_ Eu estou gravida.
O que se viu a seguir foi uma explosão de Joe, ele ficou incrivelmente
feliz com a notícia, não se sabe se realmente pelo fato de que se tornaria pai
ou se porque o que Demi o disse não tinha nada a ver do que rondava em sua
cabeça.
_ Porque você não
me disse antes? – perguntou abraçando a Demi.
_ Eu estava um
pouco receosa. – admitiu.
_ Por quê? –
perguntou.
_ Por vários
motivos. – falou Demi se esquivando um pouco, tentando aproveitar o clima de
alegria que ficou em os dois por mais tempo.
_ Mas ha quanto
tempo? De quanto tempo?
_ Eu descobri ha
duas pouco mais de duas semanas, estou de dois meses. – respondeu mais relaxada
ao ver que Joe recebera a noticia de uma ótima maneira.
_ Demi isso é
ótimo, agora você não poderá mais reclamar que eu te deixo sozinha quando vou
para a guerra, eu estou deixando uma parte de mim com você agora. – Joe não
falou aquilo com má intensão, mas aquelas palavras acabaram com o sorriso que
tinha no rosto de Demi. _ O que foi?
_ Nada, eu vou
para o banho. – falou ela se separando de Joe.
Enquanto tomava o
banho Demi pensava em como falar para Joe sobre o seu medo, sabia que era quase
impossível de Joe desistir do exercito para ficar em casa, isso já tinha
acontecido uma vez, quando ele decidiu se inscrever, e não adiantara nada ela
implorar ele foi, será que talvez agora ele iria render-se?
(...)
Joe estava
completamente bobo por ser pai, enquanto Demi estava no banho ligou para mãe
para lhe dar a noticia, com isso Demi foi obrigada a, assim que saiu do
banheiro, ficar horas conversando com Denise pelo telefone, Denise a passava
recomendações, fazia perguntas, a parabenizava... Com isso Demi não pode falar
com Joe sobre os seus medos, pois quando Denise enfim desligou o telefone, Demi
só queria saber de dormir.
6h30min, isso
mesmo, às 6h30min Demi e Joe foram acordados pela campainha, e quem batia era
ninguém mais ninguém menos que Denise. Assim como Joe ela estava eufórica.
_ Eu já tenho uma
consulta marcada para terça-feira. – falou Demi, enquanto tomava o café da
manhã, carinhosamente preparada por Denise.
_ Ainda sim,
quero que você vá se consultar com o doutor Carlisle, ele é o medico da
família. – Demi ia falar algo, mas Joe começou a falar primeiro.
_ Se você for só
terça-feira eu não poderei ver meu filhinho. – falou com cara manhosa, claro
que Demi se derreteu toda.
._ Tudo bem. –
Demi acabou concordando.
_ Ótimo, vou
ligara para ele agora. – anunciou Denise indo pegar o telefone que fica na
estante na sala.
_ Isso não foi
legal da sua parte. – falou Demi.
_ O que? –
perguntou Joe.
._ Contar para
sua mãe, desculpa, mas ela vai me irritar com toda essa preocupação. – falou
Demi, ao contrario de Joe ela não fora acostumada a ser mimada, ela sempre se
virou sozinha e não seria nada fácil ter todo essa atenção da mãe de Joe.
_ Ela não faz por
mal.
_ Eu sei, mas eu
não estou acostumada com isso, é chato.
- Pois eu estou
adorando, sei que ela vai cuidar muito bem de você enquanto eu estiver fora,
melhor até do que eu seria capaz de fazer. – ao falar isso, Demi lembrou-se do
que tinha para dizer a Joe e ia começar lhe dizer, quando Denise volta para
perto de onde eles estavam.
_ Esta marcada
para uma da tarde... Demi vá descansar em seu quarto, que eu vou preparar o
almoço, vou fazer uma refeição bem saudável com tudo o que uma gravida deve
comer, mas se você tiver qualquer desejo me dá um grito que eu lhe faço tudo
bem linda? – Demi olhou seria para Joe.
_ Vamos? –
perguntou ele. Demi não respondeu nada, apenas foi para o quarto. _ Desculpa
mãe, ele esta um pouco irritada hoje. – desculpou-se Joe pela falta de educação
da mulher.
_ Eu já estive
nessa situação meu filho, sei muito bem como é, os hormônios nos deixam bravas
de repente e em outro momento estamos completamente sensíveis. – falou ela.
_ Que bom que
você entende, vou lá ver como ela está. – falou ele.
_ Quando eu
chegar do médico, eu não a quero aqui Joe. – falou Demi, quando Joe entrou no
quarto.
_ Demi eu não
irei expulsar minha mãe da minha própria casa.
_ Você realmente
vai deixar para eu fazer isso? – perguntou irritada.
_ Demi é melhor
não. Serio minha linda. – falou tentando se aproximar da mulher que se
esquivava de seus toques. _ Agora que a gravidez esta no começo você precisa de
cuidados e quando estiver mais avançado você irá ficar cansada, vai precisar de
ajuda.
_ Joe eu não sou
fraca, eu consigo muito bem me cuidar sem a necessidade de uma babá.
._ Ela não será
sua babá, só vai te ajudar, ela sabe o que você esta sentindo, é bem melhor
estar com alguém que sabe o que você precisa do que tentar fazer tudo
sozinha... Algumas vezes é necessário abrir mão dessa independência toda, é
legal ser mimado um pouco, isso não mata ninguém Demi. – Demi sabia que Joe
poderia ter razão, ela tinha apenas dois meses de gravidez e já se sentia mais
cansada do que o normal nos últimos dias, mas aquilo ia contra o seu jeito de
vida, ela não viva nesse mundo de mimos e sim no de desafios.
_ Se ela começar
a exagerar, eu juro que vou esquecer que ela é legal e vou ser mal educada, já
estou avisando. – falou Demi. Joe riu ao ver que vencera a teimosia da mulher,
que agora o deixara se aproximar.
_ Eu vou pedir
para que ela vá com calma tudo bem?
_ Tá. – se
beijam. _ Eu ainda preciso avisar meu pai.
_ Devo me
preocupar com a reação dele?
_ Você é soldado,
presumasse que esteja acostumado. – respondeu Demi bem humorada. Sabia que não
seria nada fácil para o pai aceitar aquela historia, ele não a mimara como
Denise e Paul fizeram com Joe, mas ainda sim a tratava como a princesinha
inocente dele, prova disse é que chorou que nem uma criança na semana que do
casamento de Demi, pois sabia que em pouco tempo sua menininha sairia de casa,
com certeza descobrir que agora a sua menininha estaria esperando uma criança
não seria algo fácil de encarar.
(...)
_ Podem ficar
tranquilos futuros papais, o bebê está desenvolvendo bem. – falou doutor
Carlisle analisando as imagens do ultrassom.
_ Já dá para ver
se é menino ou menina? – perguntou Joe, Carlisle riu da ansiedade do pai.
_ Não ainda não,
em alguns meses poderemos talvez
conseguir identificar com mais precisão. – respondeu.
_ É tão
pequenininho né? – observou Joe. _ Isso tá certo?
._ Claro, a
gestação ainda está no começo, o bebê ainda é pequeno, mas é o tamanho ideal
para o tempo na qual calculamos. – Demi dividia sua atenção entre a tela que
mostrava seu ultrassom, na qual ela jura conseguir ver todos os detalhes do
bebê, e Joe, que preocupado e ansioso enchia o doutor com perguntas, algumas
até bem obvias, mas outras que poderia ser relevantes. Demi se sentia tão bem
ao ver que tinha total apoio de Joe e o qual feliz ele estava com toda aquela
historia, talvez ele até aceitasse os pedidos que ela o faria como desistir do
exercito para poder construir uma verdadeira família.
_ Bom, ficou
alguma duvida? – perguntou o doutor depois que acabou de fazer o ultrassom.
_ Eu tenho. –
manifestou-se Joe. _ Eu posso ter relações intimas com a Demi? – perguntou Joe,
sem nenhum sinal de timidez, já Demi, não sabia onde por a cara, ela também
tinha essa duvida, mas não pretendia perguntar nada ao doutor.
_ Há casos em que
não se deve, pois pode ser arriscado, mas olhando os primeiros resultados dos
exames, a pressão dela está controlada, o bebê está crescendo normalmente,
então creio que possa até ajudar, pois isso relaxará mais a musculatura na
região pélvica ajudando no parto. – respondeu Carlisle com a maior naturalidade
do mundo, Joe escutou tudo com atenção e comemorou internamente a resposta
recebida, já Demi, se pudesse cavar um buraco no meio do escritório para poder
esconder a cara, que naquele momento já estava vermelha, ela o faria. _ Mais
alguma duvida?
_ Não. –
respondeu Demi, antes que Joe inventasse de fazer mais alguma pergunta que a
envergonhasse.
(...)
Joe sabia muito
bem dirigir, mas Demi nunca o deixava pilotar, motivo? Joe estava acostumado a
dirigir tanques de guerra ou os jipes do exercito, carros que impõem respeito e
que ninguém se atreve a enfrentar, mas na cidade não é bem assim, mesmo sendo
uma cidade extremamente bem vigiada, sempre tem um engraçadinho que corta um
carro, ou que acelera mais que o permitido para a estrada, e se Joe visse isso
logo reclamaria, não partiria para o ataque logo de primeira, pois apesar de
tudo, ele é um homem calmo, mas quem garante que o outro motorista também é?
Como Demi já está mais que acostumada a ter que aceitar esses baderneiros, era
sempre ela que dirigia. Aproveitando-se disso, quando os dois entraram no carro
para voltar para o apartamento, Demi pegou um caminho diferente.
_ Para onde você
esta nos levando? – perguntou Joe intrigado.
_ Você vai
descobrir.
_ Quando?
_ Breve. –
limitou-se a responder.
Demi os levou
para um starbucks que fica nas redondezas do bairro em que vivem.
_ Você esta com
desejo de café? – perguntou Joe.
_ Não, eu só acho
que é o lugar perfeito para que possamos conversar.
_ Precisamos? –
perguntou ele.
_ Sim.
_ Tudo bem, então
vamos entrar.
Assim que fizeram
os pedidos se sentaram na parte mais reservada.
_ Então...? – Joe
incentivou Demi a começar a falar.
_ Bom, é sobre...
Nós. – começou a dizer com dificuldade.
_ O que temos
nós?
_ Esse é
problema, não esta tendo nós.
_ Eu sei, mas
agora que o doutor liberou terá. – falou Joe, logo o garçom chegou com os
pedidos. Assim que pôs na mesa se afastou permitindo que a conversa
prosseguisse.
_ Não é disso que
eu estou falando Joe. – falou Demi, sua cabeça trabalhava a mil, tentando
encontrar as melhores palavras para explicar seu lado. _ Joe, é que... – o
barulho do celular de Demi a atrapalha continuar. Ao olhar para o visor viu que
era sua querida sogrinha. Demi já estava ficando irada om essa historia. _ É
melhor você atender. - falou entregando o celular para Joe, ela sabia que se
atendesse iria extrapolar com Denise.
_ Oi mãe. –
atendeu Joe, sem pestanejar. _ Sim, já, estamos no starbucks perto da entrada
do bairro. – falou. _ Só paramos um pouquinho mesmo... – parou para escutar a
mãe. _ Eu sei... – parou novamente. _ Tudo bem. Já vamos. – falou e logo depois
desligou. _ Vamos ter que voltar. – falou Joe sem jeito só esperando a reação
da mulher.
_ Joe nós viemos
aqui para conversar. – falou Demi injuriada.
_ Eu sei Demi,
mas dá um desconto para ela vai? – pediu Joe. Demi parou um pouco para pensar
nas opções, mas o olhar de gatinho do Shrek que Joe fazia a fez ceder.
_ Me prometa que
vai fazer sua mãe se controlar, ela esta começando a invadir o nosso pouco
espaço. – falou Demi, sem se mostrar nervosa, e ela na verdade não estava
nervosa, estava frustrada, mais uma vez não conseguira dizer o que queria a
Joe.
Quando voltaram
para casa, Denise ainda estava lá, havia preparado um lanche muito gostoso e
bem saudável, com tudo o que uma mulher gravida deve comer para dar a luz uma
criança forte. Demi parou de se irritar com todo esse cuidado, apesar de não
estar acostumada com tal tratamento, ela não podia negar, no fundo ela estava
gostando, ultimamente estava andando muito cansada, o descanso que Denise a
estava dando a iria fazem bem.
Denise só voltou
para casa dela lá para às 7 da noite, isso, porque o filho, Joe, cheio de
segundas intenções, a convenceu.
Demi acabara de
sair do banho e se trocava dentro do quarto quando Joe entra e tranca a porta.
_ Acho que agora
podemos recomeçar o que não terminamos ontem. – falou Joe com cara de safado.
_ Sem a nossa
conversa?
_ Ela é tão importante
assim para você? – perguntou ao perceber que a mulher não o deixaria quieto,
enquanto não tivessem essa conversa.
_ Sim. –
respondeu Demi.
_ Tudo bem, vamos
conversar. – disse Joe, desanimado, se sentando na cama e olhando para Demi,
que riu fraco ao ver o desanimo do marido. Demi se sentou de frente a ele.
_ Joe, eu... Bom
você sabe, eu estou gravida. – começou falando o obvio, Joe assentiu
positivamente. _ Eu fico pensando sobre como seria a nossa vida a partir do
momento em que essa criança nascer, nossa vida mudará, ela terá que mudar. –
falou Demi, Joe não entendia onde Demi queria chegar, mas já intuía que aquela
conversa talvez não acabasse bem, porem, mesmo pressentindo isso, deixou-a
continuar falando. _ Eu tento não me importar pelo fato de não ter meu marido
do meu lado no meu dia-a-dia, não é fácil para mim, mas eu aceitei, mas eu não
queria que meu filho passasse por isso, eu queria que ele tivesse um pai de
verdade...
_ Demi, não! –
interrompeu-a Joe. _ Eu já amo essa criança que esta no seu ventre, eu já amo
nosso filho e prometo ser o melhor pai que eu puder, mas não me peça o que eu
não posso lhe dar. – falou tentando controlar o nervosismo que aquele assunto o
causava, já havia tido muitas discussões com Demi na época que decidiu ser
inscrever, não queria que isso se repetisse.
_ Joe que tipo de
pai você será na guerra? – Joe já ia começar a falar, mas Demi o interrompeu. _
Não me venha que com essa que você será um tipo de herói por estar lutando numa
guerra que protege a América.
_ Mas é isso o
que acontece, tenho certeza que nosso filho terá orgulho disso. – falou Joe.
_ Meu pai nunca
pegou em uma arma para ser meu herói e me fazer sentir orgulho dele, a única
coisa que ele fez foi me dar o carinho que eu sempre precisei e estar sempre do
meu lado. – falou Demi, com os olhos mareados. Joe respirou fundo para não
brigar, sabia que Demi está mais sensível e que se seu tom de voz aumentasse
teria um resultado nada legal.
_ Demi esse medo
é seu, não tente colocar a culpa num ser que ainda nem nasceu, não vá achando
que será uma criança me fará mudar de ideia. – falou com a maior calma
possível, mas de nada adiantou, suas palavras não foi recebidas da melhor
maneira, elas soaram dura para Demi que deixou que uma lágrima de tristeza
escorresse pelo seu rosto, ela não disse nada, apenas olhou para baixo. Joe
percebeu que tinha dito besteira, mas já estava feito. Na tentativa de
consertar as coisas Joe levou sua mão ao rosto de Demi, que se afastou, mas Joe
tornou a tentar e ela acabou cedendo, ele levantou seu rosto fazendo com que
ela o olhasse e limpou suas lágrimas.
_ Eu sei o que é
perder alguém que se ama muito, eu sei o que é perder um dos pais. – falou Demi
com tristeza na voz, ela não gostava de falar muito sobre a morte de sua mãe e
sempre se mostrara forte, mas nos fundo ainda a doía a partida de sua mãe. _ Eu
só não queria que meu filho corresse o mesmo risco. – falou Demi, que se
levantou, destrancou a porta, e saiu do quarto, deixando Joe sozinho. Joe
poderia ter falado algo ou a impedido de sair do quarto, mas ele sabia que Demi
tinha razão sobre ter seus medos, ela sabia bem o que era perder alguém e
sofrera muito com isso, Joe sabe que a vida no exercito é uma constante
incerteza, nunca se está realmente seguro, mas ele amava estar onde estava, por
mais que ele quisesse simplesmente fazer o que Demi queria ele não conseguia.
Joe ficou
pensando em varias situações e acordos que poderia ser feito entre Demi, para
que ela se acalmasse, assim que acreditou ter encontrado o melhor para os dois,
saiu do quarto do casal a procura de Demi, primeiro procurou na sala, mas não a
encontrou, logo pensou no quarto de hospedes e lá a encontrou dormindo com
Oliver ao seu lado, Joe ficou apenas observando, ele ama Demi e disso não há
duvida, ele já ama seu filho, essa era sua segunda certeza, mas ele ama o que
faz, ama a pátria e sente orgulho em servi-la, e agora ele tinha que decidir o
amor ou a guerra.
CONTINUA...
Eu tenho que
ser o soldado que nunca perde a calma
Apesar de
carregar o peso do mundo nas costas
Eu não posso
demonstrar. Minha equipe não pode saber
♫ Like a Toy
Soldier – Eminem
Bom, esses foram os dois capítulos que já estavam prontos no meu
computador, eu espero que tenham gostado. Como prometido tentarei lhes entregar
mais dois ou três capítulos ainda nessa semana, já estou quase terminando o próximo
e se minha criatividade permitir eu posto ainda amanhã.
Não se esqueçam de comentar/avaliar.
Bjsss
Oieeeeeeeeeeeeeeeeeee , volteiiiiiii *-* desculpa a demora para comentar , mas minha vida está muito corrida e talz , mas eu continuo lendo as suas fics , e como eu disse eu sou sua FÃ de carteirinha !!!!!!!!!! está incrivel esse capitulo e os anteriores tbm =)))))))))))))))
ResponderExcluirposssta logooo, bjsssssss linda