quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

17. Rápido Romance – Não Existem Poesias



ps.: A revisão deste capítulo não foi muito atenciosa, por isso pode ser encontrado  erros de ortografias e talvez, algumas partes tenha ficado confusas. Caso vocês encontrem esses erros, favor notificar-me nos comentários.
Peço perdão pelo inconveniente.
Obrigada.

Demi para frente a Joe, sem entender o porquê de ele estar agindo desta maneira.
_ Joe?
_ Depois Demi, depois. – diz, parando de fingir dificuldades com a chave e abrindo sua porta.
Demi fica parada, sem entender nada, mas consciente de que, seja lá o que fosse, não era bom.
_ Me desculpe, eu fiz algo? – pergunta Sam, também confuso.
_ Não. – diz Demi sem olhar para ele. _ Não é nada.  – Vira e sorri. _ Vamos entrar? – força uma animação.
_ Claro. – sorri de volta e a acompanha para dentro do apartamento.

Sam mostras todas as ilustrações para Demi, eles ainda eram traços finos, tudo em preto e branco, apenas lápis no papel, mas Sam tem um talento admirável, com tão pouco recurso, consegue fazer desenhos cheio de detalhes e níveis.
_ Os desenhos estão em preto e branco, mas caso você prefira, posso fazê-los em cor. – diz Sam.
_ Eu, particularmente acho que em preto e branco fica melhor, combina mais com o livro, apesar, de que, sei lá... Talvez colorido chamaria mais atenção. – Sam ri com a indecisão de Demi.
_ Para mim o livro atrairia os jovens, aproximando da fase adulta, adultos em si e talvez idosos, então, creio que nesta fase eles não liguem muito para coisas coloridas. Cores são para crianças. Preto, branco e cinza demonstra maturidade e seriedade. E acho que é o que você precisa mostrar para todos, que você, mesmo sendo jovem, pode fazer algo sério e maturo. – fala, clareando a mente de Demi.
_ Eu não sei o que seria desse livro sem você. – admite Demi, rindo, vendo o quão sem rumo ela estava sobre seu próprio livro.
_ Bom, ele não existira sem você, eu só estou dando os empurrões necessários para que ele levante voo. – diz.
_ Em falar nisso... A editora... – Demi estava animada, mas também um pouco apreensiva, Sam havia conseguido a entrevista para ela na tarde de segunda-feira, o que a dava dois dias de preparo, porém, sua primeira experiência tinha sido tão ruim, ela temia que fosse se decepcionar novamente.
_ Eu gostaria muito de ir com você. – diz Sam, que tinha recebido esta proposta de Demi. _ Mas realmente já tenho compromisso. – lamenta. _ Mesmo assim, Demi, eu posso ter lido seu livro várias vezes, e posso ter feito as ilustrações, mas foi você que o escreveu, você conhece cada personagem melhor que ninguém, minha presença lá seria apenas de apoio moral, porque, no fim das contas, é só você que pode vendê-lo.  
_ Eu só queria que fosse mais fácil sabe? Menos pressão, só chegar, entregar o rascunho e no outro dia ver ele lançado nas livrarias.
_ Se não me engano, a personagem do seu livro, Maya, tem muito de você.
_ Eu sou tão indecisa assim? – pergunta Demi.
_ Não digo pela indecisão, talvez pelo medo. Ela está sempre se preocupando demais, temendo demais o que pode dar errado, para o que há de errado.
_ Palavras de Ellen. – cita.
_ Palavras de Ellen. – confirma Sam. _ Lembre-se, você escreveu Maya, mas você também escreveu Ellen, e na segunda-feira, você precisará ser a Ellen, mesmo que de mentira. – Demi suspira; ainda apavorada com a situação. Escrever sobre pessoas, dar personalidade aos personagens é algo fácil, basta observar os que estão a sua volta, ver como agem, ver como são, e depois, baseando-se no que você tem conhecimento, supor como as pessoas reagiriam em casa situação, não precisava ter inspirações em você, não precisa ter nada de você no personagem, agora, encará-lo? Ser um personagem que, querendo ou não, não passa de apenas um personagem? Demi não é atriz, ela é escritora, e isso era tudo o que ela sabia ser.
_ Não posso dizer que serei Ellen, mas tentarei não ser tão Maya. – Sam ri.
_ Só, aproveite. É uma ótima editora, você tem um ótimo livro. Não precisa ficar tão preocupada. – pisca para ela. _ Bom, vamos mudar um pouco de assunto, estou vendo que eu ficar te acalmando não está mudando exatamente nada. – Demi ri. _ Sobre a capa. Eu fiz esses três desenhos, o primeiro que eu fiz foi este, ele pareceu apropriado no começo do livro, pois tem o romance e tudo, mas quando vai se aproximando do meio, parece um pouco desconecto com o livro, parece clichê e... Bom, parece uma versão em desenho de uma capa de livro do Nicholas Spaks. – Demi gargalha.
_ Ficou bonito. – diz ela olhando para o casal se fitando na capa. _ Mas realmente, não o vejo como capa do meu livro. Talvez para o próximo do Spaks. – eles riem juntos.
_ Já esse, eu tirei da conversa entre Ellen e Maya, sobre a parte que ela fala sobre as mudanças, e como a percepção da vida muda com o tempo, o que eu realmente acho que diz muito sobre o livro, porque no fim, são duas gerações de homens e mulheres, aprendendo um com o outro. – explica. _ Já este. – diz apontando para o último desenho. _Acho que enfoca mais sobre o acordo entre as duas gerações, porque, pelo menos parar mim, a convivência forçada entre eles acabou se tornando quase que um pacto de amizade, porque, bom, deu certo. – Sam parecia tão empolgado, o que deixava Demi tão confiante.
_ São capaz lindas, e você fez duas interpretações muito boas, mas... – ela devaneia, ainda pensando em qual seria melhor para o livro. _ Apesar do pacto de amizade, o que é de extrema importância no livro, o que eu quero destacar de inicio é essa troca de experiência que ocorre entre todos. – se decide. _ A segunda ilustração será a capa. – conclui. Sam sorri satisfeito.
_ Sem duvidas uma ótima escolha. – fala. _ Acho que e então... Estamos de acordo e fechados. Só falta a editora, e seu livro estará pronto. – sorri. Demi cruza os dedos.
_ Vai dar tudo certo. – diz sorrindo grande. Sam cruza os dedos, sorrindo.
_ “Vai dar tudo certo, Dona Ellen”. – cita.


Assim que Sam sai da casa de Demi, ela espera um tempinho para assimilar tudo, sobre ser mais Ellen, sobre a entrevista, sobre os desenhos, sobre confiar de que tudo vai dar certo. Mas ainda assim, o vazio da casa, a falta de algo novo para distraí-la, a faz lembra-se do que acontecera mais cedo com Joe. Ela ainda precisava de respostas, mas temia que elas não fossem boas. 
Seja mais Ellen. – se força a pensar.


Demi bate na porta de Joe, e ele demora um pouco para atender. Quando atende Joe está do mesmo jeito que estava mais cedo, mesmas roupas, mesma face sem sorriso.
Demi entra no apartamento de Joe e observa as sacolas de compras na mesa, ela sabia que ele não era de deixar as comprar fora do armário ou geladeira, era sempre a primeira coisa que ele fazia ao chegar em casa, então seja lá o porque dele tê-la tratado como tratou mais cedo, era por um motivo cério.
_ Você pode me explicar o que aconteceu? – perguntou Demi, direta ao ponto.
_ Não sou eu que tenho que explicar nada aqui, Demetria. – quase cuspiu o nome dela.
_ Como assim? Em um dia você está me tratando bem, me amando e no outro você me ignora? Me despensa? E ainda vem me dizer que eu que tenho que dizer algo? Joe, você é louco? – se altera.
_ Louco? – ri. _ Claro que eu não sou louco, mas eu preferiria ser louco a um traidor.
_ Traidor? – pergunta Demi. _ E quem está te traindo?
_ Ah, você ainda se finge de boba? – Joe também se exalta. Demi para por alguns segundos. Agora tudo fazer sentido.
_ Você não pode estar falando sério, isso tudo é por causa do Sam? – pergunta incrédula.
_Ah, então o nome dele é Sam? Então sim! É tudo por causa do Sam.
_ Então agora, abraçar seu ilustrador é uma traição?
_ Ilustrador? – Joe para confuso.
_ É. Ilustrador! Ele vai ilustrar meu livro. – se explica.
_ Mas... – ele não continua.
_ Mas o que Joe? Qual é o seu problema em?
_ Eu já tinha visto vocês antes, juntos, e... – Demi repensa, mas não podia ser sério, da última vez, no dia em que ele fechou a porta em sua cara, era por causa de Sam?
_ Joe, qual é o seu problema em perguntar o que está acontecendo? – pergunta irritada.
_ Nenhum, mas... Vocês não parecem muito profissionais.
_ Joe, eu não acredito que você está falando isso.
_ olha, desculpe, tudo bem? Eu juguei vocês erroneamente, mas agora já sei quem ele é...
_ E se eu abraçar o editor do livro? – pergunta Demi, exaltada.  _ Você vai brigar comigo também.
_ Não se eu souber que é o editor.
_ Ah, mas você vai me deixar falar que ele é o meu editor? – pergunta. _ Não!  Sabe por quê? – porque você prefere tirar suas próprias conclusões e sabe de uma coisa? Eu não estou com paciência para isso. Se você não confia em mim, então porque você resolveu ficar comigo?  
_ Porque eu te amo. – diz claro.
_ Mas não confia em mim.
_ E por acaso você confia?
_ Confio!
_ Me prove.
_ Eu não vou te provar nada Joe, porque eu não quero e não preciso, sabe de uma coisa, isso não vai funcionar.
_ Você está terminando comigo? – pergunta. _ Mal começamos!
_ E se esse já é o nosso começo, eu sinceramente não quero saber o que vai acontecer se eu te der mais tempo.
_ Nada. Foi um erro. Você não erra por acaso?
_ Erro. –assume. _ E o meu ultimo erro foi aceitar namorar a um cara que mal conheço e que só teve coragem de se declarar para mim quando está caindo de bêbado.
_ Você não pareceu achar isso um problema até ontem.
_ Você parecia perfeito até ontem.
_ Ninguém é perfeito. – diz Joe.
_ Agora eu sei. – diz Demi, se segurando para não chorar. _ Talvez só... Não sei... Não somos um para o outro...



Continua



Olá gente, prometi três capítulos para hoje, mas as tarefas deste fim de ano me atigiram em cheio, por isso tive que reorganizar tudo, não vou conseguir postar mais do que este capítulo por hoje, peço perdão. Mas para compensar, logo amanhã já postarei capítulo novo. A nova organização será a seguinte:

Capítulo 18 – 24/12
Capítulo 19 – 25/12
Capítulo 20 – 26/12
Capítulo 21 – 28/12
Capítulo 22 – 28/12
Capítulo 23 – 28/12
Capítulo 24 – 29/12
Capítulo 25 – 29/12
Capitulo 26 – 29/12
Capítulo 27 – 30/12





se vocês puderem votar em mim, comentando nestes blogs: Criticas de Fanfics ou Reviver Stories, eu agradeceria muito.
 As categorias são as seguintes:
Melhor Estória/Fanfic de 2015:
- Não Existem Poesias de Nanda Carol

Melhor Estória/Fanfic Escrita:
- Não Existem Poesias de Nanda Carol

Estória/Fanfic/Mini Fic de 2014 Nunca Esquecida:
- The Big Apple de Nanda Carol


Fabíola: kkkk infelizmente já é tarde demais, Demi não gostou muito, agora é torcer para ela desculpar ele depois. Muito obrigada por comentar. Bjsss
Caah: Meu coração ainda não entrou no espirito natalino kkkkkk. Muito obrigada por comentar. bjsss

2 comentários:

  1. Ah demi eh muito esquentada u.u joe da uns pega ela aqueta o faxo u,u posta o mais rapido q puder bjs

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  2. Coitado do Joe. Todo mundo pensaria como ele. Mas faz burrada agora tem que consertar. Espero que logo.
    Quero mais!!!!
    Posta please

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