Porem tudo muda,
em segundos, um erro, uma decisão errada pode fazer tudo mudar e isso aconteceu
na vida de Demi, um segundo e sua vida começou a ir de cabeça para baixo...
Dia
25 de dezembro de 1998
A menina já chorava, novamente seria assim,
mais um natal sem seus pais. Mas eles haviam prometido a ela que estariam em
casa no natal deste ano e a pequena havia passado todo o mês de dezembro
sonhando em como seria passar o natal com a família toda reunida.
Demetria
tinha apenas 6 anos, mas já estava aprendendo o que é decepção.
_
Não chore menina linda. – dizia Maria. Maria é a governanta da casa grande,
sempre muito amorosa é a mãe que a Demetria não teve. Desde que Demetria se
lembra Maria esteve lá. Maria é uma mulher com seus 30 anos, confiável e sabe
organizar uma casa como ninguém, fez da família Lovato a sua família, mesmo que
de nada se parecesse com seus integrantes. Descendente de hispânicos, é uma
mulher morena com cabelos castanhos e longos, apesar de já não ser tão mais
jovem, tem um corpo lindo, magra de ligeiramente alta, sempre que estava a
trabalho andava elegante. Uma profissional perfeita. Uma ótima substituta de
mãe...
_
Eles não vieram. – disse a menina, enxugando suas lágrimas.
_
Eles virão depois minha menina. Eles gostam muito de você, você não viu os
presentes que eles deixaram para ti? – Maria disse, tentando consola-la.
_
Mas eles prometeram. – Demetria estava aconchegada aos braços de Maria,
encolhida como um bebê indefeso, havia passado o dia inteiro esperando, na
esperança de que eles iriam chegar, talvez eles só estivessem atrasados,
pensava a menina. Mas não, eles não estavam atrasados, eles simplesmente não viriam.
_
Pode ter acontecido algum imprevisto... Vamos fazer uma coisa?
_
O quê? – perguntou Demetria.
_
Escolha o filme que você quer assistir e o que você quer comer. Amos fazer
deste natal um natal perfeito. – falou Maria animada.
_
Qualquer coisa? – perguntou Demetria se animando.
_
Qualquer coisa. – confirmou Maria.
...
28
de fevereiro de 2002
_
Pare de reclamar menina – disse Diana já irritada. _ Você ficou linda com essa
roupa.
_
Mas eu não gostei, esse pano pinica. – disse Demetria, que agora já tinha 10
anos. _ Não pode ser outra?
_
Não, eu lhe comprei esta roupa e quero que você a use. E pare de ser mal
agradecida, há várias meninas implorando para a mãe que lhes dê uma roupa
chique como este vestido e você reclama de barriga cheia.
_
Eu realmente preciso ir? – perguntou a menina sentando-se à cama de casal, no
quarto do pai, sua mãe, Diana, se maquiava sem dar muita atenção para a filha.
_
É o batizado de sua irmã, todos os empresários da empresa de seu pai estarão
lá, a imprensa estará lá, você precisa estar presente e com um belo sorriso no
rosto, se é que você me entende. – respondeu Diana.
_
Mas eu nem gosto dos empresários do papai e eu também não da Maddie. – disse
Demetria emburrada.
_
Demetria para de fazer pirraça garota, você já esta grande de mais para agir
desta maneira. – Diana levantou-se de sua penteadeira e pegou Demetria pelo
braço, levantando-a e a levando para fora de seu quarto, enquanto dizia. _ Quando
voltarmos para casa você ficará de castigo menina estupida e saia do meu quarto
agora! – dito isso, fechou a porta na cara de Demetria, que teve que se manter
forte para não começar a chorar ali.
...
12
de abril de 2004
_
Oi – disse o menino simpático. _ Qual é o seu nome?
_
Não te interessa. – respondeu Demetria, seca.
_
Está tudo bem com você? Porque você esta emburrada? – perguntou o garoto, ao
perceber a insensibilidade da garota.
_
Vem cá, quem é você em? – perguntou Demetria, se levantando do sofá da sala, no
qual estava deitada preguiçosamente até a chegada daquele simpático garoto
desconhecido.
_
Meu nome é Joseph, mas pode me chamar de Joe se quiser, eu sou filho do novo
jardineiro da casa. – apresentou-se, estendendo-lhe a mão para cumprimentar
Demetria.
_
E quem te deu autorização para entrar na minha casa? – perguntou Demetria, após
olhar Joe de cima a baixo, com desdém e ignorar a tentativa de cumprimento de
Joe, deixando-o sem graça.
_
Meu pai foi contratado para trabalhar em tempo integral, então agora eu também
morarei aqui. – disse Joe obvio.
_
Pois fique você sabendo que nesta casa existe um ala especial para os
empregados integrais e é lá que eles e suas crias devem ficar, a única que pode
entrar na casa grande é Maria, entendeu ou quer que eu desenhe? – os dois estavam
de pé, frente a frente, Joe estava assustado e Demetria tinha uma cara de
brava.
_
Garota você é muito chata. – reclamou Joe.
_
Se não gostou saia. A casa é minha e você não deveria estar aqui. – gritou
Demetria. Quem aquele menino pensava que era para falar com ela daquele jeito?
Ele é filho do jardineiro, Demetria é filha do patrão pode colocar os dois no
olho da rua em dois segundos.
_
Mal educada. – gritou Joe, saindo de perto de Demetria, mas não de dentro da
casa grande.
_
Seu intruso maldito! – gritou Demetria em resposta.
...
18
de maio de 2007
_
Uau, você por aqui? – perguntou Joe surpreso.
_
Não me enche o saco jardineirozinho. – respondeu Demi mal humorada.
_
Como sempre muito bem humorada. – Joe continuou a provocar.
Agora
Joe e Demi estavam no jardim da casa grande, sentada em uma grande balança de
madeira que ficava perto das roseiras. Demi realmente não era muito de ir lá,
só quando tinha alguma festa ou estava em um dia quente, pois poderia se
refrescar na piscina. O pai de Joe é um ótimo jardineiro, a grama sempre estava
muito bem cortada, e as flores não tinham como estar mais perfeitas, o jardim é
bem grande, tem piscina, algumas arvores frutíferas, muitas flores,
principalmente rosas, uma grande fonte em seu centro, que fora dado por um
integrante, não tão importante, mas ainda sim integrante, da família real
inglesa, à Diana de aniversario. Demi não entendia muito bem qual era a da
fonte, muito grande e nela tinham uma grande estatua, da qual Demi acreditava
ser a representação de algum deus grego que ela não sabia qual, nem mesmo se
interessava em saber. A varanda do quarto de Demi já dava para o jardim e visto
de cima era tão perfeito quanto de baixo.
_
Me deixa em paz. – disse com a voz não muito potente.
_Onde
está aquele gay do seu namorado? – perguntou Joe. _ Qual é o nome mesmo? Aé,
Zac!
_
Vai cortar grama, seu orelhudo.
_
Aconteceu alguma coisa? – sentando-se junto a Demi na balança. _ Você parece
triste. – Disse Joe após perceber que mesmo lhe tratando com indiferença, como
sempre, Demi não estava igual, não o encarava, tentando lhe mostrar sua
superioridade, estava acuada e olhava para baixo toda hora.
_
Vai cuidar da sua vida. – disse seca e se afastando mais para o lado, evitando
contato com Joe.
_
Nossa garota, você é muito chata, como seus amigos te aguentam? Eu estou
tentando te ajudar sabia? – disse Joe irritado e se levantando do balanço,
tentando ficar de frente para ela, para que eles pudessem se encarar.
_
Eu não pedi sua ajuda moleque intrometido, seu eu quisesse conversar com alguém
eu ia ligar para uma amiga ao invés de vir falar com um filho de jardineiro
meia tigela como você. – falou furiosa, enfim o olhando no olho. Depois disso
Demi se levantou do balanço e saiu correndo para dentro da grande casa.
Joe
não foi atrás dela, o que provavelmente faria normalmente, mas desta vez ele
percebeu os olhos vermelhos de Demi, ela havia chorado e estava realmente mal,
era melhor deixa-la quieta por agora.
...
22
de agosto de 2010
_
Parabéns Demetria. – disse Eddie todo animado ao chegar a casa, Demetria estava
em seu quarto, escutando música e mexendo no computador.
_
Não me chame de Demetria e você está atrasado. – disse Demetria sem parar de
teclar com a amiga.
_
Mas este é o seu nome e como assim atrasado? – Eddie tentou abraçar a filha,
mas foi ignorado.
_
Eu odeio esse nome, se quiser se dirigir a mim me chame de Demi e hoje é dia
22, eu nasci dia 20. – respondeu fria.
_
Eu acho Demetria um nome muito lindo e é claro que eu sei que você nasceu dia
20, só que eu não tive a oportunidade de lhe dar os parabéns. – defendeu-se. _
Eu não podia deixar passar em branco, afinal de contas não é todo dia que sua
filha faz 16 anos.
_
18. – corrigiu Demi.
_
18? Nossa passou tão rápido. – comentou Eddie, consigo mesmo, mas em voz alta.
_
Fala logo o que você quer... Vai ter alguma reunião com os empresários e você
quer que eu apareça, é isso? – perguntou Demi, enfim tirando sua atenção do
computador e se virando ao pai.
_
Demetria não diga algo assim...
_
Demi. – corrigiu Demi, interrompendo-o.
_
Um pai não pode dar parabéns à filha? – perguntou Eddie, Demi não respondeu. _
Ok, tudo bem, amanhã terá um jantar só para as maiores empresas de mídia e é
claro que a minha empresa foi convidada, eu preciso de todos lá, você, sua mãe
e Madison.
_
Sabia... – resmungou Demi, era sempre assim, só quando precisavam dela para
comparecer em alguma festa ou jantar ou reunião da empresa que os pais vinham e
lhe tratavam com carinho. Tudo para manter a pose de família rica e feliz.
_
Pare de reclamar Demetria...
_
Eu sei, eu sei... Milhares de meninas gostariam de ter uma família rica como a
minha e oportunidade iguais as que eu tenho, eu sou muito mal agradecida. –
disse Demi irônica.
_
Mas é verdade. E pare de agir assim.
_
Ok, eu só vou com uma condição. – disse Demi.
_
Tudo bem, o que é? Um armário novo? Uma viagem com seus amigos para o caribe?
Uma nova tecnologia da Apple? O último lançamento de uma marca de sapato ou
roupa de uma marca chique?
_
Não. Eu quero um apartamento só para mim e que eu possa viver lá sozinha sem
nenhuma obrigação com a família. – respondeu Demi. Eddie ficou calado pensando
no pedido inesperado da filha, ele custava acreditar que era realmente isso que
ela queria.
_
O apartamento tudo bem, mas não posso desaparecer com você da minha vida do
nada. Você ainda terá obrigações com a família. – respondeu Eddie ríspido.
_
Se for assim eu quero um apartamento de luxo em Beverly Hills. – já que ainda
não viveria longe de sua família queria uma troca que desse jus a seu esforço
de fazer o papel de filha perfeita.
_
Nem pensar, Beverly Hills é muito longe.
_
Beverly Hill são 20 minutos daqui de Santa Monica. – contrapôs Demi.
_
Você vai responder os repórteres com educação e não vai desaparecer no meio da
festa. – propôs Eddie. _ Nem desta nem de nenhuma outra. – especificou. Demi
era conhecida pelos empresários por passar a maior parte das festas ou jantares
escondida, junto a algum amigo que ela conseguiu fazer que entrasse na festa
como penetra; e pelos jornalistas era conhecida como a princesinha sem
educação, sempre os respondia com falta de educação, quando respondia, o que
raramente acontecia.
_
Minha mesada vai continuar? – perguntou Demi.
_
Você vai com as roupas que sua mãe escolher sem tentar modifica-las resgando ou
qualquer outra coisa que você esteja pensando em fazer? – perguntou Eddie.
_
Sem responsabilidades com a Madison? – Demi.
_
Atenderá todos os telefonemas e sempre vai chegar na hora que eu ordenar?
_
Quando que eu terei a chave do meu apartamento?
_
Escolha o apartamento que você quiser e ponha na minha conta. – finalizou
Eddie, saindo do quarto da filha sem se despedir.
“Livre”
– pensou Demi consigo mesmo. Não era tudo o que ela queria, mas já era um bom
começo...
CONTINUA...
Olá, como prometido, consegui postar hoje J Este foi o segundo capítulo, espero que tenham gostado. Postarei o
próximo até quarta.
Não se espeçam de comentar/avaliar.
Bjsss.
Ianca
Vianna: Que bom que gostou linda. Postado. Bjss
OMG tadinha a demi ... que pais horríveis ela tem =///
ResponderExcluirAmei , posta logo =))
bjsssss Ninda =)
Amei....
ResponderExcluirPosta logo!!!
Ah,obrigado pelo selinho!!!
ExcluirJá estou amando a Fic *-* Posta logo!!!!
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