quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

30. Confiança e 31. Inimigo a seu lado (parte 1) – The Big Apple

30. Confiança – The Big Apple

Quando parei Edgar conversar, ele não disfarçou a insatisfação. Mas deixou, tanto que eu, quanto Joe, adentrássemos a sua sala.
_ Espero que sua visita não seja por causa da minha duvida sobre suas propostas. – disse após servir a si mesmo um pouco de uísque. Ele chegou a nos oferecer, mas nós recusamos.
_ Não é sobre isso. – falei. _ Eu não sou uma ditadora, não vou fazer represálias com quem não concordar comigo. – ele sentou-se em sua poltrona.
_ Fico feliz em escutar isso. Não adiantaria muito você ser uma ditadora por aqui. – disse um pouco hostil.
_ Eu entendo suas suspeitas sobre minha capacidade, senhor Edgar, eu não tenho a formação nem a experiência necessária para chegar nesta posição que ocupo agora.  Mas você vai ter que aceitar. Porque é assim que vai ser. – falei, tentando ser elegante, mas saiu um pouco rude. No fundo nem liguei, dar umas alfinetadas nele era até justificável. Homem chato.
_ E por acaso eu não estou te aceitando? – perguntou como eu o tivesse ofendido. _ Tens que entender que aceitar é uma coisa, fazer de sua vida aqui no banco mais fácil é outra. Tratar-lhe-ei da mesma maneira que trato qualquer um. Tenho que desconfiar quando necessário, eu já investi muito dinheiro aqui e não é porque já estou a colher meus lucros, que ligo menos para o futuro deste banco. – Joe cruzou a perna direita, e ali eu soube que deveria começar, ele dissera que esse seria um dos sinais que ele me daria para fazer algumas perguntas. Algumas perguntas ele tinha me passado, caso eu precisasse e achasse conveniente inventar outras na hora, ele havia me dado aval.
_ É sobre isso que me preocupa um pouco. – falei. _ Você é o segundo maior dono do banco, abaixo de mim você é o líder. Com a morte do meu pai, as coisas poderiam ou melhorar ou piorar para o senhor. Algo me diz que a vontade de meu pai para que eu assumisse o lugar que ele deixara é considerado uma piora para você. – ele hesitou.
_ Confesso que a decisão dele me causou espanto e apreensão. Mas não quero taxar sua chegada como uma piora, pelo menos não por agora.
_ Mas você preferiria ter se tornado o dono majoritário do banco, não?
_ Seria o mais justo, mas a vida não é justa, então... – deixou por aberto.
_ E se eu... Fazer algo errado, ver que não consigo. Você compraria minha parte?
_ Claro. – disse sem hesitar. _ E para você ver que não sou tão mal assim, compraria pelo preço de mercado quando o banco estava em alta, agora estamos desvalorizados, o preço esta baixo, mas eu não seria tão mal com você e com sua família. – hesitei a continuar, senti como se ele já estivesse fazendo a proposta, como se já tivesse pensado naquilo há muito tempo, e agora só estivesse esperando o inevitável.
_ Você parece bem seguro de uma desistência de Demetria. – disse Joe a meu lado. Edgar olhou-o como se o tivesse percebido apenas agora.
_ E você é?
_ Ele Joseph Jonas. – falei, recuperando-me. _ Dado minha deficiência por não saber tudo sobre como gerenciar um banco, estou montando uma equipe de confiança para ajudar-me. Logan, todos sabem que será meu porta-voz e maior aliado, mas também tenho Joseph, ele será outro a me ajudar com tudo aqui dentro. – Edgar examinou com um olhar Joe de cima a baixo.
_ Fico feliz que esteja tão preocupada em fazer um bom serviço e que se acerque de pessoas confiáveis. Espero poder entrar nesse grupo, em breve.
_ Talvez. – falei, mas em minha mente tudo o que eu queria era dizer umas boas verdades a ele. Ficamos em silêncio por um tempo. _ senhor Edgar, eu não posso deixar de perceber que você e meu pai, apesar de trabalharem juntos, nunca foram muito chegados, você raramente aparecia em nossas festas... Como era a relação de você e meu pai? – ele pareceu estranhar minha pergunta, mas respondeu.
_ Sempre admirei Eddie, mas não vou falar que éramos melhores amigos, convivíamos bem. – falou. _ Apenas isso. –finalizou. _ Posso saber o porquê da pergunta?
_ Quero saber quem são os verdadeiros amigos do meu pai aqui dentro, pode me ajudar na hora de decidir a quem confiar. – respondi e pelo que pude ver, ele entendeu muito bem a indireta.
_ Então espero que você faça boas escolhas, você irá precisar.

(...)

_ O que você acha? – perguntei já no escritório do meu pai... Digo... Meu escritório.
_ Eu não digo que ele seja culpado, mas algo nele diz que a morte do seu pai não foi uma tragédia, é como se ele simplesmente nem ligasse.
_ Você acha que devemos deixa-lo na lista?
_ Eu vou investigar um pouco mais sobre ele. Fazer uma pesquisa básica, mas vamos continuar com as entrevistas, pode ser que as pesquisas não me levem muito longe. – respondeu. _ E sobre Ivan Blackenwood, assim que ele voltar das férias, nós falaremos com ele, eu não tinha pensado nele, mas é um ótimo suspeito.  
_ E quem nós vamos investigar agora? – perguntei.
_ Está gostando é? – perguntou ele, vendo minha animação.
_ É interessante. – tentei disfarçar meu interesse. Ele riu.
_ Interessante... É uma boa interpretação do que é a vida de um detetive, interessante... O próximo é Juan Gaus. E sim, eu insisto em investigar sobre ele.
_ Você acha que ele vai nos acrescentar em algo nessa investigação?
_ Se tem algo que eu aprendi é que não podemos subestimar ninguém, ele pode parecer ter um motivo bobo, mas vai saber, para ele pode não ter sido tão bob assim. É bom não ignorar essas pessoas.
_ tudo bem.
_ Se você não quiser, eu posso ir sozinho.
_ Não, vai ser legal eu ir. Eu posso não posso? – perguntei.
_ Pode. – ele sorriu. _ Só que eu queria ir hoje, tem como você sair daqui? Agora?
_ Agora? Eu mal cheguei. – falei. Sabia bem que eu ainda teria que olhar alguns contratos e assinar alguns papeis, Logan iria me explicar melhor do que se tratava quando chegasse as minhas mãos.
_ Sei. – disse pensativo. _ Que tal hoje à noite?
_ Hoje à noite? Vamos fazer uma investigação, hoje à noite? – perguntei desconfiada, já não tínhamos feito besteiras demais?
_ Se eu conseguir marcar com ele, sim. – confirmou como se não fosse nada demais. _ Que foi? Esta com medo de andar comigo de noite? Eu juro que não vou te morder. – falou. _ Não desta vez.
_ Joe! – ele gargalhou.
_ O que? Eu estou mentindo? – perguntou em meio as suas gargalhadas. _ Foi um erro, mas não precisa ser colocado como assunto proibido, ou precisa? Foi bom, não foi?
_ Não estou aqui para aumentar seu ego masculino, Joseph.
_ Dado a sua resposta posso concluir que você iria dizer que foi muito bom, que foi ótimo, melhor até que com o careta do seu namorado. – falou.
_ Não o chame de careta, e ele é meu noivo, não namorado! Você por acaso está bêbado? – perguntei.
_ Não! – respondeu. _ Por acaso eu estou com cara de quem bebeu? – pareceu ofendido. _ Eu só quis descontrair um pouco. – deu de ombros. _ Mas pelo jeito você não quer nem pensar nesse assunto.
_ Foi você que me rejeitou Joe. – falei.
_ Eu não te rejeitei, eu só disse que não podemos ter algo sério.
_ Você deveria saber que eu não quero ficar mais de brincadeira.
_ Eu sei. – disse._ por isso respeitei sua decisão de ficar com o Logan. – concluiu e suas palavras atingiram meu coração em cheio. Ele realmente não ligava e não queria nada sério.
_ Agradeço a sua consideração. – falei, tentando me mostrar tão fria quanto ele. _ Agradeceria ainda mais se esse assunto fosse esquecido, certos erros são melhores escondidos e esquecidos. – completei. Ele hesitou um pouco antes de começar a falar.
_ Você tem que entender algo Demi, nós dois não podemos nos dar algo que seria fundamental em uma relação. – esperou pela minha reação. _ Confiança.



31. Inimigo a seu lado (parte 1) – The Big Apple

Quanto mais Logan me explicava, pior parecia ficar, era muita coisa para entender em muito pouco tempo, eu não fazia a mínima ideia se assinar tais contratos realmente trariam avanços para o banco. Eu tinha, naquele momento, muito poder em minhas mãos, eu podia fazer um contrato bom o suficiente para fazer com que o banco voltasse a crescer, mas também podia assinar aqueles papeis e acabar com tudo, e dar o gosto de vitória a pessoas como Edgar.
_ Se você estivesse na minha posição, qual você assinaria? – perguntei a Logan, ele pareceu decepcionado com minha pergunta. Mas também, pudera, ele passara mais de uma hora explicando cada proposta, tentando ser o mais simples possível, tirando termos que eu não conhecia e as traduzindo para um vocabulário que eu entendesse, fazendo comparações até meio idiotas, mas que me ajudaram em algumas situações. Ele estava tentando fazer com que eu me envolvesse mais, entendesse mais, tomasse as decisões por conta própria.
_ Bom, é como eu disse. – começou desanimado. _ esse é um contrato bom por agora, só que ele é em longo prazo, se no futuro não foi mais rentável estaremos presos a ele por causa do acordo, mas sem duvidas por uns sete, nove meses, no mínimo, vai ser bem lucrativo, no mais teríamos que contar com a sorte. Já esse outro é ao contrario. – disse pegando a outra pilha de papeis. _ assina-lo agora seria um risco, não é uma jogada tão boa, mas é promissora, aos poucos essa empresa vem conseguindo seu espaço e crescendo bastante, filiarmos a marca pode nos trazer lucros no futuro, mas muito provavelmente não agora.
_ É. – falei, pra mim não ajudara nada, ou eu fazia uma escolha que falisse com o banco agora e talvez o levantasse depois ou eu dava um bom lucro para o banco agora e o falia depois.
_ Você realmente não vai decidir não é?
_ Eu realmente preciso decidir?
_ Sim, pois necessitamos de contratos como estes para nos reerguer, todo contrato é um risco, mas são necessários.
_ E se eu fizer algo errado Logan?
_ Você acha que seu pai nunca errou? – perguntou de volta. _ Ele já assinou contratos que só deram prejuízos, não trouxeram nenhum avanço se quer. Errar não é o fim do mundo Demi. – Logan podia não estar percebendo, mas o conselho dele não só me servia para essa situação.
Suspirei.
_ Você não vai fazer isso por mim, não é? – perguntei.
_ É isso mesmo que você quer?
_ Por agora sim. – ele acabou desistindo, pegou a primeira pilha de papeis e colocou na minha frente.
_ Nossa situação não está muito boa por agora, essa empresa está em alta e pode nos dar muito lucro. Precisamos disso, se por acaso depois começar a dar prejuízos, se estivermos melhor não vai ter muito problema, fora que se melhorarmos podemos receber propostas melhores, com isso um lucro segura uma perda... É disso que nós precisamos. – eu podia ver que ele estava insatisfeito, eu poderia ter tido o mesmo raciocínio que ele teve, mas simplesmente preferi não ter. _ Seria bom você ler as clausulas.
_ Você não disse que o advogado do banco ia fazer isso?
_ Demi. – reclamou exausto.
_ Tá, tá bom. Quanto tempo eu tenho pra ler isso?
_ Se possível até amanhã. De manhã.
_ Logan! São quase cinquenta folhas.
_ Você tem quase um dia.
_ Quase, não é um dia.
_ E por acaso você tem algo para fazer hoje?
_ Talvez.
_ Pra onde? – perguntou desconfiado.
_ Acredite ou não, o banco não é o meu único problema.
_ Sabe o que é o real problema, Demi? É que para você o banco é um problema. Enquanto você enxergar o banco dessa maneira você não vai conseguir decidir nada por si só. – falou um pouco alterado. _ Eu sei que é difícil, eu sei que você não gosta, mas se for para continuar assim, talvez fosse melhor você contrariar a vontade do seu pai e vender sua parte. Edgar sem duvidas adoraria comprar, até mesmo Ivan, não que ele mereça, mas... Compradores não vão faltar. – As palavras dele atingiram-me em cheio, mas o que ele queria afinal? Pode parecer que não, mas eu estava dando o meu máximo ali.
_ Eu não pedi para estar aqui Logan, eu não pedi para meu pai morrer, eu não pedi para que ele me colocasse nesse cargo. Você fala assim, mas isso é mais que questão de boa vontade. Eu não tenho o conhecimento básico Logan. Você está tentando me passar tudo, eu sei, mas eu não vou aprender em dois dias, você precisou ficar anos na faculdade, eu vi você indo à minha casa toda semana, às vezes mais de uma vez na semana, tirando duvidas com meu pai. – naquele momento meus olhos já ardiam, minha voz estava tremula, não demoraria muito para que eu começasse a chorar. _ Eu não entendo de números, tudo parece demais para mim, eu nem sabia que essas coisas envolviam tanto dinheiro! – nem sei se ele ainda entendia o que eu falava, mas ainda assim continuei. _ Eu não vou negar, eu queria que você resolvesse tudo e eu só assinasse no final, eu não quero me envolver nesse mundo. Eu não sou desse mundo! Eu só quero o meu pai! – minha visão já estava embaçada pelas lágrimas que jorravam sem controle, mas pude sentir seu abraço, era o que ele podia fazer, e nada mais, ele não podia trazer meu pai de volta. Ninguém pode. E essa é uma realidade que eu teria que conviver com.

(...)

Depois do meu desabafo, acabei vindo para casa, Logan me trouxe e disse que iria ler tudo e me traria amanhã para assinar. Eu não queria parecer folgada, nem mesmo exploradora, ele tinha mais coisas para fazer no banco, e eu estava empurrando para ele o meu trabalho também, mas eu não tinha cabeça para ficar lendo clausulas, fora que eu não saberia apontar o que estava certo ou errado, a não ser que fosse algo ridicularmente obvio.
Cheguei à minha casa e Lara nem meus irmãos estavam, Nick me disse que elas estavam resolvendo o problema da escola deles, aparentemente Lara queria coloca-los para estudar em casa. Achei um absurdo, mas dado ao telefonema que recebermos talvez fosse melhor assim por agora.
_ Ela contratou alguns seguranças, dois deles foram que eles. – disse Nick, com a boca meio cheia, mastigando um pão com geleia e creme de amendoim.
_ Eu não ligava de esperar você mastigar para me dar essa noticia. – falei, ele riu.
_ Eu achei importante te dizer logo, antes que você esbarre com um dos seguranças tentando entrar no seu quarto antes que você, só pra checar que não há risco. – agora já tinha engolido.
_ Você tá brincando né? – perguntei. Isso aí já é piração.
_ Não, fizeram isso comigo. E não duvide que farão isso com você. E não se preocupe, eles surgem do nada. Tipo ninjas. – falou fazendo movimentos (meio lentos demais e delimitados, pelo prato em sua mão e o resto do seu sanduiche na outra) de luta.
_ Ah ótimo, não faltava mais nada. – reclamei, deixando-o pra trás e indo até meu quarto. Queria um banho, precisava de me jogar na cama. Apagar por um bom tempo.



Dito e feito, eu estava a dois passos da porta do meu quarto, quando me surge um homem gigantesco (provavelmente gigantesco até mesmo para padrões normais, dado que sou baixa e quase todo mundo é grande demais para mim), vestido de terno, passando em minha frente, e abrindo a porta e entrando primeiro.
_ Ei, não precisa ficar revistando nada aqui não, eu sei que não tem nada! – ignorando-me completamente, ele se abaixa para ver o se tem algo, ou alguém, debaixo da cama. Vendo que não ia adiantar reclamar, esperei que ele fizesse sua vistoria e me deixasse sozinha.
Após olhar até mesmo dentro do meu closet, ele saiu.
Eu fui direto para o banheiro, tomei um banho de banheira, quando saí coloquei a roupa mais confortável que consegui achar e joguei-me na minha cama.

(...)

_ Demi! Demi! Ei, Demi! – eu podia escutar uma voz me chamando, parecia ser Nick. Por um momento pensei que fosse um sonho, mas depois percebi que os cutucões que eu estava sentindo no meu ombro estavam doendo, e por mais que um sonho pudesse ser real, não acho que conseguisse chegar a tanto.
Acordei até meio zonza, meio que sem saber onde eu estava.
_ Que? Que?! Que?! – eu abanava minha mão, tentando bater na mão de Nick que ainda me chacoalhava na cama, mas acabei só acertando o ar.
_ O Joe está aí fora, e é melhor você acordar logo, antes que os seguranças tentem atingir ele com uma arma de choque.
_ Ah, fala pra eles o deixarem entrar. – falei quase voltando a fechar os olhos, eu tinha dormido tão rápido e tão profundamente que meu corpo simplesmente se recusava a acordar e eu não ia fazer muito esforço para contradizê-lo. Provavelmente o fato de na hora eu não ter entendido a gravidade da situação fosse por isso.
_ O Joe está aqui por você, os seguranças não vão o deixar entrar se não for por sua permissão, não adianta eu falar nada. – meus olhos quase se fecharam de novo. _ Demi! – senti meu corpo se mexendo e só acordei quando senti o baque do meu corpo no chão.
_ Porra Nicholas.
_ Acordou agora?
_ Tem outro jeito? – estressei-me. Cadê a paz nessa casa?
_ Dá para você ajudar aquele seu detetive lá? – perguntou também alterado.
_ Me ajuda levantar pelo menos, seu mal educado. – falei, já levantando minhas mãos para que ele me puxasse para cima.

Sai do quarto bufando.
Mas que merda o Joe estava fazendo aqui? Não tínhamos marcado nada! E que merda esses seguranças tem na cabeça? Agora eles que decidem quem entra e quem não entra? Que inferno!
Quando cheguei à sala, a cena foi “linda”, a porta estava semiaberta, tinha dois seguranças interceptando a passagem de Joe, que mal conseguira sair do elevador. Um dos seguranças era o mesmo que entrou no meu quarto, o outro eu não tinha visto ainda, ele era menor que o outro em altura, porém parecia mais másculo.
Cheguei perto deles e praticamente esguelhei:
_ O deixem entrar caramba! – os dois olharam para mim de cima a baixo e se afastaram. Joe ajeitou seu terno e olhando feio para os seguranças entrou no apartamento sem nem mesmo dar um “oi”. Quanta educação. Já é a segunda vez que ele me tira o direito de dormir.


_ Mas que história de ‘seguranças’ é essa agora? – perguntou assim que entrei na sala. Ele gritava, provavelmente, ainda muito irritado.
_ Oi, eu vou bem, obrigada. – já bastava eu e Nick de nervosos aqui, não precisávamos de mais um.
_ Tá, que ótimo. – deu de ombros. _ Dá pra responder?
_ É por causa de uma ligação anônima aí, parece que nos ameaçaram, e aí a Lara pirou e contratou esses brutamontes aí.
_ AH que ótimo! Vocês foram ameaçados! Você pretendia me contar? – pareceu indignado.
_ Ah sei lá, deve ter sido um trote. – eu já tinha coisa demais na minha cabeça, não dava pra lembrar tudo.
_ Sendo um trote ou não, eu deveria ter sido informado.
_ Ah você não é um detetive? Descubra então! – gritei. Estávamos discutindo e nem mesmo sei o porquê.
_ Que foi? Tá de TPM é?
_ Ah você entra aqui sem dizer um ‘oi’, começa a gritar que nem um louco, e da um monte de patada, mas se eu revido na mesma moeda eu estou na TMP, cale a boca!
_ Eu fui barrado na sua porta, e me ameaçaram com uma arma de choque. – justificou-se, ainda gritando.
_ Eu estava dormindo! – gritei mais alto ainda. _ Me jogaram no chão! – sinceramente? Acho minha justificativa tão válida quanto a dele.
_ Uau. – no nervosismo nem mesmo percebi que Nick estava lá e que presenciara toda a briga. _ Emocionante.
_ Eu não estaria assim se você não fosse tão bruto. – falei e ele riu.
_ Foi necessário. –defendeu-se. Não estávamos gritando.
_ Necessário nada! – bufei. _ Afinal de contas, o que você esta fazendo aqui? – perguntei para Joe.
_ Se você atendesse seu celular você saberia.
_ Talvez eu só quisesse um pouco de paz. – reclamei.
_ Pois não vai ser agora que tu vai ter isso. Temos uma hora para chegar à onde entrevistaremos o Juan.
_ Sério que você acordou para isso? Você poderia ter ido sozinho, ele não vai nos levar a nada.
_ Se eu fosse você não ficava tão segura assim.
_ Ah não, porque?
_ Conversei com ele um pouco por telefone e ele pareceu saber demais. Ele pode nos trazer muitas informações novas.
_ Ele pode estar blefando. – dei de ombros.
_ Se tem uma coisa que você deve aprender sobre empregados. Eles sempre sabem demais. – olhei-o em duvida.
_ Nisso ele tem razão, Demi. – meteu-se Nick.
_ Tá. Espere-me um pouco.

Continua
Oi povo do meu coração, não me matem, sei que estou postando tudo nas datas erradas, mas eu juro que todos os capítulos prometidos para esse mês, sairão ainda nesse mês, atrasados ou não, eu os postarei.
Acho, só acho, que no próximo capítulo vocês conseguirão ter uma ideia melhor de quem pode ter sido o assassino, ou quem sabe ficarem mais confusos.
Como estou postando nos dias errados, mudarei o esquema aqui. Os capítulos 32 e 33 sairão no dia 24, os outros continuarão na mesma data, pelo menos por agora.
Espero que tenham gostado dos capítulos, muita briga, muito choro, mas é isso aí mesmo kkkk
Bjssss

Caah: Também não estava ligando muito não, isso até eu deparar com minha nota deplorável e perceber que se eu quiser estudar esse ano, vou ter que pagar faculdade, coisa que eu não tenho a mínima condição financeira de fazer. Mas, fazer o que? Estudar mais nesse ano e tentar pro ano que vem novamente. Kkkk Acho que todo mundo tá ficando com peninha do Logan, no fundo ele é uma boa pessoa. Só temos que ver para qual lado o coração pende mais. Obrigada por comentar. Bjsss
Nessa: Sortuda em? Eu só no próximo ano mesmo, já que com minha nota, o mais perto que chego é da porta mesmo. Mas é isso aí, você faz o que? ~curiosa aqui ~. Espero que tenha gostado do capítulo. Obrigada por comentar. Bjsss
Anônimo: Olá, demorei, mas postei, espero que goste. Obrigada por comentar. Bjsss
Milena: kkkkk que maldade no coração, olha como o Logan é fofo kkkkk (brincadeira). Bom, vai dar uma peninha por agora, mas vai que no final ele também fique bem? Pode ser uma opção ;) Obrigada por comentar. Bjsss

Anônimo: Capitulo postado. Obrigada por comentar. Bjsss 

4 comentários:

  1. TIPO eu coloquei um lembrete no meu celular com os dias das postagens kkkkkk enfim poste log, rir muito com os seguranças sem noçao u,u bjus

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    1. Ah quando vi a minha nota foi ate boa comparada ao ano passado kkkkk mesmo assim n tao servindo muito ja q as notas de corte, estao altas demais pro curso q quero u,u deixa pra px u,u

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  2. oii, to amanda a fic.
    estou indo para o 2º ano de Administração :D
    postaa maais kkk
    beijoo

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  3. Maldade nada kkkkk
    É, espero que ele fique bem no final!
    Que capítulo foi esse? Cara eu tipo amei muito, e ri muito com os seguranças
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    Beijos

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