domingo, 28 de julho de 2013

28º CAPITULO “Se eu quiser, eu posso” – Aprendendo a Amar







_ Eu te amo muito, Demi. – disse, me dando um beijo. _ Eu não consigo mais viver sem você.

(...)

Eu havia descoberto o significado de felicidade. Eu tive a noite perfeita e estava tendo o dia perfeito.
Joe me fez ir ao paraíso. Não era mentira, tudo era real, o nosso sentimento um pelo outro é verdadeiro e estávamos preparados para qualquer coisa, mesmo a distancia.
Apesar de, hoje, eu saber que esse não seria nosso único problema.

(...)

As coisas estavam indo muito bem entre mim e Joe.
Manhã de terça-feira, mas uma vez tivemos a noite dos sonhos, Joe sabia como agradar uma mulher.
Acordamos tarde, totalmente á vontade um com o outro, ele vestia apenas uma calça e eu uma blusa regata branca e uma calcinha, o calor já estava voltando e o pouco numero de roupas não era desconfortável. Até ajuda em certo ponto, caso quiséssemos esquentar o dia um pouco mais.

_ Maria deve vir aqui hoje. – falei, debruçada na bancada, vendo Joe preparar as omeletes. 
_ Para quê? – perguntou.
_ Duas vezes no mês ela vem pegar a roupa suja e arrumar a casa. – falei tranquila. Joe fez careta. _ O que?
_ Você já pensou em fazer as coisas sem a necessidade de outros? Esse apartamento não é muito difícil de limpar. – disse.
_ Você vai me jugar por isso? – perguntei.
_ Não. – falou. _ Eu só perguntei, não acho justo ela trabalhar nos dois lugares. – deu de ombros.
_ Ela que se ofereceu. Eu até recusei no começo... Mas – respirei fundo. _ É bom ter ela aqui comigo, nos dias que ela vem eu me sinto... – eu não sabia o que falar, era um sentimento de felicidade que eu só tinha com ela, era algo mais que uma amizade ou um carinho, era um amor, um amor ágape, puro. _ Eu sinto amada, verdadeiramente amada. – falei olhando para baixo. Joe parou de bater os ovos, atravessou a bancada e me abraçou, coloquei minha cabeça em seu peito, eu podia escutar as batidas do seu coração. Joe me apertava pela cintura com um braço e com o a outra mão acariciava meus cabelos.
_ Eu também estou aqui. – falou ele. _ Eu também te amo de verdade. – disse ele.
_ É diferente. – falei, ainda em seus braços. _ Eu te amo e sinto que você também me ama, mas com ela é diferente. Com você há mais do que apenas o amor, também há atração física, com ela não. É um amor puro, é um amor... É um amor...
_ Um amor de mãe e filha. – disse ele. Tirei meu rosto de seu peito e olhei-o nos olhos. Respirei fundo, ele estava certo, Maria era como minha mãe. _ Eu sinto o mesmo. – confessou ele. _ Desde que cheguei aquela casa, Maria sempre cuidou de mim como um filho, ela foi minha mãe. O mesmo com você. – constatou.
_ Acho que somos irmãos. – falei. Rimos.
_ Acho que não é muito certo dormir com a irmã. – falou ele.
_ Deus não irá lhe perdoar. – falei brincando, afastando-me um pouco dele e lhe apontando o dedo.
_ Bom... Já que vou para o inferno mesmo, porque parar? – disse se aproximando de mim e me dando um beijo quente.
Sua mão desceu para minha cintura e eu me segurei em sua nuca, eu a acariciava, enquanto Joe apertava-me mais contra ele. O beijo foi esquentando cada vez mais e Joe desceu uma de suas mãos e apertou minha bunda, gemi entre o beijo.
A chama começava a se acender...
Campainha toca.
_Não! – gritei frustrada. Assim que separamos o beijo. Joe não escondeu que também estava frustrado em sua cara.
_ Eu atendo. – falou sem humor. Eu sabia que ele não iria xingar Maria por isso, afinal de contas não tinha como ela saber que chegara em uma péssima hora, mas era realmente chato e vontade de reclamar não me faltava. Voltei a ficar na bancada, de costas para a porta. Maria já sabia do nosso relacionamento, não em todos os seus detalhes, claro, ela ficaria doida caso descobrisse que avançamos tão rápido, mas ela se mostrou feliz e bem receptiva a notícia, ela não ligaria de vernos como estávamos, com poucos trajes, provavelmente ligaria um ponto a outro, mas espero que ela não reclame muito, afinal de contas, já somos grandinhos.
Escutei o sapato bater no piso de mármore do meu apartamento, a porta se fechou, nenhum comprimento animado, um silêncio. Olhei para trás e meu coração gelou na hora.
Ambos estavam sem cor no rosto, sem nenhum sorriso, Joe mais atrás, olhando-me com desespero nos olhos, já ele estava lá, bem a frente, com seu terno preto, que é quase que seu uniforme, seu sapato preto de couro lustrado, uma carranca mais armada do que nenhuma outra. Eddie.


_ Eu quero conversar com Demetria a sós. – falou Eddie, ainda olhando a mim. Sua voz era firme e, por enquanto, ainda calma.
_ Tudo bem, eu estava preparando omeletes eu irei termi...
_ Não. – interrompeu meu pai. Ele não se virou nenhum centímetro para olhar a Joe. _ Vá para algum quarto e feche a porta. Eu quero total privacidade. – disse.
_ Não acredito que haja nada que ele não possa saber. – falei. Meu pai olhou com um olhar cruel, senti sua fúria. Percebi que aquele não era o melhor momento para eu ser rebelde, as consequências poderiam ser piores.  Joe entendeu que era melhor ir. Saiu da sala e foi para o seu quarto, fechou a porta. Deixando-me sozinha. Cara a cara com o tigre.

Eddie, que até aquele momento estava rígido no mesmo lugar, mexeu-se, olhou de lado a outro do apartamento, como se o analisasse. Olhou-me novamente, e foi sentar-se na poltrona.
_ Venha. – ordenou. _ Sente-se. – não lutei. Fui até a ele e sentei-me no sofá. Ele ficou em silêncio por um tempo, olhando-me. Eu sabia que ele estava mais que só decepcionado ou com raiva de mim, ele não era bobo, algo estava acontecendo entre mim e Joe, e ele sabia que tinha começado com isso. O feitiço virou contra o feiticeiro. _ Fiquei sabendo da festa que você foi. – começou a dizer. Eu sabia que não era só por isso que ele estava lá. _ Sua mãe lhe deu um vestido.
_ É. – limitei-me a dizer, ao perceber que ele esperava por uma confirmação.
_ O que aconteceu na festa? – perguntou ele.
_ Como assim? – desde quando ele ficava interessado em minhas festas.
_ David Efron me ligou cancelando uma parceria comigo, em um novo projeto, na qual ele era confirmado, sem me dar nenhuma razão aparente. O doutor Carlisle me disse que você tem algumas escoriações na perna. Juntei uma coisa com a outra. E acho que você tem algo a ver com isso. – falou.
_ Zac me agarrou. – falei.
_ Zac não é uma má pessoa, aposto que ele apenas te abraçou.
_ Ele quase me estuprou!
_ Vocês dois já foram namorados, aposto que já fizeram coisas piores. – falou ele. Fiquei chocada com suas palavras.
_ Então você queria que eu simplesmente o deixasse fazer o que quisesse comigo?
_ Você me prejudicou em um negocio importante. – falou ele.
_ Eu ia ser abusada e você só se interessa na sua empresa? – perguntei. Quando eu achava que nada que ele fizesse ou falasse me surpreenderia mais, Eddie vai lá e me prova de eu estava errada.
_ Você não iria ser abusada, Zac é uma boa pessoa, jamais faria mal a você. – falou ele. Se ele soubesse o que passei nas mãos de Zac ele se arrependeria de dizer isso.
_ É só isso? – perguntei, levantando-me.
_ Não. – disse duro. _ Sente-se. – ordenou. Sentei-me a contra gosto, com os braços cruzados, sem nenhum interesse de escutar qualquer coisa que saísse de sua boca.
_ Precisarei que você fale em meu apoio ao juiz. – disse ele.
_ O que você aprontou desta vez? – perguntei.
_ Eu estou me separando de sua mãe e ela quer a maior parte do meu dinheiro e a guarda da Madison, eu não posso permitir isso. – falou.
_ Qual é o problema, você não vai sentir falta desse dinheiro, você recupera ele em alguns meses e você definitivamente não vai sentir falta da Madison.
_ Eu conquistei aqueles bens com o meu trabalho, sua mãe não tem direito a eles e com a guarda de Madison ela iria me exigir uma pensão milionária, eu não darei esse gostinho de vitória a ela. – falou.
_ Contanto de ela cuidasse de Madison não vejo problemas da pensão, você não fica com a menina mesmo. – dei de ombros.
_ E por acaso você acha que sua mãe vai ficar com ela? – perguntou ele.
_ Não. – respondi sincera, Dianna seria capaz de troca-la por um sapato novo.
_ Eu tendo a guarda de Madison ela poderá ficar em minha casa e assim Maria poderá cuidar dela. – falou.
 _ Eu falarei com a mamãe. Se o que ela tiver a me oferecer for melhor que sua oferta, eu vou a favor dela. – falei. _ Ela pode contratar Maria para ela. – falei, lembrando-me do vestido, aposto que ela me deu na intensão de me comprar depois.
_ Se eu fosse você não o faria. – falou ele.
_ Porque não?
_ Você tem muito mais a perder fazendo isso. – falou. Esperei que ele continuasse. _ Joe quer ir estudar medicina na Inglaterra. Ele já te disse isso? – perguntou.
_ Sim.
_ Tudo depende de eu mantê-lo como seu enfermeiro ou não. – falou. _ Se você for a favor de sua mãe eu o despeço e ele jamais terá condições de ir à Inglaterra.
_ Mamãe pode pagar para ele. – Meu pai começou a rir instantaneamente.
_ Você realmente acha isso? – perguntou.
_ Se eu pedir, ela pode.
_ Sua mãe jamais gastaria o dinheiro dela com isso. Eu não sei se você sabe, mas sua mãe só é rica por minha causa, ela não ganha tanto assim e o que ganha gasta com ela mesma, a única coisa que eu já a vi gastar com o próprio dinheiro que não fosse para ela própria foi esse vestido que ela te deu. Nada mais.
_ Ainda sim.
_ Eu já tenho um contrato com ele, está tudo garantido.
_ Ela também pode fazer isso.
_ Se você ir pela sua mãe, esqueça sua mesada, e avise a Joe que farei com que o nome dele seja levado ao conselho de ética dos médicos e enfermeiros, eles cassam o diploma dele. Afinal, namorar uma paciente é contra as regras.
_ Eu não estou namorando ele. – menti.
_ Você acha que me engana? – perguntou ele.
_ Você não pode me separar dele. – falei dura, levantando-me.
_ Se eu quiser, eu posso.


                CONTINUA...


Eu sei, demorei uma semana para postar de novo, mil perdões, não foi por maldade. Não demorarei tanto assim novamente.
Então, as coisas agora começaram a esquentar mais ainda. Será que eles conseguiram passar por Eddie?
Muito obrigada pelos comentários. Amo vocês.
Não se esqueçam de comentar/avaliar
Bjsss



Kika & Paty: Muito obrigada, fico feliz que tenha gostado. Muito obrigada pelo carinho. Vou divulgar. Bjsss
Diley Don’t live a Live: HAHAHA pode ser cliché, mas eu amo ler isso, me deixa muito feliz. Muito obrigada mesmo pelo carinho. Bjsss
DemiZ: HAHAHAHA Adoro. Muito obrigada pelo comentário e pelo carinho. Faz parte do sangue dos escritores hahahaha adorei a ideia. Bjsss
Faanyh: Muito obrigada pelo selo. Bjsss
ThaahLovatic: Awn que bom que você gostou. Muito obriga pelo carinho. Fico feliz em poder te ajudar em algo haha. Abraço dado. Bjsss
Silvia: Fico feliz que tenha gostado. Eu que peço desculpas por não estar comentando tanto como antes na sua fic. Não estou tendo muito tempo :\. Muito obrigada pelo carinho. Bjsss
Estela: Oi, seja bem vinda ao meu blog, espero que esteja gostando. Vou acompanhar sim, e vou divulgar aqui também, espero que não haja problemas. Muito obrigada por comentar. Bjsss

Diana (DSP): Oi, muito obrigada pelo selo. Bjsss. 

5 comentários:

  1. ALELUIA!
    Eu entrei no teu blog para aí umas 15 vezes (sem exagero) ao dia.
    Estava quase a ter um ataque de curiosidade.
    Tá muito perfeito
    Amei.
    Não precisavas de divulgar o meu blog, mas obrigado =)
    Posta logo
    Bjs

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  2. O Eddie vai atrapalhar a vida da Demi.. nada legal '-'
    Mais uma vez perfeito *O*
    Posta logo xoxo
    bjs

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  3. Tava muito bom pra continuar... Esse pai da Demi não presta.
    E agora... ferrou...

    Postaaa logooo pleaseee

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  4. Bem,obrigada por divulgar embora não tenho pedido.
    Capitulo lindo. Posta logo.

    Beijos.

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  5. - Cara, se você me colocar nessa história, eu vou ser a malvada. Vou matar o pai da Demi e ajudar ela e o Joe a ficarem juntos. KKKKKKKKK Capítulo perfeito.

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