terça-feira, 20 de agosto de 2013

32º CAPITULO “Para consertar nós dois” Parabéns Demi Lovato \o/ – Aprendendo a Amar




_ Bem. – respondi. Ficamos em silêncio por um tempo. _ Joe. – ele me olhou. _ Nos precisamos conversar.


Sentei-me no sofá, um pouco distante. Joe colocou o telefone no centro de mesa e desligou a TV, olhou-me, esperando eu começar a falar. Respirei fundo, ciente que nossa conversa poderia significar nossa conciliação ou nosso termino.

_ Quais são suas reais intenções comigo? – perguntei, minha voz saiu fraca, com medo de que sua resposta me fizesse arrepender de ter perguntado.
_ Eu te amo. – respondeu. _ Eu não sei por que você ainda duvida disso.
_ Porque você quer tanto ir para a Inglaterra? – perguntei, tentando fingir que suas palavras não me tinham causado nenhum efeito.
_ Estudar.
_ Tem mais algum motivo? – perguntei. Joe hesitou.
_ Sim. – respondeu por fim.
_ Qual? – perguntei. Joe não respondeu nada. _ Ou devo perguntar quem?.
_ É. Talvez seja ‘quem’ – disse dando de ombros.
_ Ela ou ele?
_ Ela.
_ Oque ela é sua? – perguntei.
_ Alguém importante.
_ Porque você só não me falar.
_ Porque eu não posso.
_ Eu sou sua namorada, eu deveria saber tudo sobre você. – indaguei um pouco exaltada.
_ Eu divido que você não tenha nenhum segredo comigo. – acusou-me
_ Eu estou tentando ser o mais sincera possível com você. – defendi-me.
_ E eu também. – gritou. _ Mas eu exijo um pouco de privacidade, há momentos em que todo casal precisa ter seus próprios problemas, suas próprias particularidades. Eu não sou obrigado a falar tudo.
_ Qual é o problema de eu saber dessa garota, em? – gritei de volta. _ Você diz que me ama, mas fica de segredo com outra mulher, você por acaso é doente?
_ Você não deveria tirar conclusões tão rapidamente assim. – disse ele sério.
_ E o que você quer que eu pense? – perguntei injuriada. _ Você não me fala nada! Você não explica nada!
_ Eu não vou falar nada enquanto não tiver nada certo, ok? Eu não quero iludir nem machucar ninguém. – falou ele.
_ E você não esta me iludindo? Não esta me machucando? – perguntei, meus olhos ardiam, eu queria chorar descontroladamente, mas tentava com toda a minha força parecer forte e inabalável.
_ Essa nunca foi minha intensão, Demi. – disse ele, com a voz baixa. _ Machucar-te nunca foi minha intensão.
_ Pois é isso que você esta fazendo comigo. – falei. Calamo-nos por alguns minutos, o clima era de tristeza para ambos. O mais incrível era que um dia antes estávamos pensando em comemorar o nosso primeiro mês junto, mas como presente, brigamos. Ótimo jeito de festejar... _ Só me diga que eu posso confiar em você. – pedi, minha voz já estava tremula, era obvio que eu ia chorar. _ Só me explique algo, Joe, nada será pior que isso. – implorei. Joe olhou-me com um olhar triste.
_ Não agora. – falou. _ Desculpe-me. – pediu.
Era isso. Seja lá o que ele esconde de mim, é mais importante do que nossa relação.
Sai da sala já chorando, tranquei-me no quarto e chorei mais ainda, me sentia uma idiota por acreditar que eu seria feliz com ele, eu deveria ir pra Las Vegas, apostar um pouco, do jeito que tenho azar no amor, devo ser imbatível no jogo.

Pensei em ligar para Miley, em busca de consolo, mas sei que ela iria vir aqui e arranjar confusão com Joe, pensei em Maria, mas sei que ela tentaria intermediar uma conciliação, conciliação tal que eu não queria.
Por fim continuei chorando sozinha, até que meus olhos ficassem pesados de mais e eu dormisse. Pela primeira vez em um mês, dormi sozinha, sem Joe ao meu lado.



Se há uma coisa que qualquer mulher é mestre em fazer, é passar a noite chorando, mas acordar como se estivesse em um mundo de alegria. E foi isso que fiz, acordei péssima, mas caprichei na higiene pessoal, passe uma maquiagem, leve, mas que escondesse as olheiras e disfarçasse os olhos vermelhos, coloquei uma roupa mais arrumada, mesmo sabendo que ficaria em casa, não deixaria Joe pensar que estou para baixo, terminamos, mas eu continuo sendo Demi Lovato, rica, bonita e poderosa, é assim que tem que ser, e não será um homem qualquer como Joe que irá destruir isso.
Ah, a quem eu quero enganar? Joe conseguiu me tirar do meu eixo, eu não sou mais assim, o ser mais que alguém já não me é compensador, o que me deixaria feliz é ter alguém, mas não qualquer um, ter Joe.


Sai do meu quarto e fui para a sala, já era nove da manhã, Joe sempre acordou cedo, porém não o encontrei lá, voltei para o corredor e percebi que a porta de seu quarto estava fechada, hesitei em bater.

Tomei um susto quando tocou o interfone. Fui correndo atender.
_ Senhorita Demetria, sua irmã esta aqui e ela já vai subir, algum problema? – perguntou.
_ Não, nenhum. – respondi.
Desliguei o interfone e peguei a chave da porta. Estranhei o fato de Madison esta lá, cogitei a ideia do porteiro tivesse feito confusão, mas com quem ele iria confundir? Ele conhecia meus amigos muito bem e ele é ótimo em decorar nomes e rostos de pessoas, chega ser uma coisa até sobre-humana.

Abri a porta antes mesmo que ela tocasse a campainha, assim que o elevador abriu, eu a pude ver, porém seu olhar não era de alegria, ela estava chorando. Assim que me viu correu para me abraçar.
_ Madison o que aconteceu? – perguntei preocupada. Ela não me respondeu, não parava de chorar. _ Vem, entre. – pedi, vindo com ela para dentro do meu apartamento.
_ Me deixa ficar aqui até dar a hora de eu sair da escola? – perguntou entre o choro.
_ Claro. – respondi, abraçando-o mais forte ainda. _ Mas o que esta acontecendo? – perguntei novamente.
_ Cadê o Joe? – perguntou. _ Joe?! – gritou ela, procurando-o.
_ Eu não sei, acho que ele esta no quarto dele. – falei.
_ Eu posso ir lá? – perguntou.
_ É... Pode. – respondi sem vontade. Madison se soltou do meu abraço e foi correndo para o quarto de visitas. Bateu na porta desesperadamente e foi atendida. Eu a tinha acompanhado apenas até a metade do caminho, não queria me intrometer, mas pude ver o que estava acontecendo.

Joe abriu a porta assustado, estava com o cabelo desgrenhado e tentava adaptar seus olhos a luz, usava apenas uma calça de moletom cinza e o começo de sua cueca estava à mostra, já seu peitoral estava todo descoberto. Não pude deixar de pensar besteiras, tudo bem que eu estava chateada com Joe e agora eu estava preocupada com Madison, mas eu já pude tocar naquele peitoral e já tive a sensação de ter Joe em mim, é claro que minha mente foi diretamente àqueles momentos e puro prazer e paixão, momentos que provavelmente eu não terei novamente, pelo menos não com Joe.

Não sei se ele chegou me notar por ali, mas ele logo se inclinou um pouco para ficar na altura de Madison.
_ Maddie o que esta acontecendo? – perguntou ele.
_ As meninas da minha escola. – falou ela entre os soluços causados pelo choro, ela parecia estar se acalmando, apesar de ainda chorar. Para mim aquela frase não fez sentido alguém, mas para Joe pareceu ser o suficiente, pois ele a abraçou e a levou para dentro de seu quarto.

Mas o que Madison queria dizer afinal?

Mesmo sem ser convidada entre no quarto de Joe. Apesar do sol já estar forte do lado de fora, dentro do quarto ainda parecia noite, as cortinas, que tem blackout, impedem que a luz do sol entre no quarto, estava fechada e as luzes estavam apagadas.
Madison estava no colo de Joe, e já estava parando de chorar.
Joe me percebeu na porta e não pareceu se importar.
_ O que esta acontecendo? – perguntei, já cansada de esperar por uma resposta.
_ Entre. – pediu Joe. _ Vem cá. – hesitei alguns segundos, mas fui, não havia nada de mal. Sentei-me em seu lado na cama e Madison se ajeitou para que me pudesse abraçar também, o que fez com que minha proximidade com Joe fosse maior ainda.
_ Demi. – chamou-me Madison assim que parou de nos abraçar, tentei ajeitar-me na cama, para me afastar um pouco de Joe, mas ainda sim eu conseguia sentir seu perfume, perfume da qual eu já tinha me acostumado de ter por perto, a dormir e a sonhar com, perfume que me lembra de bons momentos e do qual, agora, eu luto para me esquecer. _ Se o papai ligar fale para ele que me pegou na escola, você pode inventar um desculpa para mim? – perguntou com o olhar ainda molhado.
_ Sim, mas... Pelo menos me diga o que aconteceu. – pedi. Madison hesitou um pouco.
_ As meninas da escola, elas estragaram todo o meu trabalho e começaram a rir de mim, elas voltaram a fazer piadinhas. – disse ela, tímida, sem olhar para mim. Eu senti uma mistura de tristeza, pelo acontecimento, e ódio, nem mesmo conheço estas meninas, mas já as odeio com toda minha força.
_ Esta tudo bem, Maddie, ela vão parar com o tempo, ela irão perceber que você é uma garota muito especial. – disse Joe, tentando controla-la. Madison deitou em seu peito.
_ Eu não sei por que elas fazem isso. – falou voltando a chorar.



Joe e eu ficamos no quarto com Maddie até que ela caísse no sono, assim que isso aconteceu ,ele e eu saímos de lá.

_ Desde quando isso está acontecendo? – perguntei a Joe.
_ Há alguns anos.
_ E porque ela nunca me contou? – perguntei.
_ Talvez você estivesse preocupada de mais com você mesmo. – falou grosso. Foi como uma espada em meu coração. Tudo bem que isso pode ser verdade, eu nunca liguei para Madison, e hoje nem mesmo sei dizer o porquê, não somos nada parecidas, mas ela é um amor de pessoa, eu poderia ter tentado me aproximar antes, porém mesmo assim, aquelas palavras, vindo da boca do homem que eu ainda amo, foram as piores possíveis. Ele já tornara a me odiar? Aquele realmente foi nosso fim? Não haverá mais volta? Engoli o choro e fui para o meu quarto, tão distraída, nem percebi que Joe me seguiu. _ Desculpa-me. Eu me exaltei. – falou ele. Olhei-o nos olhos e meu coração se amoleceu todo.
_ Tudo bem, você tinha razão. – falei. _ Maria sabe disso? – perguntei. Maria sempre foi como uma mãe, me recuso acreditar que ela nunca tenha feito nada, ela jamais deixaria Madison sofrer assim.
_ Não. – respondeu.
_ Minha mãe? – perguntei.
_ Sim.
_ Meu pai?
_ Sim. – respondeu.
_ Mas porque eles nunca fizeram nada então? – perguntei injuriada, eles tinham dinheiro, poderiam fazer algo, processar os pais destas crianças, falar com o diretor e exigir uma mudança no comportamento das tais garotas, mudar Madison de escola, qualquer coisa que a livrasse daquele tormento.
_ Não sei Demi. Eles são seus pais. – disse simplesmente. Eles são meus pais. Não dava para esperar muito, não é mesmo?
Parei um pouco e pensei, Madison estava sozinha nessa, assim como eu estive quando o merda do Zac fez o que fez comigo, para conseguir me livrar de tal tormento eu precisei de ajuda e agora Maddie também precisaria.

Corri para sala e peguei o telefone, disquei rapidamente o número e esperei.

_ Minha querida demizinha, o que lhe fez lembrar-se de mim? – perguntou Travis, do outro lado.
_ Preciso da sua ajuda. – falei.
_ Que tipo de ajuda.
_ Algo que faça umas meninas do colégio de Maddie aprenderem o que é bom pra tosse. – falei.
_ Estarei em sua casa em 15 minutos. – disse Travis.
_ Obrigada.
_ Não há de quer. Até mais. – despediu-se.


_ Demi, eu não acho isso uma boa ideia. – falou Joe, que pode escutar a nossa conversa no telefone.
_ Ele me ajudou com Zac e ele pode me ajudar com Maddie. – falei.
_ Eu só não acho que seja certo.
_ Quando vezes mais você quer que ela chegue aqui chorando, em? O que vai adiantar então? – perguntei.
_ Isso não é mais recomendável a se fazer.
_ Me deixa fazer do meu jeito. – pedi. _ Eu enfim parei de olhar para meu próprio umbigo e estou olhando para ela e é assim que eu consigo ajudar, depois com o tempo eu tomo umas aulas de ética com você. – Joe riu. _ Mas por agora é isso que eu posso fazer. – falei. _ Você me permite? – perguntei.
_ Só não mate ninguém.
_ Joe! Também não é assim. – falei injuriada, e ele riu. _ Nossas brincadeiras não bem inocentes.
_ Ah claro, camisas rasgadas, pó de mico... – eu ri ao lembrar-me daquilo.
_ Disse o rei das baratas. – rimos juntos.
_ Me diz se você não gostou? – perguntou humorado.
_ Meu estômago ainda embrulha só de lembrar. – falei. Eu e Joe paramos e nos fitamos intensamente por um instante. Todas aquelas lembranças pareciam tão distantes, mas eram tão recentes, dois meses se passaram apenas, a mais o menos dois meses eu me surpreendi com ele aqui em meu apartamento e hoje eu faria de tudo para voltar no tempo e ter aproveitado melhor, apenas me resta um mês ao seu lado e ainda sim não do jeito que eu gostaria que fosse.
_ Parece que foi há tanto tempo. – comentou Joe, como se tivesse lido minha mente.
_ Tanta coisa mudou.
_ Tantas coisas aconteceram.
_ Eu queria poder voltar no tempo. – falei baixo, mas Joe escutou.
_ Por quê? Para não entrar aquele carro?
_ Não. – respondi. _ Para consertar as coisas. – falei, Joe continuou a fitar-me. _ Para consertar nós dois.

                CONTINUA...




Feliz dia 20 de agosto, dia do 21º aniversario da Demi \o/
Hoje o capítulo foi dedicado a esta data, tão especial aos lovatic.
Bom, espero que tenham gostado.
Apesar de ainda ter 3 dias restantes para o termino da enquete, acredito que será o jeito 1 a ganhar, por isso já digo que a fic terá apenas uma temporada, com aproximadamente 45 capítulos, isso quer dizer que esta chegando ao fim, mas que ainda temos um bom caminho pela frente. Eu já tenho ideias para a próxima fic, assim que esta fic entrar em sua última semana eu dou mais informações.
Não se esqueçam de comentar/avaliar.

P.S.: A todos os autores das fics que eu costumava comentar, eu até a próxima semana acredito ter conseguido recuperar o tempo perdido e voltarei a comentar novamente, não as abandonei não, viu?
Bjsss





Kika & Paty: Bom... pode ser o que você falou, ou não, vamos esperar para ver o que acontece ;D Tudo bem, desculpas aceitas. Muito obrigada pelo carinho. Bjssss 

Um comentário:

  1. PERF-ECT
    Amei, que pena que eles estam chateados, espero que se resolvam rapidamente
    Ainda nem acredito que a Demi está a fazer 21 anos, que orgulho.
    Eu tenho um feelling que é aquilo que eu falei xD
    Ainda bem que me desculpas:)
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    Bjssss

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