domingo, 27 de outubro de 2013

Regras para a mini fic



1.       A música pode ser em qualquer língua e artista, desde que seja de fácil acesso sua tradução, caso não seja em português.
2.       Não há limite de músicas por pessoa, mas temos que ter em mente que se trata de uma mini fic
3.       Vale musica de qualquer estilo, mas tente não colocar muitas músicas com conteúdo improprio, a fic não poderá ser inteiramente hot, tem que ter uma historia por trás.
4.       Não tem garantia que a fic será de romance e muito menos com final feliz, tudo depende das músicas colocadas.
5.       Todas as músicas comentadas serão postas na fic, desde que esteja seguindo todas as regras.
6.       Os capítulos não estarão na ordem das músicas comentadas, então caso você seja a primeira a comentar, mas o primeiro capítulo não for sua música, não desespere.
7.       Se for comentar em anônimo, coloque seu nome no final, pois eu colocarei créditos a quem escolheu a música no capítulo.
8.       Eu darei uma semana, contado a partir do momento em que eu postar essas regras, para começar a escrever a fic.
9.       Se antes de dar uma semana, já tiver 15 músicas, eu começarei a escrever a fic, já que já capítulo suficiente para uma mini fic
10.   Não precisa ser seguidor do blog para sugerir músicas.
11.   Vale lembrar que tudo depende da minha interpretação da música, pode ser que não seja da mesma maneira que vocês interpretam. Então já aviso, antes que se decepcionem.
12.   Se quiserem, juntos com as músicas, colocarem ideias, pode, mas isso não quer dizer que eu vá usar.
13.   A fic não será necessariamente Jemi, pode ser que na historia caiba outro casal, tudo depende das músicas.
14.   Eu avisarem quando não forem necessárias mais sugestões.
15.   Caso não tiver sugestões suficientes, eu cancelarei esta ideia. E não terei data para voltar a postar.
16.   Caso alguns de vocês sejam compositores e queiram um capítulo postado baseado nela, pode, porém eu preciso ter acesso à música.
17.   Caso a música seja de autoria própria, peço para que esteja registrada, já que eu não tenho como garantir que a música seja roubada por alguém mal intencionado.
18.   Os participantes não ganharão nenhum premio.
19.   Caso tenha mais de 15 músicas, eu ainda fazer a fic, minha intensão é fazer uma mini fic, mas nada impede de que se torne uma fic.
20.   As regras podem mudar sem aviso prévio.





(responderei os comentários, hoje mais tarde ou amanhã, em um próximo post) 

sábado, 26 de outubro de 2013

Nova fic! Com a sua colaboração!


Olá galera, eu venho aqui para falar sobre a nova, bom, na verdade sobre a nova mini-fic.
Eu já tenho ideia para a próxima fic e até mesmo tenho alguns capítulos já prontos, porém, por mais que eu pense, eu não consigo pensar em um nome para ela, e com isso eu não posso mudar o design do blog, nem mesmo começar a postar. Para não deixar vocês por muito tempo sem nada resolvi fazer uma “brincadeirinha” com a ajuda de vocês.
Vai ser o seguinte, no meu próximo post eu colocarei as regras, mas será basicamente assim:

Vocês escreverão nos comentários nomes de musicas, as musicas que vocês quiserem; do artista que vocês quiserem; a minha missão será escrever uma fic encima das músicas que você colocarem no comentário, cada música será um capítulo e minha missão será fazer com que as músicas se conectem para formar uma história completa. O que vocês acham? Aceitam participar? 



quarta-feira, 23 de outubro de 2013

45º CAPITULO “O verdadeiro amor” (Último Capítulo) – Aprendendo a Amar



_ Desculpe-me Joe. – sussurrei com lagrimas nos olhos.

Cheguei a meu apartamento só as oito da noite, depois de ter recusado várias ligações de Miley, Selena, Travis, Maddie e de Maria. Nem mesmo chegou a ser surpresa para mim quando abri a porta e vi todos lá na sala, desesperados.
_ Demi, onde você estava? – perguntou Travis vindo até a mim.
_ Demi sua vaca, você não tem coração não? Agora você tem uma irmã e um filho para criar, como você some desse jeito? – gritou Miley.
_ Filho do qual o Joe não sabe. – disse Selena, serena. Todos pararam e olharam para ela.
_ Ele foi conversar com você e você não disse para ele? – Miley berrou.
_ Você não deveria ter se metido nessa história. – berrei de volta.
_ Porque você fez isso?
_ Porque ele precisa ir, ele precisa encontrar a mãe dele, ele precisa se formar e eu não irei prendê-lo, é isso que ele quer, então que ele o faça.
_ Se você tivesse falado, ele teria ficado.
_ Eu vou cuidar do meu filho, sozinha. – estávamos aos berros.
_ Demi, o que você tem na cabeça? Você acabou de ser empregada, acabou de ganhar a guarda da sua irmã, talvez isso lhe tenha feito achar uma super mulher, mas não, você ainda é a mesma Demi desmiolada de sempre, você não sabe o que é criar uma criança sozinha!
_ E você por acaso sabe?
_ Não, mas não quero que você passe por isso! Você só tem 21 anos.
_ E você esta me tratando como se eu tivesse 12!
_ Você que esta agindo como se tivesse 10!
_ Dá para parar? – gritou Maria. Calamo-nos. _ Miley, eu conversarei com a Demi agora, e veremos o que vai acontecer, eu agradeço a todos por se preocuparem.
Ninguém fez nada no primeiro momento. Travis parecia preocupado, Miley nervosa, Selena estava compreensiva e Maddie triste, já Maria era um interrogação.
Depois de um tempo, somente Maria, Maddie e eu restávamos no apartamento. Miley saiu reclamando e Selena e Travis tiveram que controla-la, ela realmente estava chateada comigo, o que não me ajudava muito. Eu estava mal, queria apenas trancar-me em meu quarto e chorar até que não me restasse mais água em meu corpo.
_ Demi, venha, sente-se aqui. – pediu Maria, apontando para o sofá. _ Madison, eu não a vi fazendo seu dever, vá para o seu quarto faze-lo. – pude ver Maddie revirar os olhos, claramente frustrada por mais uma vez ser retirada do assunto.
Maria sentou-se ao meu lado e de primeiro momento apenas me abraçou, instantaneamente comecei a chorar. O que eu tinha feito? Como eu podia ser tão burra? Deitei-me em seu colo e ela acarinhou-me os cabelos até que eu parasse de chorar.
_ Eu sou uma idiota. – falei.
_ Pelo menos sabes que fez besteira. – disse Maria, sempre sincera.
_ O que eu vou fazer Maria? – perguntei, levantando-me de seu colo e olhando-a, meu olho continuava úmido e meu nariz estava entupido, minha situação estava péssima.
_ Demi, você não é mais aquela menininha que ainda tinha esperança que os pais iriam voltar a tempo do natal, você cresceu, vai ser mãe, talvez seja hora que começar a agir por si mesmo. – disse ela.
_ Para quê? Sempre que faço algo por mim mesmo eu falho. – falei, querendo voltar a chorar.
_ Não Demi. – Maria enxugou-me a lágrima que já escorria de meu olho, com a costa da mão. _ Agis mal quando se precipita, quando não pensa, o tempo é curto, mas ainda há tempo para que penses.
_ Mas eu pensei Maria, eu pensei muito bem antes de fazer o que eu fiz, eu pensei em Joe, na mãe dele...
_ Demi. – Maria interrompeu-me. _ Eu sempre lhe amei com todo o meu coração, você sabe disso, mas não posso negar o fato de que você sempre foi de pensar primeiro em você, depois nos outros, você era egoísta, as pessoas a sua volta tinham que se adaptar a você, sempre foi assim. – deu uma breve pausa para ver como eu reagiria. Eu realmente sempre fui assim, o centro do mundo era eu, mas essa não sou mais eu, e nem mesmo sei como que essa mudança ocorreu, quando foi que eu deixei de ser aquela garota? Quando foi que eu comecei a ser uma mulher? _ Mas você mudou, mudou para melhor, você agora sabe que há pessoas a sua volta e que elas também são importantes e elas merecem respeito, elas têm sentimentos. – disse. _ Só que você, mais uma vez, não está sabendo balancear as coisas, você passou de “eu vou pensar primeiro em mim” para “eu só vou pensar nós outros”. Você pensou no Joe, pensou na mãe dele, mas e você? Como que é isso para você? Você não esta feliz Demi.
_ Já é tarde para voltar atrás. – falei.
_ Não é tarde, ele só vai amanhã, ele partirá as 9 Demi, você ainda pode para-lo.
_ Eu menti para ele, eu disse que estou apaixonada por Wilmer, eu queria que ele partisse sem sentir nada por mim.
_ Sabe que isso é impossível, não é? Ele ainda te ama, ele só irá partir mais machucado que antes.
_ Isso era para me fazer sentir melhor?
_ Não estou aqui para passar a mão em sua cabeça, mas sim lhe por consciência. – suspirei.
_ Maria.
_ Sim.
_ Você pode dormir comigo hoje? – perguntei.
_ Claro que sim, minha querida. – ela sorriu largo e me deu um abraço.


Durante o banho aproveitei para tentar pensar no que seria o certo a se fazer. Agora me pergunto como as pessoas conseguem viver assim? Parece que toda decisão a ser feita é decisiva, é muita pressão. E como saber se o caminho tomado foi realmente o certo, e aquele “e se”? Será que o outro caminho seria tão errado assim? E se nele eu fosse mais feliz?
Talvez eu pudesse conversar com Joe, deixa-lo ir, mas esclarecendo-o toda a verdade. Eu realmente não queria uma relação via telefone ou internet, mas eu confiava nele e sei que se ele me jurasse fidelidade, ele seria fiel, mesmo que sendo por longos 6 anos.  Mas e eu? Eu seria capaz de aguentar tudo isso? Ficar falando com ele só por telefone, escutando sua voz, mas sem poder toca-lo, vendo sua imagem no webcam, mas sem poder senti-lo, ficar relembrando e relembrando, mas sem poder viver nada novo, só lembranças... Isso não me parecia justo, nem mesmo a mim, nem mesmo a ele. Eu deveria cuidar de mim e do meu filho, quando ele estivesse em Londres, eu tentaria falar sobre o nosso filho e deixaria o destino decidir o que é melhor para nós dois... Só espero que esta seja a decisão mais sensata a se tomar...


_ Onde esta Maria? – perguntou Maddie, entrando em meu quarto, eu já estava arrumada, pronta para dormir, ela também estava de pijamas. Ela veio e subiu na cama, junto a mim, ficando ao meu lado.
_ Esta no banheiro. – respondi.
_ Pois pedistes que ela dormisse contigo e me esqueceu, foi? – perguntou Maddie.
_ Claro que não te esqueci, eu só estou precisando dos conselhos dela. – respondi.
_ E porque não pode pedir a mim?
_ Porque você não iria entender. Você é muito nova ainda.
_ Mesmo sendo nova, consigo entender muito bem o que está a acontecer. – falou ela.
_ Ah! É mesmo? Então me diga, o que esta a acontecer? – perguntei, entrando na onda.
_ Você e Joe se amam, mas ambos são burros. – rimos. _ Você o esta deixando ir achando que é o melhor para ele, e ele está indo achando o mesmo, e no fim ambos estão terrivelmente errados. – concluiu.
_ Não é bem assim. – tentei justificar-me ao perceber que ela até que entendi algo.
_ É assim sim! – contestou. _ Você esta gravida e escondeu isso de Joe, ainda por cima mentiu para ele! – esbravejou.
_ Hey, como sabes disso? – perguntei.
_ Eu escutei a conversa que teve com Maria.
_ Mas tu és muito enxerida, viu garota?
_ Não sou enxerida, tu que não me contas nada!
_ Talvez seja porque não seja do seu interesse.
_ Tudo que afeta meu casal preferido é de meu interesse. – sem querer acabei rindo da maneira que ela falou.
_ Mas agora não há nada que se possa fazer. – lamentei-me.
_ Não duvide da minha capacidade. – falou Maddie.
_ Não faça nada. – pedi. _ Deixe tudo como esta, assim é melhor. – falei.
_ Porque vocês adultos teimam em serem triste? – perguntou ela.
_ Eu não sei. – respondi pensativa. Maddie poderia ser nova, mas tinha razão. Porque eu teimava em ser triste?

(...)

Acordei cedo e quando fui à cozinha, Maria já tinha preparado um belo café da manhã, Maddie também tinha acordado, mesmo sem necessidade, já que estuda no turno da tarde, mas descobri que ela faz isso, pois pode assistir os desenhos que ela gosta na TV.
_ Seu pai deve estar em Washington agora. – comentou Maria, enquanto misturava o leite na xicara de café que certamente eu teria que tomar, mesmo a contra gosto. _ O caso dele foi parar no plenário, seu pai mexeu com gente poderosa, ele não irá sair impune. – disse, ela não parecia feliz, também, pudera, há quanto tempo ela cuidava de minha família? Por mais que meu pai não fosse boa gente, ela havia, após todo esse tempo, visto o bem em todos naquela casa e claramente se apegou a eles.
_ Se ele lhe tirar o emprego, eu lhe contrato. – falei, nem mesmo sei quanto ela ganhava, o meu salario também não era muito, mas se eu apertasse um pouco, daria conta de tudo.
_ Por ti eu trabalho até mesmo de graça. – falou ela. _ Mas eu não quero ver nem um pouco de café com leite nesta xicara, tome tudo. – ordenou. Fiz cara feia. _ Alguém tem que cuidar de você. – riu.

(...)

A caminho do escritório fiquei pensando em como minha vida seria a partir de agora, aquela rotina que estava começando a se formar, me intriga, eu estou gostando de trabalhar e, por incrível que pareça, eu me vejo fazendo isso por muito tempo, mas com um filho, praticamente sozinha, o que seria de mim agora? As pessoas me olhariam com pena? Apontariam para mim e diriam “Está vendo aquela ali? Você não deve seguir os caminhos dela.” Ou será que eu conseguiria me levantar e seria feliz, mesmo tendo perdido o grande amor da minha vida?

Assim que entrei no escritório percebi a novidade, Wilmer, enfim, tinha contratado mais três pessoas, um homem, negro, alto, de meia idade, chamado Victor, duas mulheres, uma também de meia idade, loira, pareceu-me um pouco antipática a primeira vista, pousando seu óculos no nariz e me olhando de cima a baixo, já a outra parecia ser um amor, logo que cheguei veio me cumprimentar, Lara, apenas um pouco mais alta que eu, gordinha, cabelo preto.

Fui até a sala de Wilmer.
_ Wilmer, eu não consegui terminar todas as tarefas que você me deu, minha noite ontem não foi das melhores.
_ Um. – limitou-se a dizer, totalmente desinteressado. Continuei fitando-o, de pé, do outro lado de sua mesa, enquanto ele lia alguns papeis a sua frente. _ Sente-se, pode terminar agora. – falou por fim, sem olhar-me em nenhum momento. Assim fomos por uma longa meia hora. Após deligar um telefonema, Wilmer virou-se para mim, olhando-me pela primeira vez naquele dia, apoiou seu cotovelo na grande mesa e me encarou sério.
_ Aconteceu alguma coisa? – perguntei, ao perceber que ele não dizia nada.  
_ Não sei, você acha que aconteceu? – perguntou.
_ Você esta me tratando estranho, então acho que sim. – respondi.
_ Desde quando você não confia em mim para dizer as coisas? – perguntou ele.
_ Como assim?
_ Será que foi quando você se apaixonou por mim? – perguntou. Fiquei sem resposta. _ Não faça essa cara, eu não sou fácil de enganar como o Joe, eu sei que você não gosta de mim. – falou. _ Inclusive acho injusto você me colocar no meio dessa historia, sem nem mesmo me avisar. – suspirou. _ Porque você esta fazendo isso?
_Eu tenho meus motivos.
_ Quando nós nos conhecemos, uma das primeiras coisas que você me falou, foi que você não era igual aos seus pais, e você me provou isso, se mostrou bem melhor do que eles, principalmente nesses últimos meses. Seus pais são dois grandes babacas, não seja igual a eles. Impeça-o de entrar naquele avião. – falou.
_ Eu tentei pedir para que ele ficasse, mas ele que escolheu ir. – falei.
_ Insista mais.
_ O que você quer que eu faça? Que eu me jogue no chão?
_ Não acho que será necessário, mas se fosse, porque não? – disse ele se levantando exasperado. _ Demi, você ainda é jovem, não destrua tudo agora, pense nessa criança que você esta carregando, pense em você, pense no futuro que vocês podem construir.
_ Quem te contou tudo isso? – perguntei.
_ Segredo. – respondeu.
_ Foi Maria?
_ Alguém bem menor. – respondeu. Maddie.
_ Ele já deve estar embarcando. – lamentei-me.  Wilmer olhou para o relógio pendurado na parede, abriu a gaveta, pegou sua carteira e jogou uma nota de cinquenta dólares na mesa.
_ O aeroporto não é muito longe, com isso você consegue tomar um taxi. – falou. _ Você tem vinte minutos.


Sai do taxi ofegante, nem mesmo me preocupei em pegar o troco, naquele momento a única coisa que me importava era chegar a tempo.
Eu já tinha passado por aquele aeroporto por várias vezes durante minha vida, mas a minha familiaridade com o local não pareceu me dar nenhum vantagem por agora. O aeroporto era gigante, vários andares, várias portas, totalmente espelhado, aquela confusão de gente indo e vindo. Eu olhava de um lado para o outro a procura do painel que mostrava os voos, as informações pareciam passar tão devagar para mim. Olhei para o relógio, 9:10, se eu estivesse com sorte o voo de Joe teria tido algum atraso, se não...
Voo para Londres, saída no saguão A5. Li no painel. Merda! Era do outro lado do prédio.
Comecei a correr que nem uma louca, saí esbarrando nas pessoas e em suas malas gigantes de viajem. Algumas pessoas me olhavam assustadas, provavelmente pensavam que eu estava fugindo de alguém, que eu teria roubado algo.

A placa de A5 nunca me foi tão linda como agora, lá tinha cadeiras, a maioria ocupadas, mas na fila de embarque não havia ninguém. Vi uma aeromoça, na parte de trás dos cordões que mostram a direção da fila, que deve ir até ao detector de metal. Aproximei-a dela.
_ Olá, o voo US... É... 19... – eu estava perdendo tempo tentando lembrar-me do numero do voo.
_ O US1986 para Londres? – perguntou usando toda a sua simpatia, requisito obrigatório para qualquer aeromoça.
_ Isso.
_ Ele já esta pronto para decolar. Você deveria ter pegado ele? – perguntou. _ Se sim você pode tentar trocar sua passagem para o próximo. – sugeriu.
_ Não, eu não iria naquele voo, eu queria impedir que alguém fosse. – falei. _ O amor da minha vida. – falei baixo, mas ela conseguiu escutar.
_ Oh, minha querida, eu queria muito poder lhe ajudar, mas infelizmente não estamos em um filme, não há mais como parar aquele voo. – disse, se mostrando realmente triste com minha situação. Olhei para fora, para a grande parede totalmente espelhada, dando para a pista de decolagem, vi um avião começando a andar na pista, se preparando para levantar voo. _ É aquele mesmo. – disse ela, ao perceber que eu o olhava. Aproximei-me mais da parede de vidro. Era como se eu gostasse da tortura, vê-lo indo me fazia sentir pior, mas não conseguia parar de seguir aquele avião com meu olhar.
As lágrimas começaram a escorrer sem controle pelo meu rosto, eu agora estava sem rumo.
_ Não vá! – sussurrei entre o choro. A velocidade da corrida do avião na pista aumentou. _ Não vá! – repeti, como se meu pedido fosse conseguir impedir um avião que pesa toneladas. _ Não vá! – a roda saiu do chão. Tarde de mais, agora sim não há mais jeito.
O avião já estava fora da pista, alto no céu, quase saindo de minha vista, mas eu continuava ali, naquele mesmo lugar, me torturando, eu nem tentava controlar as lágrimas, eu não iria conseguir mesmo que eu tentasse.
Curvei-me, apoiando meu cotovelo no corrimão, que fica a frente da parede de vidro, provavelmente fora colocado lá para que impedisse que as pessoas encostassem-se ao vidro, o que não era tão eficaz, já que se eu esticasse o braço, só um pouco, eu seria capaz de toca-lo.
Eu estava tentando me acalmar, eu ainda teria que voltar para o trabalho e encarar a todo mundo, e eu também ainda veria a Maddie e possivelmente a Maria. A minha pobre pequena tentou me ajudar, não desistiu em nenhum momento, só que não foi possível, eu já tinha estragado tudo.
Percebi que alguém se aproximou de mim e se curvou no corrimão assim como eu, não me dei ao trabalho de olhar, a única pessoa que me interessava não estava mais ali. Havia partido. E eu nem mesmo despedi-me da maneira correta.

_ Espero que esse choro se torne um sorriso. – disse a pessoa que estava do meu lado. Não, aquilo não era possível, olhei para o lado e lá estava ele. Como? Eu não tinha passado 6 anos chorando naquele aeroporto. _ Me desculpe Demi. – disse, mas ainda me parecia uma miragem, ele estava realmente ali? Eu tinha desmaiado? Eu estava imaginando? _ Eu não vou mais Demi. Eu ficarei com você. – falou se aproximando mais ainda e tocando em minha mão. Sim, era real! _ Para sempre. – falou. _ Nós três. - pegou a outra mão e apoiou-se e minha barriga, ainda não dava para ver nada, claro, eu não deveria ter nem uma semana direito, mas eu pude perceber que assim como eu Joe já amava aquela criança.
_ Quem te disse? – perguntei.
_ Eu recebi um telefone, de alguém que te ama muito e que torce muito para que fiquemos juntos, talvez até mais que nós mesmos. – falou ele. Madison. Aquela pequena simplesmente tinha salvado minha vida.
_ E sua mãe? – perguntei preocupada. Eu não queria comemorar antes da hora, eu queria ter certeza que não era uma brincadeira de mau gosto.
_ Eu acredito que ainda terei mais oportunidades de vê-la, e que eu não tenha que me ausentar 6 anos para isso. – respondeu. _ E seria bom se eu te levasse junto. – completou. Sorri instantaneamente, aquilo era bom demais para ser verdade.
_ E sua faculdade?
_ Existem várias por aqui, eu posso conseguir uma bolsa. – deu de ombros. _ Mais alguma duvida? – perguntou divertido. Eu queria tornar a chorar, mas agora era de pura felicidade, eu não podia acreditar, Joe estava lá, eu não iria perdê-lo.
_ Eu menti sobre Wilmer. – esclareci.
_ Eu sei.
_ Eu te amo. – Joe não respondeu; apenas me abraçou e me deu um beijo, mas não qualquer beijo, o beijo mais apaixonado de todos os tempos, cheio de amor, de saudade, de promessa, de felicidade.
No final das contas, havíamos, juntos, aprendido a amar, aprendemos com as nossas diferenças e com as nossas confusões, e agora estávamos ali, prestes a começar toda uma nova vida juntos. Naquele momento eu pude ver, nada nem ninguém pode contra o verdadeiro amor.

Fim

Primeiramente desculpa pela demora a postar, acabei me atrapalhando toda com o meu horário, mas aqui está postado o último capítulo de Aprendendo a Amar, sem duvidas escrever esta fic foi uma experiência maravilhosa, eu tive uma resposta muito boa de vocês, minhas queridas leitoras, e eu até que gostei da fic em si.
Tenho que agradecer imensamente ao apoio de vocês, que tiveram paciência com a minha demora a postar, seja por falta de tempo ou porque meu computador tinha dado defeito. Vocês realmente foram incríveis, espero que o fim tenha valido a pena.
Muito obriga por tudo. Logo voltarei com mais novidades.
Bjss
Até logo.



Juh Lovato: Oi linda, sim ela estava :D Eu também amo Londres, definitivamente é uma cidade que eu tenho que conhecer antes de morrer. Postado, espero que tenha gostado. Muito obrigada por tudo. Bjsss
Kika: Fico feliz por ter sentido a fic a ponto de ficar tão emocionada assim. Pelo jeito não seja tão grave assim, vamos ter paciência, se Deus quiser tudo dá certo no final J Sim eu estou lendo lá, eu até comentei em um capítulo, agora eu provavelmente vou demorar um pouco, porque eu estou com sete fics diferentes para ler e uma delas eu estou com 15 capítulos atrasados D: mas eu vou correr aqui. Só para dizer eu já estou amando, mesmo estando no começo. Espero que tenha gostado. Muito obrigada por tudo. Bjss

Anônimo: Que bom que você gostou, espero que tenhas gostado deste também. Muito obrigada por comentar. Bjsss

sábado, 19 de outubro de 2013

44º CAPITULO “Desculpe-me Joe” (Penúltimo Capítulo) – Aprendendo a Amar.



_ Todos. – respondi. _ Eu estou atrasada.

Depois de alguns minutos de puro desespero, Selena tomou as rédeas da situação.
_ Calma. Isso pode estar acontecendo por causa do estresse que você esta passando, isso pode acontecer.
_ Selena, você não entende. Das duas últimas vezes, nem Joe nem eu me protegi.
_ Demi, você é uma burra mesmo, como assim você não toma nenhuma pílula? Até mesmo a do dia seguinte tem e você faz essa merda. – disse Miley.
_ Obrigada por sempre me apoiar Miley. – ironizei.
_ Ei, vamos controlar os ânimos aqui ok? – pediu Selena, alterando o tom de sua voz.
_ Esta acontecendo alguma coisa? – perguntou Maddie acordando, graças aos gritos.
_ A sua irmã comprou uma semente de repolho, daqui a nove meses você vai ser titia. – disse Miley.
_ Que? – perguntou Maddie confusa.
_ Miley, cala a boa. – falei.
_ Que? Qual é a historia que vocês contaram para ela? O da cegonha? – perguntou Miley.
_ Miley, pare. – pediu Selena.
_ Pare você, eu sou amiga dela.
_ Pois eu também.
_ Demi, você está gravida? – perguntou Maddie.
_ Calem a boca todas vocês! – gritei irritada. Todas olharam para mim um pouco assustadas. Respirei fundo tentando me acalmar. _ Maddie, tem como você ir para seu quarto, eu tenho um assunto muito serio para resolver agora. – pedi, agora mais calma. A contra gosto ela foi. _ E vocês duas, primeiramente, parem de brigar, segundo, a Selena tem razão, pode ser o estresse... – Miley fez careta. _ Mas, pode ser – falei com dificuldade. _ que eu realmente esteja gravida. Eu não me cuidei. – lamentei-me.
_ Ok, a sua amiguinha Selena vai ficar aqui te consolando e eu vou lá à farmácia comprar um teste pra você. – disse Miley. _ Faça essa garota tomar dois litros de água, quando eu chegar aqui eu quero ela com a bexiga explodindo. – Selena riu.


_ Tá tudo bem Demi, sei que é difícil, mas você vai superar. – falou Selena. Ela é uma boa amiga, foi na cozinha e pegou um copo de água.
_ Se for para me dar dois litros é melhor trazer a garrafa mesmo. – falei, tentando melhorar o clima.
_ Nada de dois litros. – disse ela compreensiva. Ficamos em silêncio, enquanto eu tomava a água. _ Você sabe que o Joe irá lhe apoiar, caso você esteja gravida. – dei um leve sorriso, pensando em como seria bom em certa parte, mas logo me lembrei, ele estava indo para Londres e que a mãe dele, provavelmente, o esperava.
_ Vocês se conhecem, não é? – perguntei, lembrando-me de como eles conversaram no dia da festa, em que Selena me salvou, e do fato dos dois tenham ido juntos ao hospital me ver.
_ Sim. – respondeu ela. _ Desde o colégio, e nas festas que você dava, praticamente ninguém nunca conversava comigo, ou dançava comigo, mas Joe sempre. – sorriu.
_ Ele é um bom homem. Sempre foi. E eu nunca percebi. – lamentei-me.
_ Eu sempre sabia que ele gostava de você, quando ele começou a namorar a Tiffany, eu sabia que iria dar errado, era a você que ele amava. – disse ela.
_ Você podia ter me falado.
_ Você sabe que eu não podia, você odiava ele, você odiava qualquer pessoa que você jugava inferior. – lembrou-me. _ Era capaz de eu levar um tapa caso falasse algo. – rimos.
_ É verdade. – suspirei. _ Obrigada, muito obrigada mesmo. Você sempre esta do meu lado. Porque?
_ Você sempre precisou de mim. – disse ela. _ E eu não estou falando de notas. Você sempre procurava os outros na hora de festa ou de diversão, mas quando eu recebia uma chamada sua, eu sabia que algo de ruim tinha acontecido, eu sabia que você precisava de um consolo. – falou.
_ E eu nunca te agradeci.
_ Eu também precisava de você, Demi. – revelou. _ Eu estudava em uma escola publica, morava no bairro mais pobre de Los Angeles, minha realidade era longe daquela da escola de meninos com pais empresários, artistas, ricos, que nasceram em bairros luxuosos e tinham tudo o que queriam quando queriam. Você se aproveitou de mim no sentido de nota, mas eu me aproveitei de você para ter amigos, eu precisava de alguém que me encaixasse lá. E você foi essa pessoa, muitas pessoas não gostavam de mim, mas foi graças a você que eu consegui alguns amigos, alguns eu levo até hoje. – disse ela. _ Nos ajudamos uma à outra.



Eu nunca pensei que os minutos pudessem passar tão devagar, o medo tomava conta do meu corpo, eu tentava relaxar, tentava pensar positivo, havia tantas coisas acontecendo na minha vida, tudo de uma vez só, talvez eu só esteja atrasada por causa do estresse, nem é tanto tempo assim, três dias não é muita coisa, é?
_ Já deu tempo. – falou Miley. Nós três, no banheiro, olhei para meu teste e o peguei para ver o resultado.
_ E então? – perguntou Selena.

                                                                                              (...)

Mais um dia de trabalho, Wilmer novamente ficava me interrogando, querendo saber o que eu tinha. “eu não tenho nada” eu repetia. Ainda sim eu não consegui concentrar-me no trabalho, errei praticamente tudo nas tarefas que Wilmer me deu para fazer. Eu tentava me concentrar, mas não conseguia.


_ Acho que você vai adorar ler isso. – falou Dakota, entrando na sala de Wilmer e lhe jogando um jornal encima da mesa. Wilmer sorriu assim que leu a manchete, se ajeitou na cama e começou a ler em voz alta.
_ “Seria este o fim dos Lovatos?” – era o titulo da reportagem. _ “Os últimos acontecimentos nós leva a crer que a tão famosa e aparentemente unida família Lovato está passando por uma crise.” “Podemos dizer tudo isso começou há três meses, naquela ocasião em que uma das herdeiras do grande empresário Eddie Lovato e de sua, agora, ex-mulher Diana de la Garza, revelou que os pais não eram competentes como tutores, não se importavam com as filhas o que deixou um clima bem desagradável, mas aquele era apenas uma previsão do que logo aconteceria.” “A separação do casal após mais de vinte anos de casado vem sendo tratado em sigilo, pouco se sabe sobre o que aconteceu nas audições e muito menos quais foram os acordos fechados, mas já se pode saber que a filha mais nova do casal, Madison Lovato, não irá viver mais sobre a guarda de nenhum do dois, mas sim de Demetria, sua irmã mais velha. O que teria feito os dois decidirem assim? Como uma garota que há pouco se envolveu em um acidente após deixar o próprio carro nas mãos de um bêbado pode terminar de criar a criança? Seria Eddie e Diana tão ruins assim, que deixa-la com Demetria, mesmo que perigoso, seja melhor?” – tentei não ficar ofendida com a pergunta. Wilmer não parou. _ “Ainda assim, algumas já se coisas podem constatar. Diana fora vista em um restaurante aos beijos com um garoto, que é quinze anos mais novo que ela, seria ele o motivo da separação do casal?” “Ainda que esteja com um novo amor em sua vida, as coisas não estão exatamente boas para o lado da produtora. A  sua mais nova produção para a TV Fox, não agradou muito o publico, o reality show teve as piores medias de audiência do horário e não será renovado uma nova temporada, isso deixa em risco também o emprego de De La Garza, de acordo com pessoas ligadas a Fox, é provável que seu trabalho não seja mantido até o próximo ano. Aonde será que Diana irá trabalhar agora? Será que ela conseguirá arranjar emprego em alguma outra grande rede de televisão?” “Se pensas que Eddie tem tempo para gargalhar a derrota da mulher, pare um pouco, a situação da empresa do grande Senhor Lovato está com os dias contados. Após dois anos de queda, e de todos acreditando na, não muito longe, falência, ela enfim chegou, mas não pelos motivos que todos esperavam. Uma comissão secreta fora aberta e descobriu-se que Eddie Lovato estava roubando a própria empresa, com isso os investidores e sócios, inteligentemente, abandonaram o barco, Eddie agora passará os dias pagando os contratos dos mais de quinhentos funcionários e tentando se explicar ao governo federal, podendo até mesmo ser preso.” “Qual será o próximo capitulo da queda dos Lovatos? Será que alguém ainda conseguirá se levantar nesta historia?”– terminou.
_ No fim tudo saiu como você queria. – falei, tentando me recuperar do susto, minha família, ou pelo menos o que era para ser minha família, estava desmoronando e nada podia ser feito para que isso fosse impedido.
_ Você será uma ótima tutora para Madison. – disse Wilmer, tentando me confortar.
_ Assim espero. – falei.

                                                                              (...)

Quando deu a hora de sair do trabalho, o sol já estava se pondo, havia muitas nuvens e a temperatura tinha caído drasticamente, eu teria que correr para que não chovesse antes de eu chegar a meu apartamento.

_ Demi. – escutei alguém me chamar, eu nem mesmo tinha dado três passos fora do escritório, olhei para mim só para ter certeza que eu não tinha esquecido nada ou se por acaso eu tinha pegado algo que não era meu. _ Demi. – chamou-me novamente, só aí percebi de quem se tratava. Olhei para trás receosa, ele estava lá, nada tinha mudado, o mesmo corte de cabelo, o mesmo olhar, tudo o que eu mais amava estava novamente de pé a minha frente. _ Me disseram que você queria conversar comigo. – disse. _ E que era urgente. – complementou. Mas quem era o infeliz que o havia dito isso? Eu não queria falar com Joe, era golpe baixo, eu queria supera-lo, não ficar lembrando-me do quanto eu o amo.


Joe e eu nos sentamo-nos à mesa do mesmo restaurante que eu vou com todos do trabalho na hora do almoço, o clima não era agradável, eu não consegui olha-lo sem querer derreter-me inteira e começar a implorar para que ele ficasse, e ele parecia não conseguir olhar-me por muito tempo também, e eu não sei o porquê.
Era ele que fez isso conosco, ele que quer nossa separação.

_ Quem lhe disse eu queria falar com você? – perguntei, tentando ao máximo me mostrar forte, eu queria que ele percebesse que não havia me destruído, que eu não iria chorar por ele, tudo bem que é mentira, ele havia me destruído e eu ainda não parei de chorar por ele, mas é algo que ele não necessita saber.
_ Miley. – respondeu. Vaca loura – pensei.
_ O que ela te disse? – perguntei.
_ Que você tinha algo de importante para me dizer. – falou.
_ E você acreditou?
_ Sim. – disse tímido. Ficamos em silêncio por um tempo, ambos olhando para os lados, para baixo, para qualquer lugar que não fosse aos olhos um do outro.
_ Quando você pretendia me contar? – perguntei, ele olhou-me e desviou o olhar, mas logo tornou a olha-me novamente.
_ Contar o que? – perguntou.
_ Sobre sua mãe. – falei. _ É por ela não é? – perguntei, como se já não fosse obvio. _ É por ela que você vai ir para Londres.
_ Eu vou para estudar.
_ Porque você não fala a verdade? Eu teria sofrido menos. – exaltei-me. _ Eu teria tentado lhe intender, eu pensei que você estava me traindo. – falei.
_ Como você descobriu? – perguntou defensivo.
_ Seu pai me contou.
_ Mas... – disse confuso.
_ Joe, ele sabe que é por isso que você vai, você só esta enganando a si mesmo com essa historia. – interrompi-o.
_ Eu não queria magoa-lo. – disse.
_ Mas e a mim? Qual era o problema da verdade?
_ Eu tinha que continuar com a história que eu criara. – respondeu. Silêncio. _ Era isso que você tinha para me falar? – suspirei.
_ Não. – respondi, sem olha-lo diretamente. _ Tem mais uma coisa. – continuei. _ É... Eu... Pensei que eu estava gravida. – Olhei para ele e ele estava paralisado, não parecia triste, nem mesmo irritado.
_ Jura? – perguntou feliz.
_ É, das últimas vezes não nos protegemos e eu estava atrasada...
_ Eu posso te levar para uma clinica para fazer um teste. – disse empolgado.
_ Não, não, não será necessário, eu já fiz o teste. – falei, Joe olhou-me apreensivo.
_ Foi alarme falso. – falei. O sorriso de seu rosto se apagou. _ Isso iria lhe impedir de encontrar sua mãe, Joe, você tinha que ficar feliz ao saber disso.
_ É. – respondeu sem nenhum esboço de contentamento. _ É melhor assim. – falou. Silêncio. _ Mas então você queria falar isso? – perguntou.
_ Não, eu não pedi para falar com você, a Miley que é uma desesperada que deve ter achado melhor eu lhe contar. – virei os olhos. Silencio.
_ Você sabe que não precisa ser assim, não sabe? – perguntou Joe. _ Você sabe que podemos ficar juntos mesmo eu estando em Londres. – falou ele.
_ Eu não quero um relacionamento a distancia. – falei. _ Eu quero poder acordar com você, sentir você, eu não quero ficar conversando com você por computador ou telefone, para mim uma relação assim não funciona.
_ Eu não irei lhe trair. – tentou mais uma vez.
_ Eu sei, e isso é ruim, você vai estar em outro continente, longe de mim, mas ainda assim preso, não é justo com você. – doeu-me dizer aquelas palavras. _ Eu mudei muito em três meses, imagine o que pode acontecer em quatro anos? Você pode conhecer outra pessoa lá... Não se pode evitar isso, Joe.
_ Eu não vou me apaixonar por ninguém. – insistiu.
_ Joe, eu já decidi. – tentei ser dura nas minhas palavras, quando mais ele insistia, mas doía para mim.
_ Você quer que eu vá para lá e me apaixone por outra? – perguntou.
_ Eu não te condenaria por isso. – falei. _ Quando você vai? – perguntei, após um breve silêncio.
_ Amanhã.
_ Amanhã? Pensei que ia demorar mais um pouco.
_ Eu sei, eu vou por agora para ir me acostumando com o lugar, o clima, o fuso horário, tentar me adaptar o máximo possível, antes de começar a estudar. – respondeu.
_ Meu pai esta te apressando?
_ Não, quando você me chutou e percebi que eu não tinha motivos para esperar mais. – falou.
_ Talvez assim seja mesmo melhor. – falei.
_ Eu menti para você. – confessou Joe. _ São seis anos, não quatro. – quando eu pensava que a facada em meu coração já tinha sido forte o suficiente, e Joe faz questão de me provar que pode ser pior.
_ Mas um motivo, é muito tempo. – falei, me fazendo de forte.
_ Demi...
_ Não pare, você quer a verdade também? – perguntei interrompendo-o. _ Eu gosto do Wilmer, ele não sabe e não o conte, mas eu estou interessado por ele e se você for embora talvez nós dois tenhamos uma chance. – falei nervosa, Joe olhou-me boquiaberto.
_ Eu sabia que isso ia acontecer. – explodiu. _ Você e aquele filho da mãe. – gritou. _ Quer saber, eu vou pra lá mesmo. – disse se levantando a mesa. _ Seja feliz com ele, e fique tranquila, eu não irei lhe procurar nunca mais. – gritou e foi embora. O barulho da chuva que começara a cair era confortante, mas nada calava minha mente de pensar em como eu destruí tudo com Joe. Ele mentiu para mim, para que eu não me machucasse, e eu menti para ele, porque eu o queria feliz e livre, no fim das contas eu saí machucada e Joe triste. Havíamos fracassado.
_ Desculpe-me Joe. – sussurrei com lagrimas nos olhos.
                CONTINUA...


Penúltimo capítulo postado, pode ser que eu poste o último amanhã, mas me deem um prazo até terça-feira, pois eu ainda estou finalizando.
E então, como que vocês acham que irá terminar essa historia, Jemi vai ficar juntos ou não? Comentem suas opiniões, quero vê-las :D
Meu Deus, 55 seguidore?? Eu amo vocês!!! Muito obrigada mesmo.
Mas mudando de assunto, quem vai ao The Neon Light tour? A Demi vai vir em Belo Horizonte, minha cidade, e minha mãe dessa vez me deixou ir!!! Eu tó quase enfartando pra que chegue dia 1º de maio.
Não se esqueçam de comentar/avaliar.
Bjsss



Juh Lovato: Oi linda, muito obrigada pelo comentário. Bjsss
Kika: Acertou mesmo!! Mas será que o Joe vai ficar? Afinal de contas a Demi não disse para ele :\
Fico muito feliz em saber que gostou tanto dessa fic, já tenho ideias para a próxima e espero que goste tanto quanto essa. Eu também gostei muito de escrever essa, mas infelizmente tudo tem que acabar um dia.
Concordo com você, no final, os dois sofreram, não adianta ficar culpando só um nessa historia. Talvez com o tempo e se o Joe realmente estiver passando por problemas, eles fiquem mais próximos, afinal de contas a Demi sabe o que é ir no fundo do poço e agora ela está aí, sendo reconhecida no mundo todo, não só como uma grande artista, mas também como uma inspiração.
Minha mãe é bem desatualizada nessas coisas de musica, então ela não deve fazer ideia sobre a Miley, então eu fiquei livre nessa. Aposto que se ela tivesse visto ia dar a doida comigo.
Mas agora o twitter dos Jonas foi excluído, acho que acabou mesmo L isso é muito triste.
Pode deixar, eu já estou ajudando lá, não há problema nenhum, vocês também merecem receber shows dela.
Muito obrigada por comentar. Bjsss
Sammy♪: Você não sabe como você me deixou feliz ao ler isso. Muito obrigada mesmo por comentar. Bjsss

Nequéren Reis: Ola, Amém, tem esse e mais um capítulo apenas, muito obrigado. Já estou seguindo de volta. Muito obrigada por comentar. Bjsss.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

43º CAPITULO “Eu estou atrasada” (maratona 5/5) (antepenúltimo capítulo) – Aprendendo a Amar



_ Eu sei o porquê.

Olhei para Paul sem saber o que dizer, ele pareceu entender minha indecisão e começou a dizer.
_ No final do ano passado eu recebi uma carta da mãe de Joe, foi a primeira tentativa de comunicação que ela teve desde que ela nos abandonou, eu fiquei atordoado, eu não sabia se dizia a Joe ou não, em janeiro deste ano eu resolvi dizer, e lhe mostrei a carta. – falou ele, se virando e indo até uma gaveta do armário que tem na pequena sala. Ele pegou o papel, já meio amaçado na mão e me entregou.
Fiquei assustada, nem mesmo foi necessário abrir a carta para que eu começasse a entender Joe.
_ Joe fala para todo mundo que quer ir para faculdade, mas eu sei que é pela mãe dele, ele só não quer me magoar ao falar a verdade. – disse o pai, sem esconder a tristeza.


Após terminar de ler minha garganta secou, odiava aquela mulher por ter mandado esta carta logo agora, sentia pena dela pelo seu sofrimento, a amava por ser mãe do homem que eu tanto amo.
_ Eu não quis ir, não retornei a carta, mas acho que Joe retornou e que quer conhece-la. – disse Paul.
_ Então é por isso. – falei. _ Ele me disse que era por alguém, mas eu não sabia que era pela mãe, isso nunca me passou pela cabeça. – falei. _Eu acusei Joe por estar me traindo e agora eu descubro que não tinha nada a ver com traição.
_ Joe jamais lhe trairia. – falou Paul. _ Quando você sofreu aquele acidente ele correu para o hospital, junto a Selena, eu juro que o vi chorando, ele ficou com tanto medo de que você tivesse morrido. – falou Paul.
_ Como assim correu para o hospital? – perguntei. Eu não o tinha visto por lá.
_ Quando Maria falou o que tinha acontecido Joe saiu correndo para lá, ele foi junto com aquela sua amiga, a Selena, eles dois se preocupam muito com você. – disse. Naquele momento eu me lembrei do que Wilmer havia me dito no hospital, dois amigos meus haviam ido me ver, mas ele não sabia dizer quem eles eram. Era Joe e Selena.
_ Paul. Muito obrigada, eu preciso ir. – falei e sai correndo. Liguei para Wilmer, assim que cheguei à sala.

_ Aló?.
_ Wilmer, sou eu, Demi.
_ Oi Demi, deu tudo bem na escola da Madison? – perguntou.
_ Sim, foi tudo muito bem por lá. Eu preciso de lhe perguntar uma coisa.
_ Claro.
_ Quando você foi ao hospital me ver, você disse que viu dos amigos meus, um deles era o Joe? – perguntei.
_ Sim, era ele. – falou. _ Por quê? Isso era muito importante. – perguntou.
_ Por nada, perdão, foi só uma duvida. Muito obrigada. – desliguei o telefone. Travis chegou à sala junto a Maria e eu comecei a chorar. Travis logo veio me abraçar.
_ Demi o que aconteceu?
_ Eu não queria perde-lo – falei aos prantos.


Travis me levou até meu apartamento e quando cheguei Maddie e Miley estavam em meu apartamento.
_ O que vocês estão fazendo aqui? – perguntei.
_ Eu agora moro aqui, esqueceu? – perguntou Maddie.
_ E eu sou sua amiga, tenho direitos. – falou Miley. _ Inclusive de saber quando um namoro acaba. – disse.
_ Ummm sorvete. – disse Travis na cozinha.
_ Xispa daqui Travis, será a noite das meninas. – falou Miley.
_ Sem problemas, amo meninas. – disse voltando para sala e abraçando Miley.
_ Mas as meninas estão te expulsando. – falou Maddie.
_ Da próxima vez eu não te ajudo, tá sua mal agradecida. – disse Travis divertido.
_ Tá tudo bem, Travis, depois nós combinas algo que inclua meninos também. – falei.
_ Tudo bem, se quiserem alguma diversão, me liguei, estou livre hoje. – disse convencido. Despediu-se e foi embora.


_ Então, pode começar. – disse Miley se sentando no sofá, sentei-me ao seu lado e Maddie sentou-se do meu outro lado.
_ Eu nem sei o que dizer. – falei.
_ Que tal o motivo da separação?
_ Quem te contou? – perguntei.
_ Maria. Não a culpe, ela só quer lhe ajudar. – falou Miley.
_ Tem como chamar a Selena? – perguntei.
_ Chamar quem? – perguntou Miley boquiaberta.
_ A Selena, eu sei que vocês nunca foram chegadas...
_ Nem vocês duas. – interrompeu-me ela.
_ Eu sei, mas ela me salvou naquele dia na festa e depois eu descobri que ela foi ao médico me ver quando aconteceu o acidente. – falei. _ Eu estou me sentindo injusta com ela. – falei.
_ Que foi? Quer me trocar por ela é? – perguntou Miley enciumada.
_ Eu nunca vou lhe trocar por ninguém, eu só queria tentar ser a amiga que ela sempre foi pra mim e eu nunca fui para ela. – falei.
_ Tudo bem, chame-a, mas se eu sentir que você esta me trocando por ela, eu não vou deixar barato, tá sua tampinha empestiada? – disse Miley. Eu ri.
_ Eu não troco minha loira por nada. – falei, dando lhe um beijo na bochecha.
_ Nem por mim? – perguntou Maddie cruzando os braços. Virei-me para ela também lhe dei um beijo na bochecha.
_ Você nem pense em sentir ciúmes, você é maior que todos os outros. – falei.

Eu não esperava pela reação de Selena no telefone, ela parecia tão feliz e surpresa pelo meu convite.
Não demorou muito para ela chegar.
Miley e Selena até que conversaram, elas não estavam muito a vontade uma com a outra, mas conversaram, tiveram uma pequena discussão na hora da escolha do filme a ser assistido. Selena queria comedia, para poder me animar, já Miley, muito amiga, queria ou um drama ou um romance, de acordo com ela eu tinha que chorar mesmo. 
Acabamos assistindo os dois, uma comedia e um drama, não prestei atenção em nenhum dos filmes, eu só pensava na carta que a mãe de Joe lhe havia enviado.

 _ Demi eu já sei o que vai te animar. – falou Miley, assim que o segundo filme acabou, Maddie já estava estirada no sofá, dormindo feito uma pedra, Selena e eu tínhamos devorado os dois potes de sorvete, praticamente sozinhas e três pacotes de salgadinho, eu estava prestes a estourar, já Miley comeu pouco, já que não parava de comentar sobre como o galã do filme era gostoso. _ Festa da Kristen, ela não fará uma festa gigantesca, mas você sabe que mesmo pequenas elas sempre são ótimas. – falou ela.
_ Mas por que ela fará uma festa agora? – perguntei distraída.
_ Aniversario dela, esqueceu, é dia 13 agora. – respondeu obvia.
_ Miley. – desesperei-me. _ Que dia é hoje?
_ sexta-feira.
_ Não, sua anta, em números.
_ Dia 10, algum problema? – perguntou. Selena e ela me olhavam preocupadas, provavelmente eu estava branca.
_ Todos. – respondi. _ Eu estou atrasada.

                 CONTINUA...


Olá gente, perdão pelo atraso, eu tive um pequeno imprevisto que acabou durando mais tempo do que eu queria, está aí o capítulo, este é o antepenúltimo e como muitos já tinham adivinhado, o motivo do Joe querer ir para Londres realmente a mãe dele.
E aí, como vocês estão com a chegada da Demi aqui? Eu estou surtando desde as primeiras fotos dela no aeroporto, queria tanto poder ficar lá na porta do hotel, o Luciano amanhã escolherá alguém lá para poder conhecer ela, morrendo de inveja de quem será esta sortuda, só espero que não seja uma poser.
Não esqueçam de comentar/avaliar
Bjsss


Lali: aí está a resposta a sua pergunta, vamos ver o que vai acontecer nos próximos capítulos. Obrigada por comentar. Bjss
Kika: Se for olhar os dois sofreram, a Demi tinha seus problemas pessoais, e por mais que ela escondesse é difícil manter uma relação com uma pessoa assim, eu sou prova disso, sei como é, talvez o termino deles tenha sido o melhor em certa parte. E também é claro que a amizade deles não iria ficar tão forte assim, já fico feliz por eles ainda estejam bem de certa maneira; a maioria das relações, quando acabam, ambos ficam totalmente afastados um do outro, alguns até mesmo odeiam um ao outro, temos sorte pelos dois.
Minha mãe passou o dia inteiro me chamando de louca, eu não parava de sorrir e ficava mostrando as fotos deles juntos a toda hora (coitada da minha mãe, ela é um santa).
Eu achei que era peruca, tá na época do Halloween e pensei que era isso, mas depois que vi que era real, eu me assustei um pouca, já que foi bem radical, mas adorei, fora que eu já duvidava que a Demi ia passar o ano todo só com duas cores de cabelo (preto e loira).
Tem muita gente, que fica se achando fodões ao falar mal da Demi e depois falar que amam ela, eu realmente não entendo o sentido.
AH sim, vou acompanhar e vou comentar, viu? :D
Isso é muito ruim, quando eu li não acreditei na separação deles, eles mal tinham voltado, e fora que eles estavam até indo bem, o primeiro show eles lotaram... Não sei sobre o Joe, mas espero que se ele estiver mal que ele logo supere, pelo bem dos fãs, dos familiares e dele próprio.
Fico lisonjeada em saber disso.
Postado. Muito obrigada, bjsss.
Silvia: Tranquilo, eu também estou atrasada em comentar na sua fic, peço desculpas, ela esta ótimo só estou com dificuldade em conciliar meu tempo no pc e na vida real :\ Fico feliz que esteja gostando e que não tenha nenhum critica negativa a fazer. Muito obrigada por comentar. Bjss

sammy ♪: Pois acertou, vamos ver como isso vai desenrolar agora. Muito obrigada por comentar. Bjss.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

42º CAPITULO “Eu sei o porquê” (maratona 4/5) – Aprendendo a Amar



_ Adeus. – falei já com voz de choro e saí para meu quarto.

Acordei e não vi Joe em nenhum lugar, era obvio que ele não tinha ficado aqui, minha reação não foi muito boa, mas o que ele fez tampouco foi, no final das contas nós dois erramos.

Levantei-me completamente sem vontade, arrumei-me com menos vontade ainda, fui à cozinha para ver se eu encontrava alguma coisa, e nada.
Se nada tivesse acontecido, Joe estaria na cozinha, preparando algo para comermos, talvez eu tentasse ajudar, mas ia fazer alguma coisa, tipo, pegar um ingrediente na geladeira, nós conversaríamos... Mas não hoje, hoje eu não teria nada disso.
Comi alguns biscoitos que haviam sobrado do piquenique de domingo e o resto do suco da manhã anterior.
Sai de casa até o ponto de ônibus e lá peguei o ônibus que Wilmer tinha me recomendado e fui trabalhar.

Novamente fiquei na sala de Wilmer e hoje ele parecia bem melhor, tinha feito à barba e estava com o terno completo e bem alinhado. Ainda se podia ver o cansaço em seu olhar, mas considerando o dia anterior, ele estava bem melhor.

_ Você até que está se saindo melhor que eu esperava. – disse ele, ao analisar o meu trabalho, ele tinha me deixado uma pequena tarefa, para eu fazer sozinha, e agora ele olhava para ver se eu tinha feito tudo certo.
_ A sua confiança em mim, me surpreende. – ironizei.
_ Não falei por mal. – desculpou-se.
_ Eu sei, nem eu acreditei que conseguiria. – confessei.
_ Aconteceu alguma coisa? – perguntou Wilmer.
_ Não. – menti. _ Por quê?
_ Tem certeza?
_ Sim. Eu tenho certeza.
_ Quando você quiser falar, eu estou aqui para te escutar também. – disse Wilmer compreensivo.
_ Obrigada.

Com o passar do dia naquele escritório percebi que as pessoas por lá eram bem legais, na hora do almoço todos saímos para um restaurante que ficava bem ao lado do prédio. Não era chique, comida simples, mas muito boa. Todos conversavam amigavelmente, até mesmo James, que me parecia tão turrão, sempre de cara feia no escritório, se mostrou como um verdadeiro brincalhão, antes de tudo eles todos eram amigos, e agora eu também fazia parte do grupo.
 Quando voltamos para o escritório o clima profissional retornou a todos, Wilmer me deu mais uma tarefa, essa um pouco mais complicada que a primeira, mas eu estava conseguido fazer algo, eu não sei se corretamente, mas eu rezava que sim.
O telefone tocou e Wilmer atendeu rapidamente.
_ Sim. – falou. _ É de onde?... Ah sim, tudo bem. – passou o telefone para mim. _ Parece que é da escola de Maddie. – peguei o telefone de sua mão rapidamente.
 _ Alo?
_ Senhorita Demetria? – perguntou do outro lado.
_ Sim, ela mesma.
_ Estamos com o probleminha aqui com a aluna Madison, teria como você comparecer aqui no colégio agora? – perguntou.
_ Eu estou no trabalho, não pode ser de noite? – perguntei. Wilmer tocou o meu braço e fez sinal de sim.
_ Vá. – sussurrou ele.
_ Os seus pais vieram aqui para lhe colocar como única responsável pela garota, nós precisamos da senhorita agora e não há mais ninguém que possamos chamar. – insistiu.
_ Tudo bem, eu vou, já chego. – respondi. Desliguei o telefone. _ Eu juro que eu pago com hora extra depois. – falei a Wilmer.
_ Sem problemas Demi, acho que você precisa descansar um pouco hoje, depois nos conversamos. – disse.
_ Obrigada. Eu posso levar pra casa e terminar por lá? – perguntei, pegando a tarefa que ele havia me dado.
_ Me deixas muito feliz com o seu interesse. Claro. – disse sorrindo.
Coloquei tudo na bolsa e sai correndo, mal me despedi dos meus colegas. Pra minha sorte o colégio de Madison não era muito longe, quatro quadras a diante e lá estava ele.

Cheguei já sem folego e antes mesmo de entrar alguém me segurou. Assustei-me.
_ Ei Demi.
_ O que você está fazendo aqui?
_ Te ajudando e ajudando a Madison.  –falou ele.
_ Como assim? – perguntei.
_ Você não me pediu? – perguntou Travis.
_ Mas isso foi antes, meu pai já resolveu as coisas.
_ Isso quando ele ainda era tutor dela. – disse.
_ Meu pai não está fazendo mais nada pela Maddie? – perguntei.
_ Não. – respondeu ele obvio.
_ Foi você que ligou no escritório? – perguntei.
_ Tecnicamente foi.
_ Com quem eu falei?
_ Uma amiga.
_ Uma amiga? – perguntei desconfiada.
_ Uma mulher que eu encontrei na rua e que ficou encantada com o meu olhar. – confessou. Eu gargalhei.
_ E onde está ela agora? – perguntei, como que o Travis conseguia fazer isso?
_ Se eu tiver sorte, longe. – respondeu. Ri novamente.
_ O plano continua o mesmo? – perguntei.
_ Sim. Madison já está pronta e eu tive a sorte de ter uma menina do segundo ano que é praticamente endeusada pelas garotas que perturbam a Maddie, ela vai me ajudar no plano.
_ Mais uma que se encantou pelo seu olhar? – perguntei.
_ Digamos que dessa vez o sentimento foi mutuo. – respondeu.
_ Você...
_ Não continue. Eu sei. – interrompeu-me. Eu ri. Travis se apaixonando?

Entramos no colégio e a recepcionista logo nos reconheceu.
_ Nós estamos querendo entrar para olhar com a professora de geografia uma tarefa para a faculdade que ela nos esta ajudando, ela está nos esperando. – disse Travis.
_ Tudo bem, mas não atrapalhem a aula, tudo bem? Daqui a alguns minutos o sinal de troca do horário vai tocar, espere até ele tocar. – ordenou.
_ Claro que vamos esperar.
_ hum, eu ainda lembro muito bem de ti Travis, sei que não é tão educado assim, espero que você cuide dele Demetria. – pediu.
_ Claro. – respondi. Travis riu.
_ Hum, podem ir, ela está no sexto ano agora. – disse.
_ Obrigada.

Entrar naquele colégio depois de tanto tempo foi nostálgico. Tudo continuava o mesmo.
O sinal bateu, paramos na porta do quinto ano, ano da Madison, e a tiramos da sala enquanto a outra professora dela não chegava.

_ Ali estão elas. – disse Maddie. As três garotas estavam com uma menina mais velha, provavelmente a nova paixão de Travis.
_ Vamos lá, eu já deixei tudo pronto.
_ Travis. Tem certeza que isso não vai prejudicar a Maddie? – perguntei. Olhei pra ele e percebi a duvida em seu olhar.
_ Já está tudo pronto, não tem voltar atrás, não totalmente. – falou.
_ Então vamos. – suspirei.

O plano chegava a ser infantil, mas um bom plano nem sempre precisa ser feito por adultos com artimanhas de adultos, apenas deve ser bem executado, e Travis é mestre nisso.

Tem uma tradição neste colégio, toda terça-feira, as turmas do ensino médio tem na quadra poliesportiva uma palestra pratica sobre as profissões, lembro que na maior parte eu fiquei sentada na arquibancada, me recusando a participar, até que comecei a levar advertências, e eu comecei a fingir que fazia algo. Se tiver algo que também é tradição no ensino médio é a ‘maldade’ dos alunos, eles são o topo da hierarquia estudantil, mandam e desmandam. Nada os abalam e eles não perdem tempo em rir dos menores, um aluno que passe por algum tipo de humilhação perto de apenas algum deles carregará uma sina nada boa por muito tempo, cheguei a ficar com pena das garotas, mas nesse momento eu estava de mãos atadas.
Madison, Travis e eu entramos pela porta lateral e lá vimos todos os alunos do ensino médio fazendo algo, pareciam mexer com coisas químicas, pois todos estavam de luvas e tinha alguns vidros típicos dessa tarefa em uma grande mesa à frente deles, os palestrantes falavam algo, mas não cheguei a entender, já que eu estava um pouco longe.
_ Fique aí Maddie. – pediu Travis, e me puxou para mais perto da porta principal. Logo que nos aproximamos vi a armadinha pronta para sua devida ação. Travis pegou seu celular e enviou uma mensagem “Pode entrar” dizia. Logo vi, era o momento.
A porta se abriu e as garotas foram recebidas por um banho de uma gosma super nojenta. Todos na quadra pararam para olhar o desespero das meninas e instantaneamente começaram rir.
Travis puxou-me para chegar perto das garotas. E falou alto para que as três pudessem escutar.
_Nunca mais mecha com a Madison. – falou e me puxou novamente para sairmos correndo de lá. Comecei a rir durante o caminho, aquilo tinha sido maldoso, porem me fez sentir bem.

_ Obrigada pela ajuda Travis. Acho que elas entenderam muito bem o recado. – falei.
_ Essa é a intensão. – disse rindo. _ Quer que eu te leve de volta pro trabalho.
_ Não, fique tranquilo, o meu patrão me deu o resto do dia de folga.
_ Mas que patrão bonzinho. Assim eu acho que vou querer trabalhar também. – disse divertido. _ Vai aproveitar o dia com o namorado? – perguntou, meu sorriso desmanchou-se.
_ Nós não estamos mais juntos. – falei. Travis me abraçou.
_ O que aconteceu? – perguntou preocupado. _ Ele te machucou, eu posso dar o troco. – disse, separando o abraço.
_ Não precisa. Ele vai para Londres, estudar, é isso. – falei.
_ Você quer ir até sua casa? Pegar as coisas da Maddie? Aproveitar para conversar com ele? – perguntou-me. Travis estava sendo um grande amigo hoje.
_ Obrigada. Vou querer sim. – respondi.

Ao chegarmos à casa de meu pai, por sorte, ele não estava, viajara a negócios. Maria estava feliz em me ver e disse que iria passar a parte da manhã trabalhando no meu apartamento para ficar com Maddie enquanto eu trabalhava.
Ela me ajudou a arrumar as coisas e Maddie e assim que nós terminamos eu fui para a ‘casa’ de Joe.
_ Olá senhorita Demi. – cumprimentou-me feliz Paul.
_ Olá Paul. Como vai? – perguntei.
_ Bem. – disse sem jeito. _ Viestes falar com Joe, não é? – perguntou.
_ Sim. – respondi triste.
_ Sinto muito pelo que aconteceu, eu realmente achei que dessa vez ia dar certo. – falou. _ Ele não está. – disse depois de um breve silêncio.
_ Ah, que pena. – lamentei-me. _ E o senhor como está com a ida de Joe? – perguntei.
_ Péssimo. – respondeu sincero. _ Não era o que eu queria, mas ele já é maior de idade, eu não posso prendê-lo.
_ Ele disse que o senhor ficaria feliz quando o vesse formado. – lembrei-me.
_ Nem mesmo poderei ver a formatura dele em Londres, nunca que terei dinheiro para uma viagem dessas, não é por mim que ele faz isso.
_ Eu até hoje não sei o porquê desse interesse dele em Londres. – comentei.
_ Eu sei o porquê.

                CONTINUA...


Capitulo postado, a fic está acabando :\ Já tenho a ideia para a próxima fic e logo lhes darei mais informações.
Para quem tem fic, eu gostaria de saber se vocês conhecem uma coisa chamada feedspot? Eu recebi um e-mail falando que eu ganhei seguidores por lá e quando eu abri o site, minhas fics inteiras estão lá, eu nunca postei nada por lá, nem mesmo me escrevi no site, não entendi como isso funciona, alguém mais sabe sobre isso?
Não esqueçam de comentar/avaliar
Bjsss

Kika: Oi, primeiríssima. Fico feliz que tenha gostado, mesmo o capitulo tendo sido triste. Eu também sinto falta daquela época, não dá pra negar, eles eram muito fofos juntos. Eu as vezes falo que shippo Dilmer, mas eu não sei realmente qual é minha relação, porque não é aquele sentimento que eu tinha antes, mas eu torço por eles, espero que eles sejam felizes. Em relação a jemi, no começo, assim que eles terminaram, eu comecei a odiar o Joe, porque eu o culpava pela tristeza da Demi, mas logo depois eu percebi que era besteira minha, não sei o que aconteceu e em um termino de relacionamento ambos sofrem, então culpa-lo por tudo me parece bem errado. Eu também sou muito curiosa, adoraria saber o que realmente aconteceu. No tca eu quase morri com as fotos jonato, se você puder imaginar uma pessoa tendo um surto na frente do computador, essa pessoa era eu.
Muitas pessoas podem me chamar de baba ovo, mas eu realmente apoio a Demi em tudo, eu posso até ficar meio em duvida no começo, como por exemplo, quando ela apareceu com o cabelo todo azul, eu fiquei tipo wtf?? Porque você fez isso? Mas assim que eu vi as fotos eu percebi que ficou lindo e agora eu estou amando. É uma coisa tão simples, mas vi um monte de gente no twitter xingando ela por isso, as vezes eu me pergunto se os lovatics são realmente lovatics, alguns agem como haters.
Eu realmente entendo sua opinião e mesmo ela não sendo idêntica a minha, eu até concordo.
Outra coisa, antes que eu esqueça novamente de lhe perguntar, eu estava lendo seu blog, ainda não comecei a comentar, porque eu ainda não estava acompanhando o ritmo das postagens, já que estou apertada nesse ano, nesses dias eu voltei nele para continuar a ler e deu como não existente. Você excluiu o blog? Muito obrigada pelo comentário. Bjsss.

sammy : Pode ser uma opção, logo logo você poderá descobrir, já que a fic está no final. Muito obrigada por comentar. Bjss.