terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Melhores de 2014
Olá, gostaria muito de agradecer a todos que votaram por mim. São dois anos escrevendo, e essa é a primeira vez que fui indicada a uma premiação, sem duvidas um reconhecimento como esse só me faz querer melhorar ainda mais. Sei que podem achar bobo eu ficar tão feliz por um segundo lugar, mas ao olhar com as autoras que eu estava disputando e por, como já disse, ter sido minha primeira nomeação, para mim já foi um grande prazer e honra.
Volto a agradecer a vocês, pois sem vocês não estaria aqui nesse blog. Agradeço também ao Rui e Diana (Blog) e a Marina (blog) por pensarem em mim nas indicações.
Maratona de Janeiro
Ei galera, aconteceu um incidente,
então os capítulos sairão mais atrasados que o planejado por mim no inicio, mas
o importante é que vão sair. Posto abaixo as datas de postagens da maratona de
janeiro:
Capitulo 25 e 26 – dia 04/01/2015 > aqui <
Capitulo 27 e 28 – dia 09/01/2015
Capitulo 29 – dia 13/01/2015
Capítulo 30 – dia 17/01/2015
Capítulo 31 – dia 21/01/2015
Capítulo 32 – dia 22/01/2015
Capítulo 33 – dia 23/01/2015
Capítulo 34 – dia 26/01/2015
Capítulo 35 – dia 29/01/2015
Capítulo 36 e 37– dia 31/01/2015
sábado, 27 de dezembro de 2014
24. Última Noite – The Big Apple
Constantemente
em nossa vida somos postos a teste, alguns, os mais religiosos, acreditam que
Deus nos planta teste para descobrir se somos realmente merecedores do céu ou
não, eu não gosto muito desta ideia, acredito que se nós nos envolvemos em
alguma merda é unicamente por nossa culpa, e se não somos capazes de
resisti-la, também é por nossa própria fraqueza. Eu sempre resisti muito bem às
tentações, e não foi por falta de oportunidades, por ser rica, sempre fui
rodeada por amigos de famílias ricas, que cresceram crendo que estão acima da
lei, o que no fundo, não deixa de ser mentira. Drogas, rachas, pequenos
roubos... Para tudo isso eu já fui chamada, nunca aceitei, com o tempo tais
convites pararam, pois aprendi a me afastar dessas pessoas.
Quando Joe
apareceu em minha vida, a primeiro momento pensei que nada de extraordinário
aconteceria, a não ser o fato de descobrir o assassino de meu pai, mas em pouco
tempo esse meu pensamento se tornou errôneo e eu me deixei levar por uma
tentação que eu nunca imaginei que me deixaria cair por.
A traição.
Trair não é
bonito, na verdade é bem burro, é bem simples, se você quer ficar com uma
pessoa, fique, mas se você já estiver comprometida com outra pessoa, decida-se.
É um pensamento simples, mas que, por motivos tolos, eu não consigo seguir.
Eu já havia
cometido o mesmo erro duas vezes. E agora, prestes a cometer pela terceira vez,
tudo o que eu quero é continuar, mas tudo o que eu me digo é que essa será a
última vez.
Um dia. Por
um dia eu esqueceria Logan. Por um dia Logan não faria mais parte de minha
vida. Por um dia Joe seria o único.
Saímos do
café meio que sem rumo, não poderíamos ir para lugares que poderíamos encontrar
alguém, desta vez não poderíamos deixar ninguém nos ver, outras pessoas não
seriam tão boas quanto Sam, Camilla ou Nick, e muito menos tão animadas quanto
Lauren.
_ Eu sei de
um lugar. – falei, estávamos rodando a cidade no carro de Joe, e o mais fofo de
tudo, era que toda a hora que o sinal fechava, ele passava o tempo inteiro com
a mão direita sobre a minha. Nem mesmo me lembro da ultima vez que Logan fez
algo assim comigo. Joe estava fazendo com que tudo parecesse mais calmo, menos
perigoso, menos errado. Quem olhasse de fora realmente acharia que somos
namorados, estávamos agindo com um casal, e um casal dos mais apaixonados. _ É
meio longe, e provavelmente isso nos custaria mais que um dia. - sorri
sugestiva. Já que seria a ultima vez, porque então limitar a tão pouco tempo?
_ De quanto
tempo a mais estamos falando? – perguntou, entendendo minha jogada.
_ Bom, cerca
de três horas se o transito estiver bom. – falei e esperei uma reação dele, ele
pareceu ainda estar tranquilo com a ideia. _ E como já está bem tarde, até
chegarmos lá já será noite, então poderíamos passar a noite lá e voltamos de
manhã.
_ E onde
seria? – perguntou.
_ Na casa de
praia, fica em East Hampton e agora no inverno todas as casas vizinhas estão vazias,
e os empregados ainda estão de férias, só voltarão na próxima semana, muita
pouca gente fica por lá, só quem realmente vive lá. É um ótimo lugar. – tentei
fazer com que a ideia soasse tão boa quanto parecia ser para mim.
_ Você não
vai arranjar problemas por isso?
_ Não, digo
que vou dormir na casa de alguma amiga e estarei livre, não que eu realmente
precise dar satisfações a alguém, afinal de contas, já sou maior de idade. –
Joe riu. _ Quê?
_ Isso foi
bem fofo. – falou. Levantei a sobrancelha direita. _ Parece aquelas garotinhas mimadas que
acabaram de completar maior idade e acham que já podem fazer qualquer coisa,
mas acabam não fazendo nada, pois dependem do dinheiro dos pais. – riu.
_ Talvez eu
seja assim. – falei e ele parou de sorrir sem graça. Bom, eu ainda dependo do dinheiro do meu pai, e se dependesse dele,
eu iria ser a pessoa mais mimada do mundo, faltou muito pouco pra que eu não
virasse uma patricinha.
_ Eu não acho
que você seja assim. Você só falou como se fosse. – tentou defender-se. Não que
fosse necessário, eu não havia ficado chateada, afinal de contas, eu não me
achava uma patricinha, e quando eu consegui minha maior idade eu não saí
fazendo merdas, na verdade essa era primeira merda que eu estava fazendo desde
então. _ E mesmo se você fosse. Eu gosto de você do jeito que você é. – falou, e
desta vez eu que ri. _ Quê? Não acredita é?
_ Foi
engraçado você tentando se justificar. Eu não me senti ofendida não tá? – sorri
e ele sorriu também.
_ Tá, tá,
vamos parar de rir um do outro. – disse com um sorriso fraco e eu o percebi
ficando um pouco vermelho. _ Me diga como chegar à casa de praia, e... –
hesitou. _ Vamos passar uma noite juntos. – sorriu.
_ Ok. – sorri
de volta e comecei a guia-lo.
Durante o
caminho foi meio complicado arranjar um assunto que durasse, pois tudo nos
levava de volta para a investigação ou sobre Logan, dois assuntos que eu queria
evitar. Eu queria ter uma noite feliz, uma noite realmente feliz, lembrar-me da
morte do meu pai ou que eu estava a trair meu noivo não me daria felicidade,
mas sim tristeza e vergonha.
_ E o que ela
respondeu? – perguntou Joe, sobre a mensagem que mandei a Lauren, explicando o
porquê não dormiria em casa, claramente não lhe disse a verdade, mesmo sabendo
que ela adoraria. Eu ri.
_ Não sei
quem é mais curioso, você ou ela. – ele olhou-me de relance com cara de
deboche. Eu ri. Era estranho, estávamos indo para passar uma noite secreta
juntos, portanto, somos amantes, mas sei lá, é assim que uma relação de amantes
acontece? Ao mesmo tempo em que parecíamos apenas um casal apaixonado (o que eu
ainda não consegui decidi se realmente é) parecíamos como dois amigos bobos (e
que talvez pudéssemos ser, se nós tivéssemos mais tempo de convívio) _ Ela
perguntou na casa de qual amiga eu vou dormir. – respondi a sua pergunta. Já
estávamos na costa de Nova Iorque, se continuássemos na mesma velocidade, em
menos de meia hora chegaríamos a East Hampton.
_ E o que
você vai responder? – perguntou.
_ Eu já te
disse que você é curioso? – ri e ele acabou rindo também.
_ Só
checando. – defendeu-se.
_ Bom, já que
é assim, eu vou simplesmente responder que não é da conta dela.
_ Uma flor de
delicadeza. – disse irônico.
_ Não duvido
nada que você e Selena não se respondem da mesma maneira. – falei. Lauren e eu
sempre nos tratamos meio que ironicamente demais, só que antes da ironia era
bruta e sempre acabava numa briga, porem agora que estamos nos aproximando
mais, nos conhecendo mais, as ironias passaram a serem piadas, por mais que
talvez tenham um fundo de verdade, agora simplesmente não doía mais, riamos
apenas, nada de briga. É tudo tão mais fácil. Como eu me arrependo de não ter
começado essa paz bem antes.
_ Eu só
pensei que duas meninas ricas e bem educadas fossem mais afáveis.
_ E eu posso
lhe garantir que duas meninas ricas podem ser tão brutas quanto qualquer um. –
falei, e sinceramente? Ricos apenas sabem esconder melhor suas sujeiras e falta
de educação, pois vivemos da aparência, mas entre o nosso meio, com os mais
chegados, podemos ser um poço de má educação.
_ E qual ser
o seu nível de má educação? – perguntou.
_ Ah, sei lá,
qual é o seu? – dei de ombros.
_ Desde que
mudei para cá eu participava assiduamente a um campeonato de cuspe a distancia.
– falou todo orgulhoso.
_ Eu
participei já de um campeonato de custe a distancia também, foi na terceira
série, praticamente todos os meninos da turma estavam lá, só eu e mais uma
menina que participamos. Eu fiquei em quarto lugar.
_ Eu comentei
que o ultimo campeonato foi feito no quarto de um dos meus amigos. E não foi
mirando para a janela. – falou. Ew. Ele
riu da minha cara de nojo. _ Ah sim! Essa última vez foi ano passado. –
complementou.
_ Quando você
fala ano passado...
_ Sim, o ano
que terminou há dois dias. Mais
precisamente em julho. – meu deus,
homens, tão imaturos.
_ Bom. –
tentei começar, por algum motivo, por mais nojento que fosse, estava legal
falar sobre suas porqueiras, quase como uma disputa para descobrir quem era
mais nojento. _ Se eu tomar coca eu arroto o dia inteiro. E eu não sei arrotar
pra dentro, nem mesmo baixo. – ele gargalhou.
_ Sexy. – Desta vez eu que não me segurei.
Sem duvidas, muito sexy.
_ Eu sabia
arrotar o alfabeto das vogais. Hoje em dia não tenho mais folego pra isso.
_ Folego? Não
seria, gases? – perguntei.
_ Não, gases
eu tenho de sobra. – respondeu. Revirei os olhos.
_ Você está
se mostrando um porco humano.
_ E como você
acha que eu estou me sentindo em relação a você agora? – perguntou.
_ Ah. – dei
de ombros. _ Também sou humana.
_ Eu sei. –disse. _ Só que vocês,
mulheres, sempre parecem ser bem mais...
_ Mais...
_ Ah sei lá, nem parece que você
fazem essas coisas. – disse. _ Sempre tão educadas e delicadas e cheias de si.
Nós homens que somos os porcos da sociedade. – eu ri.
_ Pois saída que somos como vocês,
só que fomos educadas a não sair gritando nossas nojeiras em publico. – ele
riu.
_ Então quer dizer que toda mulher é
nojenta? – ri da sua conclusão.
_ Tanto quanto qualquer homem. –
respondi.
_ Você está me fazendo olhar para
todas as mulheres de maneira bem mais diferente. – falou.
(...)
_ A vista daqui é linda. – estávamos
na varanda do primeiro andar da casa de praia. Pegamos um colchão de casal do
quarto de visitas, uns travesseiros, improvisamos uma fogueira que apagou
rápido, já que o vento gélido nos castigava, e acabamos nos cobrindo com
camadas e camadas de edredons, toucas, luvas, meias e blusas de frio. Aqui não
estava nevando como em Nova Iorque, pelo menos não por agora, mas o vento
estava bem mais forte, o fazia que a sensação de frio fosse igual ou até maior.
_ Esse mar. As pedras do outro lado. Dá pra ver até um farou. Pequeno, mas dá
pra ver.
_ Meu pai já nos levou no farou uma
vez, aquele farou já esta abandonado há um tempo, aqui não tem muita rota de
navios nem de nenhum outro barco então... Mas foi um dia muito legal, nem mesmo
Lucas tinha nascido e a Lauren era bem miúda ainda.
_ Você deve ter boas lembranças
daqui. – disse ele.
_ Muitas. – confessei. _ A maioria
com meu pai mesmo.
_ Deve ser péssimo para você estar
aqui então.
_ Não. – falei. _ Por incrível que
pareça é bom. Eu gosto de lembra-lo, gosto de lembrar-me sua vida, isso me faz
perceber que foi tudo real e que eu ainda posso lembrar-me dele. O problema é
que sempre acabo me lembrando de que ele morreu. Lembrar-me da sua morte que é
péssimo para mim. – Joe aconchegou-se mais a meu lado e abraçou-me bem forte.
_ Então vamos pensar em coisas boas.
_ Por exemplo?
_ Vamos pensar em nós dois aqui.
Nessa praia maravilhosa, sozinhos, uma noite inteira só para nós dois. –
ergueu-se sobre mim e demos um selinho. _ Parece bom o suficiente?
_ Me parece mais que bom. –
respondi. Ele sorriu.
O beijo começou quase como
automaticamente. Estávamos perto demais para tentar resistir, não havia ninguém
por perto, porque não?
Quando o beijo começou a ficar
quente demais, percebi que talvez fosse uma boa ideia parar, mas estava tão
bom...
Aos poucos minha mente foi relaxando
e me deixei levar, deixei-me ir pelo momento de prazer que Joe estava me
proporcionando. Desliguei minha mente, e não parei, nem mesmo quando as coisas
começaram a ir longe demais.
A luz da lua e as fracas luzes
vindas de dentro da casa eram tudo o que nos iluminava agora. A nossas peles
descobertas vez e outra eram chicoteadas pelo vento, o contraste do vento frio
em nossas peles quentes nos fazia arrepiar.
Os movimentos começaram calmos, mais
por parte de Joe que meus, eu queria mais, eu pedia por mais, meu corpo pedia
por mais, porém ele não sedia, ele queria aproveitar, aproveitar a cada
momento, a cada pequeno espasmo que meu corpo dava quando ele investia em mim
mais profundamente.
Minhas unham começaram a gravar em
suas costas mais a fundo, e seus lábios começaram a tocar-me em lugares
diferentes, beijos e chupões, amanhã, se o dia não ficasse frio, eu teria
sérios problemas em esconder as marcas que provavelmente por ali ficariam. Ele
descia do meu pescoço até o bico do meu peito, enquanto isso mantinha um ritmo
nas investidas, cada vez mais profundas, eu podia sentir que ele já estava
quase perdendo o controle, logo ele se renderia também.
Nossas testas estavam encostadas, os
nossos suores se misturavam, o ritmo agora era bem mais rápido, os gemidos bem
mais altos, a respiração bem mais ofegante. Logo chegaríamos ao ápice.
Joe chegou ao orgasmo um pouco antes
que eu, mas logo depois eu estava tremendo em seus braços.
Se tiver sido errado ou não, não
mais me importava. Foi naquele momento que descobri que é nos braços de Joe que
me encontro. Aquela não podia ser nossa última noite. Essa não seria nossa
última noite.
Continua
Ei galerinha,
computador está de volta e o capítulo tá aí. Demorou, mas vamos lá, teve uma espécie
de hot aí, foi fraquinho, mas teve, então vamos dizer que compensou.
Não
falei aqui, mas tomei lindas duas recuperações finais, matemática e química,
fiz a última prova no dia 23 e agora dia 30 saberei se vou passar ou não. E
como agora estou realmente livre da escola pretendo fazer uma maratona nessas
férias, começarei os capítulos amanhã mesmo e na segunda postarei os dias da
maratona.
Como
podem ver Joe pegou a Demi de jeito agora e pelo que se pode ver ela vai dar um
adeus ao Logan... Ou será que não? Ela vai preferir continuar traindo ele? Façam
suas apostas.
Outra
coisa, amanhã (28/12) será o último dia de votação, então se puderem entrar ou >
aqui
< ou > aqui
< e na categoria de “Melhor História/Fanfic escrita” votarem em mim: “The
Big Apple de Nanda Carol.” Agradeceria muito.
Espero
que tenham gostado do capítulo.
Comentem
J
Bjssss
Nessa:
Ei, demorei, mas está aqui, espero que tenha compensado a demora. Não vai
ter maratona de natal, mas vai ter de ano novo ok? Obrigada por comentar. Bjsss
Milena:
Fico feliz que tenha gostado, espero que tenha gostado deste capítulo
também. Obrigada por comentar. Bjsss
Caah:
Fico feliz que tenha gostado, demorei, mas postei e espero que tenha gostado
deste capítulo também. Obrigada por comentar. Bjsss
Cassia:
Pelo que se pode ver ela aceitou até demais kkkkk. Espero que tenha gostado
deste capítulo. Obrigada por comentar. Bjsss
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
23- mais feliz possível - The big apple
Eu sempre tive muitas certezas em minha vida. Algumas não deram certo e me obrigaram a mudar de pensamento. Mas uma das minhas certezas nunca falhou, "eu nunca me agarraria a ninguém, nada de namoros sérios, apenas ficadas ocasionais, mas nada de amor, nada de lembrar de uma pessoa, pensar na pessoa". Essa minha idéia não é por mal, não sou mal amado e nem mesmo tive decepções amorosas, para falar a verdade, é sempre eu que decepciono. O fator que me faz tão "desgarrado" é que sei que não acharei a pessoa na qual valha a pena me agarrar por. Não me leve a mau, nem mesmo eu sou uma pessoa que valha a pena agarrar-se por.
Eu tenho como exemplo de casal, meus pais, os dois estão casados há anos, tiveram suas brigas, mas sempre se mantiveram juntos, um amor de juventude que resiste até hoje. Amor como esse não se encontra todo dia, principalmente por agora, que amores eternos duram nem mesmo um mês.
Pus como objetivo em minha vida, apenas me relacionar com alguém, se eu percebesse que eu poderia criar um relacionamento tão duradouro quanto os dos meus pais. Se eu não percebesse isso, não teria dúvidas, não passaria de uma noite de diversão.
Por bons anos segui isso a risca, cheguei a ter uns rolos, namoros que duraram mais que deveriam, pegadas boas demais que acabei repetindo, mas nunca, nunca me agarrei a ninguém. Nunca perdi noite pensando em nenhuma mulher, por mais bonita que ela fosse, jamais passei por isso. Nunca, até algumas semanas atrás.
Ah Demetria. Porque você?
Era incrível, parecia até que ela nasceu exatamente com essa missão. Tirar minha certeza, fazer-me mudar novamente de idéia.
Ela não é a pessoa certa pra mim, não que eu seja o melhor para ela, pois sei muito bem que eu não sou a pessoa certa pra ela. Logan é o homem ideal par ela, ele parece ser bem leal e serio, e Demi merece isso. Eu não sou assim, ainda mais sabendo que nem ela mesmo é.
Tudo bem, o beijo que trocamos foi a primeira caída dela nesse mundo de traição. Mas se ela fez isso com ele, logo com ele, nada impediria que ela fizesse isso comigo também, e como já disse, se eu for construir uma relação seria, quero estar com alguém sério, quero ter alguém que posso confiar totalmente. E Demi, infelizmente, não é essa pessoa.
Mas como eu queria que fosse, como eu queria que ela fosse mulher pela qual eu me comprometeria.
Ah Demetria. Porque você?
A manhã do dia dois acordou lentamente, tudo começou a funcionar, mas todos ainda pareciam estar de ressaca, tudo calmo demais, lento demais... Bom, quando digo que tudo estava calmo demais, lento demais, eu não coloco minha irmã na lista.
Acordei as oito da manhã, sem nenhuma pressa de me levantar, mas acabei me levantando, hoje eu teria que voltar a meu ritmo normal, teria que conversar com Demetria, teria que saber se ainda investigaríamos a morte de seu pai ou não.
Quando vi apenas meu pai na mesa com o café da manhã quase que só aos restos, sendo que nesse horário, o café ainda estaria quentinho, com a variedade que minha mãe sempre gostou de esbanjar na mesa, perguntei a meu pai o que ocorrera.
_ Sua mãe e sua irmã foram até aquela revista lá. Vão refazer o contrato.
_ já estão olhando isso? O Ano mal começou.
_ temos que garantir né? Já que prometemos, vamos cumprir.
_ ainda acho isso errado. - falei.
_ o que ela fez foi errado e ela não merecia isso agora, mas não vamos perder sua irmã novamente. Uma vez já foi o suficiente.
_ também acho que já foi o suficiente ver ela ir parar no hospital por uma vez. Ver ela morrendo...
_ Joe, ela já cresceu, amadureceu, e agora nós sabemos o que fazer, saberemos identificar os sinais de que algo não está certo.
_ há três dias atrás ela estava desaparecida. Isso é nós sabendo identificar os sinais de que algo está errado? Ela fugindo de casa é ela sendo madura?
_ Eu não nego que é irresponsável, mas isso só me mostra que ela está lutando pelo que quer, da maneira errada, mas está tentando. Ela é jovem, erra mesmo. É natural. Eu mesmo cometi meus erros quando jovem. Sua mãe está de prova. - sorriu.
_ é impressão minha ou vocês estão apoiando ela nessa palhaçada.
_ não foi essa a exigência dela?
_ não. Eu não estou falando do que ela pediu. Eu estou falando do fato dela ter desaparecido. - exasperei. _ parecem que vocês estão aplaudindo ela enquanto ela faz as bobeiras dela.
_ sabe qual é o seu problemas, Joseph? Você se tornou pai demais, você se esqueceu que é irmão.
_ do que você está falando? - perguntei.
_ quando eu adoeci você se obrigou a tornar-se homem, a crescer demais, você começou a agir como pai da Selena, não mais como irmãos. Você ainda é jovem, ainda dá tempo de recuperar.
_ o que você quer em? Que eu volte a ser um moleque?
_ você era um porre, não há como negar. Vocês brigavam muito e era bem chato, mas vocês estavam sendo irmãos, estavam vivendo o seu tempo. E hoje, vocês não brigam como antes, o que no fundo é um alívio, mas, pelo menos você, não vive mais no seu próprio tempo. Você se tornou um homem de trabalho rápido demais, quer se tornar um grande detetive rápido demais, é como se não fossem haver muitos amanhãs para que você realize seus sonhos, você parece até mesmo... - pausou. _ parece tanto a mim. - seu olhar ficou triste. _ não quero que você vá para no hospital por trabalhar demais. Comecei a ver a vida e a dá-la valor tarde demais, precisei quase morrer e tirar a sua juventude para começar a dar-me o descanso que eu mereço. Não faça o mesmo que eu. - disse.
_ e o que você quer que eu faça então pai? Largue tudo? Pare de trabalhar? Que vá viver as suas custas?
_ não. Você nem mesmo saberia mais viver assim. Só gostaria que você relaxasse um pouco.
_ eu estou relaxado! pai. - ele riu.
_ tecnicamente você está. Mas você deveria se pressionar menos, se aventurar mais... - ele parecia estar tendo dificuldades em me explicar. _ faça o seguinte. Hoje. Você tem 24 horas para fazer algo inconseqüente. Erre. Faça algo que eu lhe julgaria mal se você fizesse normalmente. Só por hoje, você tem carta livre.
_ isso é besteira. - sorri. Que idéia era essa agora?
_ não, não é. Na verdade é uma ótima idéia, aproveita que você não está ocupado em alguma investigação, cometa um erro. Claramente que não estou te dando aval para matar. Isso não.
_ e pra roubar? - brinquei.
_Bom, não acho que você conseguiria, mas se for isso que você quer. Vá. Só me diga a onde foi depois, pra eu devolver o dinheiro. - gargalhamos. Meu pai reclamava, mas no fundo somos iguais. Ele sempre foi certinho, bem mais certinho que eu. Tudo bem que ele pode ter aprontado antes, assim como ele dissera, mas desde que eu me lembro, ele sempre foi correto com tudo o que fazia, sem descansos, ele sempre foi o homem mais correto e honesto que eu já vira.
_ vou pensar na sua sugestão, pai.
_ viu? Esse é o começo do problema. Você vai pensar. - disse levantando as sobrancelhas.
É, talvez o velho tenha mesmo razão.
Decidir o que fazer, no fim das contas, não fora tão difícil assim. Eu poderia ter escolhido outras coisas, erros menos complicados, mas esse era o único erro que eu, não só me permitiria a cometer, mas o único que eu queria. E, ah, como eu queria.
Quando liguei para Demi, de primeira ela não atendeu, eu entendi o recado, ela não queria falar comigo, mas decidi ser chato e retornei a ligar. Desta vez ela atendeu.
Ela pareceu bem hesitosa em me encontrar, mas no fim ela concordou de me encontrar no mesmo café que nós encontramos da primeira vez.
Cheguei no café meia hora antes da hora combinada, eu estava tão ansioso que não conseguir ficar em casa, esperando, tudo bem que eu teria que esperar por ela aqui também, mas saber que eu estava lá, que não me atrasaria, que me acostumaria com o lugar, e que poderia repassar com tranqüilidade, na minha mente, tudo o que eu queria falar com ela, me confortava um pouco.
Tão idiota.
Mas esse é o efeito que Demetria tem em mim.
Não ajudava muito ela estar atrasada, já não agüentava mais tomar xícaras de café, e após a quarta xícara, eu já podia sentir até a dilatação dos meus olhos. Batendo o pé ritmicamente, por debaixo da mesa, eu contava os minutos. Será que ela tinha desistido? Ela poderia muito bem ter desistido, depois do que eu fiz no ano novo, porque ela não desistiria?
Quando vi ela se aproximando da minha mesa, meu coração disparou, mas por incrível que pareça, eu me acalmei, pois ela estava ali, ela tinha vindo, ela não desistiu.
Não foi exatamente o que eu esperava. O comprimento foi básico, um "oi" de um lado e um "oi" do outro, nem mesmo um "tudo bem?" Pra dizer que tentamos. Os primeiro cinco minutos olhando um para o outros, em silêncio, nenhum dos dois sabia como começar. E eu achando que ia ser fácil. Eu sabia o que eu queria, tinha passado as últimas hora repassando tudo em minha cabeça, mas agora tudo era real demais, vê-la em minha frente mudou tudo.
_ e então? - começou por fim. _ encontrou algo mais sobre meu pai? - perguntou após receber seu capuccino.
_ eu irei amanhã até a delegacia, pedirei para olhar os relatórios, fotos, depoimentos, que foram feitos naquele dia. - respondi. _ acredito que assim terei mais detalhes!me será bem melhor.
_ legal. - falou e deu um sorriso nervoso. _ foi pra isso que você me chamou?
_ não. - respondi.
_ então?
_ temos algo em aberto, Demi.
_ ah sim. - suspirou e murchou seu corpo ao expirar. Era óbvio que ela não queria entrar naquele assunto, mas também estava bem claro que iríamos, ela querendo dou não. _ sobre isso! me desculpe, Joe.
_ desculpa?
_ é. - confirmou. _Desculpe-me pelo beijo.
_ você não precisa se desculpar, Demi! eu também queria aquele beijo.
_ eu sei. - sorriu fraco. _ mas isso causou todo aquele desconforto. E agora, mal sabemos como agir frente ao outro.
_ talvez se parássemos de nós sentirmos mal por termos nos beijado.
_ cometemos um erro, Joe, nós vamos nos sentir mal. - disse óbvia.
_ você gostou? - perguntei.
_ que? - pareceu desconcertada com a pergunta.
_ você gostou do beijo? - ela hesitou.
_ gostar não faz disso menos errado, Joe. - respondeu.
_ mas você gostou? - insisti.
_ foi bom. - assumiu com dificuldade. _ Mas isso só torna tudo pior. Caso você no se lembre, eu sou noiva.
_ eu sei. - falei percebendo que ela não iria recair desta vez e que eu nem mesmo tinha o direito de ficar bravo, ela estava fazendo o que deveria fazer. Eu é que estava a atrapalhando. Eu realmente não a merecia. E, ao contrário do que eu pensava. Ela não me merece, não por ela não ser digna de um relacionamento sério, mas porque ela merece algo muito melhor, algo que eu não posso lhe dar.
_ você está querendo algo mais que ser meu detetive, não é? - perguntou após ficarmos em silêncio por um tempo.
Sim, eu queria. Mas eu sabia que eu não podia. Porém por hoje, só por hoje, só agora, eu queria que ela se esquecesse do Logan, e que se deixasse errar ao meu lado novamente.
_ fique tranqüila, não vou lhe obrigar a nada. Não sou assim.
_ eu sei. - respondeu. _ você é um bom homem.
_ é. "Bom" vai ter que me bastar por agora. - murmurei.
_ não pense que esta sendo fácil para mim. - falou.
_ não? Pois é o que parece.
_ pois não estou, Joe. Você realmente acha que sou tão fria para, depois de um beijo como aquele, ficar bem? Não sentir nada? Não começar a duvidar sobre tudo?
_ você dúvida sobre algo? - sem perceber, alegrei-me com a possibilidade.
_ eu não vou negar. - parou, se acomodou melhor a cadeira. _ você mexe comigo! e por varia vezes nesses ultimo dias eu fiquei em dúvida sobre seguir ou não com meu relacionamento com Logan. Eu por várias vezes pensei em larga-lo por você. - olhou para o lado, envergonhada.
_ e o que lhe impede? - perguntei, ela hesitou.
_ tudo Joe. Não ter certeza sobre nós, precisar dele, mais que nunca, Eu já ser noiva dele e... Nada seu... Lara me torrando a paciência... - suspirou. _ o universo não nos quer juntos, Joe.
_ então vamos lutar contra o universo.
_ lutar contra o universo só vai nos fazer machucar.
_ eu não ligo de me machucar se eu estiver ao seu lado.
_ nós mal nos conhecemos, isso não está certo.
_ então vamos fazer o errado. - eu não deveria estar insistindo. Mas agora eu sabia que o sentimento era recíproco, eu não poderia deixá-la ir.
_ você é louco. - sorriu.
_ e você? Seria louca comigo?
_ se eu dissesse que sim, o que você faria?
_ lhe faria a mulher mais feliz possível.
Continua
Ei galera, meu note ainda não chegou do concerto, então, para não prejudicar muito a vocês nem a fic, resolvi rescrever o capítulo pelo iPad e postar, por isso o capítulo ficou com uma formatação estranha, e provavelmente vai ter alguns erros, não gramaticais, mas é porque o iPad me corrige automaticamente e nem sempre eu percebo e até mesmo quando eu repassei posso ter deixado passar alguma coisa. O capítulo não ficou exatamente igual a que estava no meu note, mas chegou bem perto, ficou menor que deveria, mas é porque eu não tive muita paciência de escrever por aqui, me desculpem, mas eu prefiro escrever por teclas de verdade. Bom, espero que me entendam e que, apesar de tudo, tenham gostado do capítulo, não responderei os comentários hoje, no próximo capítulo que eu postar eu respondo todos. Obrigada.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
domingo, 7 de dezembro de 2014
22. Eu não tenho mais – The Big Apple
Acordei me
sentindo mais cansada do que antes, o que era bem estranho, sendo que ao olhar
o relógio, vi que já se passava das três da tarde, isto é, minha jornada de
sono foi bem maior que as necessárias 8 horas.
Após fazer minha higiene pessoal, sai do meu quarto sem me preocupar muito
com o que eu estava vestindo, duvido muito que alguém ligaria, primeiro dia do
ano consegue ser o dia mais ócio de todos, comida é requentada no Micro-ondas,
TV é um saco, a cama é ótima, e por incrível que pareça, a internet vai ficar
chata, a não ser que você goste de ficar vendo fotos e mais fotos de gente
comemorando, nada contra as fotos, nem com a comemoração, mas sei lá, é sempre
a mesma coisa, não há assunto, é como se por um dia o mundo parasse, é como se
tudo estivesse em paz, mesmo sendo obvio que não está, já que no dia dois tudo
volta a funcionar e crimes bizarros começam a ser noticiados novamente.
A primeira que encontrei foi Lara, distraída no meio da sala, levou um
susto quando me aproximei, assim como eu disse, ela também não se preocupou
muito com a aparência, estava com a camisola de seda preta e por cima robe
também de seda, provavelmente só para não parecer vulgar perto de Nicholas.
_ Agora andas a passo de ninja? – perguntou tirando a mão do peito.
_ Eu sinceramente acho que você é que estava muito distraída. – sorri.
_ Talvez. – assumiu. _ É bom que você tenha aparecido, eu preciso
conversar com você. – disse. Não sei porque, mas não me parecia boa coisa.
_ Tudo bem. – não, nada bem. _
Pode falar.
_ Talvez fosse melhor irmos ao escritório do seu pai, é em particular.
_ Não tem ninguém aqui. – falei, nem mesmo tinha percebido, mas eu havia
começado a agir na defensiva.
_ As crianças e o Nicholas estão na cozinha, a qualquer momento eles
podem voltar, não quero que o assunto seja cortado no meio. – ela não
desistirá.
_ Tudo bem. – cedi e ela sorriu.
Assim que Lara entrou no escritório, percebi que ela se incomodou com a
bagunça, digamos que ontem, após a briga, ninguém se preocupou e colocar as
coisas no lugar que estavam. Tipo, mesa alinhada, abajur na mesa, livros na
estante. Para minha sorte, ou algo muito parecido a isso, ela escolheu ignorar
tudo e escorando-se na poltrona de meu pai ela começou a falar.
_ Feche a porta, por favor. – pediu. Voltei e fechei como ela me pedira,
não me desaproximei muito da porta após isso, apenas cruzei os meus braços e
esperei com que ela fosse direto ao assunto. _ Eu não pude não perceber os
convidados de ontem. Na verdade eu não pude não perceber quem você anda
trazendo para dentro deste apartamento, Demetria. – disse com voz de
autoridade.
_ Eu não estou entendo Lara, qual é o problema dos meus convidados? –
perguntei, tentando ser tão autoritária quanto ela.
_ Demetria, uma coisa é você decidir que vai investigar a morte do seu
pai, eu não sou a favor, porem não lhe impedirei de levar isso até o fim. Mas caso
você não saiba, a relação cliente e profissional deve ser estritamente feita
fora de casa, você é uma boa pessoa, mas aqui não é casa de caridade, para você
trazer quem mal conhece.
_ E quem é você para decidir como devo me relacionar com as pessoas? Você
mesmo pareceu se dar muito bem com Selena.
_ Selena é uma boa garota sim, e eu não a trataria mal, assim como não
tratei mal o irmão dela, nem os pais dela, mas em nenhum momento eu concordei
com a presença deles por aqui.
_ Qual é o problema em? – descruzei os braços e dei passos a frente. _ É
porque eles não têm o dinheiro que nós temos?
_ Eu não sou preconceituosa, Demetria, eu só não posso negar que me
preocupo com isso, eu sei muito bem que Selena só criou uma espécie de amizade
comigo porque acredita que posso ajuda-la na carreira de modelo, e se por acaso
for preciso, eu não vejo o porquê não ajudar, tenho os contatos e se ela for
boa o suficiente não haverá problema nenhum, mas quem me preocupa mesmo é o
rapaz, ou você acha que não percebi que vocês dois desapareceram por uma boa
parte da comemoração? Você não acha que eu percebi seu noivo doido atrás de
você? Você acha que não sei onde e com quem você estava? – disse dando uma
olhada em volta.
_ Ele estava me ajudando com o plano de Sam.
_ Demetria, eu posso ser nova,
mas não sou burra. Eu só acho que você deveria tomar cuidado, Logan é um bom
homem, vocês estão juntos há tempos, seu pai sempre gostou dele e você pode ter
certeza que ele não está interessado em mais nada que não seja te fazer feliz.
_ Eu não vou me separar de Logan, Joe e eu somos apenas cliente e
profissional e também amigos. E enquanto você resolveu me abandonar por aqui,
ele teve decência o suficiente para me acolher em sua casa. – ela hesitou.
_ Eu lhe abandonei? – perguntou. _ Ou você que escolhei ficar?
_ Eu escolhi ficar, assim como você , já que do nada resolveu voltar.
_ Seus irmãos sentiram sua falta.
_ Você sabia que isso ia acontecer, Lara.
_ Meu plano era levar todos daqui, deixarmos tudo para trás, sermos
felizes.
_ Não há como sermos felizes. Nosso pai morreu! – exaltei-me.
_ Eu também o perdi Demetria, ele era meu marido.
_ Ok, mas sinceramente? Marido se substitui depois, pai não!
_ Você acha que eu vou substituir seu pai? – perguntou parecendo chocada.
_ É como você disse, você é jovem, você ama meu pai, mas se daqui a
alguns anos você encontrar outro alguém? Você pode se casar novamente, mas não
tem como eu sair procurando por aí por um novo pai.
_ A sua acusação é totalmente descabível.
_ Eu não estou lhe acusando de nada, Lara, não seja hipócrita de falar
que não há possibilidade de isso acontecer.
_ Hipócrita?
_ Nós não vamos lhe condenar se você quiser um dia ter outro alguém. Pode
ser que você passe o resto da vida sem ter mais ninguém, mas pode ser que no
fim desse ano já tenha outro alguém em seu coração. É a vida Lara. Não existe
nenhuma regra que a proíba disso.
_ Você não sabe do que está falando Demetria.
_ Eu sei muito bem que não se pode mandar no coração, hoje você tem
certeza que não quer a mais ninguém, pois você ainda ama meu pai, mas ninguém
sabe o futuro, Lara.
_ Fala isso por experiência própria? – perguntou.
_ Talvez.
_ Pois trate de controla-lo Demetria, não cometa um erro como o que você
está pensando em fazer.
_ Você não precisa se preocupar comigo Lara.
_ Pois suas ultimas ações apenas a contradiz, Demetria.
_ Eu não vou mudar nada do que estou fazendo.
_ Pois deveria.
_ Mas não vou. – no silencio dela e na minha decisão, o assuntou por ali
morreu.
...
_ E foi só isso? – perguntou Nicholas, após eu lhe contar sobre minha
conversa com Lara.
_ E você acha que foi só? - após estragar meu dia, acabei passando o
primeiro dia do ano, trancada em meu quarto, Lucas até foi tentar me animar,
mas falar sobre jogos de vídeo game não é minha especialidade, nem mesmo a
solução dos meus problemas, Nicholas acabou sendo meu salvador, chegou a meu
quarto, sentou-se na cadeira bem a minha frente e sem dar rodeios foi logo
perguntando o que acontecera, eu sabia que falar que não acontecera nada seria
inútil, se até Lucas percebera que eu não estava bem significava que eu estava
pior do que eu imaginava. Acabei falando tudo, talvez ele pudesse me ajudar,
Nicholas costuma dar bons concelhos, e ele sempre foi alguém que eu sabia que
podia contar meus segredos sem me sentir jugada. Isso era exatamente o que eu
precisava naquele momento.
_ Confesso que poderia ter sido pior. Se você e o Joe estiverem mesmo se
relacionando, ela não será tão bondosa quanto a Camilla e o Sam.
_ Eu não tenho nada com o Joe. – bufei, quantas vezes eu teria que
repetir isso?
_ Demi, talvez vocês não tenham nada, mas você não acha meio estranho
tudo isso? Esses beijos “acidentais”...
_ Foi um erro Nick, e eu não quero cometer o mesmo erro. Eu já entendi
que eu devo ficar com o Logan.
_ Não. – Nicholas disse com firmeza. _ Você não deve ficar com o Logan, você deve ficar com quem você
quiser.
_ E eu quero ficar com o Logan.
_ Tem certeza?
_ Claro que tenho. Nós somos noivos, eu o amo, estamos juntos há muito
tempo, não estaria com ele até agora se eu não tivesse certeza.
_ Você sabe que eu sempre apoiei você em grande parte das suas decisões,
na verdade, sempre te apoiei em 100% das suas decisões, mesmo aquelas que eu
não me pareciam realmente boas. Eu não fiz isso porque sou um primo legal, eu
fiz isso porque eu sempre confiei em você o suficiente para saber que se caso
algo desse errado você seria competente o suficiente para se redimir, só que a
agora é bem diferente, Demi. Não se trata só de você, se trata de duas outras
pessoas, se você continuar se aventurando com Joe, quem pode lhe garantir que
ele não se apaixonará? Ou que você não irá se apaixonar? E se você não pretende
se separar de Logan, como que você vai contornar isso? Logan é um bom rapaz,
não merece isso Demi.
_ Eu sei Nicholas.
_ Eu sei que você sabe, sei que você não é idiota, sei que você sabe que
o que está fazendo não está certo, mas por razões que eu desconheço você
continua. Da primeira vez tudo bem Demi, você se explicou e sua explicação foi
justa, mas agora? – fez uma pausa. _ Mas uma vez, você tem certeza que não
gosta do Joseph?
_ Eu tinha. – respondi.
_ E agora?
_ Eu não tenho mais.
Continua
Capítulo
pequeno, mas no final vai ser bem importante, pois digamos que aí será o
momento da grande mudança no rumo da história.
Tentarei
fazer com que o próximo capítulo seja mais legal, afinal de contas, se eu não
pegar recuperação, eu estarei de férias \o/ quem sabe até rola outro pega Jemi?
(não sei se vai ter n tá?)
Comentem se
gostaram.
Bjsss
Rui: Obrigada
pelo aviso, votarei ainda hoje ;). Bjssss
Nessa: talvez ela
saiba, talvez não... Espero que tenha gostado. Bjsss
Cassia: Provavelmente
no próximo capítulo eles já vão se reencontrar, mas sobre a Demi se livrar do
Logan... É, não vai ser tão fácil assim. Espero que tenha gostado. Bjsss
Caah: kkkkkk pois
é, agora que as duas estão amigas Lauren está se soltando. Espero que tenha
gostado, bjsss
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
21. Ficar Juntos – The Big Apple
Os gritos de
festejo fora do escritório do meu pai eram audíveis o suficiente para mim, mas
eu preferia muito mais a festa que estava acontecendo por aqui. Desta vez ambos
queríamos aquele beijo e deixamos a vontade e a adrenalina nos levar ao máximo.
Joe começou a empurrar-me, ainda dando-me um beijo tão intenso que nem mesmo
a neve que caia lá fora apagou o fogo que sentia em mim. Paramos quando minhas
cochas deram um encontrão na mesa que um dia estivera cheia de papeis, mas que
hoje não havia praticamente nada. O peso de seu corpo conta o meu, fez com que eu
acabasse me deitando e ele inclinado entre minhas pernas. O beijo parou,
olhamos ofegantes um para o outro, tempo apenas para que os pulmões tomassem ar
o suficiente para que outra rodada de beijo se iniciasse. De uma coisa eu não
podia duvidar, Joe tem uma pegada incrível. Enquanto sua mão esquerda estava em
minha nuca, acariciando-a com ocasionais puxões de leve no cabelo, sua mão
direita deslizava entre minha cintura e minha cocha. Se ele não estivesse com
paletó, provavelmente eu o teria dado bons arranhões nas costas. Agarrei-me aos
últimos segundos daquele beijo, pois sabia que teríamos que parar em algum
momento, mesmo que eu tivesse um profundo desejo de mais e mais. Joe começou a
beijar-me mais desesperadamente, ele também sabia que teríamos que parar logo.
Ah! Como eu
não queria estar a apenas um lance de escadas de uma sala cheia de conhecido
(entre eles meu noivo e meus sogros)
Ah! Como
queria estar em meu quarto. Só eu e Joe.
_Demi! – Joe literalmente deu um pulo para trás, e eu me levantei instantaneamente,
por um momento esqueci que estava já sem ar nos pulmões, meu coração pareceu
parar por um instante e depois retornou a bater com uma força que chegou a
doer.
Camilla e Sam estavam de mãos dadas, claramente agora eram namorados, mas
não estavam felizes, eles estavam tão assustados quanto eu.
_ Ah! Seu filho de uma... – Sam veio para cima de Joe como tudo, Joseph
de primeira já levou um soco que o desestabilizou, levando-o ao chão, ele
tentou levantar, mas Sam voltou a ataca-lo.
_ Sam! Sam! Pare! Pare! – eu gritava e batia nas costas com todas
as minhas forças, mas ele simplesmente me ignorava. _ Camilla, me ajude! –
implorei enquanto ainda tentava parar Sam de bater mais em Joe. Ah se eu tivesse feito àquela aula de luta
quando me ofereceram... Camila se juntou a mim e com isso Sam diminuiu o
suficiente para que Joe se recuperasse e desse um golpe que o fizesse tontear,
tentei colocar-me no meio dos dois e quase levei um soco também, dei um grito,
fingido dor, aproveitando-me da situação, e os dois, espantados, pararam. _ Sam
você é doido? – continuei gritando.
_ Eu estou te defendendo desse tarado. – disse Sam apontando para Joe,
que estava claramente a ponto de explodir de raiva.
_ Olha aqui seu idiota... – começou Joe, mas o interrompi.
_ Ele não me atacou, ok? – assumi. Todos pararam no exato momento e me
senti tão envergonhada que queria me jogar da janela.
_ Vocês... – tentou começar Camilla, mas se interrompeu.
_ Foi um... Acidente. – maravilhoso
acidente. _ Foi no calor do momento. – Pela
segunda vez.
_Calor do
momento? – perguntou Sam, totalmente irônico.
_ É. – tentei não parecer tão envergonhada ao afirmar, eu já estava
encrencada o suficiente._ Desculpa ok? Isso não vai acontecer novamente. –
suspirei. De relance vi Joe olhando para baixo.
_ Você vai dizer a Logan? – perguntou Camilla. Silenciei-me.
_ Pois não o faça mesmo. – disse Sam, estava de braços cruzados, não
olhava para mim, eu podia sentir o tom de reprovação em sua voz, ele sempre foi
meio certinho demais, uma traição, principalmente feita por alguém que ele
confia, jamais seria visto com bons olhos _ Você precisa dele para te ajudar no
banco, em poucos dias você assume cargo, perde-lo te deixaria a Deus dará. – Falou.
Enem mesmo tinha pensado nisso. Ter Logan ao meu lado, nunca foi tão importante
como agora. Agradeci mentalmente por Sam, apesar de não esconder seu desaponto,
ainda se preocupar o suficiente comigo para aconselhar-me da melhor maneira possível,
mesmo esse conselho sendo contra a sua filosofia de vida. Ficamos em silêncio,
ninguém olhava para ninguém. O arrependimento foi crescendo em mim.
Como algo tão bom, podia me fazer sentir tão mal?
...
Quando voltamos à festa, encontrei Logan preocupado, e Lucas também, os
outros apenas vieram me abraçar, sem reclamarem do meu sumiço.
Todos felicitaram Sam e Camilla, Lara deu uma leve cutucada, reclamando
de não ter sabido do plano de Sam e por ter sido algo tão escondido.
Tranquilizei-me ao perceber que ninguém escutara ou desconfiara do que
aconteceu no escritório. Aparentemente o barulho dos fogos e de suas próprias
comemorações abafaram meus gritos.
Não consegui relaxar durante toda a festa, como Logan queria fiquei perto
dele em todo o momento, afastar-me não seria recomendável, ainda mais agora que
Sam, parecia estar mais interessado em saber meus passos a aproveitar seu
momento com Camilla, que não parecia muito chateada, pois estava a fazer o
mesmo, só que mais discretamente.
Joe ficou junto aos pais, não saia para nada, Selena também reapareceu, e olha que maravilha!? Nicholas, também.
Teríamos uma boa conversar quando todos fossem embora. E sinceramente, nunca
quis tanto que eles fossem embora.
Já era quase três da manhã, os garçons e o cozinheiro já tinham terminado
o expediente, e Lawrence decidiu que era hora de ir, nunca me senti tão
agradecida, pois ele deu uma arrancada para as despedidas, logo os pais de
Logan quiseram ir embora, e ele sem muita opção, foi junto. Camilla e Sam
saíram logo depois, não sem antes jogarem alguns olhares de repreensão, seria
complicado vê-los novamente no futuro, e pior é que eu não tiraria a razão
deles. Provavelmente Joe e seus pais teriam ido mais cedo, se Selena não
tivesse engajado em uma conversa interminável com Lara, aparentemente enfermaria
e passarelas de moda rendiam assuntos bem variados, e Nicolas pareceu estar tão
interessado quanto elas, deixando o resto dos convidados apenas escutando, mas
no fim, quando Lucas começou a reclamar de sono, o assunto teve que ser
interrompido e eles foram embora, não antes de Denise agradecer-nos pela noite
por longos minutos, nem antes de uma fria e desconfortável despedida de Joseph,
não falamos como seria depois, muito provavelmente porque nem tínhamos ideia se
teria um depois e, pelo menos por agora, seria melhor assim.
Era madrugada e eu estava fisicamente cansada, mas mentalmente alerta.
Lara levou Lucas para dormir, e Nick não demorou muito para apagar também ,não
me dando oportunidade para conversar com ele sobre Selena.
Tentando relaxar, tomei outro banho, o que seria bom, pois assim teria
mais certeza que tirei toda a maquiagem, já que sempre tenho preguiça de
tira-la corretamente apenas lavando o rosto, fora que não confio muito nesses
cremes que dizem tirar a maquiagem sem dificuldades, mesmo tendo praticamente
todos.
Coloquei uma calça de moletom e uma blusa antiga de Nick que eu peguei (sem pedir) e nunca devolvi.
Mais confortável impossível, tudo para que meu sono chegasse... Mas ele
não veio.
E eu continuei acordada.
E acordada.
E acordada.
Fui até a cozinha, peguei um copo d’agua, bebi lentamente, sabia que não
adiantaria correr, provavelmente meu sono ainda demoraria muito a chegar. Deixei
o copo lá na pia mesmo, lá já estava cheio de outros copos, taças e prato,
ninguém teria coragem de limpar depois de uma festa daquelas, e eu, mesmo na pior
das minhas insônias, não serei a que terá.
Quando voltei para a sala, esbarrei em um vaso de vidro que estava ali de
enfeite, e espatifou no chão. Ótimo.
Custei para achar uma vassoura e uma pá, o saco de lixo pelo menos eu
sabia onde ficava. Com tudo em mãos voltei para sala, mas antes dei de cara com
Lauren, segurando um taco de baseball, que eu nem mesmo sabia que tínhamos.
Soltei um grito.
_ Demi!
_ Lauren! Que merda é essa?
_ O que você está fazendo aqui?
_ O que você está fazendo aqui?
_ Eu ouvi um ruído, vim ver o que era. – falou obvia.
_ Você é doida? – eu não sou medrosa, mas se no meio da noite eu escuto
um barulho, só me levantaria para trancar a porta e ficaria quietinha no meu
quarto.
_ Não, eu só quero proteger casa.
_ Você deveria se proteger. – reclamei.
_ Papai sempre disse que eu sou a corajosa da família, e me ensinou a
defender-me. – olhei com uma cara de “que
merda em?” e ela completou. _ Ele sempre disse que você é a mais esperta,
então não venha reclamar.
_ Tá, mas não precisa ok? Estamos em um prédio muito bem segurado. E fui
eu que fiz esse barulho, acabei derrubando esse jarro sem querer. – falei. _
Aproveita que você está aqui e me ajude a limpar isso.
_ Aff Demi. – reclamou.
_ Quem mandou dar uma de corajosa?
_ Eu ainda estou com o taco na mão.
_ E eu tenho uma vassoura. – falei. _ e uma pá também.
_ Eu sei como usar esse taco.
_ E eu ainda sou a mais velha, portanto, eu que mando aqui.
_ Oh! – assustou-se com minha resposta. Também, nunca fomos intimas para
ter brigas como essa. _ Você está
muito abusada garota. – gargalhei. _ Eu fico segurando a pá. – falou, largando
o taco no chão sem muito cuidado. _ O que você está fazendo aqui? – perguntou,
enquanto eu varria os cacos de vidro.
_ Não consigo dormir. – respondi.
_ Nem eu. – falou. _ É estranho, não é? – perguntou amuada. _ Passar o
ano sem o papai, fica tão chato, ele animava as festas...
_ É. – respondi não querendo entrar nesse assunto.
_ Fora que ele sempre fazia algum prato da ceia, que ficava até melhor do
que esse que a mamãe manda fazer. – parei. _ Desculpa. – disse ao perceber
minha parada.
_ Por quê?
_ Eu sei que você não gosta desse assunto.
_ E você gosta? – perguntei. Eu realmente não gostava de falar do papai
no passado, ver que agora tudo é lembrança.
_ Eu gosto de lembra-lo. – falou.
_ Eu também me lembro dele. Só que falar sobre isso me entristece.
_ Também me entristece, mas eu não quero fazer com que ele se torne um
assunto proibido. – abaixou a cabeça. _ Mamãe não gosta de falar sobre isso
também, quando estávamos na casa da praia nos proibiu de tocar no assunto. O
Lucas meio que foge disso também, mas nem é tão legal também falar com ele
sobre isso, ele sempre começa a chorar e eu me sinto pior ainda. – deu uma
breve pausa. _ Pensei que talvez eu pudesse falar com você, você parece estar
enfrentando isso tão bem que...
_ Que? – incentivei.
_ Que pensei que conversar com você me faria sentir forte também. – vi
uma lágrima solitária escorrer pelo seu rosto e ela a limpou prontamente. Fui
até a ela e a abracei.
_ Eu decidi colocar minha cabeça em outro objetivo.
_ Em qual? – perguntou.
_ Longa história.
_ Me conta?
_ Não.
_ Por favor. – ainda estávamos abraçadas, e eu podia sentir seu corpo se
murchando no meu. Aos poucos eu parecia a mais velha, Lauren que mesmo mais
jovem já estava do meu tamanho, pareceu pequenina em meus braços.
_ Vamos catar os vidros. Conto-te em meu quarto.
...
Comecei a contar tudo, tentei elevar as partes mais interessantes e
diminuir as partes não tão... Uh... Como dizer?... Tipo, acontecimentos de
hoje.
_ Eu também não acho que papai se matou. – falou. _ Seria bom se você
conseguisse provar isso.
_ Nem sei como vou conseguir, não sei se Joe irá me ajudar novamente.
_ Por quê? Você não achou a irmã dele?
_ É, mas as coisas complicaram durante o processo.
_ O que aconteceu?
_ É complicado.
_ Descomplique.
_ Talvez eu não devesse.
_ Talvez eu queira. – continuei em silêncio. _ Se for pra manter segredo,
saiba que eu vou manter. Não te jugarei.
_ Eu beijei o Joe. – falei sem pausa, embolando um pouco as palavras.
_ Mas e o... – parou. _ Vocês vão ficar juntos? – perguntou com uma voz
animada, levantando-se e sentando na cama a meu lado.
_ Não! – levantei-me também.
_ Mas porque não? – decepcionou-se.
_ Eu estou com Logan!
_ Mas o Logan é um chato, ele não é pra você.
_ E o que te faz pensar que o Joe é para mim?
_ O fato de que ele não é o Logan.
_ Qual é o seu problema com o Logan?
_ O fato de que ele é o Logan.
_ Você nem tem um real motivo.
_ E você nem o ama de verdade.
_ Claro que eu o amo!
_ Então porque você beijou o Joseph?
_ Foi um acidente.
_ Você gostou?
_ Que?
_ Você gostou?
_ Gostou do que?
_ Do beijo.
_ Sim. – falei sem pensar. _ Não! – corrigi-me.
_ Você gostou.
_ Não.
_ Você gostou.
_ Não!
_ Você gostou.
_ Tá! – exasperei. _ Eu gostei, mas isso não significa nada.
_ Significa sim.
_ Eu não posso me separar do Logan. Eu preciso dele.
_ Você só pode estar brincando. – revirou os olhos.
_ Eu preciso dele para o banco do papai, sem ele eu não sou nada.
_ E você vai ficar presa a ele por isso?
_ Eu não estou presa, estou juntando o útil ao agradável.
_ Não, não está não.
_ Claro que é. Amo ele, e ele pode me ajudar...
_ Não, você não o ama, você... Sei lá... Acha ele legal e ele pode te
ajudar. Só isso.
_ Dá pra parar?
_ Não! Olha, já que é pra juntar o útil ao agradável é só você fingir que
namora o Logan, pra que ele cuide do Banco e ficar com o Joe, que é quem te faz
realmente feliz. ]
_ Você está querendo que eu traia o Logan?
_ Você já está traindo mesmo. – deu de ombros.
_ Lauren.
_ Mas não é a verdade?
_ Você é louca.
_ Eu posso te ajudar se você quiser.
_ Lauren.
_ Sério, eu distraio o Logan enquanto você e o Joe se pegam.
_ Lauren!
_ Não negue, você também tá achando a ideia legal.
_ Vai dormir, Lauren.
_ Para de ser idiota, não negue.
_ Lauren. Sério mesmo, cala a boca.
_ Amanhã.
_ Amanhã o que? – perguntei já desistindo.
_ Vamos marcar um encontro com o Joe, vocês vão dar uns pegas, e meu trabalho será garantir que o Logan nem desconfie.
_ Você é realmente louca.
_ Você também é.
_ Sou não.
_ É claro que é. Você está louquinha pelo Joe. Vocês vão ficar juntos.
_ Vai pro seu quarto garota. – falei, desligando o abajur, e tornando a
deitar, o sono ainda não tinha chegado, mas fingi que iria pegar no sono,
talvez assim ela desistisse e fosse embora de verdade. O problema é que a
garota não é boba.
_ Você acreditando ou não. Vocês ainda vão ficar juntos.
Continua
Desculpa o
atraso, se serve de consolo dia 9 entro de férias, o que significará em:
capítulos postados no dia certo, uma ou mais vezes na semana, possíveis
maratonas (viva!), e até capítulo melhores, já que terei mais tempo e não
estarei cansada ou estressada.
Como podem
ver deu uma pequena confusão com Jemi, mas se depender de Lauren logo, logo, os
dois estarão mais grudados que politico e corrupção.
Só para
lembrar aqui, fui nomeada para a categoria de “Melhor História/Fanfic escrita”
e preciso do voto de vocês para ganhar, caso queiram votar é só entrar nesse
link > Click
Aqui e escrever nos comentários: “The Big Apple
de Nanda Carol.”
Muito obrigada, comentem se gostarem J
Nessa: Eu juro que
por alguns segundo eu tomei um susto kkkk, mas que bom que foi só um susto
mesmo e que você gostou do capítulo, espero que tenha gostado deste também. Bjsss
Cassia: Digamos que
os anjos, por intermédio da Lauren, irão dizer muito Amém kkkkkk. Espero que
goste do capítulo. Bjsss
Carine: Fico muito
feliz que tenha gostado, espero que goste deste também. Bjsss
Rui: Muito
obrigada pela oportunidade e pela nomeação. Bjss
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