Divulgação: http://garotassemclase.blogspot.com.br/
_ A partir de hoje vocês serão amigos...
Olhei para Maria, sem reconhecê-la. Eu nunca
a tinha visto falar daquele jeito.
_
Não dá. – falou Joe. _ Não tem como ser amigo dela, a não ser que você tenha um
cartão ilimitado. – falou Joe. Exagerado, para mim basta ter um cartão com um
limite alto, não precisa ser ilimitado, nem mesmo o meu é.
_
Pois então tente. – falou Maria, descurvando-se.
_
Se ele parar de me irritar. – falei.
_
Eu não te irrito. – defendeu-se. _ Você que é uma princesinha, que fica
irritada com qualquer coisa. – acusou-me.
_
Eu me irrito por qualquer coisa? – perguntei ofendida. _ E você é o calminho
aqui é? – eu mal tinha falado algo e ele já estava com o tom alterado.
_
Vocês dois podem calar um pouco, por favor? – pediu Maria. Ela respirou fundo,
já devia estar cansada de tentar mediar uma conciliação. _ Eu não estou dando
uma opção a vocês. Vocês já estão grandes o suficiente para saber que do jeito
que tá não vai funcionar. Joe, você é um enfermeiro, inteligente, sua função é
cuidar da Demi, não entrar no jogo dela e você Demi, olha para você, tendo que
fazer fisioterapia, com a perna quebrada, com uma amiga no hospital, você não
percebe que agora é o momento de ficar seria? Vocês dois precisam crescer um
pouco. Chega de agirem como criancinhas! – disse. Joe e eu ficamos calados. Eu
não sabia onde por minha cara, mesmo que me seja difícil admitir, Maria estava
certa no que dizia. _ Levantem-se. – pediu. Eu e Joe nos levantamos. _ Deem as
mãos. – pediu Maria.
_
Ah, você pede para que cresçamos, mas nos trata como criancinhas? – indaguei.
_
Deem as mãos. - Tornou a pedir, ignorando-me. A contra gosto, levantei a mão,
disposta a colaborar. Joe fez o mesmo. _ Amigos? – perguntou Maria.
_
Amigos. – eu e Joe respondemos em uni coro.
(...)
Passamos
a maior parte do tempo suportando-nos, principalmente na presença de Maria. A
paz ainda não reinava, eu não confio em Joe e sei que ele não confia e mim. Um
simples aperto de mão não será o suficiente para que declaremos paz. Eu não sei
dizer por quanto tempo manteríamos o clima ‘bom’, mas posso dizer que não seria
por muito tempo.
As
trocas de olhares eram raivosas, Joe ainda estava nervoso por causa do pó de
mico e sei que ele já planejava sua vingança. Maria agora manteria os olhos
atentos, o primeiro que quebrar o ‘acordo de amizade’ terá que pagar, escutando
uma boa bronca e sabe se lá mais o quê.
A
minha vingança já tinha sido feita. Minha estratégia agora era apena esperar.
Eu não farei nada...
Já
se passava das cinco da tarde, o frio dera um sessada, mas ainda não era o
suficiente para que me fizesse tirar a blusa de frio.
_
Perdeu alguma coisa? – perguntei a Joe, já devia ter uns dois minutos que ele
me fitava.
_
Suas pantufas. – disse ele. _ Não dá para te levar a serio. – riu. As pantufas
de cachorrinho me foram dado de presente, por Madison no meu aniversario de 17
anos, lembro-me de ter ficado decepcionada, pois esperava por algo mais chique
e caro, mas, com o tempo, me cedi ao conforto da pelúcia de orelhas e olhos
grandes.
_
Eu não estou lhe pedindo para me levar a serio. – respondi grossa,
esquecendo-me de tentar ser educada e cumprir o acordo. _ Desculpe. – pedi,
tentando concertar-me.
_
Tudo bem. – deu de ombros. _ você fica fofa assim. – complementou. Eu ri
tímida, eu costumo receber outros tipos de elogios.
_
Obrigada. – ele deu um sorriso, leve, em resposta. Será que realmente
entraríamos em um consenso? Será que nos tornaríamos amigos?
_
Porque o assunto ‘vestidos’ te irrita? – perguntou Joe. É tão fácil para ele
acabar com minha paz. Olhei-o, sem saber se o responderia ou não, estávamos nos
dando bem, esse assunto, com certeza, traria outros assuntos, que trariam
outros assuntos, até começarmos a brigar novamente.
_
Digamos que todas as vezes que eu uso um é porque estou indo para a tortura. –
respondi. Deixá-lo no vaco me pareceu falta de educação e eu realmente estou
tentando fazer minha parte.
_
Você não deveria se prender tanto ao passado. – falou ele. Joe tinha boas
intensões, mas ele era o último que podia me dar esse tipo de lição de moral.
_
Eu não sei se você é a pessoa ideal para me falar isso. – eu disse, tentando
ser o mais gentil possível, apesar de saber que minhas palavras foram um pouco
duras.
_
Eu não me prendo ao passado como você. – defendeu-se.
_
Tudo bem, como quiser. – falei, tentando evitar a discussão que se aproximava.
_ Isso não está tão no passado assim, continua no presente. – falei.
_
Porque você quer. – falou ele.
_
Eu não quero isso. – eu disse. _ Eu nunca quis.
_
Mas sempre seguiu calada. – falou ele. _ O que você fez na coletiva de imprensa
é prova de que, se você quiser, pode se rebelar contra seu pai.
_
E de quê me adiantou? – perguntei. _ Olha em volta, você, o meu celular... –
falei. Ele não pareceu ofendido.
_
Se você tivesse seguido nos estudos... – começou a dizer.
_
Joe, não comece. – pedi.
_
Demi, eu estou falando isso para o seu bem. – falou ele, calmo. _ Estou te
falando isso nas melhores das intensões.
_
De boas intensões o inferno esta cheio. – falei.
_
Eu só acho que você deveria pensar um pouco mais. – falou ele. _ Você pode se
livrar disso...
_
Se você começar a tentar me dar lições de moral ou voltar a invadir meu
passado, ou farei o mesmo com você. – avisei-o.
_
Eu não tenho nada que me prenda ao passado, como você. – falou ele.
_
Ah não? – perguntei.
_
Não. – respondeu convicto.
_
Nem Tiffany? – perguntei. No mesmo momento vi todo aquele ar de convicção e o
brilho de seus olhos, se desmancharem, caírem feito uma fruta podre de uma
árvore. _ Talvez fosse melhor parar por aqui, certo? – pergunto.
_
Certo. – concorda. Já era um começo. Ambos têm no passado coisas que preferem
esquecer, ambos têm coisas no passado que nos prendem em nossos próprios medos,
coisas que nos impedem de seguir em frente. No fim de tudo, nos entendemos. No
fim das contas, nós somos iguais de maneira diferente.
CONTINUA...
Como prometido, postei, capítulo pequeno, mas espero que tenham gostado, o próximo capítulo já
esta quase pronto, devo postar até sábado.
E ai? O que vocês acham? Será que eles se tornarão amigos?
Não se esqueçam de comentar/avaliar.
Bjsss.
Respostas
aos comentários das últimas 3 postagens:
Emmy:
divulgado J
Anny
Vasconcellos: Forças para família Lovato. A Demi realmente é uma warrior.
Anônimo:
Não importa o tempo, o importante é o sentimento, e pelo seu comentário pude
ver que você gosta muito da Demi. Família Lovatic esta com ela J
Sammara:
Postado. Muito obrigada por comentar. Bjss.
Silvia:
Oi Silvia, infelizmente é verdade, só acho isso muito injusto com os
autores, já que quer copiar, pede para adaptar ou pelo menos dê os créditos... Isso
é verdade, eu realmente espero que nada, além daquela postagem sobre a morte do
Patrick, seja copiado. Bjss linda.
Taynara
Miranda: Isso é realmente revoltante, fico feliz que pelo menos você tenha
conseguido remove-la, ainda sim acho isso uma falta de respeito. Muito obrigada,
se eu ficar sabendo de alguém que esteja copiando sua historia eu falarei.
Bjss.
Posta logo !
ResponderExcluirTô curiosa por causa desses dois, rs
A fic ta perfeita, ;)))))
Beijos,
Amei!!!
ResponderExcluirPosta logo
ta perfeito, posta logoooo
ResponderExcluirxx