quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

3º CAPITULO “o amor ou a guerra” AMOR EM GUERRA.


_ Eu estou gravida.
O que se viu a seguir foi uma explosão de Joe, ele ficou incrivelmente feliz com a notícia, não se sabe se realmente pelo fato de que se tornaria pai ou se porque o que Demi o disse não tinha nada a ver do que rondava em sua cabeça.
_ Porque você não me disse antes? – perguntou abraçando a Demi.
_ Eu estava um pouco receosa. – admitiu.
_ Por quê? – perguntou.
_ Por vários motivos. – falou Demi se esquivando um pouco, tentando aproveitar o clima de alegria que ficou em os dois por mais tempo.
_ Mas ha quanto tempo? De quanto tempo?
_ Eu descobri ha duas pouco mais de duas semanas, estou de dois meses. – respondeu mais relaxada ao ver que Joe recebera a noticia de uma ótima maneira.
_ Demi isso é ótimo, agora você não poderá mais reclamar que eu te deixo sozinha quando vou para a guerra, eu estou deixando uma parte de mim com você agora. – Joe não falou aquilo com má intensão, mas aquelas palavras acabaram com o sorriso que tinha no rosto de Demi. _ O que foi?
_ Nada, eu vou para o banho. – falou ela se separando de Joe.
Enquanto tomava o banho Demi pensava em como falar para Joe sobre o seu medo, sabia que era quase impossível de Joe desistir do exercito para ficar em casa, isso já tinha acontecido uma vez, quando ele decidiu se inscrever, e não adiantara nada ela implorar ele foi, será que talvez agora ele iria render-se?
                               (...)
Joe estava completamente bobo por ser pai, enquanto Demi estava no banho ligou para mãe para lhe dar a noticia, com isso Demi foi obrigada a, assim que saiu do banheiro, ficar horas conversando com Denise pelo telefone, Denise a passava recomendações, fazia perguntas, a parabenizava... Com isso Demi não pode falar com Joe sobre os seus medos, pois quando Denise enfim desligou o telefone, Demi só queria saber de dormir.

6h30min, isso mesmo, às 6h30min Demi e Joe foram acordados pela campainha, e quem batia era ninguém mais ninguém menos que Denise. Assim como Joe ela estava eufórica.

_ Eu já tenho uma consulta marcada para terça-feira. – falou Demi, enquanto tomava o café da manhã, carinhosamente preparada por Denise.
_ Ainda sim, quero que você vá se consultar com o doutor Carlisle, ele é o medico da família. – Demi ia falar algo, mas Joe começou a falar primeiro.
_ Se você for só terça-feira eu não poderei ver meu filhinho. – falou com cara manhosa, claro que Demi se derreteu toda.
._ Tudo bem. – Demi acabou concordando.
_ Ótimo, vou ligara para ele agora. – anunciou Denise indo pegar o telefone que fica na estante na sala.
_ Isso não foi legal da sua parte. – falou Demi.
_ O que? – perguntou Joe.
._ Contar para sua mãe, desculpa, mas ela vai me irritar com toda essa preocupação. – falou Demi, ao contrario de Joe ela não fora acostumada a ser mimada, ela sempre se virou sozinha e não seria nada fácil ter todo essa atenção da mãe de Joe.
_ Ela não faz por mal.
_ Eu sei, mas eu não estou acostumada com isso, é chato.
- Pois eu estou adorando, sei que ela vai cuidar muito bem de você enquanto eu estiver fora, melhor até do que eu seria capaz de fazer. – ao falar isso, Demi lembrou-se do que tinha para dizer a Joe e ia começar lhe dizer, quando Denise volta para perto de onde eles estavam.
_ Esta marcada para uma da tarde... Demi vá descansar em seu quarto, que eu vou preparar o almoço, vou fazer uma refeição bem saudável com tudo o que uma gravida deve comer, mas se você tiver qualquer desejo me dá um grito que eu lhe faço tudo bem linda? – Demi olhou seria para Joe.
_ Vamos? – perguntou ele. Demi não respondeu nada, apenas foi para o quarto. _ Desculpa mãe, ele esta um pouco irritada hoje. – desculpou-se Joe pela falta de educação da mulher.
_ Eu já estive nessa situação meu filho, sei muito bem como é, os hormônios nos deixam bravas de repente e em outro momento estamos completamente sensíveis. – falou ela.
_ Que bom que você entende, vou lá ver como ela está. – falou ele.

_ Quando eu chegar do médico, eu não a quero aqui Joe. – falou Demi, quando Joe entrou no quarto.
_ Demi eu não irei expulsar minha mãe da minha própria casa.
_ Você realmente vai deixar para eu fazer isso? – perguntou irritada.
_ Demi é melhor não. Serio minha linda. – falou tentando se aproximar da mulher que se esquivava de seus toques. _ Agora que a gravidez esta no começo você precisa de cuidados e quando estiver mais avançado você irá ficar cansada, vai precisar de ajuda.
_ Joe eu não sou fraca, eu consigo muito bem me cuidar sem a necessidade de uma babá.
._ Ela não será sua babá, só vai te ajudar, ela sabe o que você esta sentindo, é bem melhor estar com alguém que sabe o que você precisa do que tentar fazer tudo sozinha... Algumas vezes é necessário abrir mão dessa independência toda, é legal ser mimado um pouco, isso não mata ninguém Demi. – Demi sabia que Joe poderia ter razão, ela tinha apenas dois meses de gravidez e já se sentia mais cansada do que o normal nos últimos dias, mas aquilo ia contra o seu jeito de vida, ela não viva nesse mundo de mimos e sim no de desafios.
_ Se ela começar a exagerar, eu juro que vou esquecer que ela é legal e vou ser mal educada, já estou avisando. – falou Demi. Joe riu ao ver que vencera a teimosia da mulher, que agora o deixara se aproximar.
_ Eu vou pedir para que ela vá com calma tudo bem?
_ Tá. – se beijam. _ Eu ainda preciso avisar meu pai.
_ Devo me preocupar com a reação dele?
_ Você é soldado, presumasse que esteja acostumado. – respondeu Demi bem humorada. Sabia que não seria nada fácil para o pai aceitar aquela historia, ele não a mimara como Denise e Paul fizeram com Joe, mas ainda sim a tratava como a princesinha inocente dele, prova disse é que chorou que nem uma criança na semana que do casamento de Demi, pois sabia que em pouco tempo sua menininha sairia de casa, com certeza descobrir que agora a sua menininha estaria esperando uma criança não seria algo fácil de encarar.
                               (...)
_ Podem ficar tranquilos futuros papais, o bebê está desenvolvendo bem. – falou doutor Carlisle analisando as imagens do ultrassom.
_ Já dá para ver se é menino ou menina? – perguntou Joe, Carlisle riu da ansiedade do pai.
_ Não ainda não, em alguns meses poderemos talvez conseguir identificar com mais precisão. – respondeu.
_ É tão pequenininho né? – observou Joe. _ Isso tá certo?
._ Claro, a gestação ainda está no começo, o bebê ainda é pequeno, mas é o tamanho ideal para o tempo na qual calculamos. – Demi dividia sua atenção entre a tela que mostrava seu ultrassom, na qual ela jura conseguir ver todos os detalhes do bebê, e Joe, que preocupado e ansioso enchia o doutor com perguntas, algumas até bem obvias, mas outras que poderia ser relevantes. Demi se sentia tão bem ao ver que tinha total apoio de Joe e o qual feliz ele estava com toda aquela historia, talvez ele até aceitasse os pedidos que ela o faria como desistir do exercito para poder construir uma verdadeira família.

_ Bom, ficou alguma duvida? – perguntou o doutor depois que acabou de fazer o ultrassom.
_ Eu tenho. – manifestou-se Joe. _ Eu posso ter relações intimas com a Demi? – perguntou Joe, sem nenhum sinal de timidez, já Demi, não sabia onde por a cara, ela também tinha essa duvida, mas não pretendia perguntar nada ao doutor.
_ Há casos em que não se deve, pois pode ser arriscado, mas olhando os primeiros resultados dos exames, a pressão dela está controlada, o bebê está crescendo normalmente, então creio que possa até ajudar, pois isso relaxará mais a musculatura na região pélvica ajudando no parto. – respondeu Carlisle com a maior naturalidade do mundo, Joe escutou tudo com atenção e comemorou internamente a resposta recebida, já Demi, se pudesse cavar um buraco no meio do escritório para poder esconder a cara, que naquele momento já estava vermelha, ela o faria. _ Mais alguma duvida?
_ Não. – respondeu Demi, antes que Joe inventasse de fazer mais alguma pergunta que a envergonhasse.
                               (...)
Joe sabia muito bem dirigir, mas Demi nunca o deixava pilotar, motivo? Joe estava acostumado a dirigir tanques de guerra ou os jipes do exercito, carros que impõem respeito e que ninguém se atreve a enfrentar, mas na cidade não é bem assim, mesmo sendo uma cidade extremamente bem vigiada, sempre tem um engraçadinho que corta um carro, ou que acelera mais que o permitido para a estrada, e se Joe visse isso logo reclamaria, não partiria para o ataque logo de primeira, pois apesar de tudo, ele é um homem calmo, mas quem garante que o outro motorista também é? Como Demi já está mais que acostumada a ter que aceitar esses baderneiros, era sempre ela que dirigia. Aproveitando-se disso, quando os dois entraram no carro para voltar para o apartamento, Demi pegou um caminho diferente.
_ Para onde você esta nos levando? – perguntou Joe intrigado.
_ Você vai descobrir.
_ Quando?
_ Breve. – limitou-se a responder.
Demi os levou para um starbucks que fica nas redondezas do bairro em que vivem.
_ Você esta com desejo de café? – perguntou Joe.
_ Não, eu só acho que é o lugar perfeito para que possamos conversar.
_ Precisamos? – perguntou ele.
_ Sim.
_ Tudo bem, então vamos entrar.

Assim que fizeram os pedidos se sentaram na parte mais reservada.
_ Então...? – Joe incentivou Demi a começar a falar.
_ Bom, é sobre... Nós. – começou a dizer com dificuldade.
_ O que temos nós?
_ Esse é problema, não esta tendo nós.
_ Eu sei, mas agora que o doutor liberou terá. – falou Joe, logo o garçom chegou com os pedidos. Assim que pôs na mesa se afastou permitindo que a conversa prosseguisse.
_ Não é disso que eu estou falando Joe. – falou Demi, sua cabeça trabalhava a mil, tentando encontrar as melhores palavras para explicar seu lado. _ Joe, é que... – o barulho do celular de Demi a atrapalha continuar. Ao olhar para o visor viu que era sua querida sogrinha. Demi já estava ficando irada om essa historia. _ É melhor você atender. - falou entregando o celular para Joe, ela sabia que se atendesse iria extrapolar com Denise.
_ Oi mãe. – atendeu Joe, sem pestanejar. _ Sim, já, estamos no starbucks perto da entrada do bairro. – falou. _ Só paramos um pouquinho mesmo... – parou para escutar a mãe. _ Eu sei... – parou novamente. _ Tudo bem. Já vamos. – falou e logo depois desligou. _ Vamos ter que voltar. – falou Joe sem jeito só esperando a reação da mulher.
_ Joe nós viemos aqui para conversar. – falou Demi injuriada.
_ Eu sei Demi, mas dá um desconto para ela vai? – pediu Joe. Demi parou um pouco para pensar nas opções, mas o olhar de gatinho do Shrek que Joe fazia a fez ceder.
_ Me prometa que vai fazer sua mãe se controlar, ela esta começando a invadir o nosso pouco espaço. – falou Demi, sem se mostrar nervosa, e ela na verdade não estava nervosa, estava frustrada, mais uma vez não conseguira dizer o que queria a Joe.

Quando voltaram para casa, Denise ainda estava lá, havia preparado um lanche muito gostoso e bem saudável, com tudo o que uma mulher gravida deve comer para dar a luz uma criança forte. Demi parou de se irritar com todo esse cuidado, apesar de não estar acostumada com tal tratamento, ela não podia negar, no fundo ela estava gostando, ultimamente estava andando muito cansada, o descanso que Denise a estava dando a iria fazem bem.

Denise só voltou para casa dela lá para às 7 da noite, isso, porque o filho, Joe, cheio de segundas intenções, a convenceu.
Demi acabara de sair do banho e se trocava dentro do quarto quando Joe entra e tranca a porta.
_ Acho que agora podemos recomeçar o que não terminamos ontem. – falou Joe com cara de safado.
_ Sem a nossa conversa?
_ Ela é tão importante assim para você? – perguntou ao perceber que a mulher não o deixaria quieto, enquanto não tivessem essa conversa.
_ Sim. – respondeu Demi.
_ Tudo bem, vamos conversar. – disse Joe, desanimado, se sentando na cama e olhando para Demi, que riu fraco ao ver o desanimo do marido. Demi se sentou de frente a ele.
_ Joe, eu... Bom você sabe, eu estou gravida. – começou falando o obvio, Joe assentiu positivamente. _ Eu fico pensando sobre como seria a nossa vida a partir do momento em que essa criança nascer, nossa vida mudará, ela terá que mudar. – falou Demi, Joe não entendia onde Demi queria chegar, mas já intuía que aquela conversa talvez não acabasse bem, porem, mesmo pressentindo isso, deixou-a continuar falando. _ Eu tento não me importar pelo fato de não ter meu marido do meu lado no meu dia-a-dia, não é fácil para mim, mas eu aceitei, mas eu não queria que meu filho passasse por isso, eu queria que ele tivesse um pai de verdade...
_ Demi, não! – interrompeu-a Joe. _ Eu já amo essa criança que esta no seu ventre, eu já amo nosso filho e prometo ser o melhor pai que eu puder, mas não me peça o que eu não posso lhe dar. – falou tentando controlar o nervosismo que aquele assunto o causava, já havia tido muitas discussões com Demi na época que decidiu ser inscrever, não queria que isso se repetisse.
_ Joe que tipo de pai você será na guerra? – Joe já ia começar a falar, mas Demi o interrompeu. _ Não me venha que com essa que você será um tipo de herói por estar lutando numa guerra que protege a América.
_ Mas é isso o que acontece, tenho certeza que nosso filho terá orgulho disso. – falou Joe.
_ Meu pai nunca pegou em uma arma para ser meu herói e me fazer sentir orgulho dele, a única coisa que ele fez foi me dar o carinho que eu sempre precisei e estar sempre do meu lado. – falou Demi, com os olhos mareados. Joe respirou fundo para não brigar, sabia que Demi está mais sensível e que se seu tom de voz aumentasse teria um resultado nada legal.
_ Demi esse medo é seu, não tente colocar a culpa num ser que ainda nem nasceu, não vá achando que será uma criança me fará mudar de ideia. – falou com a maior calma possível, mas de nada adiantou, suas palavras não foi recebidas da melhor maneira, elas soaram dura para Demi que deixou que uma lágrima de tristeza escorresse pelo seu rosto, ela não disse nada, apenas olhou para baixo. Joe percebeu que tinha dito besteira, mas já estava feito. Na tentativa de consertar as coisas Joe levou sua mão ao rosto de Demi, que se afastou, mas Joe tornou a tentar e ela acabou cedendo, ele levantou seu rosto fazendo com que ela o olhasse e limpou suas lágrimas.
_ Eu sei o que é perder alguém que se ama muito, eu sei o que é perder um dos pais. – falou Demi com tristeza na voz, ela não gostava de falar muito sobre a morte de sua mãe e sempre se mostrara forte, mas nos fundo ainda a doía a partida de sua mãe. _ Eu só não queria que meu filho corresse o mesmo risco. – falou Demi, que se levantou, destrancou a porta, e saiu do quarto, deixando Joe sozinho. Joe poderia ter falado algo ou a impedido de sair do quarto, mas ele sabia que Demi tinha razão sobre ter seus medos, ela sabia bem o que era perder alguém e sofrera muito com isso, Joe sabe que a vida no exercito é uma constante incerteza, nunca se está realmente seguro, mas ele amava estar onde estava, por mais que ele quisesse simplesmente fazer o que Demi queria ele não conseguia.
Joe ficou pensando em varias situações e acordos que poderia ser feito entre Demi, para que ela se acalmasse, assim que acreditou ter encontrado o melhor para os dois, saiu do quarto do casal a procura de Demi, primeiro procurou na sala, mas não a encontrou, logo pensou no quarto de hospedes e lá a encontrou dormindo com Oliver ao seu lado, Joe ficou apenas observando, ele ama Demi e disso não há duvida, ele já ama seu filho, essa era sua segunda certeza, mas ele ama o que faz, ama a pátria e sente orgulho em servi-la, e agora ele tinha que decidir o amor ou a guerra.
                CONTINUA...
Eu tenho que ser o soldado que nunca perde a calma
Apesar de carregar o peso do mundo nas costas
Eu não posso demonstrar. Minha equipe não pode saber
                                       Like a Toy Soldier – Eminem


Bom, esses foram os dois capítulos que já estavam prontos no meu computador, eu espero que tenham gostado. Como prometido tentarei lhes entregar mais dois ou três capítulos ainda nessa semana, já estou quase terminando o próximo e se minha criatividade permitir eu posto ainda amanhã.
Não se esqueçam de comentar/avaliar.
Bjsss

Um comentário:

  1. Oieeeeeeeeeeeeeeeeeee , volteiiiiiii *-* desculpa a demora para comentar , mas minha vida está muito corrida e talz , mas eu continuo lendo as suas fics , e como eu disse eu sou sua FÃ de carteirinha !!!!!!!!!! está incrivel esse capitulo e os anteriores tbm =)))))))))))))))

    posssta logooo, bjsssssss linda

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