foi que ela veio junto mesmo....
O Joe que não seja besta, a outra foi embora depois dele ter sido estupido e corajoso e sabe onde está a Rachel mesmo depois de descobrir quem era a outra. Do lado dele. Se ele for idiota eu invento uma história só para ele sofrer ... E vou usar até a música do Anselmo "bem feito para mim"
E Feliz Páscoa ... Meu Deus só em Maio que eu vou descobri se esse pateta é idiota ou não. Sei lá não gosto homem que trai ainda mais com uma Rachel como parceira.... escolhe a outra e ele vai ver como funciona o Clube das mulheres cornas (hahaha) viajei
ExcluirPerfeito amei...
ResponderExcluirÉ foi o meu aniversário e tu tb fizeste no dia 16? Eu acho que vi no Face portanto PARABÉNS ATRASADOS. Felicidades para ti também :)
Feliz Páscoa :D
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Beijos
Oi.. sou eu ��.
ResponderExcluirMe desculpa por nao ter comentado no capitulo anterior , eu fui comentar ai tava dando erro ai eu desisti e nem comentei mais pq eu tava com preguiça , espero que me entenda kk. Enfim salvei seu numero e depois irei mandar msg.
Sobre o capitulo : o que aconteceu com a Demi? a mae dela falou alguma coisa? ela ficou tao sl, ta certo que o joe foi um besta mas ele precisava dela.
O que essa rachel faz ai? que droga.
Caramba ja ta quase no fimmmmm..
Poste logo. Feliz pascoa e A Demi ta no brasil e mais uma vez eu nao irai ve-la ��
Bom show pra voce caso nao poste antes dos onze dias e abraços
O Joe TEM que ficar com a Demi
ResponderExcluirNão gosto da rachel
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Nova leitora posta logo *-*
ResponderExcluirQuem essa Rachel acha que é?
Aff odio dela. Demi é tão perfeita e está no Brasil
Vou ver ela *-*
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Pode ajudar? Divulgar, lêr, seguir e comentar?
Excluirhttp://amorquematajemi.blogspot.com.br/