_ Desculpa,
não vou enrolar mais. E eu realmente queria que fosse tão simples como você
disse, porem que me meti em problemas...
_ Bom... Tudo começou naquela festa que ele me
chamou – comecei a falar. _ desde o começo da festa as coisas não estavam lá
muito bem encaminhadas...
_ Desculpa atrapalhar,
mas o que você quis dizer com as coisas não estavam bem encaminhas? – perguntou
Dallas, me interrompendo. Estava sendo difícil para falar tudo, mas eu sabia
que para ela conseguir me ajudar eu precisaria contar tudo o que aconteceu.
Respirei fundo e voltei a explicar.
_ Todos lá estavam
bebendo, muito.
_ E você? – perguntou.
_ Eu no começo não quis,
mas eles ficaram insistindo...
_ E você cedeu. –
falou, Dallas me conhecia muito bem, sabia que eu era influenciável.
_ É. Como sempre.
Digamos que até ai tudo bem, hoje em dia não é a coisa mais anormal do mundo
alguém ficar bêbada nas festas. As coisas ficaram ruins mesmo quando se
aproximou a noite. O Taylor, que é um amigo lá da escola, chegou com drogas,
todo mundo começou a usar, mesmo não estando totalmente lucida eu resisti, mas
eles novamente eles começaram a insistir.
_ Demi, eu não
acredito. – falou Dallas assustada, ela sabia muito bem como isso ia terminar.
_ Sem sermões – a
lembrei.
_ Tudo bem, continua –
falou.
_ Naquela noite o
Travis pediu para ficar comigo, eu não queria, pois eu já gostava do Joe, mas o
Joe estava com a Ashley e eu precisava tira-lo da cabeça, o Travis estava ali e
ele parecia ser uma boa pessoa, eu acabei aceitando. Apesar de não amá-lo eu
estava bem do lado dele, até que o Joe me contou o porquê dos Jonas odiar ele.
O Joe e o Travis eram amigos de infância, e cresceram juntos.
_ Não me diga que o
Joe também se meteu nessa.
_ Não exatamente, o
Joe ajudava o Travis e o Taylor a esconder as drogas que eles vendem na escola
e um dia foi pego pelo diretor e ele levou a culpa de tudo sozinho.
_ Meu Deus, Demi como
você foi se meter com esse cara? – Dallas não escondia o quão chocada estava.
_ Depois que o Joe
contou a historia, eu fui tirar satisfações com o Travis, e ele confirmou a
historia e não se mostrou nem um pouco arrependido, quando eu perguntei a ele
sobre no caso de ter sido eu no lugar do Joe, se ele faria diferente, ele não
hesitou em dizer que não. Eu quis terminar na hora, antes que as coisas
ficassem piores para mim, mas ele começou a me ameaçar. Na festa tiraram varias
fotos e em muitas delas tem eu, me drogando e bebendo. – disse essas duas
palavras entre os dentes, minha cara queimava de vergonha e de raiva de mim
mesmo. _ Ele disse que se eu separasse dele, ele iria mostrar as fotos para mamãe
e é claro que isso não pode acontecer, a mãe esta bem agora eu não quero ser o
motivo da tristeza dela novamente – falei tentando segurar o choro. Dallas me
abraçou forte.
_ Eu não estou fazendo
o certo em te proteger, o que você fez foi grave e a mãe deveria saber disso,
mas eu vou te ajudar. – falou ainda no abraço. _ Me dê só um tempo para pensar.
_ Muito obrigada
Dallas, mas uma vez você está me salvando. – falei.
_ Eu sei que prometi
apenas escutar e ajudar, mas Demi serio, como que você foi cair nessa? Juro é
difícil de acreditar. – falou desfazendo o abraço.
_ Nem eu sei Dallas.
_ Eu vou te tirar
dessa, mas quando se livrar dele, vê se olha direito com quem anda você sabe
muito bem o seus pontos fracos, se você deixar que pessoas com más intenções as
encontre você nunca conseguirá ser feliz.
_ Eu sei Dallas,
mas... Eles sempre me pareceram boa gente, são os populares da escola e me
fizeram parte do grupo deles.
_ O seu problema é a
popularidade? – perguntou ela.
_ Claro que não. –
respondi. _ Eu nem realmente me encaixava no grupo, você não conhece a Ashley nem
a Tay, mas elas são lindas. Ao mesmo tempo em que eu gostei de estar andando
com eles, eu sabia que aquele não era meu lugar.
_ Demi você é linda –
falou Dallas. Apenas sorri de canto em resposta. _ Acredite Demi. – ficamos em
silencio por um tempo. _ Eu acho que tive uma ideia.
_ Qual?
_ Espere até amanhã,
que aí eu te conto.
(...)
Saber que a Dallas já
tinha pelo menos um plano para me livrar de tudo aquilo me fez ficar mais
calma. No outro dia na aula Travis percebeu isso.
_ O que está
acontecendo? Você está mais feliz. – perguntou.
_ Nada. Só percebi que
não adianta eu ficar resistindo, eu tenho que esperar o seu tempo. – menti.
_ Então você não se
importa mais? – perguntou.
_ É.
_ Você tá aprontando
alguma coisa. – falou desconfiado
_ Então você prefere
que eu fique te irritando? – perguntei disfarçando.
_ Claro que não, só
não quero ser enganado. – respondeu.
_ Demi, Travis, podem
parar de falar, por favor. – falou o professor de matemática, chamando nossa
atenção.
(...)
Já era a hora da
saída, estava guardando o meu material, Travis já tinha saído, Taylor foi o
primeiro a deixar a sala, Ashley e Tay também guardava o material.
_ Demi. – chamou o
Joe, vindo em minha direção.
_ Oi Joe –
cumprimentou Ashley, sem esconder que não estava gostando nada da situação.
_ Oi Ashley, oi Tay. –
cumprimentou sem jeito, pelo jeito nem tinha visto que elas estavam ali, antes
de entrar.
_ Então o que você
queria falar? – perguntou Ashley, com certeza estava com ciúmes.
_ Nada muito
importante... É... Meu pai já chegou... Está nos esperando. – falou ele,
direcionando-se a mim, me seguirei para não rir, ele estava totalmente sem
jeito.
_ Será que tem como nós
conversarmos um pouco, antes de você ir? – perguntou Ashley
_ Eu realmente tenho que
ir. – respondeu Joe, não duramente, mas com segurança.
_ Tudo bem, amanhã a
gente conversa. – falou. _ Também já vou indo. – falou e logo foi dar um abraço
de despedida no Joe, ela claramente queria algo mais, e isso me irritava, mas
fiquei mais tranquila por ver que Joe estava totalmente frio com ela, não era
minha intenção separa-los por completo, pois eles eram amigos de infância, mas
eu sabia que se Joe desse uma brecha qualquer ela iria agarrar. _ Tchau Demi,
amanhã nos vemos – veio e me deu um abraço, bem mais rápido e com menos intensidade
do que a do Joe. _ Vamos Tay?
_ Vamos. – Tay se
limitou em fazer sinal de “tchau” com a mão.
Esperei as duas saírem
da sala.
_ Ela ainda te ama. –
falei.
_ Mas eu não a amo. A
única que manda no meu coração é você. – disse, se aproximando e roubando um
selinho.
_ O que você queria
falar comigo? Tenho certeza que não era que Paul está a nossa espera. – disse o
“abraçando” pelo pescoço e ele me abraçou pela cintura.
_ Realmente, meu pai
não está nos esperando. – respondeu sorrindo. Ri.
_ Então...
_ O que você acha de
passarmos a tarde juntos? – perguntou. _ Próxima semana já começam as provas,
vai ser péssimo para termos o nosso momento, vamos aproveitar?
_ E a Maddie?
_ Você sabe muito bem
que ela pode ficar na minha casa, na verdade em uma hora dessas, ela já deve
estar lá. Eu já disse ao meu pai que você aceitou, então...
_ Bom, já que é assim,
não tem como recusar. – respondi. _ Algum lugar especial? – perguntei, quando
começamos a sair da sala, apenas de mãos dadas.
_ Não, vamos apenas
sair por ai, problema? – perguntou.
_ Claro que não. –
respondi. _ Acho melhor separarmos um pouco, ainda tem muita gente lá fora. –
falei quando já estamos prestes a sair da sala. Infelizmente o nosso namoro ainda
deveria ser às escondidas. Joe soltou minha mão, continuamos apenas andando
lado a lado, só voltamos a nos dar a mão quando já estávamos a uma quadra da
escola, para ter mais segurança que ninguém iria nos flagrar juntos.
Saímos andando meio
que sem rumo, na verdade sem rumo para mim, já que não conhecia muito bem Los
Angeles ainda, mas tenho certeza que Joe sabia muito bem onde estávamos, se bem
que nem me importava muito, se no perdêssemos, seria somente eu e ele, sem nenhuma
pessoa ou erro passado para nos atrapalhar.
Conversamos sobre
tudo, escola, sonhos, planos para o futuro, preferencias, Joe sempre me fazia
rir horrores, mesmo contando piadas bem sem graça, eu ficava tão boba perto
dele que parecia ser as melhores piadas do mundo. Paramos para descansar um
pouco em uma praça, a praça era grande, muitas arvores, e uma grande fonte no
centro, há também um soneto lindo. Apesar de estar localizada em uma avenida,
com muitos carros e pessoas passando por volta, a praça conseguia ser
relaxante, algumas pessoas traziam criança que brincavam em uns brinquedos que
lá tem, outras aproveitavam para fazer caminhada, e alguns conseguiam até mesmo
dormir na sombra das arvores.
_ Tá vendo aquele
casal ali? – perguntou Joe, apontando para um casal de idosos, que estavam de
sentados no banquinho do outro lado da praça, eles estavam de mãos dadas, em
silencio, a senhora estava com a cabeça no ombro do senhor, eles observavam uma
criança que brincava na frente deles, acredito que seja o neto deles.
_ Uhum.
_ No futuro estaremos
do mesmo jeito. – falou. Joe passou o braço por trás e eu, assim como a senhora
a nossa frente, deitei minha cabeça em seu ombro. _ Ainda vai demorar, mas sei que seremos
iguais a eles, sei que estaremos tão apaixonados um pelo outro, assim como
estamos agora.
_ Será que você vai me
aguentar até termos essa idade? – perguntei. Eu amo o Joe e envelhecer ao seu
lado me parece um sonho, mas ele estava assim porque não me conhece por
completo, se tudo entre nós der certo ele acabará descobrindo os meus segredos,
e isso me apavora.
_ Não vejo motivo para
não. – respondeu.
_ Não vê agora.
_ Então vamos
começar... Eu sou extremamente preguiçoso, provavelmente quando estivermos
casados e morando juntos, você vai brigar muito comigo por não ter pelo menos
levado o copo para pia. – falou rindo. Tirei minha cabeça de seu ombro,
sentei-me direito e parei para admira-lo. Será real? Eu realmente tinha alguém tão
perfeito namorando comigo? Eu mereço isso? Parece algo tão irreal, como alguém assim,
tão bonito, gentil, divertido, tudo o que uma garota espera, poderia se
apaixonar por alguém como eu? Não sou bonita, não sou divertida, não tenho nada
do que um garoto espera, porque então ele me ama? Será mesmo que ele me ama?
Seria Joe capaz de estar brincando comigo? _ Fiz alguma coisa errada? –
perguntou ao perceber meu olhar.
_ Não, você não fez
nada de errado, você sempre faz as coisas certas. – respondi.
_ Ok, você está sendo irônica
ou alguma coisa assim? – perguntou confuso.
_ Não, você é
perfeito, perfeito para mim, é difícil de acreditar que isso tudo seja real,
por mais que ainda não possamos estar juntos livremente, os momentos que passo
com você é tudo tão maravilhoso, é de mais para mim.
_ Eu fico
completamente feliz ao escutar isso, eu te amo e muito, te fazer feliz é a
maior felicidade que eu posso ter ver você sorrido é melhor visão que eu posso ter
estar do seu lado, ter um beijo seu é o melhor que pode me acontecer. – falou e
depois começou a rir. Fiquei confusa, qual era a graça?
_ Porque você está
rindo?
_ As coisas que eu
falo...
_ São lindas.
_ São gays.
_ Joe. – rimos. _ Você
acabou de atrapalhar um momento muito romântico, tá?
_ Acho que um beijo
pode ajudar a esse momento romântico voltar. – falou.
_ Concordo. – falei.
Demos um beijo apaixonado, nem liguei se estamos na rua e provavelmente algumas
pessoas olhariam, queria apenas ter os seus lábios no meu.
(...)
_ Eu conheço uma
lanchonete aqui perto, vamos lá? – perguntou ele. É, estava tudo bom de mais
para ser verdade. _ Você deve estar com fome, não vi você comendo no intervalo
e agora já são 3 da tarde e até agora você não comeu nada.
_ Você que deve estar
com fome. – falei com tom de brincadeira, escondendo a verdade por trás das
palavras.
_ Também. – falou rindo.
_ Vamos? – perguntou.
_ Vamos. – respondi fingindo
entusiasmo.
A lanchonete
definitivamente era bem perto, na verdade era só atravessar a avenida em que a
praça se localizava, o local era bem jovem, tinha uma parte só de jogos.
_ O que você vai
querer? – perguntou Joe. Já estava a, pelo menos, 10 minutos olhando o cardápio,
eu não queria nada.
_ O que você vai
pedir? – perguntei. O que ele quisesse eu pegava também.
_ Um “Big Monster”, um
copo de Coca-Cola e um porção media de fritas. – respondeu.
_ Você vai comer isso
tudo sozinho? – perguntei assustada, o “Big Monster” é um sanduiche gigante, tem tudo o que se pode imaginar. Só
ele era capaz de sustentar, umas duas pessoas por um dia inteiro.
_ Eu estou em fase de crescimento. – justificou-se.
Ri. _ é serio.
_ Eu sei lá, vou pedir
uma porção media de fritas e um suco.
_ Só? – perguntou.
_ Não pretendo crescer
mais. – falei. Principalmente pelos lados.
_ Devia.
_ Falou o grandão.
_ Por isso que eu como,
para crescer. – falou. Rimos _ Vou lá fazer os pedidos, qual suco você vai
querer?
_ Pode ser de laranja.
– respondi.
(...)
_ Chegaram tarde. –
falou Denise assim que chegamos a sua casa. Já era 7 da tarde, foi tudo
maravilhoso, apesar da refeição forçada, não tentei tirar nada, não queria que
Joe descobrisse nada agora.
_ É. Nos distraímos e
perdemos a noção do tempo. – respondeu Joe.
_ Comeram? – perguntou
ela.
_ Sim.
_ Eu fiz um bolo,
querem?
_ Claro. – respondeu Joe
sem hesitar.
_ O meu pedaço é o maior.
– gritou Kevin, vindo correndo para a sala.
_ O meu que vai ser o
maior – falou Nick mais tranquilo. Ele já estava na sala, vendo tv.
_ O meu que vai ser
maior eu sou o melhor filho. – falou Frankie.
_ Eu acho melhor eu
levar a Maddie para casa, minha mãe já deve estar preocupada. – falei tentando
sair livre dessa.
_ Eu já liguei para
ela para avisar que vocês tinham saído. – falou Denise
_ Ainda sim, já está
tarde.
_ Você não quer comer
primeiro? – perguntou Denise.
_ Não, eu estou bem.
_ Perai, vou separar
um pedaço para você levar, caso queira mais tarde. – falou ela, cortando um
pedaço do bolo.
_ Tem certeza que não
quer que eu vá com você? – perguntou Joe quando já estávamos indo embora.
_ Tenho, não precisa
se preocupar. – falei.
_ Me liga quando
chegar?
_ Ligo.
Quando chegamos em
casa, minha mãe e Dallas já estavam lá, conversavam na sala.
_ Oi Mãe – quase gritou
Maddie ao ver minha mãe, correu para abraça-la.
_ Oi minha
princesinha.
_ Oi mãe. – cumprimentei,
fui e abracei-a.
_ O que é isso Dallas?
– perguntou Maddie, para a caixa que estava na mão de Dallas.
_ Um maquina fotografia.
– respondeu, mostrando-a.
_ UAU QUE LEGAL –
gritou Maddie eufórica.
_ Dallas já começou a
gastar o salario, com coisas desnecessárias. – reclamou minha mãe.
_ Pois saiba a senhora
que essa câmera será muito útil. – falou Dallas. Logo após se levantou do sofá.
_ Demi, vem cá comigo. – chamou-me em direção do quintal. Deixei minha mochila
em cima da mesa e fui. Quando chegamos lá ela começou a falar. _ É melhor você
me agradecer, essa câmera será para você.
_ Porque você está me
dando uma câmera? Nem meu aniversario é.
_ Digamos que essa câmera
poderá ser sua salvação.
CONTINUA...
Ei gente :D, mais um
capitulo entregue espero que gostem, meus primeiros 20 capítulos *--------*.
Acho que amanhã eu consigo postar de novo, estou aproveitando esse feriado para
escrever que nem uma louca. Não se esqueçam de comentar.
Bjsss.
cap perfeito....
ResponderExcluirtomara q de certo esse plano da dallas, acho q é bater foto do travis
bjo bjo e posta logo
Amando a fic!! Edta perfeito o capitulo!! :)
ResponderExcluirAcho que a Dallas vai trocar a camera nova dela com a do Travis e apagar as fotos.. Nao sei se e isso mas e oq eu acho..
Oq for o plano dela, espero q de certo!!!!
Posta logo!!!!! :))