_ Desculpe-me Joe. – sussurrei com lagrimas nos olhos.
Cheguei
a meu apartamento só as oito da noite, depois de ter recusado várias ligações
de Miley, Selena, Travis, Maddie e de Maria. Nem mesmo chegou a ser surpresa
para mim quando abri a porta e vi todos lá na sala, desesperados.
_ Demi, onde você estava? – perguntou
Travis vindo até a mim.
_ Demi sua vaca, você não tem coração não?
Agora você tem uma irmã e um filho para criar, como você some desse jeito? –
gritou Miley.
_ Filho do qual o Joe não sabe. – disse
Selena, serena. Todos pararam e olharam para ela.
_ Ele foi conversar com você e você não
disse para ele? – Miley berrou.
_ Você não deveria ter se metido nessa
história. – berrei de volta.
_ Porque você fez isso?
_ Porque ele precisa ir, ele precisa
encontrar a mãe dele, ele precisa se formar e eu não irei prendê-lo, é isso que
ele quer, então que ele o faça.
_ Se você tivesse falado, ele teria ficado.
_ Eu vou cuidar do meu filho, sozinha. –
estávamos aos berros.
_ Demi, o que você tem na cabeça? Você
acabou de ser empregada, acabou de ganhar a guarda da sua irmã, talvez isso lhe
tenha feito achar uma super mulher, mas não, você ainda é a mesma Demi
desmiolada de sempre, você não sabe o que é criar uma criança sozinha!
_ E você por acaso sabe?
_ Não, mas não quero que você passe por
isso! Você só tem 21 anos.
_ E você esta me tratando como se eu
tivesse 12!
_ Você que esta agindo como se tivesse 10!
_ Dá para parar? – gritou Maria.
Calamo-nos. _ Miley, eu conversarei com a Demi agora, e veremos o que vai
acontecer, eu agradeço a todos por se preocuparem.
Ninguém fez nada no primeiro momento.
Travis parecia preocupado, Miley nervosa, Selena estava compreensiva e Maddie
triste, já Maria era um interrogação.
Depois de um tempo, somente Maria, Maddie e
eu restávamos no apartamento. Miley saiu reclamando e Selena e Travis tiveram
que controla-la, ela realmente estava chateada comigo, o que não me ajudava
muito. Eu estava mal, queria apenas trancar-me em meu quarto e chorar até que
não me restasse mais água em meu corpo.
_ Demi, venha, sente-se aqui. – pediu
Maria, apontando para o sofá. _ Madison, eu não a vi fazendo seu dever, vá para
o seu quarto faze-lo. – pude ver Maddie revirar os olhos, claramente frustrada
por mais uma vez ser retirada do assunto.
Maria sentou-se ao meu lado e de primeiro
momento apenas me abraçou, instantaneamente comecei a chorar. O que eu tinha
feito? Como eu podia ser tão burra? Deitei-me em seu colo e ela acarinhou-me os
cabelos até que eu parasse de chorar.
_ Eu sou uma idiota. – falei.
_ Pelo menos sabes que fez besteira. –
disse Maria, sempre sincera.
_ O que eu vou fazer Maria? – perguntei,
levantando-me de seu colo e olhando-a, meu olho continuava úmido e meu nariz
estava entupido, minha situação estava péssima.
_ Demi, você não é mais aquela menininha
que ainda tinha esperança que os pais iriam voltar a tempo do natal, você
cresceu, vai ser mãe, talvez seja hora que começar a agir por si mesmo. – disse
ela.
_ Para quê? Sempre que faço algo por mim
mesmo eu falho. – falei, querendo voltar a chorar.
_ Não Demi. – Maria enxugou-me a lágrima
que já escorria de meu olho, com a costa da mão. _ Agis mal quando se
precipita, quando não pensa, o tempo é curto, mas ainda há tempo para que
penses.
_ Mas eu pensei Maria, eu pensei muito bem
antes de fazer o que eu fiz, eu pensei em Joe, na mãe dele...
_ Demi. – Maria interrompeu-me. _ Eu sempre
lhe amei com todo o meu coração, você sabe disso, mas não posso negar o fato de
que você sempre foi de pensar primeiro em você, depois nos outros, você era
egoísta, as pessoas a sua volta tinham que se adaptar a você, sempre foi assim.
– deu uma breve pausa para ver como eu reagiria. Eu realmente sempre fui assim,
o centro do mundo era eu, mas essa não sou mais eu, e nem mesmo sei como que
essa mudança ocorreu, quando foi que eu deixei de ser aquela garota? Quando foi
que eu comecei a ser uma mulher? _ Mas você mudou, mudou para melhor, você
agora sabe que há pessoas a sua volta e que elas também são importantes e elas
merecem respeito, elas têm sentimentos. – disse. _ Só que você, mais uma vez,
não está sabendo balancear as coisas, você passou de “eu vou pensar primeiro em
mim” para “eu só vou pensar nós outros”. Você pensou no Joe, pensou na mãe
dele, mas e você? Como que é isso para você? Você não esta feliz Demi.
_ Já é tarde para voltar atrás. – falei.
_ Não é tarde, ele só vai amanhã, ele
partirá as 9 Demi, você ainda pode para-lo.
_ Eu menti para ele, eu disse que estou
apaixonada por Wilmer, eu queria que ele partisse sem sentir nada por mim.
_ Sabe que isso é impossível, não é? Ele
ainda te ama, ele só irá partir mais machucado que antes.
_ Isso era para me fazer sentir melhor?
_ Não estou aqui para passar a mão em sua
cabeça, mas sim lhe por consciência. – suspirei.
_ Maria.
_ Sim.
_ Você pode dormir comigo hoje? –
perguntei.
_ Claro que sim, minha querida. – ela
sorriu largo e me deu um abraço.
Durante o banho aproveitei para tentar
pensar no que seria o certo a se fazer. Agora me pergunto como as pessoas
conseguem viver assim? Parece que toda decisão a ser feita é decisiva, é muita
pressão. E como saber se o caminho tomado foi realmente o certo, e aquele “e
se”? Será que o outro caminho seria tão errado assim? E se nele eu fosse mais
feliz?
Talvez eu pudesse conversar com Joe,
deixa-lo ir, mas esclarecendo-o toda a verdade. Eu realmente não queria uma
relação via telefone ou internet, mas eu confiava nele e sei que se ele me
jurasse fidelidade, ele seria fiel, mesmo que sendo por longos 6 anos. Mas e eu? Eu seria capaz de aguentar tudo
isso? Ficar falando com ele só por telefone, escutando sua voz, mas sem poder
toca-lo, vendo sua imagem no webcam, mas sem poder senti-lo, ficar relembrando
e relembrando, mas sem poder viver nada novo, só lembranças... Isso não me
parecia justo, nem mesmo a mim, nem mesmo a ele. Eu deveria cuidar de mim e do
meu filho, quando ele estivesse em Londres, eu tentaria falar sobre o nosso
filho e deixaria o destino decidir o que é melhor para nós dois... Só espero que
esta seja a decisão mais sensata a se tomar...
_ Onde esta Maria? – perguntou Maddie,
entrando em meu quarto, eu já estava arrumada, pronta para dormir, ela também
estava de pijamas. Ela veio e subiu na cama, junto a mim, ficando ao meu lado.
_ Esta no banheiro. – respondi.
_ Pois pedistes que ela dormisse contigo e
me esqueceu, foi? – perguntou Maddie.
_ Claro que não te esqueci, eu só estou
precisando dos conselhos dela. – respondi.
_ E porque não pode pedir a mim?
_ Porque você não iria entender. Você é
muito nova ainda.
_ Mesmo sendo nova, consigo entender muito
bem o que está a acontecer. – falou ela.
_ Ah! É mesmo? Então me diga, o que esta a
acontecer? – perguntei, entrando na onda.
_ Você e Joe se amam, mas ambos são burros.
– rimos. _ Você o esta deixando ir achando que é o melhor para ele, e ele está
indo achando o mesmo, e no fim ambos estão terrivelmente errados. – concluiu.
_ Não é bem assim. – tentei justificar-me
ao perceber que ela até que entendi algo.
_ É assim sim! – contestou. _ Você esta
gravida e escondeu isso de Joe, ainda por cima mentiu para ele! – esbravejou.
_ Hey, como sabes disso? – perguntei.
_ Eu escutei a conversa que teve com Maria.
_ Mas tu és muito enxerida, viu garota?
_ Não sou enxerida, tu que não me contas
nada!
_ Talvez seja porque não seja do seu
interesse.
_ Tudo que afeta meu casal preferido é de
meu interesse. – sem querer acabei rindo da maneira que ela falou.
_ Mas agora não há nada que se possa fazer.
– lamentei-me.
_ Não duvide da minha capacidade. – falou
Maddie.
_ Não faça nada. – pedi. _ Deixe tudo como
esta, assim é melhor. – falei.
_ Porque vocês adultos teimam em serem
triste? – perguntou ela.
_ Eu não sei. – respondi pensativa. Maddie
poderia ser nova, mas tinha razão. Porque eu teimava em ser triste?
(...)
Acordei cedo e quando fui à cozinha, Maria
já tinha preparado um belo café da manhã, Maddie também tinha acordado, mesmo
sem necessidade, já que estuda no turno da tarde, mas descobri que ela faz
isso, pois pode assistir os desenhos que ela gosta na TV.
_ Seu pai deve estar em Washington agora. –
comentou Maria, enquanto misturava o leite na xicara de café que certamente eu
teria que tomar, mesmo a contra gosto. _ O caso dele foi parar no plenário, seu
pai mexeu com gente poderosa, ele não irá sair impune. – disse, ela não parecia
feliz, também, pudera, há quanto tempo ela cuidava de minha família? Por mais
que meu pai não fosse boa gente, ela havia, após todo esse tempo, visto o bem
em todos naquela casa e claramente se apegou a eles.
_ Se ele lhe tirar o emprego, eu lhe
contrato. – falei, nem mesmo sei quanto ela ganhava, o meu salario também não
era muito, mas se eu apertasse um pouco, daria conta de tudo.
_ Por ti eu trabalho até mesmo de graça. –
falou ela. _ Mas eu não quero ver nem um pouco de café com leite nesta xicara,
tome tudo. – ordenou. Fiz cara feia. _ Alguém tem que cuidar de você. – riu.
(...)
A caminho do escritório fiquei pensando em
como minha vida seria a partir de agora, aquela rotina que estava começando a
se formar, me intriga, eu estou gostando de trabalhar e, por incrível que
pareça, eu me vejo fazendo isso por muito tempo, mas com um filho, praticamente
sozinha, o que seria de mim agora? As pessoas me olhariam com pena? Apontariam
para mim e diriam “Está vendo aquela ali? Você não deve seguir os caminhos
dela.” Ou será que eu conseguiria me levantar e seria feliz, mesmo tendo
perdido o grande amor da minha vida?
Assim que entrei no escritório percebi a
novidade, Wilmer, enfim, tinha contratado mais três pessoas, um homem, negro,
alto, de meia idade, chamado Victor, duas mulheres, uma também de meia idade,
loira, pareceu-me um pouco antipática a primeira vista, pousando seu óculos no
nariz e me olhando de cima a baixo, já a outra parecia ser um amor, logo que
cheguei veio me cumprimentar, Lara, apenas um pouco mais alta que eu, gordinha,
cabelo preto.
Fui até a sala de Wilmer.
_ Wilmer, eu não consegui terminar todas as
tarefas que você me deu, minha noite ontem não foi das melhores.
_ Um. – limitou-se a dizer, totalmente desinteressado.
Continuei fitando-o, de pé, do outro lado de sua mesa, enquanto ele lia alguns
papeis a sua frente. _ Sente-se, pode terminar agora. – falou por fim, sem
olhar-me em nenhum momento. Assim fomos por uma longa meia hora. Após deligar
um telefonema, Wilmer virou-se para mim, olhando-me pela primeira vez naquele
dia, apoiou seu cotovelo na grande mesa e me encarou sério.
_ Aconteceu alguma coisa? – perguntei, ao
perceber que ele não dizia nada.
_ Não sei, você acha que aconteceu? –
perguntou.
_ Você esta me tratando estranho, então
acho que sim. – respondi.
_ Desde quando você não confia em mim para
dizer as coisas? – perguntou ele.
_ Como assim?
_ Será que foi quando você se apaixonou por
mim? – perguntou. Fiquei sem resposta. _ Não faça essa cara, eu não sou fácil
de enganar como o Joe, eu sei que você não gosta de mim. – falou. _ Inclusive
acho injusto você me colocar no meio dessa historia, sem nem mesmo me avisar. –
suspirou. _ Porque você esta fazendo isso?
_Eu tenho meus motivos.
_ Quando nós nos conhecemos, uma das
primeiras coisas que você me falou, foi que você não era igual aos seus pais, e
você me provou isso, se mostrou bem melhor do que eles, principalmente nesses
últimos meses. Seus pais são dois grandes babacas, não seja igual a eles.
Impeça-o de entrar naquele avião. – falou.
_ Eu tentei pedir para que ele ficasse, mas
ele que escolheu ir. – falei.
_ Insista mais.
_ O que você quer que eu faça? Que eu me
jogue no chão?
_ Não acho que será necessário, mas se
fosse, porque não? – disse ele se levantando exasperado. _ Demi, você ainda é
jovem, não destrua tudo agora, pense nessa criança que você esta carregando,
pense em você, pense no futuro que vocês podem construir.
_ Quem te contou tudo isso? – perguntei.
_ Segredo. – respondeu.
_ Foi Maria?
_ Alguém bem menor. – respondeu. Maddie.
_ Ele já deve estar embarcando. –
lamentei-me. Wilmer olhou para o relógio
pendurado na parede, abriu a gaveta, pegou sua carteira e jogou uma nota de
cinquenta dólares na mesa.
_ O aeroporto não é muito longe, com isso
você consegue tomar um taxi. – falou. _ Você tem vinte minutos.
Sai do taxi ofegante, nem mesmo me
preocupei em pegar o troco, naquele momento a única coisa que me importava era
chegar a tempo.
Eu já tinha passado por aquele aeroporto
por várias vezes durante minha vida, mas a minha familiaridade com o local não
pareceu me dar nenhum vantagem por agora. O aeroporto era gigante, vários
andares, várias portas, totalmente espelhado, aquela confusão de gente indo e
vindo. Eu olhava de um lado para o outro a procura do painel que mostrava os
voos, as informações pareciam passar tão devagar para mim. Olhei para o relógio,
9:10, se eu estivesse com sorte o voo de Joe teria tido algum atraso, se não...
Voo para Londres, saída no saguão A5. Li no
painel. Merda! Era do outro lado do prédio.
Comecei a correr que nem uma louca, saí esbarrando
nas pessoas e em suas malas gigantes de viajem. Algumas pessoas me olhavam
assustadas, provavelmente pensavam que eu estava fugindo de alguém, que eu
teria roubado algo.
A placa de A5 nunca me foi tão linda como
agora, lá tinha cadeiras, a maioria ocupadas, mas na fila de embarque não havia
ninguém. Vi uma aeromoça, na parte de trás dos cordões que mostram a direção da
fila, que deve ir até ao detector de metal. Aproximei-a dela.
_ Olá, o voo US... É... 19... – eu estava
perdendo tempo tentando lembrar-me do numero do voo.
_
O US1986 para Londres? – perguntou usando toda a sua simpatia, requisito obrigatório
para qualquer aeromoça.
_ Isso.
_ Ele já
esta pronto para decolar. Você deveria ter pegado ele? – perguntou. _ Se sim
você pode tentar trocar sua passagem para o próximo. – sugeriu.
_ Não, eu
não iria naquele voo, eu queria impedir que alguém fosse. – falei. _ O amor da
minha vida. – falei baixo, mas ela conseguiu escutar.
_ Oh, minha
querida, eu queria muito poder lhe ajudar, mas infelizmente não estamos em um
filme, não há mais como parar aquele voo. – disse, se mostrando realmente
triste com minha situação. Olhei para fora, para a grande parede totalmente
espelhada, dando para a pista de decolagem, vi um avião começando a andar na
pista, se preparando para levantar voo. _ É aquele mesmo. – disse ela, ao
perceber que eu o olhava. Aproximei-me mais da parede de vidro. Era como se eu
gostasse da tortura, vê-lo indo me fazia sentir pior, mas não conseguia parar
de seguir aquele avião com meu olhar.
As lágrimas
começaram a escorrer sem controle pelo meu rosto, eu agora estava sem rumo.
_ Não vá! –
sussurrei entre o choro. A velocidade da corrida do avião na pista aumentou. _
Não vá! – repeti, como se meu pedido fosse conseguir impedir um avião que pesa
toneladas. _ Não vá! – a roda saiu do chão. Tarde de mais, agora sim não há
mais jeito.
O avião já
estava fora da pista, alto no céu, quase saindo de minha vista, mas eu
continuava ali, naquele mesmo lugar, me torturando, eu nem tentava controlar as
lágrimas, eu não iria conseguir mesmo que eu tentasse.
Curvei-me, apoiando meu cotovelo no
corrimão, que fica a frente da parede de vidro, provavelmente fora colocado lá
para que impedisse que as pessoas encostassem-se ao vidro, o que não era tão
eficaz, já que se eu esticasse o braço, só um pouco, eu seria capaz de toca-lo.
Eu estava tentando me acalmar, eu ainda
teria que voltar para o trabalho e encarar a todo mundo, e eu também ainda
veria a Maddie e possivelmente a Maria. A minha pobre pequena tentou me ajudar,
não desistiu em nenhum momento, só que não foi possível, eu já tinha estragado
tudo.
Percebi que alguém se aproximou de mim e se
curvou no corrimão assim como eu, não me dei ao trabalho de olhar, a única pessoa
que me interessava não estava mais ali. Havia partido. E eu nem mesmo
despedi-me da maneira correta.
_ Espero que esse choro se torne um sorriso.
– disse a pessoa que estava do meu lado. Não, aquilo não era possível, olhei
para o lado e lá estava ele. Como? Eu não tinha passado 6 anos chorando naquele
aeroporto. _ Me desculpe Demi. – disse, mas ainda me parecia uma miragem, ele
estava realmente ali? Eu tinha desmaiado? Eu estava imaginando? _ Eu não vou
mais Demi. Eu ficarei com você. – falou se aproximando mais ainda e tocando em
minha mão. Sim, era real! _ Para sempre. – falou. _ Nós três. - pegou a outra
mão e apoiou-se e minha barriga, ainda não dava para ver nada, claro, eu não
deveria ter nem uma semana direito, mas eu pude perceber que assim como eu Joe
já amava aquela criança.
_ Quem te disse? – perguntei.
_ Eu recebi um telefone, de alguém que te
ama muito e que torce muito para que fiquemos juntos, talvez até mais que nós
mesmos. – falou ele. Madison. Aquela pequena simplesmente tinha salvado minha
vida.
_ E sua mãe? – perguntei preocupada. Eu não
queria comemorar antes da hora, eu queria ter certeza que não era uma brincadeira
de mau gosto.
_ Eu acredito que ainda terei mais
oportunidades de vê-la, e que eu não tenha que me ausentar 6 anos para isso. –
respondeu. _ E seria bom se eu te levasse junto. – completou. Sorri
instantaneamente, aquilo era bom demais para ser verdade.
_ E sua faculdade?
_ Existem várias por aqui, eu posso
conseguir uma bolsa. – deu de ombros. _ Mais alguma duvida? – perguntou divertido.
Eu queria tornar a chorar, mas agora era de pura felicidade, eu não podia
acreditar, Joe estava lá, eu não iria perdê-lo.
_ Eu menti sobre Wilmer. – esclareci.
_ Eu sei.
_ Eu te amo. – Joe não respondeu; apenas me
abraçou e me deu um beijo, mas não qualquer beijo, o beijo mais apaixonado de
todos os tempos, cheio de amor, de saudade, de promessa, de felicidade.
No final das contas, havíamos, juntos, aprendido
a amar, aprendemos com as nossas diferenças e com as nossas confusões, e agora estávamos
ali, prestes a começar toda uma nova vida juntos. Naquele momento eu pude ver,
nada nem ninguém pode contra o verdadeiro amor.
Fim
Primeiramente
desculpa pela demora a postar, acabei me atrapalhando toda com o meu horário,
mas aqui está postado o último capítulo de Aprendendo a Amar, sem duvidas
escrever esta fic foi uma experiência maravilhosa, eu tive uma resposta muito
boa de vocês, minhas queridas leitoras, e eu até que gostei da fic em si.
Tenho
que agradecer imensamente ao apoio de vocês, que tiveram paciência com a minha
demora a postar, seja por falta de tempo ou porque meu computador tinha dado
defeito. Vocês realmente foram incríveis, espero que o fim tenha valido a pena.
Muito
obriga por tudo. Logo voltarei com mais novidades.
Bjss
Até
logo.
Juh Lovato: Oi linda, sim ela estava :D Eu também amo
Londres, definitivamente é uma cidade que eu tenho que conhecer antes de
morrer. Postado, espero que tenha gostado. Muito obrigada por tudo. Bjsss
Kika: Fico feliz por ter sentido a fic a ponto de ficar tão emocionada assim.
Pelo jeito não seja tão grave assim, vamos ter paciência, se Deus quiser tudo
dá certo no final J Sim eu estou lendo lá, eu até comentei em um capítulo, agora eu
provavelmente vou demorar um pouco, porque eu estou com sete fics diferentes
para ler e uma delas eu estou com 15 capítulos atrasados D: mas eu vou correr
aqui. Só para dizer eu já estou amando, mesmo estando no começo. Espero que
tenha gostado. Muito obrigada por tudo. Bjss
Anônimo: Que bom que você gostou, espero que tenhas gostado deste também. Muito
obrigada por comentar. Bjsss
Hey
ResponderExcluirOMFG que capitulo perfeito <3
So nao chorei porque o mey pai ta aqui ao lado xD
Ja vi que comentaste
Ainda bem que estas a gostar fico feliz
Tudo bem isso tambem me acontece as vezes
Beijos
Amei demais esta historia e perfect
Oi :)
ResponderExcluirEu sinceramente gostei muito dessa fanfic, pois foi algo meio que "real", tipo, sua fic foi mais que tapas e beijos, você mostrou os dois lados da moeda. Isso foi fantástico!! Mais uma vez, parabéns! Amo teu blog, mal posso esperar para acompanhar sua nova fanfic :) beijos