domingo, 23 de setembro de 2012

23º CAPITULO “Eu estou sonhando?” - Recomeçar


_ Claro! Tão certo quanto meu amor por você.
Abriu-se um grande sorriso em seu rosto, se aproximou de mim, e nos beijamos.
_ O que você fez lá dentro? – perguntou ele.
_ Ficou combinado que amanhã ele vai passar lá em casa e eu vou mostrar tudo que juntei contra ele, e depois disso eu finalmente estarei livre. – me limitei a dizer, não queria entrar em detalhes.
_ Ele vai à sua casa amanhã? – perguntou fazendo cara feia.
_ Joe, vai ser para por fim a toda essa historia.
_ Eu posso estar lá? – perguntou. _ Não confio nada no Travis.
_ Eu adoraria que você fosse.
                                                               (...)
Acordei 8 da manhã, eu estava completamente ansiosa para estar livre de tudo aquilo e finalmente ser feliz ao lado de Joe, quem eu realmente amava. Levantei-me e fui para o computador, queria fazer varias copias para não correr o risco de ele tentar fazer algo de mal.

O tempo foi passando, eu continuava em meu quarto, estava sentada da varanda, meus pensamentos estavam longe, lembranças e planos se fundiam em minha mente, até que fui “acordada” por alguém me abraçando por trás.
_ Oi linda – falou Joe me dando um beijo na bochecha.
_ Oi meu amor – falei e me virei para ele dei-lhe um selinho. _ Já está na hora? – perguntei, já havia perdido a noção do tempo.
_ Quase, ele marcou depois do almoço e agora é a hora do almoço. – falou ele se agachando para ficar na minha altura enquanto estava sentada. _ Vamos almoçar? – perguntou.
_ Você não veio almoçado né? – perguntei, ele fez que “não” com a cabeça. _ Eu definitivamente não sei cozinhar. – admiti.
_ Na hora em que eu cheguei sua mãe estava acabando de fazer almoço. – falou.
_ Daqui a pouco eu vou, comi muito no café da manhã. – menti.
_ Mas a sua mãe me disse que você não tinha descido do quarto desde cedo. Onde você arranjou comida? – perguntou. Claro que minha mãe ia comentar algo com Joe.
_ Eu desci... Foi antes de ela acordar – menti novamente, ele fez um cara de desconfiado. _ Que foi?
_ Você tem vergonha de comer na minha frente? – perguntou ele.
_ Não é isso Joe... É que...
_ É que?...
_ Nada. Já que você tanto quer, vamos almoçar. – falei e me levantei da cadeira. Ele segurou minhas mãos
_ Também não é assim Demi. – falou.
_ Nós não vamos brigar por causa disse né? – perguntei, se esse assunto continuasse acabaríamos entrando em discussão.
_ Claro que não. – respondeu e deu um belo sorriso.
_ Vamos então? – perguntei.
_ Vamos. – respondeu.
Descemos de mãos dadas, mas quando chegamos à sala desfizemos as mãos.
_ Até que fim desceu. – falou minha mãe, se referindo a mim.
_ Bom dia para você também mãe – falei
_ Boa tarde filha. – respondeu. Olhei o relógio e era 12:40. _ Venham todos para a mesa, fiz macarronada.
_ Eba! Adoro macarronada. – veio Maddie animada se sentar a mesa.
_ Principalmente a da mamãe – veio Dallas logo atrás.

Eu e Joe sentamos lado a lado. Os olhares eram intensos era difícil de esconder o quando nos amávamos. Minha mãe ficava nos observando enquanto comíamos e estava estampado em sua cara que ela já desconfiava.
Assim que terminamos a refeição, minha mãe foi lavar as louças, Maddie e Dallas foram assistir TV, eu e Joe continuamos sentados na mesa, lado a lado, em silencio. Como estava ansiosa acabei descontando tudo na comida, exagerei na quantidade, estava passando mal e minha mente me torturava, mas Joe estava aqui e eu não queria vomitar na sua frente, eu o amo, mas admito que nesse momento eu desejava que ele não estivesse lá para me impedir de fazer algo.
_ O que foi? – perguntou Joe ao perceber minha mudança de estado.
_ Eu estou um pouco nervosa com isso tudo – respondi, não era o real motivo, mas não chegou a ser mentira, já que eu realmente estava nervosa com a situação.
_ Fica assim não. – falou ele passando a mão pelo meu rosto. _ Eu não gosto de te ver triste... E eu estou aqui, não deixarei nada de mal acontecer.
_ Eu confio em você, sei que não vai deixar nada de mal acontecer comigo, mas... Isso não torna a situação mais fácil.
_ Eu te intendo. – falou ele. _ Sabe? Eu confesso que estou muito orgulhoso de você. – falou ele, estranhei. _ Serio, nunca ninguém, nem quando eu andava com o Travis, nem depois que eu parei de andar, eu mesmo não tive coragem de enfrenta-lo desse jeito. – explicou-se. Eu sorri tímida, eu mesmo custava para acreditar que eu realmente estrava o enfrentando. _ No máximo que fazem é uma denuncia anônima, que acaba sendo, de algum jeito, descoberta. Ninguém nunca se atreveu a enfrenta-lo assim, dando a cara a topa. Você é tão corajosa. – finalizou. Corajosa, eu nunca tinha sido assim antes, estaria eu mudando? Eu sempre fui aquela pessoa que deixava que todos pisassem sem protestar em nenhum momento, mesmo quando a dor era tremenda, eu nunca tinha feito algo assim antes, talvez por isso eu estivesse tão apreensiva com tudo. Pensando melhor, se eu estava fazendo tudo isso é pelo simples fato de que eu queria ficar com Joe, se eu comecei a querer me livrar de Travis era única e exclusivamente graças ao meu amor por Joe.
_ Se eu faço isso é por você – falei.
_ Por mim?
_ É, por você, se você nunca tivesse me falado que me ama eu jamais teria criado forças para me separar do Travis, eu estaria ainda vivendo nas mãos dele, sem falar nada, mas saber que você me amava me deu forças para acabar com tudo, pra poder viver com você, a pessoa que eu realmente amo. – falei. Dava para ver no sorriso em sua face que ele havia gostado de escutar minhas palavras.
_ Eu queria poder te beijar agora. – falou ele.
_ E porque não? – perguntei
_ Seriamos visto. Já pode? – perguntou ele, havia me esquecido que não estávamos sozinhos, mas sempre que eu estava com Joe era assim, era como se o mundo fosse só eu e ele.
Fiz que “não” com a cabeça. Rimos. E naquele momento a tocaram a campainha. Fiquei tensa novamente. Levantei-me apressadamente e fui atender a porta, lá estava Travis, com cara de poucos amigos, dei-lhe passagem e ele entrou sem falar nada, fechei a porta e fomos entrando.
_ Filha quem é? – perguntou minha mãe, vindo da cozinha para a sala.
_ É o Travis – respondi. Vi que Dallas olhou para onde estávamos, assustada, Maddie também olhou, mas logo tornou a se concentrar na TV.
_ Ah sim, olá Travis. – falou minha dando o sorriso mais falso que eu já vi na vida, apesar de não gostar dele eu sei que ela tentaria ser gentil.
_ Olá senhora De La Garza – falou Travis como se fosse a pessoa mais culta do mundo. Joe que até agora continuava sentado na mesa se levantou e parou logo atrás de mim, não se encostou a mim, mas ficou bem próximo.
_ Oi Travis – cumprimentou Joe asperamente.
_ Oi Joe – cumprimentou Travis. _ Então... Onde está? – perguntou ele se referindo das provas.
_ Tá no meu quarto, vamos lá. – falei saindo na frente em direção do meu quarto, Travis e Joe vieram logo atrás.

_ Esse daí vai ficar aqui é? – perguntou Travis, assim que entramos no meu quarto, se referindo a Joe.
_ Vou – respondeu Joe, antes que eu pudesse falar alguma coisa. Travis fechou a cara mais ainda.
_ Anda logo com isso. – apresou-me para mostrar-lhe o que eu tinha contra ele.
_ Não fale assim com ela – defendeu-me Joe.
_ Cala a boca idiota – falou Travis, indo atacar Joe.
_ TRAVIS – gritei. _ as provas estão aqui. – intervi antes que eles acabassem brigando. Ele parou e veio ver as provas que estavam no computador. Mostrei-lhe fotos dele, Taylor e Drew vendendo e consumindo drogas, vídeos dele batendo em pessoas que ou lhes haviam denunciado ou que lhes estavam devendo, gravações de voz com estratégias para enganar o diretor... Ele via tudo com atenção, sem falar nada, na sua expressão: Ódio.

_ Até você é bem espertinha, conseguiu isso tudo sem deixar que ninguém desconfiasse parabéns Demi – falou ele, estranhei sua reação, não era para ele estar gritando, querendo brigar, nervoso? Como assim ele estava me dando parabéns? Percebi que Joe também ficou confuso com isso. _ Eu admiro pessoas expertas, não subi aproveitar isso em você, lastima. – falou. Fiquei em silencio.
_ Agora que já viu pode ir embora – falou Joe. Travis respirou fundo como se estivesse se controlando para não estressar.
_ Não te meta Joe. – falou forçando uma calma inexistente. Joe percebeu que Travis estava tentando não se meter mais em briga e parou de provocar. Ficamos em silencio por um tempo, pequeno, mas que para mim pareceu longo já que a tensão estava grande. _ Assim como prometido, eu não mostrarei as fotos a sua mãe nem a outro alguém, te deixarei livre, não lhe usarei mais para vender drogas. – falou ele, interrompendo o silencio, aquelas palavras estavam tirando um peso enorme das minhas costas. _ Mas... – retornou a falar. Como sempre tem um “mas”. _ O seu inferno começa agora. – falou ele. Antes que eu pudesse falar alguma coisa ele saiu, trombando com Joe, fui atrás dele logo depois, seguida por Joe, quando cheguei ao primeiro andar, ele se despedia de todos com educação, mas antes que eu tivesse a oportunidade de lhe dizer algo ele foi embora. Olhei para Joe sem entender o significado da frase de Travis e ele me olhou com uma cara preocupada. Afinal, o que ele queria dizer com a frase “O seu inferno começa agora”, fora aquelas fotos e o namoro forçado, o que mais ele poderia fazer para tirar-me a paz?

_ Aconteceu alguma coisa filha? – perguntou minha mãe, ao ver o estado que eu e Joe nos encontrávamos.
_ Não foi nada mãe – respondi.
_ Tem certeza? – perguntou.
_ Sim. – falei tentando parecer convincente
                                                                              (...)
Joe passou o resto da tarde comigo, e com o passar das horas o medo foi sendo esquecido dando lugar a nossa felicidade por enfim estarmos livres para viver o nosso amor. Como sempre, ele me levou para o bar para cantar, como era domingo nem minha mãe nem Dallas vieram, Maddie queria vir, mas, não sei como, Joe a convenceu-a do contrario, para que pudéssemos ter o nosso momento de casal.
Com estado de espirito feliz e tranquilo, hoje acredito ter feito a melhor apresentação de todas, com certeza acabei deixando transparecer que eu estava apaixonada, pois o meu repertorio foi todo com musicas de amor, mas acredito que ninguém se importou com isso, pois, como sempre, eles me aplaudiram no final da apresentação.
Agora estávamos na mesa do bar, Joe olhava o cardápio para pedir algo para nos dois, se eu queria comer? Definitivamente não! Eu ainda não havia digerido totalmente o excesso do almoço, mas ou era comer ou a quase discussão de hoje cedo voltaria, e a ultima coisa que eu queria agora era discutir com Joe, não depois de tudo.

_ Boa noite – cumprimentou um homem, alto e de terno, ao se aproximar.
JEMI: _ Boa noite.
_ Eu posso me sentar com vocês? – perguntou ele educadamente. Claramente isso não estava nos planos de Joe.
_ Pode. – respondi.
_ Muito obrigada. – falou ele se sentando. _ Bom, eu não pretendo ocupar lhes por muito tempo. Meu nome é Eddie, o seu é Demi? Não é? – perguntou.
_ Na verdade é Demetria, mas eu prefiro que me chame de Demi. E esse é o Joe. – respondi.
_ Ah sim, prazer – falou ele dando um aperto de mão no Joe. _ Como eu acabei de dizer o meu no é Eddie e não é de hoje que eu venho acompanhado suas apresentações. Eu sou um dos diretores da Hollywood Records, conhece? – perguntou. Eu não estava acreditando que estava falando com um dos diretores da Hollywood Records uma das maiores gravadoras existentes, vi que Joe estava tão impressionado quanto eu.
_ Claro que conheço, é uma grande gravadora. – respondi.
_ Sim, é uma grande gravadora e como sempre precisamos apresentar materiais novos, e vendo as suas apresentações eu me pergunto se você gostaria de levar a musica para um lado mais profissional? Algo mais do que apenas cantar no bar. – falou ele. Só podia ser um sonho.
_ Ok, eu acho que estou sonhando. – falei, o dia apesar dos altos e baixos estava sendo perfeito de mais para ser verdade.
_ Não, não é um sonho, eu realmente estou interessado em lhe lançar como cantora na minha gravadora. – falou ele rindo da minha reação. _ Você quer? – perguntou. Há algum tempo a trás eu duvidaria de que isso era o que eu queria, mas nesse tempo em que eu estava me apresentando no bar eu tinha descoberto o quanto eu amo cantar e como eu queria fazer isso para o resto da minha vida, mas ainda sim, artistas sempre são tão cheios de si, pessoas bonitas, elegantes e muito talentosas, seria eu uma pessoa talentosa o suficiente para esconder minha feiura e falta de elegância, fazendo com que alguém tenha coragem de gostar de mim?
_ Claro, eu quero. – respondi. Eu iria me arriscar, não queria morrer com essa duvida, e se não desce certo pelo menos eu saberia que não era isso o que o destino havia escrito para mim.
_ Amanhã eu não poderei lhe atender, mas passe no meu escritório na terça-feira na hora em que bem desejar aqui esta meu cartão – falou ele, me entregando o cartão. _ o endereço e o telefone estão aí, posso contar com a sua presença? – perguntou ele.
_ Estarei lá. – respondi.
_ Então lhe espero. Agora lhes deixarei curtir o resto da noite, muito obrigada.
_ Eu que agradeço. – falei. Ele sorriu em resposta, se levantou e foi se sentar em outra mesa com outros homens, todos engravatados, provavelmente empresários.

_ Demi, você vai assinar com uma gravadora?! – ele assim como eu estava incrédulo.
_ Joe... Eu... – tentei falar, mas a felicidade me atrapalhava, eu queria jogar fogos de artificio, mesmo sabendo que não tinha nada confirmado, que por enquanto era apenas um interesse, eu estava tão radiante só com a possibilidade. _ Joe, eu estou sonhando?
                CONTINUA...

Mais um capítulo postado, espero que gostem, muitas coisas ainda acontecerão, será o que quê o Travis dizer com a frase “O seu inferno começa hoje”? Será que Demi realmente vai assinar um contrato com a gravadora? Quais são suas apostas? Não se esqueçam de comentar.
Bjsssssss

Reh Santana: Muito obrigado por comentar, fico feliz que esteja gostando :*
NNA: Muito obrigada por estar sempre comentando. Que bom que você está gostando. Se por acaso um dia você criar algo é só falar. :*

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

22º CAPITULO “Quanto meu amor por você” - Recomeçar


_ Joe, por favor. – o puxei pelo braço. _ Pare um pouco, só me escute.
Ele parou e me olhou desanimado, estava na cara que ele não queria me escutar, mesmo assim comecei a explicar.
_ Eu não posso separar do Travis porque ele está me ameaçando. – falei. Joe riu como se não acreditasse. _ Eu estou falando serio – falei desesperada.
_ Porque ele está te ameaçando? – perguntou, parecia estar começando a me levar a serio.
_ Você conhece o Travis, sabe o que acontece nas festas em que ele faz, eu fui fraca e me deixei levar, e agora ele esta ameaçando contar tudo para minha mãe, por isso eu não posso me separar dele. – resumi, não queria dar muitos detalhes a ele.
_ Você...
_É Joe, eu fiz besteira. – Ele me olhava sem falar nada, parecia ao mesmo tempo estar chocado e com pena de mim, seu rosto já não demonstrava raiva como na minha chegada.
_ Porque você não me falou antes? – perguntou calmo.
_ Não esta sendo tão fácil para mim, eu sinto vergonha do que fiz, não quero que todos fiquem sabendo disso. – respondi.
_ Eu poderia te ajudar. – falou ele. Fiquei em silencio, olhando para o chão, não tinha coragem de olha-lo. Ele se aproximou e me deu um abraço forte, não para machucar, era um abraço que dava segurança, em seus braços era o meu porto seguro. _ Por favor, me desculpe. Eu juro que isso não se repetirá, eu juro que sempre irei confiar em você. – falou ele, eu estava chateada pelo fato dele não ter acreditado em mim, mas ele não sabia o que estava acontecendo e isso abriu espaço para que acontecesse um engano, fora que eu o amo não conseguiria ficar sem ele.
_ Não precisa pedir desculpas. Eu te amo. – falei. _ E muito.
_ Eu te amo mais. – falou e deu um beijo no topo da minha cabeça, ainda estávamos abraçados _ Você vai precisar da minha ajudar? – perguntou.
_ A Dallas me deu uma ideia, acho que não precisarei lhe envolver nisso. – respondi.
_ Tudo bem, mas você sabe que se precisar eu estarei aqui não é? – perguntou. Apenas fiz que “sim” com a cabeça. _ Promete que não vai mais esconder nada de mim? Não tenha vergonha de me dizer o que lhe acontece.
_ Prometo. – falei mesmo sabendo que não iria cumprir isso, há muitas coisas sobre mim que ele ainda não sabe e eu não tenho a intenção de conta-lo, não agora. Ficamos no abraço em silencio por mais um tempo, apenas juntos, curtindo um ao outro.
                                                                              (...)
E assim a semana foi passando, Travis parecia confiar cada dia mais em mim e ao mesmo tempo me mostrava o quão violento e frio ele podia ser, eu e Joe estávamos cada dia mais apaixonados e estava ficando difícil de esconder, muitos já desconfiavam da nossa proximidade, eu precisava resolver tudo com Travis o mais rápido possível para poder assumir meu namoro com Joe antes que as coisas começassem a sair do controle.
Travis me havia convidado para mais uma das suas festas na sua casa, seria no sábado, eu iria logo depois da minha apresentação no bar, eu sei dos riscos que correria ao ir, sei que poderia mais uma vez acabar sendo influenciada por todos, mas se eu fosse eu conseguiria mais provas contra ele e juntando com tudo o que eu já tinha filmado e fotografado, eu teria material o suficiente para incrimina-lo. Mas para isso eu ir precisar da ajuda do Joe, minha mão nunca chegou a falar com o Travis, mas ela não gostava dele, o que não se é de surpreender, ela jamais me deixaria ir a uma festa que ele desce novamente, Dallas até poderia me ajudar, mas sei que ela ficaria muito preocupada comigo e acabaria deixando minha mãe perceber, Joe com certeza não ficaria nem um pouco feliz com essa historia, mas sei que ajudaria, já que ele quer que eu saia dessa tanto quanto eu.

_ Vocês vão acabar enjoando da minha voz – falei, assim que sai do palco, minha mãe, Dallas, Maddie e Joe estavam lá para ver minha apresentação.
_ Nunca. – disse Joe prontamente.
_ Nunca mesmo, você tem uma voz linda é sempre bom vir aqui e ver que todos também concordam com isso. – falou minha mãe orgulhosa. _ Agradeço muito a você – falou ela apontando para Joe. _ por ter dado essa oportunidade a minha filha. – ele apenas sorriu em resposta.

Hoje eu tinha decidido não levar os instrumentos para casa novamente, no domingo eu iria me apresentar novamente e o restaurante é seguro não precisava eu ficar tão preocupada com isso. Já estamos indo embora, minha mãe, Maddie e Dallas andavam na frente em direção do carro, eu e Joe estamos atrás, estávamos de mãos dadas. Todos nos andávamos calmamente, sem pressa.
_ Joe, eu vou precisar de uma ajudinha sua. – falei baixo para minha mãe não escutar.
_ Qualquer coisa. – respondeu prontamente.
_ Eu preciso que você fale para minha mãe que vamos sair.
_ Tudo bem – respondeu animado. _ Quando?
_ Agora, preciso que você invente que vamos sair para um lugar agora. – respondi, vi a expressão de confusão em sua face.
_ Nos vamos para um lugar agora? – perguntou.
_ Nós não, mas eu preciso ir a um lugar. – respondi sem jeito.
_ O que você anda aprontando Demi? – perguntou. Não respondi nada. _ Para onde você está pensando que vai?
_ Eu preciso ir à casa do Travis – respondi.
_ Demi...
_ Eu sei, mas depois disso eu tenho certeza que vamos estar livres. – falei. Ele fez uma cara feia, mostrando que não estava nem um pouco feliz com a situação.
_ Tudo bem.

Todos se acomodaram dentro do carro. Minha mãe e Joe conversavam o tempo todo sobre assuntos aleatórios, Joe era uma pessoa extremamente sociável, ele conseguia conversar com pessoas de todas as idades e gostos, ele e minha mãe se combinavam muito, ela, com certeza, ficará muito feliz ao descobrir que estamos juntos.
_ Dianna, você se importaria se eu levasse a Demi para outro lugar hoje? – perguntou Joe por fim.
_ Para onde? – perguntou minha mãe desconfiada.
_ É surpresa. – respondeu ele.
_ Joe...
_ Vamos sair como bons amigos que somos mãe. – falei por fim, Joe estava se esforçando com essa mentira, não poderia deixa-lo sozinho nessa.
_ Amigos?! – perguntou ela.
_ É mãe, amigos. – falei, minha mãe já desconfiava que não era só amizade, mas enquanto eu não resolvesse tudo eu continuaria sem admitir.
_ Voltem antes das uma da manhã. – falou ela.
_ Pode deixar. Voltaremos antes das uma. – falou Joe.

Joe deixou minha mãe, Dallas e a Maddie em casa; continuei no carro, e ele me levou a casa de Travis.
_ Tem certeza que quer ir lá? – perguntou ele.
_ Sim, eu juro que será a ultima vez.
_ E se alguma coisa der errado?
_ Não vai dar nada de errado Joe.
_ Se eles começarem a tentar te influenciar para alguma coisa, sai de lá, eu vou ficar estacionado na porta. – falou ele, ele estava realmente preocupado, e não tentou esconder.
_ Fica tranquilo, não vai acontecer nada. – falei, ele parou o carro, já estávamos na frente da casa do Travis. Antes que eu saísse do carro, Joe pegou em minha mão.
_ Eu te amo. – falou olhando em meus olhos.
_ Eu te amo mais. – falei e me aproximei dele, dando-lhe um selinho. _ Espero sair daqui podendo nos assumir.
_ Estou torcendo por isso. – falou ele, demos mais um selinho. _ Meia noite e meia, você tendo terminado ou não eu te pego. – falou.
_ Tudo bem. – respondi. Já era 23:15, não teria tanto tempo, mas sei que eu chegaria na festa na hora mais importante para conseguir provas contra ele, nesse momento todos lá dentro já deveriam estar se drogando. Sai do carro, sobre o olhar atento de Joe, ele estava preocupado de eu cair em tentação novamente, mas eu estava decidida a fazer tudo certo desta vez. Bati na porta, dava para escutar o barulho do som ligado do lado de fora da casa, provavelmente não iria me escutar, me atrevi a abrir a porta e ela estava destrancada, olhei para trás e vi que Joe ainda me observava, ele deu um breve sorriso, como se tentasse disfarçar o nervosismo, correspondi e logo depois entrei.
Assim como da primeira vez, a casa estava uma completa zona, parecia ter mais pessoas que a ultima vez, o que era de se esperar já que hoje é sábado e todos estavam afim de curtir o final de semana. Como eu esperava muitos já estavam caídos de tão bêbados e alguns já se drogavam, fui entrando na casa a procura de Travis ou Taylor, enquanto isso peguei a maquina fotográfica, comecei a tirar foto de tudo, até que achei Taylor, ele estava sentado na escada, junto a Drew e outros dois garotos na qual não reconheci, todos eles já estavam alucinados pelo efeito da droga, só de pensar que eu também estive naquela situação meu estomago embrulhou, era triste os ver daquele jeito. Continuei andando pela casa e de repente alguém me segura por trás e começa a me dar beijo nos pescoço, de primeira me assustei e tentei sair mas ele era mais forte, logo percebi que se tratava de Travis, ele me empurrou, não brutamente, mas não deixou de ser um empurrão, contra a parede e me virou para frente para que ficássemos olhando um para o outro.
_ Você me assustou. – falei.
 _ Desculpa. – falou, seu bafo de cerveja era forte.
_ Da para você me soltar? – perguntei já sem paciência, não estava gostando nada da nossa proximidade.
_ Não. – respondeu, e novamente começou a me beijar, quanto mais eu tentava me esquivar, mas forte ele me segurava.
_ Travis, por favor, me solta. – pedi novamente. Ele parecia fingir que não escutava, começou a passar sua mão pelo meu corpo, agora ele já estava indo longe demais, comecei a me desesperar, e me debati com todas as minhas forças, poderia até não conseguir me separar dele, mas sei que pelo menos dificultaria para ele.
_ Calma ai. – falou ele parando de me acariciar e olhando para mim.
_ Por favor, estou te pedindo, me solta. – falei tentando parecer o mais calma possível, com Travis não adianta desesperar, acaba sendo pior.
_ Porque eu te soltaria?
_ O que nós temos não é verdadeiro, não faz sentido você ficar me agarrando deste jeito. Eu quero não isso. – respondi.
_ Você não quer, mas eu quero. – falou ele e logo depois voltou a me agarrar.
_ Se eu fosse você, não continuaria. – falei. Ele começou a rir. Não sei se era hora nem lugar para contra ataca-lo, mas foi minha única alternativa ou as coisas poderiam ficar piores.
_ Do que você está falando? – ele parecia se divertir com tudo aquilo.
_ Eu tenho provas que você o Taylor e Drew vendem e consumem drogas na escola e de todas as vezes que vocês bateram em alguém, se elas caírem nas mãos dos seus pais ou do diretor...
_ Você também está metida nisso, esqueceu? – falou ele, agora ele estava serio.
_ Você tem provas? – perguntei. Ele ficou calado.
_ Você sabe o que eu faço com pessoas que se colocam contra mim, não sabe? – perguntou ele.
_ Faça algo contra mim e contra alguém que eu gosto e eu não hesitarei em mostrar as provas para o mundo. – falei. Dava para ver o pânico na face dele, e eu também estava assustada comigo mesmo, eu nunca enfrentei ninguém, o Travis era perigoso, eu falar daquela maneira com ele era cometer suicídio. Travis ainda me segurava contra a parede, mas já não me tocava.
_ Você não amor à vida não garota?
_ Se eu morrer outro mostrará o que tenho para te incriminar. – falei fingindo que não estava com medo de suas palavras
_ O que você está querendo? – perguntou ele, depois de um tempo em silencio, me soltando.
_ Liberdade, eu não quero ter que ficar fingindo que estou com você e nem ficar te ajudando a esconder as drogas na escola, isso sem que aquelas fotos caiam nas mãos da minha mãe. – respondi.
_ Eu quero ver as provas que você tem. – falou ele.
_ Amanhã, passe na minha casa e eu lhe mostrarei. – As provas estavam na maquina em minhas mãos, mas eu não tinha uma copia e ele poderia tentar estragar tudo, e se isso acontecesse eu estaria completamente ferrada. Travis me olhava com uma cara de ódio, comecei a me arrepender de tê-lo enfrentado. Ele se afastou um pouco mais.
_ Depois do almoço eu passo lá. – falou ele. _ Pode ser idiota da minha parte, mas é melhor você não estar brincando com a minha cara garota, se não eu acabo com a sua raça. – falou ele nervoso, e saiu. Eu estava com medo, Travis era imprevisível e nessa ultima semana ele tinha me provado que também poderia ser muito perigoso, eu não estava mexendo com pessoas fracas, se algo desce errado, seria o meu fim. Aos poucos fui me acalmando e como já não tinha mais nada a fazer ali, decidir ir embora, me encaminhei para a porta, até que alguém me para.
_ Demi, não tinha te visto ai. – falou Taylor, mal conseguia se manter em pé sozinho.
_ É.
_ Então... Quer? – falou me mostrando a droga.
_ Não. Eu já estou indo embora. – respondi.
_ Ah qual é Demi, eu sei que você gostou. – insistiu ele. Não podia negar, na hora a sensação foi boa, mas depois o arrependimento era maior.
_ Eu tenho que ir.
_ Só um pouquinho, não faz mal, aproveita que para você é de graça – falou ele. Eu não podia ser fraca novamente, tentei me desviar dele.
_ Tudo bem, vai embora mesmo, eu sei que um dia você vai sentir falta. – falou ele. Fingi que não escutei e fui embora. Joe ainda estava com o carro estacionado na frente da porta, fui me aproximando do carro, ele parecia estar totalmente distraído. Assim que eu cheguei à porta do carro, ele parou para me olhar, logo um sorriso brotou em sua face, aquele sorriso tirou-me de toda a tensão que eu estava. Era o poder que o Joe tinha sobre mim. Entrei no carro.
_ Viu, fui rápido e tudo deu certo. – falei assim que me sentei.
_ Para mim pareceu horas... Mas então, estamos livres? – perguntou.
_ Quase. – ele fez uma cara triste. _ Clama, em breve estaremos livres.
_ Dessa vez é certo?
_ Claro! Tão certo quanto meu amor por você.

Estou completamente envergonhada pelo tempo que fiquei sem postar, mas juntando as provas + falta de criatividade + meu recente vicio no twitter ficou difícil de escrever alguma coisa, prometo não ficar esse tempo todo sem postar mais. Mais um capítulo postado, espero que gostem.
Bjsssss. 

Diana (DSP): Eu ia excluir porque como eu não estou tendo muito tempo agora lá esta ficando um pouco abandonado, mas já que esta dando este problema eu vou manter a pagina. Curti lá a sua pagina. 
Uma Lovatic e NINA: Muito obrigada por sempre estarem comentando. P.S.: vocês também escrevem alguma fic ou tem algo que precise que se curta ou siga? Se tiver mande o link que eu curto/sigo/leio J
Adrielly: Fui em seu blog e li o “introducing me”, fico feliz que agora você esteja bem. Lá tem escrito que assim que você conseguisse mais seguidores, você começaria a postar algumas historias, mas eu não achei nenhum lugar lá para poder te seguir, existe outro blog? Algum link? Se puder comentar me passando essa informação agradeceria.


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

21º CAPITULO “Só me escute” - Recomeçar


_ Digamos que essa câmera poderá ser sua salvação.
_ Não estou entendendo Dallas.
_ Tudo bem, eu te explico. Depois que você me explicou tudo eu tive um ideia que acho que pode funcionar muito bem, mas tem alguns probleminhas.
_ Que probleminhas? – perguntei.
_ Não será de uma hora para outra que você vai conseguir provavelmente você terá que se aproximar do Travis um pouco mais.
_ Serio Dallas. – reclamei.
_ Não é nada de mais, também não quero que você se envolva com ele, mas para o meu plano dar certo o Travis terá que confiar piamente em você.
_ É, acho que agora ele não confia tanto assim.
_ Então, preciso que ele confie em você, você consegui fazer isso?
_ Posso tentar. – respondi. _ Mas para que você vai precisar disso?
                                               (...)
Eu não podia negar, a ideia que a Dallas teve era boa, um pouco arriscada, pois se o Travis ou algum amigo dele descobrisse não teria volta, mas eu precisava me arriscar, não dá para ficar esperando ele decidir que hora vai se afastar de mim.
Assim que Dallas me falou o plano, fui para o meu quarto tomei um banho, fiz os deveres da escola, e só aí me lembrei de ligar para Joe. Peguei o telefone e liguei.
_ Oi linda, esqueceu-se de mim foi? – perguntou ele.
_ Eu nunca me esqueço de você amor, só tive que fazer algumas coisas antes e acabou que só agora deu para te ligar. – falei, pode ter um pouco de mentira aí, mas em tese foi verdade.
_ O que você teve que fazer?
_ Curioso. – brinquei. Ele riu.
_ Apenas quero saber tudo o que se passa com a pessoa mais importante da minha vida. – falou.
Como tão fofo?
_ Você também é a pessoa mais importante da minha vida, o que melhor que já me apareceu e nem por isso eu pergunto tudo o que te acontece. – retruquei
_ Porque não quer. – disse
_ Se eu perguntasse você me responderia? – perguntei.
_ ãm. Provavelmente não. – disse rindo. _ Desculpa.
_ Não tem nada que pedir desculpas. – falei. _ É que parece que em breve poderemos ser felizes juntos sem a necessidade de esconder nada a ninguém.
_ Jura? – perguntou, não escondeu a empolgação.
_ Juro, mas calma, parece que em breve, não iremos ainda. – deixei claro.
_ Bom, já é melhor que nada. Não sabe o quanto anseio por isso. – disse.

Passei o resto da noite falando com Joe.
Na manhã seguinte, assim que chegamos à escola Ashley foi logo se atirando para Joe, ela se sentou junto a ele junto com o grupo do Joe, não é novidade que ninguém agradou da presença dela, como Travis ainda não tinha chegado eu também estava junto deles. Uma das coisas mais difíceis do fato de não podermos nos assumir era esse, é difícil controlar o ciúmes, a minha vontade era de gritar bem alto “Sai de perto que o homem é meu”, mas eu tinha que me segurar, pelo menos por agora.
_ É melhor você para de olhar antes que exploda. – falou Selena, que se sentava ao meu lado, baixo, apenas para mim.
_ Não sei do que você está falando. – disfarcei.
_ Você não para de olhar o Joe e a Ashley. – falou. Parei de olhar para ele e a olhei.
_ Não há razões para eu explodir por isso. – menti. Ela fez cara de quem não acreditava. _ Serio, não há motivos.
_ Digamos que Joe anda falando demais sobre você e lhe observando em excesso para uma relação de apenas amigos. – falou. Ok, agora ela me pegou. _ Não se preocupa se não for para falar, eu não falarei para ninguém.
_ Obrigada. – falei. Ela apenas sorriu amigavelmente em resposta.
Ashley e Joe se levantaram e foram conversar um pouco mais afastado, tudo bem que para o mundo ainda não estávamos juntos, mas bem que ele podia cooperar comigo. Para minha sorte eles não tiveram muito tempo sozinhos, o sinal logo bateu e todos nos tivemos que ir para a sala.
Estranhei o fato do Travis não ter chegado ainda, ele não é de se atrasar, apenas falta quando faz ou vai a alguma festa. Todos já haviam se acomodado em suas respectivas cadeiras, e a professora de Português acabara de entrar na sala, como a porta da sala estava aberta Taylor, que era um dos pouco que ainda não tinha chegado, entrou na sala apressado e se sentou, como sempre, na carteira ao meu lado.
_ Incrível a sua educação Taylor, chega à sala depois do sinal com professor presente em sala e não pede licença para entrar. – falou a professora.
_ Desculpa professora.
_ Desta vez passa... Bom dia para todos, vamos começar a aula pegando o livro didático... – começou a dar sua aula.
A turma hoje estava silenciosa, o que não é muito comum, mas como as provas se aproximavam todos começaram a tentar prestar mais atenção na aula. Nunca tive muita dificuldade em português, que alias sempre foi a minha matéria preferida. No meio da aula um papelzinho caiu em minha mesa, olhei quem mandou e era do Taylor. Abri.

“Sei que você já sabe sobre os negócios, vamos precisar da sua ajuda, não ouse negar.”

“O que tenho que fazer?”

“Espere o Travis chegar”

Ao mesmo tempo em que isso poderia me ajudar, poderia ser um enrascada, foi ajudando o Travis que o Joe teve todos aqueles problemas, mas se eu estava sendo chamada para ajudar, de alguma forma eles estarias confiando em mim, não é?
Travis entrou na sala apenas no segundo horário, assim que chegou antes mesmo de cumprimentar, já foi tirando de dentro da sua mochila uma sacola preta e pondo na minha sem nem mesmo pedir autorização, não precisava ser muito esperto para saber do que se tratava.
_ Guarda isso ai até o fim da aula, toma cuidado eu não te salvo se te pegarem. – falou ele. O segundo professor ainda não tinha chegado, por isso todos estavam conversando alto.
_ Se eu fizer isso você me deixa em paz? – perguntei, iria ser uma boa troca, acabar com tudo de uma vez, sem a necessidade de eu ter que por meu plano em pratica.
_ Não sonha não baixinha, você ainda esta em minhas mãos. – respondeu. Assim que ele se sentou em seu lugar, na frente do meu, o professor chegou, junto ao diretor.
_ Bom dia alunos. – cumprimentou o diretor. _ Não quero enrolar muito, sei que vocês em breve terão provas e todo o minuto da aula será importante para o esclarecimento de possíveis duvidas, mas se fez inevitável a minha vinda aqui. Não é de hoje que estamos recebendo algumas denuncias, e é minha função apura-las. – disse ele, gelei e se ele estava falando sobre a venda de drogas? Se ele fosse olhar as mochilas e vesse tudo na minha mochila? Comecei a suar frio. _ Não falarei muito sobre, pois não quero denegrir a imagem de nenhuma de vocês, porque no fim das contas, pode ser uma denuncia falsa, só venho avisar aos seguintes alunos, Travis Clark, Taylor Lautner e Drew Seeley aviso a vocês três que a partir de hoje os seus matérias serão sempre inspecionados, antes que vocês entrem em sala de aula. – senti-me aliviada ao ver que meu nome não estava no meio, toda a sala começou a fazer comentários laterais.
_ Silencio classe. – chamou a atenção o professor.
_ Pode não parecer antiético eu falar isso na frente de toda a classe, mas preciso de testemunhas de que lhes foi avisado que eu farei tal ação. Espero não encontrar nada que possa incrimina-los. – falou o diretor, nenhum dos três ousou a dizer alguma coisa. _ Gostaria se possível começar a inspecionar a mochila de você hoje. Podem vir a minha sala, por favor. – os três ainda em silencio se levantaram pegaram o material e juntos acompanharam o diretor a sala dele.
Passaram-se uns 20 minutos até que eles voltassem à sala, eles não pareciam preocupados ou assustados com nada, pareciam tão inocentes quanto qualquer um.
                                                               (...)
Bateu o sinal do intervalo, já ia me levantando, mas Travis me interrompeu.
_ Fica ai, espera todos saírem. – voltei a sentar-me. _ Toma cuidado garota, eles estão de olho em mim e no Taylor. Pega essa sacola e nos encontra no lugar de sempre, não deixe transparecer que esta nervosa ou que há algo nela em que possa te incriminar, haja normalmente, eles não estão desconfiando de você. – disse isso, se levantou e saiu da sala, Taylor, Ashley e Tay já haviam saído. Peguei a sacola e sai para o intervalo, tentei parecer o mais calma possível enquanto me encaminhava apara a quadra da escola.
_ Parada ai – ouvi alguém dizer, logo atrás de mim, gelei. _ ei, calma sou eu. – falou Joe, passando para minha frente, rindo. _ Está tudo bem? – perguntou.
_ está, você me assustou. – falei.
_ Desculpa. – falou ele. _ vem passar o intervalo com a gente. – pediu.
_ Você sabe que eu não posso, eu tenho que ficar com o Travis.
_ Um dia não mata ninguém. E no final é bom que ai ele fica com raiva e quem sabe decide terminar com você – disse.
_ Não é tão simples assim. – respondi. _ Eu bem que queria, mas eu não posso, fica para depois. – falei.
_ Podemos sair hoje depois da aula de novo? – perguntou.
_ Claro. – respondi, involuntariamente comecei a sorrir.
_ Então tá marcado. – falou ele. _ você acha que um abraço será mal visto? – perguntou.
_ Um abraço tudo bem. – respondi. Demos um abraço, como era bom estar ao lado dele. Desfizemos o abraço e ele foi em direção ao refeitório, a contra gosto fui para a quadra.

_ Pensei que tinha morrido no meio do caminho – essas foram as palavras de recepção do Travis.
_ Desculpa. – falei e o entreguei a sacola.
_ Drew, hoje está em suas mãos, depois nos falamos. – Travis entregou a sacola a Drew e ele foi para fora da quadra. _ Demi, a partir de hoje é você que vai ser responsável de esconder tudo, antes da aula nos vamos nos encontrar na entrada e eu te entrego.
_ Tudo bem.
_ É melhor ficar caladinha.
_ Você não confia em mim? – perguntei.
_ Não. – respondeu sem hesitar.
_ Então porque não deu para alguém que você confie guardar?
_ Mesmo sem confiar em você eu sei que não teria coragem de falar nada a ninguém, você sabe muito bem que se abrir a boca para falar de mim, eu também abrirei a boca para falar de você. – respondeu. Ficamos em silencio. _ Hoje você vai embora comigo.
_ Eu não posso, tenho outro compromisso – falei.
_ Eu não te perguntei. – falou. _ Hoje você vai embora comigo. – tornou a falar. Que ódio que me deu.
_ Posso saber o por quê?
_ Não. – limitou-se a dizer isso. O silencio instaurou-se novamente. Não faço a mínima ideia de onde estava Tay e Ashley, Taylor estava quieto mexendo em seu celular. Só agora percebi que eles estavam tensos, Agora eles corriam risco de serem pegos, ao contrario da hora em que o diretor os chamou, pois naquele momento a única que potencialmente poderia sair culpada era eu.

_ Travis, é aquele ali – falou o Taylor, apontando para o menino que estava do outro lado da quadra. Travis apenas assentiu.
                                                               (...)
O resto da aula passou tranquilamente, já era hora da saída.
_ Te encontro lá na saída – falou Travis já saindo, ele sempre era um dos primeiros a sair de sala. Guardei meu material e sai de sala, um pouco antes de chegar à recepção alguém me puxa para o canto. Era o Joe.
 _ Preparada para mais uma tarde juntos? – perguntou ele com um sorriso animado no rosto.
_ É... – eu não sabia como começar a explicar, não conseguia nem mesmo olhar em seus olhos.
_ Que foi, aconteceu alguma coisa? – perguntou ele.
_ Não vai dar para sairmos hoje. – falei.
_ Por quê?
_ Eu vou ter que sair com o Travis.
_ Com o Travis? – perguntou indignado. _ Nos já tínhamos marcado.
_ Eu sei, desculpa, vamos marcar para outro dia. – falei.
_ Demi, você realmente gosta de mim? – perguntou.
_ Mas é claro que sim. – respondi. Como ele podia imaginar que não? _ Por favor, não duvide de que eu te amo.
_ Como não duvidar? Parece que você esta brincando comigo, fica nesse jogo de que esta se separando do Travis, o que há de tão difícil nisso? Ele não vai te machucar por isso Demi.
_ Você não sabe o que esta acontecendo.
_ Não sei por que você não me conta. Você fica cheia de mistério. – falou sem esconder a magoa que isso lhe causava. _ Quer saber Demi? Fica com ele. – falou e já ia saindo. O segurei pelo braço.
_ Não Joe, hoje mais a tarde eu passo na sua casa e te conto tudo. – falei quase chorando. Eu não queria perde-lo. _ Por favor, não faz isso comigo. – pedi. _ Eu vou te contar o porquê disso tudo.
_ Que seja. – falou e saiu. Eu fiquei ali parada vendo sair sem olhar para trás, era obvio que ele estava furioso. Meus pensamentos foram atrapalhados pelo Travis me chamando.
_ Ei, você vai vir ou não? Já estava dentro do carro te esperando. – começamos a andar em direção ao carro do Travis, Taylor e Drew estavam lá dentro.
Travis não arrancou com o carro assim que entramos, parecia esperar alguém. Não perguntei o porque, pois sei que provavelmente não teria resposta.
_ Ali ele – falou Drew apontando para o mesmo menino que Taylor havia apontado na hora do intervalo.
_ Tá na mira – disse Travis. Comecei a ficar com medo, o que tinha esse menino? O que eles estavam querendo fazer. Travis arrancou com o carro, estava bem devagar, percebi que seguia o trajeto do garoto. Travis não disfarçava que estava seguindo o seu trajeto de volta a casa, mas ele parecia estar distraído de mais para perceber, as ruas já começaram a ficar mais desertas à medida que nos aproximávamos das ruas residenciais.
_ Aqui já está bom. – falou Taylor.
_ Certeza? – perguntou Drew.
_ Absoluta. – respondeu Taylor.
_ Fechem as janelas, não quero que essa ai de uma de desesperada. – disse Travis se referindo a mim. Eles fecharam as janelas, Travis parou o carro. Eles começaram a sair do carro, fiz que ia sair. _ Você fica quietinha ai. – ordenou Travis. Eles saíram e Travis trancou o carro comigo dentro. Fiquei observando toda a cena pela janela do carro, eles foram em direção a ele na intenção de cerca-lo, só ai ele percebeu que estava sendo perseguido e tentou correr, mas não conseguiu ir muito longe, Travis, Taylor e Drew começaram a ataca-lo, mais uma vez eu estava presenciando eles baterem em alguém, só que desta vez, não tinha como eu pedir ajuda. Eles eram totalmente covardes, não deixavam a pessoa se defender, eram três contra um, me pergunto o porque de tal crueldade? Eles eram pessoas bonitas, pareciam ser de boa família, porque fazem isso? Não poderia apenas curtir a vida tranquilamente? Eles tinha a vida feita, provavelmente muito dinheiro na conta sem a necessidade de traficar, não precisavam de nada daquilo.
Lembrei-me de que a câmera que Dallas havia me dado estava em minha mochila, peguei-a e comecei a gravar aquela cena, isso poderia ser-me útil depois. Era difícil ver aquilo e não reagir, isso era injusto.

Eles só pararam de agredi-lo quando ele já estava desacordado, salvei a gravação antes que eles chegassem ao carro. Eles entraram como se nada tivesse acontecido, tranquilos e rindo.
_ Vocês não vão chamar uma ambulância pelo menos? – perguntei ao ver a tranquilidade em que eles estavam. Travis já partia com o carro.
_ Para quê? – perguntou Travis.
_ Vocês deixaram-no desacordado, poderiam pelo menos chamar ajudar em anônimo. – respondi.
_ Daqui a pouco alguém o acha e chama o socorro, não se preocupe por besteira. – falou ele.
_ Ele mereceu, e vai servir de exemplo para todos aqueles que tentarem o mesmo – falou Taylor.
_ Do que você está falando? – perguntei.
_ Foi ele que nos denunciou quase que nos ferramos por ele. – respondeu Taylor.
_ Como vocês tem tanta certeza que foi ele? – perguntei.
_ Nos temos nossos contatos. – limitou-se a responder.
_ É para ver isso que você me obrigou a vir com você?
_ Talvez. – respondeu Travis.
                                                               (...)
Travis deixou Drew em sua casa e logo depois Taylor.
_ Você pode me deixar aqui e eu vou para casa sozinha. – falei assim que Taylor saiu do carro.
_ Se você quiser pode passar o dia comigo. – falou com um sorriso malicioso.
_ Não, eu não quero. – respondi.
_ Tudo bem, não vou te obrigar a fazer mais nada hoje. – falou. _ Mas eu vou te levar a tua casa. – não falei nada, sei que não adiantaria.

Ele me deixou na porta de casa e não tentou fazer nada, estranhei essa repentina mudança de comportamento, mas não dei bola, é melhor assim.
Entrei em casa e não havia ninguém. Troquei de roupa e esperei um pouco mais para ter certeza que o Travis já havia ido embora. Sai em direção à casa de Joe. Fiquei o caminho todo pensando em como dizer a ele o que estava acontecendo e torcendo para que a reação dele fosse a melhor possível, não queria que ele ficasse de mal comigo por tal erro.

_ Oi Demi, pode entrar – me recepcionou Denise, como sempre muito gentil. _ Não me diga que já veio buscar a Maddie, ela está se divertindo tanto com o Frankie.
_ É, eu vim, mas antes eu queria falar com o Joe. Será que eu posso? – perguntei, entrando na casa.
_ Mas é claro, quem sabe você o anima um pouco, ele chegou todo cabisbaixo da escola hoje. – falou, se ele chegou triste era por minha culpa. _ Ele está lá no quintal, vai lá. – incentivou-me.
Quando cheguei ao quintal o vi sentado de costas para a porta em que eu estava na beira da piscina com os pés na água. Aproximei-me vagarosamente, parei atrás dele.
_ Joe. Podemos conversar? – perguntei.
_ Que foi cansou do outro e veio para mim? – perguntou sem se virar para olhar-me.
_ É serio Joe, eu quero te explicar as coisas. – falei, ele ficou em silencio por alguns segundos, logo começou a se levantar e virou-se para mim.
_ Não precisa explicar nada Demi, se quer ficar com ele fique, só não brinque comigo. Se em algum momento você teve alguma consideração com os meus sentimentos, por favor, não brinque comigo. – falou ele.
_ Eu não estou brincando com você Joe, eu te amo.
_ Quantas vezes você falou isso para o Travis? Devem ter sido muitas.
_ Joe eu nunca gostei do Travis...
_ Ah não? Jura Demi? Não é isso que andam falando. – falou ele me interrompendo.
_ Por favor, Joe confie em mim.
_ Eu vou confiar em quem nunca me deu motivos para desconfiar.
_ Quem que está falando coisas contra mim? – perguntei.
_ Ninguém está falando coisas contra você, só está falando a verdade. – respondeu.
_ Quem? – insisti.
_ A Ashley, por quê?
_ Ela está falando isso para nos separar.
_ Ela nem sabe que estamos juntos. – falou ele. Pior que era verdade, ela não sabia que eu e Joe estávamos juntos, não tinha motivos para ela ficar falando calunias contra mim.
_ Joe se acalme apenas me escute.
_ Eu não estou nervoso, e não precisa falar nada. – falou e já ia saindo.
_ Joe, por favor. – o puxei pelo braço. _ Pare um pouco, só me escute.
                CONTINUA...

Mais um capítulo entregue, desculpa, eu falei que ia entregar ontem, mas eu comecei escrever tendo uma ideia e depois de li os comentários tive outras, então fiquei meio na duvida de qual usar, espero que gostem.
P.S.: Queria falar que além do blog vou mantes apenas o twitter do blog, pois não estou tendo tempo para postar coisas no Facebook e para não ficar aquela coisa largada eu prefiro excluir. 

sábado, 8 de setembro de 2012

20º CAPITULO “Sua salvação” - Recomeçar


_ Desculpa, não vou enrolar mais. E eu realmente queria que fosse tão simples como você disse, porem que me meti em problemas...
_ Bom... Tudo começou naquela festa que ele me chamou – comecei a falar. _ desde o começo da festa as coisas não estavam lá muito bem encaminhadas...
_ Desculpa atrapalhar, mas o que você quis dizer com as coisas não estavam bem encaminhas? – perguntou Dallas, me interrompendo. Estava sendo difícil para falar tudo, mas eu sabia que para ela conseguir me ajudar eu precisaria contar tudo o que aconteceu. Respirei fundo e voltei a explicar.
_ Todos lá estavam bebendo, muito.
_ E você? – perguntou.
_ Eu no começo não quis, mas eles ficaram insistindo...
_ E você cedeu. – falou, Dallas me conhecia muito bem, sabia que eu era influenciável.
_ É. Como sempre. Digamos que até ai tudo bem, hoje em dia não é a coisa mais anormal do mundo alguém ficar bêbada nas festas. As coisas ficaram ruins mesmo quando se aproximou a noite. O Taylor, que é um amigo lá da escola, chegou com drogas, todo mundo começou a usar, mesmo não estando totalmente lucida eu resisti, mas eles novamente eles começaram a insistir.
_ Demi, eu não acredito. – falou Dallas assustada, ela sabia muito bem como isso ia terminar.
_ Sem sermões – a lembrei.
_ Tudo bem, continua – falou.
_ Naquela noite o Travis pediu para ficar comigo, eu não queria, pois eu já gostava do Joe, mas o Joe estava com a Ashley e eu precisava tira-lo da cabeça, o Travis estava ali e ele parecia ser uma boa pessoa, eu acabei aceitando. Apesar de não amá-lo eu estava bem do lado dele, até que o Joe me contou o porquê dos Jonas odiar ele. O Joe e o Travis eram amigos de infância, e cresceram juntos.
_ Não me diga que o Joe também se meteu nessa.
_ Não exatamente, o Joe ajudava o Travis e o Taylor a esconder as drogas que eles vendem na escola e um dia foi pego pelo diretor e ele levou a culpa de tudo sozinho.
_ Meu Deus, Demi como você foi se meter com esse cara? – Dallas não escondia o quão chocada estava.
_ Depois que o Joe contou a historia, eu fui tirar satisfações com o Travis, e ele confirmou a historia e não se mostrou nem um pouco arrependido, quando eu perguntei a ele sobre no caso de ter sido eu no lugar do Joe, se ele faria diferente, ele não hesitou em dizer que não. Eu quis terminar na hora, antes que as coisas ficassem piores para mim, mas ele começou a me ameaçar. Na festa tiraram varias fotos e em muitas delas tem eu, me drogando e bebendo. – disse essas duas palavras entre os dentes, minha cara queimava de vergonha e de raiva de mim mesmo. _ Ele disse que se eu separasse dele, ele iria mostrar as fotos para mamãe e é claro que isso não pode acontecer, a mãe esta bem agora eu não quero ser o motivo da tristeza dela novamente – falei tentando segurar o choro. Dallas me abraçou forte.
_ Eu não estou fazendo o certo em te proteger, o que você fez foi grave e a mãe deveria saber disso, mas eu vou te ajudar. – falou ainda no abraço. _ Me dê só um tempo para pensar.
_ Muito obrigada Dallas, mas uma vez você está me salvando. – falei.
_ Eu sei que prometi apenas escutar e ajudar, mas Demi serio, como que você foi cair nessa? Juro é difícil de acreditar. – falou desfazendo o abraço.
_ Nem eu sei Dallas.
_ Eu vou te tirar dessa, mas quando se livrar dele, vê se olha direito com quem anda você sabe muito bem o seus pontos fracos, se você deixar que pessoas com más intenções as encontre você nunca conseguirá ser feliz.
_ Eu sei Dallas, mas... Eles sempre me pareceram boa gente, são os populares da escola e me fizeram parte do grupo deles.
_ O seu problema é a popularidade? – perguntou ela.
_ Claro que não. – respondi. _ Eu nem realmente me encaixava no grupo, você não conhece a Ashley nem a Tay, mas elas são lindas. Ao mesmo tempo em que eu gostei de estar andando com eles, eu sabia que aquele não era meu lugar.
_ Demi você é linda – falou Dallas. Apenas sorri de canto em resposta. _ Acredite Demi. – ficamos em silencio por um tempo. _ Eu acho que tive uma ideia.
_ Qual?
_ Espere até amanhã, que aí eu te conto.
                                                               (...)
Saber que a Dallas já tinha pelo menos um plano para me livrar de tudo aquilo me fez ficar mais calma. No outro dia na aula Travis percebeu isso.
_ O que está acontecendo? Você está mais feliz. – perguntou.
_ Nada. Só percebi que não adianta eu ficar resistindo, eu tenho que esperar o seu tempo. – menti.
_ Então você não se importa mais? – perguntou.
_ É.
_ Você tá aprontando alguma coisa. – falou desconfiado
_ Então você prefere que eu fique te irritando? – perguntei disfarçando.
_ Claro que não, só não quero ser enganado. – respondeu.
_ Demi, Travis, podem parar de falar, por favor. – falou o professor de matemática, chamando nossa atenção.
                                                               (...)
Já era a hora da saída, estava guardando o meu material, Travis já tinha saído, Taylor foi o primeiro a deixar a sala, Ashley e Tay também guardava o material.
_ Demi. – chamou o Joe, vindo em minha direção.
_ Oi Joe – cumprimentou Ashley, sem esconder que não estava gostando nada da situação.
_ Oi Ashley, oi Tay. – cumprimentou sem jeito, pelo jeito nem tinha visto que elas estavam ali, antes de entrar.
_ Então o que você queria falar? – perguntou Ashley, com certeza estava com ciúmes.
_ Nada muito importante... É... Meu pai já chegou... Está nos esperando. – falou ele, direcionando-se a mim, me seguirei para não rir, ele estava totalmente sem jeito.
_ Será que tem como nós conversarmos um pouco, antes de você ir? – perguntou Ashley
_ Eu realmente tenho que ir. – respondeu Joe, não duramente, mas com segurança.
_ Tudo bem, amanhã a gente conversa. – falou. _ Também já vou indo. – falou e logo foi dar um abraço de despedida no Joe, ela claramente queria algo mais, e isso me irritava, mas fiquei mais tranquila por ver que Joe estava totalmente frio com ela, não era minha intenção separa-los por completo, pois eles eram amigos de infância, mas eu sabia que se Joe desse uma brecha qualquer ela iria agarrar. _ Tchau Demi, amanhã nos vemos – veio e me deu um abraço, bem mais rápido e com menos intensidade do que a do Joe. _ Vamos Tay?
_ Vamos. – Tay se limitou em fazer sinal de “tchau” com a mão.

Esperei as duas saírem da sala.
_ Ela ainda te ama. – falei.
_ Mas eu não a amo. A única que manda no meu coração é você. – disse, se aproximando e roubando um selinho.
_ O que você queria falar comigo? Tenho certeza que não era que Paul está a nossa espera. – disse o “abraçando” pelo pescoço e ele me abraçou pela cintura.
_ Realmente, meu pai não está nos esperando. – respondeu sorrindo. Ri.
_ Então...
_ O que você acha de passarmos a tarde juntos? – perguntou. _ Próxima semana já começam as provas, vai ser péssimo para termos o nosso momento, vamos aproveitar?
_ E a Maddie?
_ Você sabe muito bem que ela pode ficar na minha casa, na verdade em uma hora dessas, ela já deve estar lá. Eu já disse ao meu pai que você aceitou, então...
_ Bom, já que é assim, não tem como recusar. – respondi. _ Algum lugar especial? – perguntei, quando começamos a sair da sala, apenas de mãos dadas.
_ Não, vamos apenas sair por ai, problema? – perguntou.
_ Claro que não. – respondi. _ Acho melhor separarmos um pouco, ainda tem muita gente lá fora. – falei quando já estamos prestes a sair da sala. Infelizmente o nosso namoro ainda deveria ser às escondidas. Joe soltou minha mão, continuamos apenas andando lado a lado, só voltamos a nos dar a mão quando já estávamos a uma quadra da escola, para ter mais segurança que ninguém iria nos flagrar juntos.

Saímos andando meio que sem rumo, na verdade sem rumo para mim, já que não conhecia muito bem Los Angeles ainda, mas tenho certeza que Joe sabia muito bem onde estávamos, se bem que nem me importava muito, se no perdêssemos, seria somente eu e ele, sem nenhuma pessoa ou erro passado para nos atrapalhar.
Conversamos sobre tudo, escola, sonhos, planos para o futuro, preferencias, Joe sempre me fazia rir horrores, mesmo contando piadas bem sem graça, eu ficava tão boba perto dele que parecia ser as melhores piadas do mundo. Paramos para descansar um pouco em uma praça, a praça era grande, muitas arvores, e uma grande fonte no centro, há também um soneto lindo. Apesar de estar localizada em uma avenida, com muitos carros e pessoas passando por volta, a praça conseguia ser relaxante, algumas pessoas traziam criança que brincavam em uns brinquedos que lá tem, outras aproveitavam para fazer caminhada, e alguns conseguiam até mesmo dormir na sombra das arvores.
_ Tá vendo aquele casal ali? – perguntou Joe, apontando para um casal de idosos, que estavam de sentados no banquinho do outro lado da praça, eles estavam de mãos dadas, em silencio, a senhora estava com a cabeça no ombro do senhor, eles observavam uma criança que brincava na frente deles, acredito que seja o neto deles.
_ Uhum.
_ No futuro estaremos do mesmo jeito. – falou. Joe passou o braço por trás e eu, assim como a senhora a nossa frente, deitei minha cabeça em seu ombro.  _ Ainda vai demorar, mas sei que seremos iguais a eles, sei que estaremos tão apaixonados um pelo outro, assim como estamos agora.
_ Será que você vai me aguentar até termos essa idade? – perguntei. Eu amo o Joe e envelhecer ao seu lado me parece um sonho, mas ele estava assim porque não me conhece por completo, se tudo entre nós der certo ele acabará descobrindo os meus segredos, e isso me apavora.
_ Não vejo motivo para não. – respondeu.
_ Não vê agora.
_ Então vamos começar... Eu sou extremamente preguiçoso, provavelmente quando estivermos casados e morando juntos, você vai brigar muito comigo por não ter pelo menos levado o copo para pia. – falou rindo. Tirei minha cabeça de seu ombro, sentei-me direito e parei para admira-lo. Será real? Eu realmente tinha alguém tão perfeito namorando comigo? Eu mereço isso? Parece algo tão irreal, como alguém assim, tão bonito, gentil, divertido, tudo o que uma garota espera, poderia se apaixonar por alguém como eu? Não sou bonita, não sou divertida, não tenho nada do que um garoto espera, porque então ele me ama? Será mesmo que ele me ama? Seria Joe capaz de estar brincando comigo? _ Fiz alguma coisa errada? – perguntou ao perceber meu olhar.
_ Não, você não fez nada de errado, você sempre faz as coisas certas. – respondi.
_ Ok, você está sendo irônica ou alguma coisa assim? – perguntou confuso.
_ Não, você é perfeito, perfeito para mim, é difícil de acreditar que isso tudo seja real, por mais que ainda não possamos estar juntos livremente, os momentos que passo com você é tudo tão maravilhoso, é de mais para mim.
_ Eu fico completamente feliz ao escutar isso, eu te amo e muito, te fazer feliz é a maior felicidade que eu posso ter ver você sorrido é melhor visão que eu posso ter estar do seu lado, ter um beijo seu é o melhor que pode me acontecer. – falou e depois começou a rir. Fiquei confusa, qual era a graça?
_ Porque você está rindo?
_ As coisas que eu falo...
_ São lindas.
_ São gays.
_ Joe. – rimos. _ Você acabou de atrapalhar um momento muito romântico, tá?
_ Acho que um beijo pode ajudar a esse momento romântico voltar. – falou.
_ Concordo. – falei. Demos um beijo apaixonado, nem liguei se estamos na rua e provavelmente algumas pessoas olhariam, queria apenas ter os seus lábios no meu.
                                                               (...)
_ Eu conheço uma lanchonete aqui perto, vamos lá? – perguntou ele. É, estava tudo bom de mais para ser verdade. _ Você deve estar com fome, não vi você comendo no intervalo e agora já são 3 da tarde e até agora você não comeu nada.
_ Você que deve estar com fome. – falei com tom de brincadeira, escondendo a verdade por trás das palavras.
_ Também. – falou rindo. _ Vamos? – perguntou.
_ Vamos. – respondi fingindo entusiasmo.
A lanchonete definitivamente era bem perto, na verdade era só atravessar a avenida em que a praça se localizava, o local era bem jovem, tinha uma parte só de jogos.

_ O que você vai querer? – perguntou Joe. Já estava a, pelo menos, 10 minutos olhando o cardápio, eu não queria nada.
_ O que você vai pedir? – perguntei. O que ele quisesse eu pegava também.
_ Um “Big Monster”, um copo de Coca-Cola e um porção media de fritas. – respondeu.
_ Você vai comer isso tudo sozinho? – perguntei assustada, o “Big Monster” é um sanduiche  gigante, tem tudo o que se pode imaginar. Só ele era capaz de sustentar, umas duas pessoas por um dia inteiro.
 _ Eu estou em fase de crescimento. – justificou-se. Ri. _ é serio.
_ Eu sei lá, vou pedir uma porção media de fritas e um suco.
_ Só? – perguntou.
_ Não pretendo crescer mais. – falei. Principalmente pelos lados.
_ Devia.
_ Falou o grandão.  
_ Por isso que eu como, para crescer. – falou. Rimos _ Vou lá fazer os pedidos, qual suco você vai querer?
_ Pode ser de laranja. – respondi.
                                                                               (...)
_ Chegaram tarde. – falou Denise assim que chegamos a sua casa. Já era 7 da tarde, foi tudo maravilhoso, apesar da refeição forçada, não tentei tirar nada, não queria que Joe descobrisse nada agora.
_ É. Nos distraímos e perdemos a noção do tempo. – respondeu Joe.
_ Comeram? – perguntou ela.
_ Sim.
_ Eu fiz um bolo, querem?
_ Claro. – respondeu Joe sem hesitar.
_ O meu pedaço é o maior. – gritou Kevin, vindo correndo para a sala.
_ O meu que vai ser o maior – falou Nick mais tranquilo. Ele já estava na sala, vendo tv.
_ O meu que vai ser maior eu sou o melhor filho. – falou Frankie.
_ Eu acho melhor eu levar a Maddie para casa, minha mãe já deve estar preocupada. – falei tentando sair livre dessa.
_ Eu já liguei para ela para avisar que vocês tinham saído. – falou Denise
_ Ainda sim, já está tarde.
_ Você não quer comer primeiro? – perguntou Denise.
_ Não, eu estou bem.
_ Perai, vou separar um pedaço para você levar, caso queira mais tarde. – falou ela, cortando um pedaço do bolo.

_ Tem certeza que não quer que eu vá com você? – perguntou Joe quando já estávamos indo embora.
_ Tenho, não precisa se preocupar. – falei.
_ Me liga quando chegar?
_ Ligo.

Quando chegamos em casa, minha mãe e Dallas já estavam lá, conversavam na sala.
_ Oi Mãe – quase gritou Maddie ao ver minha mãe, correu para abraça-la.
_ Oi minha princesinha.
_ Oi mãe. – cumprimentei, fui e abracei-a.
_ O que é isso Dallas? – perguntou Maddie, para a caixa que estava na mão de Dallas.
_ Um maquina fotografia. – respondeu, mostrando-a.
_ UAU QUE LEGAL – gritou Maddie eufórica.
_ Dallas já começou a gastar o salario, com coisas desnecessárias. – reclamou minha mãe.
_ Pois saiba a senhora que essa câmera será muito útil. – falou Dallas. Logo após se levantou do sofá. _ Demi, vem cá comigo. – chamou-me em direção do quintal. Deixei minha mochila em cima da mesa e fui. Quando chegamos lá ela começou a falar. _ É melhor você me agradecer, essa câmera será para você.
_ Porque você está me dando uma câmera? Nem meu aniversario é.
_ Digamos que essa câmera poderá ser sua salvação.
                CONTINUA...

Ei gente :D, mais um capitulo entregue espero que gostem, meus primeiros 20 capítulos *--------*. Acho que amanhã eu consigo postar de novo, estou aproveitando esse feriado para escrever que nem uma louca. Não se esqueçam de comentar.
Bjsss. 

domingo, 2 de setembro de 2012

19º CAPITULO “Me meti em problemas” - Recomeçar


_ Estranho, eu juro que você está na mesa ao lado...
Olhei o mais disfarçadamente que eu consegui para a mesa ao lado, e lá estava ele, olhando para mim fixamente, ele não escondia o quão irritado estava, junto a ele estava Taylor e Drew, um amigo dele lá da escola. Meu coração disparou.
_ Está tudo bem Demi? – perguntou Joe ao perceber o minha mudança de estado.
_ Estou – menti. Vi Travis se levantando da mesa em que estava e se aproximando da que eu estava.
_ Sabe Demi? Não é muito agradável entrar em um bar e ver que sua namorada está se encontrando com outro. – falou. Em pé, do lado da minha cadeira.
_ Estamos aqui só como amigos, Travis. – menti.
_ Mas vocês não são...
_ Não. – interrompi Maddie, antes que a inocência e a sinceridade que toda criança tem me prejudicasse. Ela fez uma cara confusa.
_ Eles são o que? – perguntou Travis. Maddie olhou para mim na espera de uma autorização ou não para responder. _ Saiba que mentir é muito feio, pequena.
_ E você tem muita moral para dizer isso né, Travis? – falou Joe.
_ Não te mete idioto – gritou Travis, todos do bar pararam para olhar para nos.
_ Calma Travis, por favor, senta ai e vamos conversar calmamente. – falei.
_ Eu não tenho nada para conversar, vamos embora. – falou.
_ Eu a levo depois.  – disse Joe.
_ Eu já pedi para você não se meter. – falou ele, não gritando, mas bem irritado.
_ Eu as trouxe, eu as levo – falou Joe, duramente.
_ “cê” tá querendo é apanhar ne idiota? – falou Travis se aproximando de Joe, Joe no mesmo instante levantou-se da mesa, me levantai para tentar impedir uma briga, mas Maddie me agarrou assustada, para a minha sorte Brown chegou para impedir.
_ Sem brigas dentro do meu bar. – falou, entrando no meio deles.
_ Tudo bem, já vou indo. – falou Travis, depois ele me olhou com uma cara que me deu medo, e saiu do bar junto com Taylor e Drew.

_ Que isso Joe? Você nunca foi de briga. – falou Brown.
_ Desculpa, eu também já vou indo, vou lá pagar. – falou e foi indo em direção ao caixa.
_ Vamos lá acertar a noite Demi? – perguntou Brown.
_ Claro. – por noite eu recebia $200, pode não parecer muito, mas isso iria ajudar muito no fim do mês, principalmente depois que juntasse com que minha mãe e Dallas ganham.

Desta vez foi Brown quem me ajudou a por os instrumentos no carro de Joe, que estava estacionado do outro lado da rua, enfrente ao bar, enquanto ele pagava a conta. Assim que terminamos fiquei, junto a Maddie, esperando Joe sair, perto da porta de entrada do bar.
Ele não demorou muito para sair. De um lado estava de mãos dadas a ele e do outro a Maddie, se alguém vesse de fora, poderia pensar que éramos até uma família. Quando já chegávamos perto carro, apareceram 3 homens vestido de preto vindo em nossa direção, não consegui ver os rostos, pareciam estar de mascara, fiquei meio desconfiada, mas não me importei muito, Joe parecia nem ter percebido, os três homens se aproximaram mais e quando vi já estavam batendo no Joe, entrei em desespero, eu e Maddie gritávamos por ajuda, os seguranças do bar vieram intervir, mas os homens eram fortes, Joe tentava se defender, mas já havia caído no chão, Brown, outros funcionários do bar e até alguns cliente vieram ajudar, conseguiram  afasta-los de Joe, que estava muito machucado, as pessoas tentaram segurar os homens para dar tempo para chamar a policia, mas eles erram fortes e pareciam estar loucos, descontrolados, conseguiram se soltar e saíram correndo, alguns até tentaram correr atrás deles, mas foi inútil.
_ Ai meu Deus, Joe você esta bem? Tá com muita dor? – perguntei em meio as minhas lagrimas, ao me agachar próximo dele, queria abraça-lo, mas estava com medo dele estar muito machucado e por isso não o toquei. Maddie também chorava do meu lado.
_ Tá tudo bem Demi – falou ele sentando-se no chão. _ Eu só estou um pouco machucado. – falou passando a mão em seu nariz, que sangrava.
_ Joe, fique quieto, já chamamos a ambulância. – falou Brown.
_ Não será preciso, eu estou bem – teimou Joe.
_ É melhor ficar e ver se tem alguma coisa – falei. Foi o mesmo que falar com as paredes, ele começou a tentar se levantar. _ Joe fica quieto. – pedi, com minha voz falha pelo choro. Ele parou olhou para mim e para Maddie.
_ Ei lindas, não precisa chorar, eu juro que estou bem – falou passando a ponta dos dedos delicadamente na face da Maddie e depois na minha para secar nossas lagrimas. _ quem apanhou fui eu e vocês que choram. – falou dando uma risadinha de canto.
_ Foi assustador – falou Maddie, um pouco mais calma. _ eu fiquei com muito medo. – abracei-a de lado.
_ Mas esta tudo bem. Já esta tudo bem – falou Joe, ele ia abraçar Maddie, mas ao se mover parou fazendo cara feia e voltou a ficar quieto, com certeza estava sentindo muita dor, mas era cabeça dura de mais para assumir.
_ Eu disse que pode ter alguma coisa. – falei um pouco mais calma. O som da sirene se aproximava da gente. Rapidamente os paramédicos o imobilizaram e o levaram para o hospital de maca, mesmo ele reclamando que não precisava de tudo aquilo, eu e Maddie fomos com ele na ambulância, Brown ficou de cuidar do carro de Joe. Assim que chegamos ao hospital liguei para Paul para avisar o que tinha acontecido, como era de se esperar ele ficou desesperado e veio, junto a Denise, para o hospital, os médicos passaram a noite fazendo exames nele, mas no final ele só tinha algumas escoriações artificiais, teve que levar 4 pontos perto da sobrancelha, o medico receitou apenas um remédio para dor e deu alta.

_ O certo seria passarmos na policia e fazer um B.O. – falou Paul pela milésima vez. Quando já estávamos no carro a caminho de volta para casa.
_ Não será preciso pai, eu estou bem, não aconteceu nada.
_ Eles te bateram filho.
_ Mas eu estou bem, não precisa fazer nada pai. – falou ele novamente, eu estranhei a calma do Joe, desde o primeiro momento eu e as pessoas que estavam em volta estávamos mais desesperadas, assustados e com medo do que o próprio Joe. _ A nossa despedida vai ter que ser só um abraço hoje. Minha mãe não poderá saber de nos dois ainda. – falou baixinho no meu ouvido. _ Em meia hora meia Los Angeles saberia sobre nos. – rimos. _ Tudo bem? – apenas que fiz que “sim” com a cabeça.
Apesar de estarmos conscientes que nossa despedida seria uma despedida de amigos, nos esquecemos e quase nos beijamos, foi por pouco. Entrei com Maddie para dentro de casa. Dallas já havia ido dormir, minha mãe estava na sala, sentada no sofá, com certeza tinha ficado para me esperar, mas acabou dormindo.
_ Maddie, sobe, já está na hora de você ir dormir. – falei, ela obedeceu sem hesitar. Cheguei perto da minha mãe. _ Ei, mãe. – falei acarinhando-a o que a fez acordar.  
_ Oi filha... – falou. _ acho que acabei dormindo. – disse se recompondo. _ Você demorou fiquei preocupada. – falou.
_ É... aconteceu alguns imprevistos. – falei.
_ Algo grave? – perguntou preocupada.
_ Depois eu te falo o que é. É melhor você ir dormir, parece cansada. – falei.
_ É estou mesmo, você pode fechar a casa? – perguntou se levantando.
_ Claro. – respondi.
_ Obrigada filha, tenha uma boa noite de sono – disse me abraçando e subiu para seu quarto. Fechei a casa e subi para o meu quarto, estava tão cansada que apenas troquei de roupa e escovei os dentes e logo dormi.
                                                                               (...)
Assim que chegamos à escola, Travis já estava na porta, ele me esperava. Joe ia seguindo direto e eu parei par ver o que Travis queria.
_ Ei, Joe, eu quero falar com você também. – falou Travis. Joe voltou. _ Parece que está bem machucado. Tá doendo muito? – perguntou ele. Joe ficou calado, dava para ver que ele não estava a fim de conversar com Travis. _ Tudo bem, não precisa responder, espero que você tenha entendido o recado. – falou. Então tinha sido ele? _ Não mexa com o que é meu. – falou me olhando. Joe não falou nada apenas saiu e se juntou ao grupo de sempre.

_ Eu não acredito que foi você – falei desesperada.
_ Foi e daí? – perguntou se aproximando de mim, como se quisesse me intimidar.
_ Você podia o ter matado! Foi injusto, eram três contra um.
_ Ele está vivo, não tá?
_ Você poderia ter causado um serio acidente, você não tem medo não?
_ Eu só dei um aviso, minha intenção nunca foi matar ninguém, apenas um aviso... Mas se ele forçar a barra... – disse como se fosse algo totalmente normal.
_ Porque você é assim? Porque você está fazendo isso comigo? Você nem gosta de mim. – falei.
_ Para de drama garota. Tá “pegando o boi” de eu estar te dando bola. – falou. _ Pare de reclamar, eu já disse um dia eu te largo e só esperar. – falou e forçou um beijo.
Eu estava aguentando tudo aquilo porque apenas me envolvia, eu não tinha muito a perder, mas agora Joe estava no meio, eu não poderia me arriscar a perde-lo, eu preciso fazer algo, não posso deixar que Joe se machuque mais por minha culpa.
                                                                              (...)
A aula foi um tedio. No intervalo, Travis me obrigou a ficar perto dele, Ashley ficou reclamando que não está mais om Joe, Taylor era chamado a todo momento e eu simplesmente nem quis saber o que a Tay estava falando.

Cheguei em casa e fiz o almoço para Maddie, não quis comer, não estava com menor fome e mesmo se tivesse não queria comer, tinha exagerado ontem e sei que vou me arrepender quando me pesar e olhar o numero na balança.
Já é seis da tarde, hora em que aproximadamente Dallas e minha mãe chegavam do trabalho. Minha mãe chegou primeiro, logo depois Dallas chegou, ela subiu para trocar de roupa, fui atrás.
_ Dallas eu posso falar com você? – perguntei, depois de bater na porta.
 _ Claro maninha. Entra ai. – respondeu. Entrei e me sentei no canto de sua cama, ele terminava de por a blusa e se sentou ao meu lado. _ O que se passa que você está com essa carinha?
_ Eu estou precisando de um ajuda em uma coisa que eu fiz e agora preciso sair. – falei.
_ Tudo bem, pode falar. – respondeu, digamos que ela já estava acostumada a me ajudar em varias coisas.
_ Só que antes eu preciso que você me prometa que isso vai ficar só entre nós duas.
_ Desta vez parece algo serio ne? Mas tudo bem eu não conto. Prometo.
_ E que não vai ficar muito brava ou dar uma longa palestra de lição de moral depois que eu te contar.
_ Demi o que você fez vez? – perguntou. _ Serio você agora já está é me assustando.
_ Prometa.
_ Eu prometo não te “encher o saco”, prometo apenas escutar e te ajudar. Agora fala.
_ Você já sabe que eu e o Joe estamos namorando? – falei, ela fez que “sim” com a cabeça. _ Mas você sabe que eu ainda estou com o Travis? – perguntei e ela novamente fez que “sim” com a cabeça. _ Eu preciso de me separar do Travis e é ai que você entra.
_ Simples, chega nele e fala, otário já estou em outra, tchau. – falou brincando.
_ Serio Dallas?
_Tá, não assim, mas chega nele e fale que não quer mais nada.
_ Dallas espera eu contar toda a historia.
_ Você que fica enrolando.
_ Desculpa, não vou enrolar mais. E eu realmente queria que fosse tão simples como você disse, porem que me meti em problemas...
                CONTINUA...

Oi gente, peço desculpas novamente pela demora, durante estas duas próximas semanas eu provavelmente só irei postar no final de semana porque é semana de trabalhos e na outra é semana de prova, mas ainda sim vou tentar não ficar tanto tempo sem postar. Quero novamente agradecer pelos comentários, fico muito feliz ao saber que vocês estão gostando, mesmo odiando o Travis kk’.
Amo vocês
Bjss.