7º CAPITULO “Um dia perfeito” - Recomeçar

_ É... Você chegou aqui em Los Angeles e... Tipo você não saiu para nenhum lugar realmente interessante... E eu estava aqui pensando se... Você quer sair comigo sábado à tarde?

Congelei , não literalmente claro, pois nem frio estava. Nunca nenhum menino tinha me chamado para sair, não seriamente, a única vez que isso aconteceu foi quando fizeram uma brincadeira comigo na minha antiga cidade. Eu não sabia o que falar, quer dizer, eu sabia o que falar, mas não conseguia falar nada.

_ Demi? Você ainda está no telefone? – perguntou ele na chamada, me “acordando” de todos os meus pensamentos. _ Você escutou o que eu disse?

_ Tó... Escutei – disse confusa.

_ Se você não quiser ir, tudo bem, eu só estava pensando... – falou ele

_ Eu quero – respondi.

_ Jura? – perguntou ele, deixando a animação transparecer pela sua voz.

_ Juro. – falei sem esconder a minha alegria

_ Ok. Posso te pegar amanhã as 2? – perguntou ele. (não pense merda pfvr)

_ Claro – respondi. Eu estava feliz. Não, eu não estava feliz, eu estava explodindo e irradiando alegria. Não sei o porque deste sentimento tão exagerado, afinal nos iriamos apenas sair como amigos, apenas para conhecer melhor Los Angeles, não era nada demais, eu tenho que me controlar.

_ Então tudo bem. – falou.

Ficamos alguns segundos calados.

_ Está gostando da casa nova? – perguntou ele quebrando o silencio.

_ Estou é linda e bem confortável. – respondi.

_ É... Bom, agora eu vou desligar, durma bem Demi.

_ Obrigada, durma bem também Joe.

_ Te vejo amanhã à tarde. Tchau.

_ Tchau.

Continuamos no telefone.

_ Desliga primeiro. – falou ele

_ Pode desligar – falei.

_ Ok. Ãn... Que tal desligarmos juntos? – perguntou.

_ Ok. No “três” pode ser? – perguntei.

_ No “três” – respondeu.

_ Um... Dois... Três – Não sei por quê. Mas eu não desliguei.

_Você continua ai né? – perguntou deixando transparecer uma risadinha de leve. Ele também não havia desligado.

_ Pois é – ri. _ e você também – falei.

_ É – riu. _ desta vez eu conto. Me promete que desliga? – falou ele.

_ Ok. Prometo. – falei.

_ Tudo bem. Durma bem Demi. Um... Dois... Três. – como prometido desliguei.

Salvei seu numero dele na agenda do celular e voltei a escutar musica tentando dormir, mas eu estava eufórica e muito ansiosa, queria que faltassem apenas alguns poucos minutos para chegar às 2 da tarde, mas mal tinha passado da meia-noite.

Demorou um pouco, mas consegui dormir.

Acordei e já era quase 10 horas, meu Deus, eu tinha que me arrumar. Levantei-me depressa e fui direto para o banheiro tomar banho. Depois do banho, voltei para o quarto, enrolada na toalha, para procurar uma roupa para ir a esse encontro ou passeio, sei lá, eu ainda não havia tirado nada das malas e fiz uma completa bagunça no meu quarto. Ainda procurava quando escuto alguém bater na porta.

_ Pode entrar – gritei.

_ Bom dia maninha  – falou Dallas, com um prato e um copo na mão, entrando no quarto e fechando a porta novamente.

_ Bom dia Dallas – falei.

_ Quem fez minha pequenina ter vontade de se arrumar, sendo que não há nada para fazer? – falou ela se aproximando de mim e olhando algumas opções de roupa que eu já havia separado.

_ Pequenina? Você fala comigo como seu eu fosse uma criança.

_ Você não é lá muito grande né Demi? – falou rindo. _ E eu sou mais velha o que faz de você uma eterna pequena para mim. – falou me entregando o copo e o prato. _ E agora, enquanto você me conta o que está acontecendo, coma.

_ Mas velha só por alguns anos – respondi. _ e você não é muito mais alta que eu também. E não estou com fome.

_ Ainda sim, para de discutir comigo menina e voltamos para o mais importante, para quem você quer ficar bonita hoje? Fale enquanto come.

_ Como você sabe que é para alguém? –perguntei

_ Para de me enrolar garota – disse  me dando um tapa de leve no braço.

Ri.

_ Tá bom, ontem anoite o Joe me ligou e me convidou para conhecer Los Angeles. – falei envergonhada.

_ Awn minha menina vai namorar – falou Dallas fazendo uma voz fofa.

_ Fala serio Dallas, eu não sai para nenhum lugar desde que cheguei aqui ele só quer me levar para conhecer um pouco Los Angeles – falei

_ Você realmente acha isso, Demi?- fiz que sim com a cabeça. _ Maddie e Eu também não saímos para lugar nenhum, porque ele não nos convidou também?

Ok, eu não tinha pensado nisso. Será que tinha mesmo algo mais? Eu não sei se sinto algo por ele, eu gosto de estar com ele e me sinto segura ao lado dele, mas...

_ Será que ele vai se declarar? – perguntou Dallas empolgada.

_ Hey Dallas, calma aí, mal nos conhecemos – falei

_ Vai que foi amor à primeira vista?

_ Para Dallas, só me ajuda e não fale mais nada!

_ Tudo bem, mas que ele tem algo por você ele tem. – disse voltando a olhar as opções de roupa. _ Enquanto eu escolho coma.

_ Ele pode ter me chamado porque somos da mesma idade, já que a Maddie e muito pequena ainda e você já é velha demais – falei rindo. E dando um gole do Nescau que estava no copo.

_ Vou ignorar o “velha”, pirralha, e a Maddie é pequena para quê, Demi? – perguntou fazendo cara de safada.

_ DALLAS, CALA A BOCA – gritei. _ Serio sai, eu me arrumo sozinha! – se eu não estivesse com a mão ocupada teria dado um belo de um tapa nela.

_ Desculpa maninha, eu não pude deixar essa passar e eu vou te ajudar sim.

Tomei o Nescau e comi uns três pães-de-queijos pequenos. Escolhemos um vestido, já que estava muito calor. Fiz uma maquiagem básica já que era dia e sequei o cabelo e os deixei solto. Escovei os dentes e quando fiquei pronta já eram 13h15min, eu e Dallas descemos para sala, Maddie assistia TV e minha mãe estava sentada no sofá lendo o jornal.

_ Demi? Porque você esta toda arrumada assim? – perguntou minha mãe parando de ler o jornal

_ A Demi vai ter um encontro – falou Dallas me impedindo de responder.

_ Vou fazer um PASSEIO com um AMIGO – falei

_ Com? – perguntou Maddie.

_ JOE – gritou Dallas

_ Dá para parar? – falei para Dallas

_ Não. – falou e me mostrou a língua.

_ Ele vem te buscar? – perguntou minha mãe

_ Sim - falei me sentando ao seu lado no sofá.

_ Que horas?

_ Daqui a pouco, as 2. – respondi

_ Leve o celular e cuidado Demi, tem uma bolsa encima da mesa e tem um dinheiro lá, pegue lá depois. – falou e voltou a se concentrar no jornal, ela estava na pagina de emprego.

 Ainda faltava um tempo e o que fazer para gasta-lo? Levantei-me do sofá e fiquei que nem uma barata tonta andando de um lado pro outro, indo para o jardim e voltando para a sala. Por mais que eu tentasse não olhar para o relógio do celular eu não conseguia. 1 minuto, apenas um minuto.

Acalma-se Demetria. – repetia comigo mesma

A campainha toca.

2 em ponto, como pode ser tão pontual? Ainda bem que ele é pontual – pensei

Dallas correu na minha frente para atender a porta. Ela podia ser a mais velha, mas às vezes era mais infantil do que a Maddie, quando tinha 5 anos.

_ Oi Joe, pontual você em? – falou abraçando-o e o convidando para entrar logo após.

_ Oi Dallas – disse ele entrando logo em seguida. _ Oi Dianna, oi Maddie. – disse após entrar.

DIANNA E MADDIE: _ Oi Joe.

_ Oi Demi. – falou me olhando com aquele olhar profundo que só ele sabe me dar.

_ Oi Joe. – falei envergonhada.

_ Vamos? – falou ele estendendo a mão em minha direção. 

Minha mãe e irmãs assistiam aquela cena como se estivessem acompanhando a novela das 9. Fui a sua direção e segurei sua mão estendida. Ele deu um sorriso amigável.

_ Mais tarde eu trago a Demi de volta. – falou olhando para minha mãe.

_ Mais tarde, quando? – perguntou ela.

_ Não sei – falou e riu.

_ Antes das 10, por favor. – falou ela.

_ Tudo bem. – respondeu. _ Vamos? – falou segurando minha mão um pouco mais forte, mas sem machucar.

_ Vamos – respondi e dei um sorriso tímido.

Nos despedimos ao sair entramos dentro de um carro, não era o que Paul costumava usar.

_ Esse carro é seu? – perguntei

_Na verdade é o antigo carro do meu pai, eu, Nick e Kevin o usamos quando temos que sair. O outro é muito grande. – falou dando partida no carro.

 _ Tem certeza que sabe dirigir? – perguntei quando o carro “morreu”. Ele riu

_ Tenho. – deu partida mais uma vez e desta vez funcionou. _ Preparada? – perguntou já saindo com o carro de onde ele estava estacionado.

_ Não sei. Para onde você vai me levar? – perguntei.

_ Para vários lugares. Este dia será perfeito. – falou ele, animado.

Não respondi nada, apenas sorri concordando com o que ele dizia. Não era muito difícil de perceber que aquele dia seria um dia perfeito.

                               CONTINUA...

Este capítulo vai ter parte dois, pois vão acontecer muitas coisas e não quero que fique maior do que já está. Não se esqueçam de comentar o que estão achando.

Bjs

6º CAPITULO “Você quer sair comigo sábado à tarde?” - Recomeçar

...Agora eu estava mais tranquila, me arrisquei a cantar algumas musicas e ri quando Paul tentou cantar alguns agudos, que claramente ele não conseguiria. Eu senti como a muito tempo não me sentia, eu finalmente me senti feliz.

Passamos na faculdade para pegar Kevin e com isso foi uma confusão para ver quem ia no colo de quem para ele conseguir entrar. Acabou que minha mãe obrigou a Maddie ir no meu colo, ainda sim não ficou nenhum clima tenso, voltamos a nos divertir e cantar como doidos no carro.

 Quando chegamos à casa de Paul, o almoço já estava na mesa, os meninos subiram, trocaram de roupa e guardaram o material e logo desceram para se juntar conosco na mesa.

_ Como foi a aula meninos? – perguntou Denise, interrompendo o silencio do almoço.

_ Divertida! – exclamou Frankie

_ Chata – reclamou Joe

_ O mesmo de sempre – disse Nick sem nenhuma empolgação

_ Construtiva – falou Kevin. Fiquei me perguntado se era isso mesmo que ele quis dizer ou se foi uma brincadeira.

_ Adoro como o Nick e o Joe amam a escola e como o Kevin finge que ama a faculdade – falou Paul rindo

_ Com certeza eles gostam, só que hoje não foi um bom dia, né garotos? – disse Denise, e isso não foi uma pergunta.

_ Digamos que aconteceu certa coisa no colégio, que não me deixaram muito feliz – disse Joe, dava para ver que ele se controlava para não bater em alguém de tão nervoso.

_ Nossa! Filho o que está acontecendo? – disse Paul preocupado

_ É apenas um idiota lá da escola, ele nem é da minha turma, graças a Deus, mas ele consegue me tirar do serio – disse Joe ainda claramente irritado. _ Mas fica tranquilo pai não vai acontecer nada não. – falou tentando acalmar os pais.

_ E você Nick também esta tendo problemas com alguém? – perguntou Denise

_ Não. – respondeu._ Só não foi nada de mais a aula hoje. – disse encerando o assunto.

_ Você por acaso prestou atenção na aula Kevin? – perguntou Paul.

_ Claro pai, por que não prestaria?

_ Sei lá, talvez certa pessoa chamada Danielle, mas conhecida como Dani estivesse roubando sua atenção. – falou e riu

_ Para pai – falou todo envergonhado.

_ Namoradinha Kevin? – perguntou minha mãe

_ Namorados e futuro noivos – falou Paul, respondendo por Kevin.

                                                                              (...)

Após o almoço Paul voltou para a empresa, minha mãe e Denise conversavam em algum canto da casa que não sei qual, Maddie, Frankie e Kevin se revezavam em um jogo de videogame, Joe subiu para o seu quarto e eu, Nick e Dallas conversávamos no quintal sobre escola, Los Angeles, coisas sem sentido... Só ai pude ver o quão Nick é legal, até aquele momento não tínhamos nos falado muito, percebi que ele é mais tímido, calmo e controlado do que o Joe, e que assim como o irmão tinha um sorriso muito bonito, só que ao sorrir ele raramente mostra os dentes.

_ Meninas – chamou minha mãe se aproximando de nós no quintal. _ acabaram de me ligar aqui, me avisando que os moveis já chegaram, pegue suas coisas e vamos lá nos instalar.

_ Você quer que eu vá ajudar? – perguntou Nick

_ Não precisa se incomodar – respondeu minha mãe.

_ Que isso. Não vai ser incomodo nenhum Dianna, eu não tenho nada para fazer agora.

_ Já que assim prefere, sua ajuda será bem vinda – falou minha mãe.

Levantamo-nos e entramos na casa para ir pegar nossas coisas no quarto.

_ Demi você pode pegar minhas coisas por mim? – perguntou Maddie e logo depois fez aquela cara do gatinho do Shrek. Não pude resistir.

_ Tá bom, preguiçosa. – respondi.

Subi junto com Dalla e minha mãe, elas foram para o quarto dela eu fui para o meu.

_ Você já esta indo? – falou Joe ao entrar no quarto me assustando.

_ Já – respondi, com a mão no coração por causa do susto.

_ Desculpa, não queria te assustar. –falou. _Quer ajuda? – perguntou se aproximando mais de mim, ao ver que eu estava com dificuldade para fechar a minha mala.

_ Acho que vou precisar – respondi.

Ele fechou sem muita dificuldade, agora além de lindo e gentil é forte.

Ow meu Deus, no que eu estou pensando??

_ Quer ajuda para descer as malas também? – perguntou.

_ Se não for muito abuso. – respondi.

_ Claro que não é um abuso. Apesar de não querer que você fosse. – falou ele pegando as malas.

OMG eu ouvi certo?

Apenas sorri. Como sempre ele sabia me deixar sem saber o que falar.

Ele me ajudou a descer a malas. Acabou que ele e Kevin também foram ajudar com as mudanças.

                                                                              (...)

O dia foi cansativo, colocamos os moveis para dentro da casa. Joe, Nick e Kevin já tinham voltado para casa. Já era noite e todas já estavam em seus respectivos quarto, como sempre faço estava escutando musica antes de dormir, até que o toque de chamada dele interrompe a minha musica, olhei para o numero, mas não reconheci, ainda sim resolvi atender para ver quem era.

_ Alo? – falei

_ Oi, Demi? – falou uma voz masculina pelo telefone, logo reconheci a voz.

_ Sim sou eu – respondi. _ é você Joe? – perguntei só para confirmar.

_ É sou eu – respondeu ele.

_ Não sabia que tinha meu telefone – falei. Eu não tinha dado meu numero para ele, então não sabia que ele o tinha.

_ Eu peguei com a sua mãe hoje. Fiz mal?

_ Não, claro que não. – respondi. _ então...

_ É... Você chegou aqui em Los Angeles e... Tipo você não saiu para nenhum lugar realmente interessante... E eu estava aqui pensando se... Você quer sair comigo sábado à tarde?

                               CONTINUA...

Primeiramente quero pedir desculpas por não ter postado ontem, estava sem internet (na verdade ainda estou, só que agora eu consegui a senha do wi-fi do vizinho :P).

Mais um capítulo postado. Espero que gostem.

Outra coisa gostaria muito que vocês comentassem me falando o que precisa melhorar, tanto no blog quanto na fic, a opinião de vocês é muito importante para mim.

Bjs.

Nina: Obg por comentar :) 

Não posso falar muito mas esse Travis ainda vai aparecer mt aqui nessa historia. 
daqui a pouco mais um cap. Bjs.

Diana (DSP): Oi. Muito obrigada por me seguir. Espero não decepcionar 

Seguindo :D
Bjs.

5º CAPITULO “finalmente me senti feliz” - Recomeçar

Eu podia negar o quanto eu quisesse, mas no fundo eu sabia que ela tinha razão. Deixei uma lagrima cair.

_ Desculpa – falou ela me abraçando logo em seguida. _ Eu falei besteira, desculpa maninha.

_ Não Dallas, não é você – falei ainda no abraço e deixando as lagrima caírem mais ainda. _ você tem razão. Esse é o problema você tem razão.

                                                                            (...)

Já era umas 11 horas, estávamos a caminho da escola, no carro todos estavam se divertindo, Paul ligou o rádio e ele  7junto com Maddie cantavam, minha mãe ria da situação. Aquela cena era contagiante, eu me sentia bem por estar ali, mas tinha uma tensão dentro de mim, que não permitia que eu me relaxasse por completo, eu estava voltando a um cenário que me dava medo, a escola, as lembranças que tenho da minha antiga escola ainda me torturam, foram anos de humilhação, sei que agora é outra escola, outro estado, outras pessoas e agora eu tinha o Joe, o conheço pouco, mas eu sinto que se algo acontecesse ele iria me ajudar.

 _ Chegamos – disse Paul, parando o carro na frente de uma escola gigantesca, e desligando o radio, para a infelicidade da Maddie.

_ Uau é gigantesca, tio! – exclamou Maddie.

_ Pois é Maddie. Vamos conhecer ela? – perguntou já abrindo a porta do carro.

_ VAMOS! – respondeu animada e saindo rapidamente do carro.

                                                                            (...)

O diretor já tinha nos apresentado o colégio, e ele era realmente imenso, tinha varias quadras, até mesmo de tênis, piscina olímpica, um refeitório maior que a praça de alimentação do shopping que tinha na minha antiga cidade, um parquinho cheio de brinquedo para os menores, uma biblioteca com livros a perder de vista, um auditório que mais parecia um teatro de tão grande e equipado, uma sala de informática com computadores de ultima geração e muitas outras coisas.

Minha mãe agora acertava a matricula junto com Paul na sala do diretor. Maddie e eu esperávamos, sentadas em um sofá que há na recepção brincando de stop com uns papeis que tinham nos dado. De repente uma pessoa se senta do meu lado.

_ Oi. – alguem.

Me virei para ver melhor quem era. Era um menino, estava com a blusa do uniforme e sorria amigavelmente para mim.

_ Oi. – respondi.

_ Mercedes. – sussurrou no meu ouvido, ao ver que eu não sabia responder a opção “carro” com a letra “m”.

_ Obrigada – respondi e escrevi o que ele me disse.

_ STOP – gritou Maddie.

_ Shhh. Não grite Maddie. – falei ao ver a cara de brava da recepcionista.

_ Desculpa. Vamos olhar as resposta?

_ Vamos – respondi.

Estava verificando as respostas com ela, e acabei ignorando o menino que havia se sentado ao meu lado, mas pude sentir que ele ainda me observava.

_ Meu nome é Travis – disse enquanto eu somava os pontos. _ qual é o seu? – perguntou.

_ Demetria, mas me chame de Demi. – disse, olhando para ele e depois voltando a me concentrar nos pontos.

_ Vai estudar aqui? – ele perguntou.

_ Vou, minha mãe tá fazendo a matricula lá dentro – respondi.

_ Qual ano você vai cursar?

_ Estou no 3ª ano. – respondi terminando as contas.

_ Também estou no terceiro, espero que sejamos da mesma sala. – falou ele.

_ É – falei só para não o deixar no vaco, já que não sabia o que falar.

_ Vamos meninas? – falou minha mãe saindo da sala do diretor.

EU e MADDIE: _ Vamos. – falamos e nos levantamos já indo para onde estava Paul e minha mãe.

_ Esperem, faltou pegar os horários – falou a secretaria correndo em nossa direção com uns papeis na mão. – Ah, Traves o diretor já está pronto para te receber. – disse.

_ Ok. Tchau Demi. – falou para mim e sorriu.

_ Tchau. – respondi. Ele entrou na sala do diretor.

A recepcionista nos entregou os papeis e explicou tudo direitinho.

_ Ei, já está na hora dos meninos sairem, acho melhor esperar, que aí vamos todos embora junto, o que vocês acham? – perguntou Paul.

_ Vai caber todo mundo no carro? – perguntou minha mãe.

_ Claro, o carro é grande, qualquer coisa, os que não couberem vão a pé. Vai ser hilário ver eles indo a pé – disse Paul já rindo só de imaginar.

Antes mesmo que pensássemos em voltar sentar o sinal tocou. Só se ouviu um misto de passos apresados e de gritos de alegria por ser sexta. A recepção se inundou de jovens e crianças correndo para a “liberdade”, não dava para distinguir ninguém. Ate que senti um toque no meu braço, eu reconheci aquele toque.

_ Oi Demi. – disse ele.

_ Oi Joe. – disse e sorri ao ver o sorriso em seu rosto.

_ Oi também filho – falou Paul.

_ Oi pai. – falou indo ao seu encontro.

_ Oi Demi.

_ Oi Nick. – falei.

_ Já está matriculada? – Nick perguntou.

_ Sim, agora sou oficialmente sua colega de escola – falei mostrando os papeis do horário que estava em minhas mãos.

_ Vai ser um prazer tê-la como amiga de escola. – disse e sorriu sem mostrar os dentes.

_ Agora sim podemos ir. – falou Paul.

Fomos em direção do carro e por incrível que pareça todos conseguimos entrar nele, ficamos apertados, muito apertados, diga-se de passagem. Assim como na vindo, o Paul ligou a radio e começou a cantar as musicas, Maddie e Frankie o acompanhou na canção de imediato. Nick ficou um pouco receoso no começo, mas logo depois se soltou e começou a cantar também. Minha mãe e Joe não paravam de rir da cena. Agora eu estava mais tranquila, me arrisquei a cantar algumas musicas e ri, feito uma retardada, quando Paul tentou cantar alguns agudos, que claramente ele não conseguiria. As pessoas que estavam na rua olhavam assustas para o carro e quando parávamos no semáforo as pessoas que estavam nos carros em volta viam aquela situação com espanto. Com certeza parecíamos loucos, em um hospício ambulante. Eu estava bem com tudo aquilo. A energia estava boa, me senti como á muito tempo não me sentia, eu finalmente me senti feliz.

                               CONTINUA...

Hoje o capitulo não foi lá mt interessante, confesso que fiquei sem criatividade. Mas no próximo capitulo algo muito legal pode acontecer...

Queria muito agradecer pelos 7 seguidores, espero não decepciona-los.

Bjs.

4º CAPITULO “Esse é o problema você tem razão” - Recomeçar

Com certeza essa Ashley era alguém muito importante para ele, provavelmente a namorada. Isso era de se esperar, Joe era um menino bonito, muito bonito para dizer a verdade e gentil, não teria como eu imaginar que ele era solteiro. Mas também, porque me importaria com isso?

Levantei-me, deixei o violão no suporte e fui para o meu quarto. Tomei um banho, vesti minha camisola e deitei na cama, sabia que já estava tarde e provavelmente não demoraria muito para todos fossem dormir também. Levantei da cama e peguei meu celular procurei o fone de ouvido, voltei para cama, desta vez apenas sentei. Como já era de esperar o fio do fone estava totalmente embolado, demorou um pouco, mas eu consegui desembolar. Deitei novamente e comecei a escutar musica. Quando dei por mim, minha mãe estava tirando os meus fones e me cobrindo.

_Oi mãe- falei sonolenta.

_ Oi minha linda. Você dormiu escutando musica, DE NOVO – falou ela destacando o “de novo” e dando uma risada de lado.

_ A Maddie...

_ Shhh – me interrompeu. _ ela já esta dormindo – virei-me de lado e a vi dormindo como um anjo na outra cama.

_ Boa noite mãe – disse, me ajeitando na cama.

_ Boa noite minha linda, durma bem. – disse ela já saindo.

Aquela seria uma boa noite, não só para mim, mas para todas nós, afinal estávamos livres, longe de todo o mal.

Voltei a dormir.                                                              

                                                                              (...)

Acordei com o barulho da cortina sendo aberta pela Dalla.

_ ACORDA POVO PREGUIÇOSO – gritou e se jogou encima de mim.

_ AI DALLAS – gritei. _ SAI DE MIM MULHER.

_ Já ta na hora de acordar manhosa – falou ela

_Ainda são 6 da manhã – reclamei depois de olhar o relógio que ficava no criado mudo do meu lado.

Ela e Maddie riam. Ela saiu de cima de mim, e foi para o lado da Maddie dando-lhe um beijo na bochecha.

_ Ah, bom saber Dallas. Ela você acorda com beijinhos, já eu... – falei fechando a cara e cruzando os braços, feito uma criança fazendo cara de emburrada.

_ Eu gosto da Maddie – disse rindo e a abraçando forte.

_ Eu também te amo mana – disse a Maddie retribuindo o abraço na mesma intensidade.

_ Valeu, agora até minhas irmãs não me querem mais – falei brincando.

_ Awn, carência – disse Maddie vindo para me abraçar também. _ Eu amo vocês duas.

_ Mas me prefere – disse Dallas, se aproximando e entrando no meio do abraço._ Maddie, vai se arrumar primeiro, você vai conhecer aonde vai estudar hoje.

_ Ok. – disse levantando e indo em direção ao banheiro.

_ Eai? Dormiu bem maninha? – perguntou ao ver que a Maddie já havia entrado no banheiro.

_ Sim. – respondi _ É tão bom poder finalmente dormir sem medo e no completo silencio.

_ Agora a nossa vida vai mudar maninha, as coisas enfim vão ser do jeito de que se deve – disse ela.

Eu sabia que ela estava tão aliviada quando eu aqui.

_ Então já sabe o que vai fazer por aqui? – perguntei, me ajeitando na cama.

_ O Paul disse que vai me deixar ser secretaria de umas das empresas dele. – disse rindo.

_ Uau, tenho uma irmã empregada. – ri

_ Pois é nem, não sou pouca coisa não. – riu mais ainda. _ Mas o que eu queria mesmo é saber sobre você, você está preparada para voltar ao ambiente escolar? – perguntou sem esconder a preocupação.

_ Não sei, eu realmente espero que agora as coisas aconteçam de maneira diferente – respondi sem esconder a tristeza na minha voz. _ O Joe disse que vai me apresentar todos lá. – disse tentando animar a conversa.

_ Em falar em Joe, ontem você dois subiram sozinhos, o que anda acontecendo Demetria?

_ Nada, eu acabei falando que eu cantava e ele quis ouvir, só isso. – disse envergonhada.

_ Você contou para ele que canta? – perguntou.

Fiz que “sim” com a cabeça.

_ Você cantou para ele? – perguntou fazendo cara de surpresa.

Fiz que “sim” de novo

_ Quem é você e o que fez com a minha irmãzinha? – falou fingindo uma cara assustada.

Apenas ri. Pois nem eu mesmo sabia o porquê de eu ter dito a ele sobre musica.

_ Prontinho – disse Maddie saindo do banheiro.

_ Bom... Depois dessa vou deixar você se aprontando, Demi. Vamos descer Maddie? – falou levantando-se.

_ Vamos. – respondeu ela, toda alegrinha.                      

                                                                              (...)

Me arrumei (ignorem o chapéu). E desci. Novamente fui a ultima a aparecer.

_ Nossa! – exclamou Paul. _ Prima Di só fez filhas bonitas em? – falou a me ver aproximando.

Eu, minhas irmãs e minha mãe rimos timidamente.

_ Venha Demi, hoje o café-da-manhã esta farto – falou Denise com um grande sorriso na cara.

E realmente estava bem farto, parecia aquelas mesas de rico de novela, que tem uma variedade de alimentos a perder de vista.

Comi, desta vez mais do que eu estava acostumada. Mas ainda sim decidi aguentar firme e não fazer nada.

Mesmo após a refeição, continuamos sentados à mesa.

_ Bom, os meninos vão para o colégio agora, você prefere levar as meninas para fazer a matricula agora ou mais tarde? – Perguntou Paul a minha mãe.

_ Eu tenho que organizar os documentos delas antes, acho melhor eu ir depois – respondeu.

_ Você que sabe. Quando já tiver tudo organizado, me ligue na empresa para eu poder levar você lá. – falou Paul.

_ Não precisa, é só deixar o endereço certinho, que eu chego lá sem problemas.

_ Claro que não, você nem conhece Los Angeles, e eu não tenho nada de muito importante para fazer hoje, só vou mesmo porque é minha função. – disse se levantando da mesa. _ Vamos filhos, se não vocês vão chegar atrasados.

Nick, Joe, Kevin e Frankie se levantaram e pegaram suas mochilas já indo em direção da saída.

NICK, JOE, KEVIN e FANKIE: _ tchau mãe… tchau Demi, Dallas, Maddie, Di.

TODAS: _ Tchau

_ Tio Paul, você quer que eu chegue que horas na empresa? – perguntou Dallas

_ Não se preocupe Dallas, você vai começar só segunda.

_ Tem certeza tio? Eu posso começar hoje.

_ Tenho. Amanhã já é sábado e nem vai abrir, ficar só um dia é perda de tempo. Aproveita e descansa, curte Los Angeles um pouco. – disse. _ Para os que ficam, tchau, até mais tarde – disse se aproximando de Denise e a beijando em seguida.

TODAS: _ Tchau.

Eles se foram.

_ Pensei que o Kevin não estudasse mais – falou minha mãe a Denise.

_ Ele vai é para a faculdade... Ele faz medicina. – falou Denise orgulhosa.

Denise começou a tirar a mesa

_ Eu te ajudo. – falou minha mãe se levantando e a ajudando.

_ Meninas vão para sala, deve estar passando algo legal na TV – Disse Denise levando as coisas para a cozinha.

Dallas, Maddie e eu levantamos e fomos para sala. Maddie pegou o controle e colocou em um canal de desenho, estava passando Bob Esponja e, não sei por que, se sentou no chão. Dallas e eu nos sentamos no sofá uma perto da outra.

_ Estou orgulhosa da minha maninha – praticamente sussurrou ela sorrindo ao mesmo tempo.

_ Por quê? – perguntei surpresa.

_ Primeiro você canta na frente de alguém que não é eu a Maddie ou a mamãe – falou ainda em baixo tom _ e hoje você comeu um bom café-da-manhã e não foi...

_ Você está exagerando – falei, interrompendo-a.

_ Você sabe que não estou exagerando. Nos últimos dias você estava péssima Demi, ver que você esta fazendo isso, mesmo que só por hoje me deixa muito feliz. Não só a mim, mas a mamãe também, e você sabe disso. – falou desta vez com um tom um pouco mais alto.

Eu podia negar o quanto eu quisesse, mas no fundo eu sabia que ela tinha razão. Deixei uma lagrima cair.

_ Desculpa – falou ela me abraçando logo em seguida. _ Eu falei besteira, desculpa maninha.

_ Não Dallas, não é você – falei ainda no abraço e deixando as lagrima caírem mais ainda. _ você tem razão...  Esse é o problema você tem razão.

                               CONTINUA...

Oi leitores(as) amadas(os). Mais um capitulo postado, sei que não cumpri com a promessa de melhorar a fic, mas prometo tentar mais uma vez J, então, tenham paciência que aos poucos vai :P.

Bjs. 

P.S.: gostaria de agradeçer ao blog Jemi Love Forever Love pela divugação. 

3º CAPITULO “porque me importaria com isso?” - Recomeçar

Ele riu e me olhou nos olhos, seu olhar era profundo, me deixava um pouco envergonhada e eu sempre odiei quando uma pessoa ficava me olhando assim, mas não sei por que, eu não estava me importando tanto.

 _ Você é muito bonita. – disse e olhou para frente.

_ Obrigada – respondi, ele parecia sincero ao dizer aquilo, pena que eu ainda sim, não acreditava que isso possa ser verdade. _ Você é bem mais. – continuei. Não estava mentindo, ele é muito bonito mesmo.

Ele riu e voltou a me olhar.

_ Você deve ter deixado muito amigos lá na sua cidade né? – ele perguntou.

_ Digamos que eu não era o que se chama de popular – disse e dei uma pequena risada pelo canto da boca, tentando disfarçar as tristes lembranças que isso me remetia.

_ Mesmo assim, sempre tem um amigo – ele falou. Não falei nada, não sabia o que dizer, eu não tinha amigos, todos me achavam estranha e riam de mim. _ Meu pai disse que você vai estudar na mesma escola que eu e meus irmãos, vou te apresentar a todos lá, com certeza você vai gostar deles – disse ao perceber que eu não iria falar nada.

_ Você deve conhecer muitas pessoas lá né? – falei.

_ Eu estudo no mesmo colégio desde pequeno, digamos que não tem como eu não conhecer alguém lá. – riu orgulhoso.  _ Você está no terceiro ano né?

_ É. – falei sem animo

_ Melhor ainda – falou todo empolgado. _ pois eu também sou e assim vai ser mais fácil lhe apresentar para os meus amigos – justificou-se. _Já sabe o que vai fazer?

_ Na verdade eu ainda estou em duvida, às vezes penso em direito, adoraria ser uma advogada, mas às vezes eu queria estudar musica, eu sempre gostei de musica. – falei desta vez mais animada.

_ Você gosta de cantar? – perguntou

_ Gostar eu gosto, mas não sou muito boa. – respondi, abaixando a cabeça.

_ Aposto que você canta lindamente. – falou. _ Sabe tocar algum instrumento?

_ É. Eu toco guitarra, violão e piano também. –respondi, voltando a olha-lo.

_ Uau, uma artista nata. – falou ele com o belo sorriso que só ele sabe dar.

_ Nem tanto. – disse timidamente

_ Sabe compor?

_ Bom, eu tenho algumas letras, mas é só algo que eu gosto de fazer de vez em quando, é onde eu me expresso, muitas vezes é melhor que escrever no diário. – falei e logo depois me assustei comigo mesma, eu nunca falei sobre nada disso com alguém que não fosse minha mãe ou minhas irmãs. Era incrível ele me dava confiança sem mesmo fazer nada.

_ Como eu disse uma artista nata. Gata aproveita que esta em Los Angeles, o lugar onde os sonhos se tornam realidade. – falou empolgado, se aproximando um pouco mais.

Gata? Tentei ignorar

_ Não sei, existem varias pessoas ai com muito mais talento que eu que não conseguiram nada, não vai ser eu que vou conseguir – falei.

_ Eu aposto que você tem muito talento, se você quiser eu te ajudo. – falou ele

_ Você gosta de apostar né? – falei rindo

_ Gosto e muito, e até hoje todas as minhas apostas estavam certas – disse sorrindo e me deixando sem graça. _ Vamos entrar, já está esfriando – falou quando começou um vento forte.

Levantamos e entramos na sala. Todos estavam lá, assistindo algo na TV e ao mesmo tempo conversando.

_ Eu tenho um violão lá no meu quarto, quer tocar? – perguntou me olhando.

_ Ah... É... Eu... Não sei se é uma boa ideia – respondi, ele tinha me pegado de surpresa.

_ Vai, eu não tenho nada para fazer e duvido que você tenha.– disse. Ele realmente queria me ouvir tocar.

_ Vai se arrepender se me empolgar.  

Ele riu e logo falou.

_ Aposto que não. – E riu novamente, ri também ao me lembrar do que ele tinha dito sobre suas apostas.

_Tudo bem, vamos lá – falei.

Fui em direção às escadas junto com ele, a conversa na sala parou e senti os olharem em nossa direção.

                                                                              (...)

Entrei no quarto dele que não era muito diferente do quarto de hospedes, a única coisa que distinguia era que nesse quarto tem varanda e no de hospedes não. Como era de se esperar de um menino adolescente, o quarto estava bagunçado, com jogos de vídeo game e revista, nas quais não me arrisco a olhar de quê, espalhados pelos moveis, algumas roupas encima da cama. Como ele conseguia dormi ali?

_ Tenta não reparar na bagunça – riu e coçou a cabeça envergonhado.

_Tudo bem – mal ele sabia que eu já tinha reparado.

_ Aqui, esse é meu violão – falou pegando-o e me dando (← ficou meio estranho né?)

Peguei o violão. Ele foi em direção da cama e pegou as roupas que estavam espalhadas por ela, tentou organiza-las, mas ao ver que não conseguia desistiu e jogou no chão de qualquer jeito. Ri da situação.

_ Como você pode ver eu não sou muito bom em arrumar as coisas – falou meio envergonhado. _ Sente aqui. – disse apontando para a cama.

_ Então, qual musica quer que eu cante? – perguntei me sentando.

_ Que tal uma sua? – respondeu e se sentou ao meu lado.

Hesitei um pouco. Comecei meio tímida, mas me soltei um pouco com o desenrolar da musica. Ele manteve um sorriso amigável enquanto me ouvia, dava para ver que ele prestava atenção em todos os detalhes. Isso me deixou nervosa, com medo do que ele pudesse estar pensando.

_ UAU! – disse com os olhos arregalados. _ Você canta brilhantemente bem, e a musica é linda, como chama?

_ This is me – falei envergonhada, nunca ninguém tinha dito isso para mim.

_ Serio, eu acho que você pode ser muito famosa, se você estiver interessada eu posso te ajudar. – falou todo empolgado.

_ Não sei... – abaixei a cabeça. Mais uma vez não sabia o que dizer a ele, eu sempre quis ser cantoria e ser famosa era o meu maior sonho, poder cantar e inspirar outras pessoas assim como os meus ídolos me inspiram, mas quem iria gostar de mim?

_ Não precisa dizer agora, pode pensar um pouco. – disse ele pegando em meu queixo e levantando a minha cabeça. O toque era sensível, delicado, sua mão era macia, me despertou o sentimento de “querer mais”, eu queria aquele toque, mas eu sei que não podia, nem mesmo intendo o porquê desse sentimento.

_ Joe... Ah Demi você também está aqui – Nick falou surpreso. _ A Ashley esta no telefone. – Joe pulou da cama e correu para baixo para atender ao telefone, seus movimentos rápidos até me assustou um pouco, Nick riu da correria do irmão, depois me olhou amigavelmente, como se estivesse sem saber se falava comigo ou se apenas ia embora, resolveu descer.

Com certeza essa Ashley era alguém muito importante para ele, provavelmente a namorada. Isso era de se esperar, Joe era um menino bonito, muito bonito para dizer a verdade e gentil, não teria como eu imaginar que ele era solteiro. Mas também, porque me importaria com isso?

                CONTINUA...

Oi gente, como vocês estão? O que estão achando? Eu sei que deixei a desejar nesse capitulo, mas prometo tentar melhorar, tenho varias ideias na minha cabeça. Espero conseguir coloca-las em pratica. Muitas coisas ainda vai acontecer ;)

Estou muito feliz pelos meus primeiros 5 seguidores =D, muito obrigada por me seguirem!!!

BJS. Tem mais fic amanhã J

2º CAPITULO “Você é muito bonita” - Recomeçar

_ E esse é o Joseph – disse.

_ Oi Demi, me chame de Joe se preferir – disse me abraçando forte e com um lindo sorriso no rosto.

Mesmo após o abraço ele continuou a me olhar com um sorriso no rosto, apenas abaixei a cabeça envergonhada, não sei o porquê ele continuava a me fitar, ele não sabia o quanto eu odiava isso.

_ O almoço já está na mesa, venham almoçar – disse Denise.

Hora do almoço, isso me assustava e muito. Minha mãe se aproximou de mim e falou baixo em meu ouvido:

_ Filha, você está bem?

_Sim – menti

_ Os moveis vão chegar amanhã, aguente pelo menos por hoje – falou ela sem esconder a voz triste, eu sabia que isso doía mais nela do que em mim, minha mãe se preocupava comigo e sempre esteve do meu lado, mas ela não sabia o que fazer e mesmo sem querer foi aos poucos cedendo a tudo o que estava acontecendo.

                                                                                 (...)

_ Come mais Demi, você pôs tão pouco – disse Paul.

_ Não estou com muita fome – disse sem graça

_ Você não gostou? – perguntou Denise.

_ Não, não é isso, está realmente maravilhoso, você cozinha muito bem, é que eu não estou com muita fome mesmo – falei e o medo de que aquela conversa continuasse tomou conta de mim.

_ Bonito em pai, ela você chama pelo apelido, já eu – Disse Nick. Agradeci mentalmente por ele ter dito isso, pondo fim no assunto anterior.

_ Ela merece ser chamada pelo apelido, você não. – disse Paul.

_ O que eu fiz de errado? – perguntou Nick aparentemente surpreso com as palavras de seu pai.

Todos seguravam o riso.

_ Nada. – respondeu com um sorriso na cara. Nick fechou a cara, vendo que não passava de mais uma brincadeira do pai.

                                                                              (...)

Depois do almoço Denise obrigou os meninos a fazerem a lição de casa, eu e Maddie os acompanhamos para que assim pegássemos alguma matéria que poderíamos ter perdido. O resto do dia passou tranquilamente, nada de muito importante aconteceu.

                                                                              (...)

Já estava escurecendo quando eu fui para o quintal, sentei-me na grama e fiquei pensando em tudo o que aconteceu e em tudo o que espero que aconteça. De repente alguém sentou ao meu lado.

_ Oi – disse ele

_ Oi Joe.

_ Pensando em que? – perguntou

_ Como que você sabe que estou pensando em algo? – perguntei um pouco assustada.

_ Bom, eu não te conheço, mas quando eu preciso pensar um pouco eu venho para cá, por isso deduzi que talvez tenha vindo para pensar um pouco.  – falou me olhando.

_ É... Eu estou pensando – respondi.

_ Se eu quiser saber sobre o quê será muita intromissão minha? – perguntou ele ainda me olhando

_ Será – respondi e logo me arrependi pela grosseria. _ desculpa – falei tentando melhorar, agora ele olhava para baixo, mas logo deu um sorriso e voltou a me olhar.

_ Tudo bem, na verdade eu só estou tentando criar um assunto aqui. – riu

Ri junto, ele tem um belo sorriso.

_ Que tal você falar um pouco sobre você, pode ser um bom começo – falei.

_ Bom... É... Não sei o que falar... O que você quer saber? – perguntou e logo depois riu envergonhado.

_ Ah... Não sei... Fale qualquer coisa... – falei sem graça

_ Melhor não, vou acabar falando besteira – falou olhando para baixo, mas logo voltou a me olhar. _ Você não tem nada para falar? Talvez seja melhor. – riu

Ter eu tinha, mas nunca iria dizer.

_ Porque acha que vai falar besteira? – desconversei.

_ Digamos que eu puxei meu pai, só que eu não tenho muito controle sobre o que falo.

_ Como assim? – perguntei tentando não deixar a conversa ‘’morrer’’

_ Ah... Eu sou o que chamam de piadista, brincalhão ou o que fala tudo e só depois pensa, isso já é da minha natureza, as vezes eu tó normal conversando com alguém, mas sempre acaba saindo alguma bobagem sem querer – falou _ principalmente quando eu estou nerv... – interrompeu-se.

_ Principalmente quando está...? – incentivei-o a continuar

_ Nada.

_ Continua. Você me deixou curiosa, odeio isso.

Ele riu e me olhou nos olhos, seu olhar era profundo, me deixava um pouco envergonhada e eu sempre odiei quando uma pessoa ficava me olhando assim, mas não sei por que, eu não estava me importando tanto, o seu olhar não me causava insegurança como os das outras pessoas.

 _ Você é muito bonita. – disse e olhou para frente, interrompendo o nosso olhar.

                               CONTINUA...

Ei gente, eu sei que não ficou bom, mas prometo tentar melhorar. Comentem o que está achando a historia, sua opinião sempre será bem vinda J

1º CAPITULO. “Vida Nova” - Recomeçar

Vida nova, para mim e para toda minha família, a chegada a Los Angeles, simbolizava isso, um recomeço, hora de tentar esquecer todo o pesadelo que vivíamos e de ser feliz. Parece simples, e eu realmente gostaria que fosse, mas as marcas do passado ainda estavam em minha pele e no meu coração e por mais que eu saiba que tudo isso já acabou, o meu passado me torturará até o fim de minha vida. Triste, mas é um fato.

Meu nome é Demetria, tenho 18 anos, mas apesar da pouca idade, já passei por muitas coisas. Pode parecer estranho, mas eu não sei o que falar sobre mim, não sei como me apresentar, eu sei quem eu sou, mas não sei falar quem eu sou, é confuso, mas... É talvez eu seja um pouco confusa. Bom... Sou filha de Dianna, a mulher mais guerreira do mundo, e também a que eu mais amo, acho que todos os filhos pensam assim das mães, mas a minha passou anos e anos de muito sofrimento e mesmo fraca protegeu, não só eu, mas as minhas irmãs com unhas e dentes. Minha irmã mais velha, Dallas, sempre foi uma inspiração, depois da minha mãe, claro, assim como minha mãe ela é forte, não se abaixa para ninguém, nem mesmo quando sabe que isso pode ter consequências graves, eu sempre quis ser assim, mas não, eu sempre me abaixei para tudo e para todos. Minha irmã mais nova, Madison, com certeza, sempre foi a princesinha da casa, nos duas somos muito unidas e protege-la por anos foi a minha maior missão.

Hoje vai ser o meu primeiro dia em Los Angeles, estou feliz por isso, sempre via essa cidade pela TV e ir morar nela parece um sonho. Vamos morar em uma das propriedades do primo de segundo grau da minha mãe, Paul. Grande parte das pessoas que eu conheço, mal sabe o nome do seu primo de segundo grau, mas ele sempre foi o integrante da família mais próximo da minha mãe, apesar disso, nem ele saiba do nosso segredo. Paul é um bom homem é casado com Denise e tem quatro filhos, só os vi quando ainda era bem pequena, quase não me lembro deles, mas se puxaram o pai, devem ser boas pessoas também. Paul tem uma empresa de imóveis, e disponibilizou uma casa para minha mãe.

_ Demi – disse minha mãe, me tirando de todos os meus pensamentos. _ Vamos filha, já chegamos a Los Angeles. – disse com um pequeno sorriso.

_ Uhuuu – comemorou Madison.

Descemos do avião, e ficamos estáticas no saguão, era tudo tão grande, me senti uma caipira perto de tudo aquilo, de nada lembrava a minha antiga cidade. Havia tantas pessoas, chegando, indo, chorando, rindo, se abraçando, algumas se beijando...

_ Prima Di – disse Paul, quase que gritando, chamando a atenção de algumas pessoas que estavam em volta. Esqueci de dizer, apesar de já ter uma certa idade, já ser pai de família e ter cara de serio, ele sempre foi muito brincalhão.

_ Paul – falou minha mãe, um pouco assustada, abraçando-o.

_ Quanto tempo prima – falou enquanto desfazia o abraço _ não sei se se lembra, essa é minha mulher Denise – disse apontando para a mulher ao seu lado.

_ Oi Dianna – disse a abraçando.

_ Oi, Denise – separou o abraço _ realmente faz muito tempo, mas você não mudaram nada. – completou minha mãe. E realmente, eles não tinham mudado nada, apesar de lembrar pouco deles, se mantinham iguais aos que tinha em minha vaga lembrança.

_ Não posso dizer o mesmo se essas forem suas meninas – disse Paul, apontando para mim e minhas irmãs.

_ Sim, são elas.

Paul e Denise nos abraçaram.

_ Os meus meninos agora estão na escola, por isso não vieram, mas tarde você os verá. Mas agora vamos para sua nova casa, vocês devem estar cansadas. – Falou ele já pegando nossas malas.

                                                                              (...)

Paul nos trouxe de carro e nos ajudou a levar as malas para dentro da casa. Nossos moveis, ainda não tinham chegado do despache, por isso ele decidiu que ia nos levar para sua casa. A casa que nós íamos morar era simplesmente linda, um pequeno jardim na frente, bem cuidado com flores e com grama cortada e bem verdinha, a sala era grande com a típica cozinha americana, havia uma escada que dava para os quartos, os quartos não eram grandes, mas eram espaçosos, a vista do meu quarto dava para o quintal que fica na parte de trás da casa, ele era grande, tinha até piscina, assim como na parte da frente era todo gramado, e tinha uma pequena arvore.          

                                                                              (...)

Como Paul havia dito, nossa casa era perto da sua, era apenas virar uma esquina. Sua casa era muito bonita, era parecida com a nossa só que bem maior.  Entramos e ele nos acomodou nos quarto de hospedes, eram dois, eu e Maddie (Madison) dormiríamos em um e minha mãe e Dallas no outro.

Descansamos um pouco e na hora do almoço Denise veio e nos acordou.

Fui a ultima a descer e quando cheguei lá, a sala estava bem cheia.

_ Demorou em Demi (meu apelido, sempre preferi ser chamada por ele) – disse minha mãe.

_ É – falei sem graça.

_ Demi, esses aqui são meus filhos, Esse é o Nicholas.

_ Olá Demi, peço que me chame de Nick – disse ele me abraçando e ao mesmo tempo olhando feio para o pai.

_ Como disse, esse é o Nicholas – falou de novo e rindo da cara do filho – esse é o meu mais velho, Kevin.

_ Oi – me abraçou

_ Esse é o mais novo Frankie.

_ Oi Demi – disse, abaixei até sua altura e nos abraçamos.

_ E esse é o Joseph – disse.

_ Oi Demi, me chame de Joe se preferir – disse me abraçando forte e com um lindo sorriso no rosto.

                                               CONTINUA...

Oi gente, esse é o primeiro episodio da minha primeira fic, espero que gostem e que acompanhem essa historia.

BJS

Sinopse - Recomeçar

Dianna Hart DeLaGarza se separa de seu marido Patrick Lovato  e junto com suas filhas Dallas, Demetria e Madison se muda de uma pequena cidade do Texas para Los Angeles com o intuito de recomeçar a suas vidas, deixando para trás um passado conturbado.

Estilo: Romance, drama

Classificação: Livre

FanMadeHistoria: Historia Jemi
Autora: Fernanda 

Apresentação

Oi, meu nome é Fernanda e a muito tempo eu estava pensando em começar a escrever fics, mas nunca me arrisquei já que nunca fui muito boa em produzir texto. Mas por isentivo de alguns amigos, decidi começar a escrever e postar aqui no blog. Espero que vocês gostem.

Hoje declaro inaugurado o blog "FanMadeHistoria". Em breve traremos fanfics espero que vocês gostem. Amanhã postarei a sinopse da primeira fic e a partir de segunda-feira postarei o primeiro capitulo.
                     Obrigada.
                               Bjs.